Bombas de gás, spray de pimenta e tumulto marcam aprovação da reforma da Previdência em SP. Tropa de Choque foi acionada após protesto de servidores; vídeo mostra confusão https://t.co/qAOIyHeA2s #G1 pic.twitter.com/IzCaha7Xvu
— G1 (@g1) March 3, 2020
A Reforma da Previdência dos servidores estaduais de São Paulo foi aprovada em segunda votação na manhã desta terça-feira (3) com 59 votos a favor. A mudança não precisa de sanção do governador João Doria (PSDB), pois o texto do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) veio do Executivo. Durante a votação foi registrada confusão entre policiais militares e funcionários públicos.
Eram necessários 57 votos favoráveis. Na primeira votação foram 57 votos aprovados, o mínimo exigido. As mudanças entrarão em vigor 90 dias após a aprovação do projeto pela Assembleia Legislativa em segunda votação e sua publicação. Os que já cumpriram os requisitos para se aposentar não serão atingidos pela reforma. Com a medida, o governo espera conseguir uma economia de R$ 32 bilhões aos cofres públicos em 10 anos.
Veja as principais mudanças propostas:
Exigência do tempo mínimo de contribuição de 25 anos no caso de aposentadoria voluntária
Aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14%
Idade mínima para as aposentadorias comuns: 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens
Professores, policiais civis, agentes de vigilância e de escolta penitenciários, e servidores que tenham condições especiais ou com deficiência terão regras diferenciadas.
A sessão extraordinária para votação do projeto começou às 9h com discussões e Casa cheia. Servidores lotam os corredores da Alesp em protesto contra o projeto.
Durante o debate, deputado Carlos Gianazzi (PSOL) chegou a pedir que a sessão fosse interrompida por conta de tumulto nos corredores.
A Polícia Militar atirou spray de pimenta e bombas de gás em servidores que protestam do lado de fora do plenário. A deputada Márcia Lia (PT), que estava no local, foi atingida.
De acordo com a assessoria de imprensa da Alesp, durante o protesto, uma das portas do plenário teria sido quebrada. A PM foi acionada e bloqueou os acessos. Servidores que protestam do lado de fora da Assembleia também foram impedidos de entrar.
A Tropa de Choque da PM cercou o prédio e fechou as entradas. A Avenida Pedro Álvares Cabral foi bloqueada em ambos sentidos pela CET. Após a confusão, manifestantes atiraram pedras e barras de ferro contra os policiais.
Principais mudanças
Aposentadoria voluntária
Realmente é o fim da imprensa brasileira. A matéria cheia de vícios induz o eleitor a acreditar que o responsável pela baterna e quebra quebra na ALSP foi ocasionado por parte da policia. O que marcou a votação foi os atos de vandalismo e marginalidade por parte dos sindicatos que apos a porta da casa ser aberta, pelos policiais que ali estavam, para a entrada dos grupos terroristas que se intitulam sindicados, foram (os policias) agredindo a chutes e ponta pés e alguns terrorista, marginais, vagabundos tinha o intuito de subtrair a armas dos policiais que ali estavam.
Vamos fazer a mesma coisa aqui no RN! Mostrar toda nossa revolta com a (des)Governadora Fátima!!
Fatima Bezerra propôs a reforma mais dura do país,taxando aposentados que ganham irrisórios 2.500 em 14%,acima disso 15%. Depois covardemente sumiu com medo da classe que a elegeu.Esperamos que os deputados corrijam as aberrações de olho nas eleições de 2020 e 2022.Fatima nunca mais
Passando para informar que as alíquotas da Reforma previdenciária feita pelo Bozonazi é a pior do país, pois vão de 7,5% a 22% !
E olhe que a relação inativo x ativos do governo federal é bem melhor do que a RN que tem mais inativos do que ativos trabalhando!
Portanto, se o máximo aqui for 15%, vocês ainda estão se dando bem!
Acho que Marcelo não entendeu o escrito: 14% é o desconto para o menor nível salarial, 2500 reais. Para salários mais altos o desconto não sobe quase nada.