Economia

Mourão diz que o governo eleito estuda privatizar a BR Distribuidora, e não a Petrobras

O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, negou nesta quarta-feira (14), na sua conta do Twitter, que defenda a privatização da Petrobras. Ele esclareceu que é favorável a privatizar a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

“Esclarecendo qualquer possível dúvida quanto ao publicado pela imprensa hoje: em videoconferência com investidores reunidos ontem (13) nos EUA informei que o futuro governo estuda a possibilidade de privatizar a BR Distribuidora. Considero a Petrobras empresa patrimônio do Brasil.”

A BR Distribuidora é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro, subsidiária da Petrobras.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou anteriormente que pensa em privatizar algumas empresas e extinguir outras. Mas não mencionou áreas específicas que podem ser privatizadas.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Falastrão compulsivo e tarado por holofotes e notoriedade midiática, o vice Mourão ainda vai causar uma montanha de embaraços para Bolsonaro contornar.

  2. Tem que privatizar a PETROBRÁS, isso é um cancer para sustentar políticos e empregados cheios de mamatas, ganhando ate 25mil fora as regalias.
    No dia q privatizar o mesmo empregado vai aceitar 5mil. Enquanto isso a farra continua e o povo paga a luxúria

  3. Acho engraçado, ele falar, que a Petrobras, é patrimônio do Brasil! Uma empresa patrimônio, que seca o bolso do brasileiros, com o combustível, que ao mesmo tempo é patrimônio nosso!!

  4. Omi, privatize toda a Petrobrás, tem que desalojar aquelas ratazanas de lá, Junto com luladrão roubaram mais de 100 bilhões de reais e vão roubar muito mais! A Petrobrás só serve pra os próprios ladrões de lá, o povo fica com as migalhas.

    1. Só 237 bilhões de impostos a BR pagou pro governo esse ano, sem falar o lucro monstruoso q ela dá. 99% dos funcionários são concursados e regidos pela CLT. Vê quem investe em cultura, educação/ciências (da uma passadinha na UFRN e pergunta), no Brasil. Vê se é Shell, BP, Total, Esso ou a BR.

    2. Amigo Chico, você está desinformado. A Petrobras é composta por pessoas que se dedicam pela empresas. O problema é a ingerência política. Se o novo presidente implementar as ações que prometeu, a Petrobras será a maior empresa petrolífera do mundo!

    3. O chico ta certo, de que adianta ter uma empresa que não divide seu lucro com o povo, ou seja, arrrecada bilhões as nossas custas, todo trimestre tem lucro Record, que baixasse um pouco o preço dos combustíveis e ainda teria lucro do mesmo jeito. So beneficia os acionistas, o povo que se ferre.

    1. Que continue mudando de ideia cada vez que está se afastando do povo.
      Que continue mudando de ideia cada vez que perceber que não é a melhor opção.
      Que continue mudando de ideia sempre que vir o que é melhor para o Brasil e não para seu partido. Continue assim Bolsonaro, dando uma aula de democracia e não de autoritarismo como vimos nos últimos 15 anos.

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Judiciário

PGR denuncia deputado petista por corrupção na BR Distribuidora

A PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou mais uma denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) referente às investigações da Operação Lava Jato, desta vez contra o deputado Vander Loubet (PT-MS).

Loubet é acusado de formar organização criminosa relacionada à BR Distribuidora, lavagem de dinheiro e de corrupção passiva no valor de R$ 1 milhão entre 2012 e 2014, junto a outras quatro pessoas: o ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, ligado ao senador Fernando Collor (PTB-AL), Ademar Chagas da Cruz, Fabiane Karina Miranda e Roseli da Cruz Loubet.

A denúncia pede a perda de mandato para o deputado petista e a perda de função pública para os condenados detentores de cargo público. Dentre os fatos da investigação está o de que a Polícia Federal detectou que ele fez viagens no mesmo avião, para o mesmo destino, com o lobista Jorge Luz, suspeito de pagar propina referente a contratos da Petrobras.

Em outro ponto, o doleiro Alberto Youssef contou em sua delação premiada que a pedido do empresário e ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-chefe da área de inteligência do Palácio do Planalto no governo Fernando Collor (1990-1992), fez entregas de dinheiro a um “emissário” do deputado Vander Loubet, o advogado de Campo Grande (MS) Ademar Chagas da Cruz. O dinheiro foi entregue entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, segundo Youssef.

A íntegra da denúncia contra Loubet está sob sigilo. Ele era investigado junto ao ex-líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), também suspeito de ter recebido propina. Vaccarezza, no entanto, não foi incluído nesta denúncia.

Este é o sexto parlamentar com mandato denunciado pela PGR ao Supremo, no âmbito da Lava Jato. Também já foram denunciados o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o senador Fernando Collor (PTB-AL), o deputado Arthur Lira (PP-AL) junto ao seu pai Benedito de Lira (PP-AL) e o deputado Nelson Meurer (PP-PR).

No final do ano passado, quando surgiram as primeiras informações de que Loubet era citado nos inquéritos da Lava Jato, a assessoria do parlamentar afirmou, em nota, que Loubet manifestava “estranheza acerca da notícia” e que se colocava “à disposição da Justiça para que os fatos sejam esclarecidos com a maior brevidade possível”.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo a abertura de mais um inquérito para investigar o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), por peculato qualificado e lavagem de dinheiro; a relatora será a ministra Rosa Weber; o pedido é para investigar um possível funcionário fantasma, Victor Neves Wanderley, no gabinete de Agripino no Senado.
    E agora José? Não eras o paladino da Justiça e Guardião da Moral e dos bons costumes?

  2. O rombo na BR DISTRIBUIDORA esta sendo pago pelos consumidores nos recentes aumentos que estamos pagando nos preços dos combustiveis.

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Economia

Presidente da BR Distribuidora renuncia a cargo

O presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, deixou o cargo nesta quarta-feira (16). Engenheiro químico e funcionário de carreira da Petrobras, ele desempenhava a função desde agosto de 2009.

Antes de assumir a presidência da BR Distribuidora, José Lima ocupou o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, além de várias gerências na Petrobras. A estatal anunciou a saída do executivo em nota distribuída à imprensa.

“A Petrobras informa que o presidente da Petrobras Distribuidora (BR), José Lima de Andrade Neto, apresentou hoje sua renúncia, por motivos de saúde. O diretor financeiro da BR, Carlos Alberto Tessarollo, que estava no exercício da presidência dessa companhia durante as férias do Sr. José Lima de Andrade Neto, segue no exercício interino da função.”

Fonte: Agência Brasil

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Finanças

LAVA-JATO: Testemunha-chave da My Way relata propinas de até 10% na BR Distribuidora

Ex-funcionária do financeiro de empresa de Santa Catarina aponta operador ligado a Renato Duque em negócios suspeitos que perduraram até novembro em subsidiária da Petrobrás

Uma ex-funcionária da área financeira da Arxo Industrial do Brasil – novo alvo da Lava Jato no esquema de corrupção na Petrobrás – afirmou ao Ministério Público Federal que constatou saques em espécie de até R$ 7 milhões para pagamentos suspeitos que perduraram na Petrobrás Distribuidora S/A (BR Distribuidora) mesmo depois da descoberta da existência de cartel de empreiteiras e pagamentos de propinas a políticos na estatal petrolífera. A BR Distribuidora é subsidiária da Petrobrás, responsável pela rede de postos de vendas de derivados.

“Em data de 24 de setembro de 2014, o senhor Sérgio (Maçaneiro, diretor Financeiro da Arxo) fez a retirada do caixa da empresa um total de R$ 7.088.304,57, para a realização de pagamentos suspeitos”, afirmou ela ao apontar quatro movimentações suspeitas, registradas por ela.

A Arxo, com sede em Santa Catarina, fornece tanques aéreos e subterrâneos e caminhões tanques para a BR Distribuidora. A ex-gerente financeira trabalhou na empresa de janeiro de 2012 e novembro de 2014. Nesse período, a testemunha afirma ter presenciado pagamentos de propina de 5% a 10% e registrou boa parte das movimentações suspeitas.

“Para obter os contratos, a Arxo receberia informações privilegiadas da Petrobrás e efetuaria o pagamento de vantagem indevida de 5 a 10% do total do contrato a empregados da referida empresa (BR Distribuidora)”, informou a ex-funcionária.

A figura central dessa nova frente de investigação procurou a força-tarefa do Ministério Público Federal em 15 de janeiro. Ela apontou e reconheceu o operador da propina no caso dos contratos da Petrobrás, Mário Goes.

“Mario Goes seria o intermediador das propinas, conforme reconhecimento fotográfico efetuado pela testemunha e identificação de seu nome na contabilidade informal da empresa (“GOIS”)”, registrou o MPF ao pedir a prisão preventiva do acusado.

Terminal da Transpetro da Ilha Redonda, na Baía de Guanabara. A Petrobras precisa baixar a importação de gasolina com urgência não só para cortar custos. A logística de recebimento das cargas cada vez maiores do combustível tem limite. Se chegarem 100 milFoto: Fábio Motta/AE

Foi através dele que a Lava Jato estabeleceu a conexão entre o esquema investigado nas Diretorias de Serviço, Abastecimento e Internacional, que arrecadaria propina para os partidos da base do governo – PT, PMDB e PP. Goes foi um dos operadores de propina do ex-diretor de Servios Renato Duque, segundo apontou o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco, que era seu braço direito e fez delação premiada com a Lava Jato.

(mais…)

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