Saúde

VÍDEO: Vacinador é afastado em Blumenau-SC após dose de vacina contra Covid escorrer pelo braço de mulher

Foto: Reprodução. Vídeo AQUI.

Um vacinador da prefeitura de Blumenau, no Vale do Itajaí, foi afastado do cargo após aplicar uma dose de vacina contra a Covid-19 de forma inadequada no sábado (5): o imunizante escorreu pelo braço da mulher a ser vacinada na hora da aplicação.

Na segunda-feira (7) a mulher foi revacinada e a prefeitura informou que o servidor deve ficar afastado do cargo até que um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o ocorrido seja concluído.

A mulher foi ao local de vacinação na Vila Germânica no sábado e a aplicação foi filmada pelo marido dela. Em casa, ao assistir as imagens, o casal notou o problema.

Eles voltaram ao local no domingo (6) e mostraram o vídeo ao enfermeiro responsável pela Central de vacinação. Após verificada a falha, a primeira dose da moradora foi reagendada, com aplicação da primeira dose de forma completa sendo feita na tarde de segunda.

A Secretaria de Saúde identificou o servidor responsável pela aplicação e determinou o afastamento imediato até a conclusão do Processo Disciplinar aberto também na segunda-feira (7). O prazo não foi detalhado.

Um relatório com os dados da mulher e do servidor, além dos trâmites da aplicação, será encaminhado à Procuradoria Geral do Município. O fato também foi comunicado à Comissão de Vacinação contra à Covid.

Qualquer problema na aplicação da vacina deve ser comunicado imediatamente à coordenação da Central de Vacinação e registrado na ouvidoria de cada município.

Blumenau está aplicando a primeira dose em pessoas com 57 anos ou mais sem comorbidades, além de profissionais da educação, de forças de segurança, deficientes permanentes, quem tem comorbidades e tem 18 anos ou mais, além de idosos.

G1

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Diversos

Estudo diz que exercitar apenas um braço pode ajudar a aumentar a força do outro; entenda

(Foto: Unsplash)

Uma nova pesquisa da Universidade Edith Cowan, na Austrália, revela que treinar apenas um braço pode melhorar a força e diminuir a perda muscular no outro — sem nem mesmo movê-lo. A descoberta foi publicada na edição de setembro do Scandinavian Journal of Medicine and Sports Science.

O estudo envolveu 30 participantes que tiveram um braço imobilizado por no mínimo oito horas por dia, durante quatro semanas. O grupo foi então dividido em três, sendo que uma parte não realizava exercícios, outra misturava exercícios excêntricos (que alongam os músculos) e concêntricos (que contraem os músculos) e uma última que treinou apenas movimentos excêntricos.

De acordo com os pesquisadores, o grupo que usou halteres pesados ​​para realizar apenas exercícios excêntricos com o braço ativo mostrou um aumento na força e uma diminuição na atrofia muscular no membro imobilizado. “Os participantes que fizeram exercícios excêntricos tiveram o maior aumento de força em ambos os braços, por isso tem um efeito de transferência cruzada muito poderoso”, explicou Ken Nosaka, um dos estudiosos, em comunicado. “Esse grupo também teve apenas 2% de perda muscular no braço imobilizado, em comparação com aqueles que não fizeram exercícios e tiveram uma perda de 28% de músculo.”

Os estudiosos acreditam que a descoberta pode ajudar a resolver o desgaste muscular e a perda de força frequentemente experimentados em quem tem um dos braços imobilizados após uma lesão, por exemplo. “Ao começar a reabilitação e exercícios no membro não lesionado imediatamente, podemos prevenir danos musculares (…) e também aumentar a força sem mover [o membro imobilizado]”, explicou Nosaka.

A equipe planeja continuar estudando o fenômeno para outros músculos e movimentos do braço. “Esperamos ver como o exercício excêntrico pode ajudar a melhorar a função motora, o movimento e o controle dos músculos finos”, pontuou Nosaka. “Isso é particularmente importante para pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral (AVC) e estão em reabilitação”, exemplifica.

Galileu

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Judiciário

Supermercado indenizará cliente no RN que perdeu o braço quando fazia uso de serviço de entrega de compras

O portal Justiça Potiguar destaca que a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN, à unanimidade de votos, responsabilizou o Supermercado Rede Mais – Daterra Ltda e um prestador de serviços deste pelos danos morais e estéticos causados a uma funcionária do estabelecimento que, na condição de consumidora, foi vítima de acidente automobilístico em que teve seu braço amputado enquanto era transportada com suas compras para casa. Acesse matéria completa aqui.

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Denúncia

Enfermeira tentou proteger identidade de médica acusada de negligência

O básico para um paciente é saber o nome do médico que está atendendo. Mas no caso da leitora Eva Sanchez, de 34 anos, não foi bem assim. Ela denunciou ao blog que precisou do atendimento médico no posto de saúde de Barra de Maxaranguape, litoral Norte potiguar, para socorrer o filho que estava com o braço quebrado, mas para surpresa dela e de todos, a médica de plantão identificada apenas pelo nome de Joyce se recusou a atender.

Diante da negligência, ela procurou identificar a médica tanto para procurar a Justiça, quanto o próprio Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern), para denunciar a omissão, a negligência. Mas a enfermeira, que não foi identificada, não informou o nome da médica.

Mesmo assim, Eva conseguiu identificar a médica pelo nome de “Joyce” após muita tentativa de conseguir o atendimento para o filho. A grafia do nome e o sobrenome da médica não foram descobertos, porque a enfermeira se negou a dar qualquer tipo de informação.

“Eu falei pra ela que não adiantava ela esconder, que eu iria descobrir de qualquer jeito. Mesmo assim, ela não deu uma informação. Tem problema não, sei que ela se chama Joyce e que é fácil de descobrir”, contou.

O caso

Eva Sanchez, 34, chegou a unidade de saúde por volta das 18h30 com o filho chorando de dor com o braço quebrado, mas não foi atendida. Não bastando a negativa, ela foi informada por funcionários que precisaria ficar insistindo no pedido por atendimento. Isso mesmo: para ficar implorando para ser atendida.

Mesmo questionando a necessidade do procedimento por se tratar de um serviço de saúde pública e universal, em virtude da dor que seu filho sentia, bateu na porta da plantonista várias vezes solicitando a consulta. Foram mais de cinco pedidos. No último, para tentar sensibilizar a  médica, ela tentou levar o filho até sala da médica, mas a porta não foi aberta.

Sem sucesso, após esperar mais de uma hora por atendimento e não ter conseguido sequer enfaixar o braço quebrado do seu filho, ela se viu obrigada a vir para Natal.

Pela manhã, este blog procurou a secretaria de saúde de Maxaranguape, mas o telefone só fez chamar. Tentou o celular do secretario de saúde do município Wendel, mas estava fora de área.

Justiça

Um juiz já entrou em contato com o blog querendo saber o nome da médica. Ele vai entrar no caso e, se confirmada a denúncia, vai dar o devido andamento judicial.

Defesa

A advogada da médica, Geyse Raulino, entrou em contato com esse blogueiro e negou a história. De acordo com ela, a médica não se recusou a atender, mas explicou que não poderia receber o filho de Eva, porque estava atendendo um outro paciente. Ela ficou de mandar uma nota contando a versão da médica. O blog está no aguardo.

Código de Ética

Um médico negligente, pode ser punido até com a perda do direito do exercício da profissão. A negligência, inclusive, está descrita no Art. 7, do Código de Ética Médica, prevendo casos de urgência e de ausência de outro médico: “O médico deve exercer a profissão com ampla autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais a quem ele não deseje, salvo na ausência de outro médico, em casos de urgência, ou quando sua negativa possa trazer danos irreversíveis ao paciente”.

Opinião dos leitores

  1. conheço uma Joyce que atende no pronto-socorro da Prontoclínica dr. Paulo Gurgel em Capim Macio.

    É ela?

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