Esporte

Brasil vence a Zâmbia e está nas quartas de final do futebol feminino para duelo contra o Canadá

FOTO: MOLLY DARLINGTON/REUTERS

O Brasil aproveitou a expulsão de uma jogadora de Zâmbia ainda no começo do primeiro tempo, e venceu a seleção africana por 1 a 0, na manhã desta terça-feira (27). Com a vitória, as brasileiras estão classificadas para as quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

No outro jogo do grupo F, a Holanda também venceu sua partida contra a China por 8 a 2 e, com isso, o Brasil ficou na segunda colocação da chave. Na próxima fase, marcada para a próxima sexta-feira (30), o Brasil enfrenta o Canadá, que passou em segundo no grupo E (atrás da Grã-Bretanha), às 5h.

Jogo pegado

O jogo começou bastante movimentado. Com três minutos de jogo, a seleção brasileira chegou pela primeira vez no ataque. Depois de uma bola cruzada na área, a defesa de Zâmbia se atrapalhou, mas a goleira Nali segurou bem o chute de Rafaelle.

No contra-ataque rápido, a artilheira zambiana Barbra Banda, que fez seis gols nos dois primeiros jogos, mandou para o gol e obrigou Bárbara a fazer uma bela defesa e, na sequência, agarrar novamente o chute do rebote.

Aos 8 minutos, novamente a seleção brasileira chegou com perigo. Após uma bela jogada de Ludmila, Bia Zaneratto recebeu livre na área, frente a frente com a goleira zambiana, mas teve o chute defendido.

Na sequência, Ludmila novamente foi para área, sofreu falta e acabou trombando com a goleira, que acabou se machucando e precisou ser substituída. Nesse mesmo lance, o VAR chamou a árbitra de campo para analisar no vídeo uma falta em Ludmila, e a zagueira Mweemba acabou sendo expulsa.

Na cobrança da falta, quase 10 minutos depois (por causa do atendimento à goleira), Andressa Alves mandou no canto esquerdo de Musole, que havia acabado de entrar no jogo, para abrir o placar a favor da seleção brasileira.

Pouco depois, em uma chegada de Zâmbia, a partida teve um momento preocupante. Em uma bola alta na área brasileira, Bia Zaneratto e Kundananji acabaram se chocando de cabeça e precisaram de atendimento. Mesmo sangrando, a jogadora zambiana ainda voltou para partida após o lance, mas a brasileira precisou ser substituída.

Com uma a mais em campo, o jogo foi todo de domínio da seleção brasileira. Mas a chance mais perigoso aconteceu aos 57 do primeiro tempo (o árbitro deu 14 minutos de acréscimo), quando a Andressa Alves pegou na entrada da área e mandou no travessão. Foi o último lance perigoso do primeiro tempo, que acabou em 1 a 0 para o Brasil.

Para o segundo tempo, a treinadora Pia Sundhage tirou as experientes Marta e Formiga, e colocou Duda e Júlia Bianchi. E a partida retornou do mesmo jeito que acabou o primeiro tempo: com a seleção brasileira com muita posse de bola, trocando passas e tentando lances ofensivos, mas sem ameaçar tanto o gol zambiano.

Conforme o tempo foi rolando no segundo tempo, o jogo ficou pegado, com muitos choques entre as jogadores das duas seleções. No final, as zambianas ainda tentou colocar pressão, já que somente o empate serviria para dar a classificação a elas. Mas não conseguiu sucesso nas investidas, e o jogo terminou 1 a 0 para o Brasil.

R7

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Esporte

Hugo Calderano vai às quartas e alcança resultado histórico no tênis de mesa brasileiro em olimpíadas; alemão é adversário por vaga na semifinal

Fotos: Wander Roberto / COB

O Brasil fez história mais uma vez no tênis de mesa. Depois de dois mesa-tenistas nas oitavas pela primeira vez em todas as edições das Olimpíadas, foi a vez de Hugo Calderano conseguir uma classificação inédita para as quartas de final ao bater o sul-coreano Jang Woojin, número 12 do ranking, por 4 sets a 3, parciais de 11/7, 9/11, 6/11, 11/9, 4/11, 11/5 e 11/6.

Com o resultado, o brasileiro superou seu próprio desempenho na Rio 2016, quando parou nas oitavas, assim como a campanha de Hugo Hoyama em Atlanta 1996. Esperança de pódio em Tóquio, Hugo Calderano encara nas quartas o alemão Dimitrij Ovtcharov. O jogo será nesta quarta-feira (28), às 9h (de Brasília).

O jogo

Em uma partida muito disputada, Hugo começou aliando potência e variação, surpreendendo o sul-coreano com ótimos saques. No primeiro set, o brasileiro engatou uma boa sequência, venceu quatro pontos na parte final e levou a melhor por 11/7. O duelo seguiu equilibradíssimo, com as parciais sendo definidas no detalhe. No segundo, Jang Woojin cedeu menos pontos de graça e, contando com alguns erros de Calderano, fechou em 11/9.

O terceiro set teve um sabor amargo para o brasileiro, que chegou a abrir 4/2, mas viu o sul-coreano emplacar uma sequência de sete pontos e ganhar confiança dentro do jogo ao fechar em 11/6. Precisando segurar o ímpeto do adversário, Hugo veio mais firme para a quarta parcial, ficou em vantagem durante grande parte e, frustrando a tentativa de reação de Jang Woojin, venceu por 11/9, deixando tudo igual.

O quinto set do brasileiro foi muito abaixo. Sem apresentar o mesmo nível das parciais anteriores, o mesa-tenista do Brasil foi dominado pelo sul-coreano, que fechou em 11/4 sem dificuldades. Em desvantagem no confronto, Hugo não se deixou abater apesar da tensão, apostou na ofensividade para mudar o panorama e foi bem no quarto set, levando a melhor por 11/5.

A decisão ficou então para a sétima e última parcial, onde o equilíbrio perdurou até o fim. Porém, a experiência e a consistência do brasileiro foram decisivas diante de um sul-coreano que sentiu a pressão e cometeu erros bobos. Com um belo backhand, Hugo Calderano decretou a vitória por 11/6 e colocou o Brasil nas quartas dos Jogos Olímpicos pela primeira vez na história.

Globo Esporte

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Esporte

Brasil impõe virada épica e bate Argentina no vôlei masculino nas Olimpíadas

Foto: Julio Cesar Guimarães / COB

Quando a volta por cima parecia improvável, a virada. Em uma noite em que tudo parecia dar errado, o Brasil soube ressurgir em meio aos erros. Na marra e no talento, a seleção brasileira ignorou qualquer distância no placar para conseguir uma virada heroica no clássico contra a Argentina. Em 3 sets a 2, parciais 19/25, 21/25, 25/16, 25/20 e 16/14, os campeões olímpicos mostraram força rumo à segunda vitória nas Olimpíadas de Tóquio.

A vitória evita um drama antecipado e dá certo conforto na reta final da fase de classificação. No grupo mais difícil em Tóquio, o Brasil ainda encara três favoritos ao pódio em busca de uma vaga nas quartas de final. Na próxima quarta-feira, enfrenta a Rússia. Depois, em sequência, pega Estados Unidos e França. Os quatro melhores de cada chave avançam.

Como fica?

A vitória mantém o Brasil na parte de cima da classificação do grupo B, ao lado da Rússia, também com dois triunfos. A seleção de Renan Dal Zotto, porém, leva desvantagem no número de pontos: 6 contra 5. Abaixo, França e Estados Unidos somam uma vitória cada. Argentina e Tunísia seguem zeradas.

Próximo jogo

A seleção volta à quadra na próxima quarta-feira, às 9h45. Vai encarar os russos, líderes do grupo. A TV Globo e o SporTV transmitem a partida ao vivo, e o ge acompanha tudo em tempo real.

1° set: Argentina se impõe e larga na frente

Um saque de Conte na rede, uma diagonal de Wallace. Logo de cara, o Brasil abriu 2 a 0 na conta. A resposta do outro lado, porém, foi rápida. A Argentina logo virou o placar e marcou 6/3. Renan não quis esperar. Pediu tempo e tentou arrumar a casa. Conseguiu. O Brasil voltou a reagir e tomou a frente. Um bloqueio de Lucão sobre Solé fez com que a seleção abrisse 11/9.

Nenhuma vantagem àquela altura, porém, durava muito. A Argentina foi buscar mais uma vez. E, dessa vez, para não abrir mais espaço para qualquer reação do Brasil. Pelas mãos de Bruno Lima, os Hermanos tomaram a frente e passaram a dominar o jogo. Renan tentou mudar ao colocar Maurício Souza no lugar de Isac. Não deu certo. Com muitos erros na reta final, o Brasil caiu por 25/19.

2° set – Brasil se perde em erros, e Argentina amplia

Na volta à quadra, pouco mudou. A Argentina seguiu melhor. Com uma defesa forte e um ataque eficiente, os rivais abriram 9/6 na contagem. Renan, então, parou o jogo. Na tentativa de melhorar o passe da equipe, sacou Leal e mandou Douglas Souza à quadra. Funcionou. O Brasil melhorou à medida que Lucarelli também passou a ser mais acionado. Aos poucos, a seleção encostou no placar. Em um bloqueio do ponteiro, reduziu a diferença para apenas um ponto 13/14.

O jogo, porém, seguiu tenso. A Argentina se manteve forte, principalmente na defesa. O Brasil, por sua vez, ainda que tivesse melhorado, cometia erros. Faltava intensidade. Mais uma vez, a equipe de Renan viu os rivais abrirem: 21/17. Bruninho deu lugar a Cachopa, e Lucarelli saiu para a entrada de Maurício Borges. Não funcionou. Solé, com mais uma pancada, fechou a conta: 25/21

3° set – Brasil, enfim, reage

Ao Brasil, só restava a reação, mesmo que fosse na marra. Renan voltou à quadra com Leal, mas manteve Cachopa no lugar de Bruninho. A mudança, dessa vez, funcionou. O ponteiro, enfim, despertou no ataque e passou a comandar o time. A seleção pulou na dianteira e abriu 5/1 até com certa tranquilidade. Do outro lado, foi a vez de Marcelo Méndez se preocupar. O técnico argentino, porém, viu seu time perder em intensidade e ceder espaço para a reação brasileira.

A seleção de Renan conseguiu manter o mesmo ritmo. Em seu melhor momento, abriu 18/11 no placar. A pressão mudou de lado, e a Argentina passou a ceder pontos de graça para o time brasileiro. Cachopa, muito bem na parcial, deu outra dinâmica ao time. Foi dele, inclusive, o último ponto do set, que manteve o Brasil vivo na partida: 25/16.

4° set – Brasil busca set perdido e força o tie-break

Uma bola para fora de Conte abriu a contagem na parcial. Mas a Argentina conseguiu voltar ao jogo. Ainda que a seleção tentasse manter o mesmo nível do set anterior, os rivais abriram 6/3 depois de um ataque de Bruno Lima explodir no bloqueio de Maurício Souza e ir para fora. Renan logo parou o jogo. Pouco adiantou. Na intensidade de Facundo Conte, os rivais dispararam e abriram 12/6.

Renan ainda tentou voltar à quadra com Bruninho. Por um momento, a diferença no placar diminuiu. A Argentina, porém, não se assustou e manteve o ritmo. Em uma última tentativa de mudança, Alan foi para o jogo. Por um momento, não pareceu funcionar. Mas o Brasil conseguiu ressurgir em uma virada heroica. Com 15/9 no placar, reagiu aos poucos até retomar a frente. Era outra seleção. Era, enfim, uma seleção campeã olímpica. No ataque de Leal, 25/21 e a garantia do tie-break.

5° set – Virada na marra e heroica

Um ace de Lucarelli abriu o caminho no quinto set. O jogo, porém, se manteve tenso. As seleções se alternaram na dianteira. A Argentina marcou 8/7 em lance de talento do levantador De Cecco. Pouco depois, o Brasil viu os rivais abrirem 11/9. Renan pediu tempo e tentou arrumar a casa na reta final. Funcionou. Em dois ataques seguidos, Leal explorou o bloqueio para deixar tudo igual. Foi a vez de Marcelo Méndez parar o jogo. Maurício Souza fechou a porta para o ataque argentino e colocou o Brasil à frente. Para não sair mais: 16/14, em uma virada épica.

Renan dal Zotto fala sobre a vitória

– Já sabia que ia ser um jogo tenso porque Brasil e Argentina o script é sempre o mesmo, jogo tenso, duro, longo. Um time que jogou com um volume muito grande, defendendo como nunca, hoje a linha de passes dele funcionou tremendamente nos dois primeiros sets mesmo com o nosso saque sendo forçado. Fiquei feliz pela vitória, que era muito importante, e pela demonstração de equipe que demos. – disse o treinador após a partida.

 

 

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Saúde

Brasil e alguns outros países latinos superam média mundial de aplicação de doses da vacinas contra a Covid

Foto: MAURO AKIIN NASSOR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Cerca de 27,1% da população mundial recebeu ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados do site Our World in Data. No entanto, alguns países latinoamericanos ultrapassaram – uns por muito – a média mundial.

Esse é o caso do Uruguai e do Chile, que, com 72,95% e 71,22%, respectivamente, lideram porcentagens de vacinação pelo mundo, superando países como o Canadá, que tem 70,83% da população com ao menos uma dose, e o Reino Unido, com 68,35%.

E eles não são os únicos países da América Latina que superam a média mundial. As nações mais populosas da região também ultrapassam a taxa: a Argentina tem 51,98%; o Brasil, 46,35%; México, 32,22%; e a Colômbia aplicou em 31,20% ao menos uma dose da vacina.

Somam-se ao grupo outros países como o Equador, que possui 41,39%; El Salvador, com 38,97%; Costa Rica, com 38,92%; Panamá, com 34,42%; e Cuba, com 30,48%, segundo dados do our World in Data atualizados até 24 de julho.

México

O México afirmou que enviará na terça-feira (27) 150 mil doses da vacina da AstraZeneca para a Guatemala, a fim que sejam “aplicadas como segunda dose” na população do país, afirmou a Embaixada mexicana.

O anúncio faz parte de um informe enviado do Ministério do Exterior em que se afirmou que o México também enviaria a Cuba insumos médicos e humanitários.

Entre eles, incluem-se “material médio como seringas, tanques de oxigênio tipo T 9.500 litros e máscaras faciais”, além de “insumos como leite em pó, feijão, farinha de trigo, latas de atum, azeite e gasolina diesel”.

Colômbia

Chegou à Colômbia no domingo (25) 3,5 milhões de doses da vacina Moderna doadas pelos Estados Unidos. O presidente Iván Duque e o embaixador americano no país Philip S. Goldberg receberam o lote.

“Essa doação de vacinas por parte dos Estados Unidos é muito importante para seguirmos enfrentando a pandemia, e se soma aos aportes anteriores de vacinas da Janssen, que representam doses para cerca de 10% da população colombiana”, disse Duque.

Venezuela

No domingo (25), o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou que o país havia detectado a variante Delta do coronavírus em duas pessoas que chegaram do exterior.

Maduro afirmou que os casos eram de um jovem atleta que chegou da Turquia e de um médico que mora em Caracas, que também voltava do exterior. Maduro destacou que ambos estavam vacinados.

Argentina e Brasil

A fronteira entre a Argentina e o Brasil permanece fechada desde o ano passado, quando se instauraram restrições devido à pandemia de Covid-19.

Com CNN Brasil e Reuters

Opinião dos leitores

  1. Essa notícia vai matar um bocado de maconheiro e baderneiros da esquerda, pode preparar as funerárias para enterrar esses troços.

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Tecnologia

País está na mira dos hackers, mas só 1/3 das empresas se protege contra ataques

Foto: Andriy Onufriyenko / Getty Images

Recentemente, um relatório da consultoria de cibersegurança Fortinet mostrou que o Brasil é um dos países que mais sofreram ataques de hackers neste ano. Ao todo, foram registradas quase 3,2 bilhões de tentativas de invasões só no primeiro trimestre.

Mesmo assim, a maioria das empresas parece não estar preocupada com a cibersegurança: apenas 30% das companhias brasileiras possuem equipe dedicada a lidar exclusivamente com problemas de segurança digital. É o que aponta a pesquisa “Barômetro da Segurança Digital”, feita pelo Datafolha a pedido da Mastercard.

Um ataque pode provocar diversos problemas, desde roubo de informações estratégicas até a captação de dados pessoais de clientes. No mês passado, a subsidiária da JBS na América do Norte teve de fechar temporariamente seus frigoríficos, depois de ter sido alvo de um ataque ransomware.

O ransomware é uma espécie de sequestro digital, em que os cibercriminosos infectam um banco de dados, restringindo o acesso por parte da empresa e, posteriormente, cobram um resgate para o restabelecimento do sistema. No caso da JBS, a empresa afirmou ter desembolsado US$ 11 milhões para recuperar as informações.

Não se sabe exatamente como os hackers acessaram o sistema da empresa, mas, conforme destaca Paulo Reus, gerente de operações da Scunna Cyber Defense Center, o trabalho remoto recomendado durante a pandemia é um dos fatores de vulnerabilidade para os ataques, já que nem todas as empresas estavam preparadas para essa migração repentina.

“Conseguindo comprometer o colaborador remoto, o hacker invade o ambiente da empresa, estuda, analisa, instala o ransomware e criptografa todos os dados daquela organização, tornando-a inoperante. Depois disso, é cobrado o resgate”, explica Reus.

O que as empresas devem fazer?

Para evitar problemas de cibersegurança, o melhor é se antever ao problema, mitigando os riscos. Hoje, já existem no mercado diversas instituições especializadas em proteção digital que fornecem serviços personalizados para as companhias.

Uma das soluções é a implantação dos chamados SOCS (Centro de Operações de Segurança, em português), um conjunto de mecanismos que funciona como uma barreira de defesa dos bancos de dados.

Existe, ainda, o seguro cibernético, que oferece assistência e indenização aos contratantes no caso de ataques. A apólice prevê a cobertura contra paralisações provocadas por invasões criminosas, diminuindo os prejuízos quando não for possível evitar o ocorrido.

“Em um ambiente cada vez mais digitalizado, parece inevitável que, em algum momento, organizações sofram algum incidente de segurança da informação com potencial para prejudicar a reputação, confiança, além de gerar prejuízos financeiros, legais e de produtividade. A questão é se tais organizações estarão preparadas ou não para responder a esses incidentes de forma rápida e efetiva”, indaga Reus.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. o voto impresso vai ser mais um instrumento de compra e venda! “tu vota e mostra o comprovante que eu pago” assim diz o marajá. isso é um absurdo! basta instalar um software na UE de modo a salvar os dados, inclusive quem votou e quem foi votado. PONTO.

    1. Deixe de MENTIR. Ninguém terá acesso a comprovante algum e VC SABE DISSO. O comprovante é depositado ao lado da uma, num recipiente lacrado. Tenha um mínimo de decência e não saia por aí desinformado e enganando as pessoas.

    1. cei, se fraldão uma urna então imagina um pedaço de papel, haja jegue

    2. O voto auditável continua sendo digital, apenas haverá um comprovante de papel, ao qual o eleitor NÃO terá acesso, depositado numa urna ao lado, que possibilitará uma eventual auditagem do resultado, hoje impossível. Não voltará a cédula de papel. Esses esquerdopatas precisam deixar de MENTIR.

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Esporte

FOTOS: Porta-bandeiras do Brasil, Ketleyn Quadros(Judô) e Bruninho(Vôlei), desfilam na abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020

Bruninho e Ketleyn representando o Brasil (Foto: André Durão )/Globo Esporte

Os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio! Esse momento tem um simbolismo enorme para o esporte brasileiro: Ketleyn Quadros, do judô, é a primeira mulher negra a levar nossa bandeira. Ela e Bruno Rezende, do vôlei, são também a primeira dupla a dividir tal honra.

Com Globo Esporte

Opinião dos leitores

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Saúde

Fabricante da Covaxin anuncia fim de acordo com Precisa no Brasil; laboratório indiano vai manter o processo de aprovação regulatória da vacina na Anvisa

FOTO: ADNAN ABIDI/REUTERS

O laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina contra Covid-19 Covaxin, anunciou nesta sexta-feira (23) a extinção imediata do memorando de entendimentos que havia assinado com a farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos para comercialização no Brasil do imunizante.

Em comunicado, a companhia indiana afirmou que, apesar do fim do acordo, continuará a trabalhar com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para completar o processo de obtenção de aprovação regulatória da vacina no Brasil.

As negociações para compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde tornaram-se alvo da CPI da Covid no Senado, por suspeitas de irregularidades, o que levou a pasta a suspender o contrato para compra do imunizante, após o empenho orçamentário de 1,6 bilhão de reais para pagar pelo fornecimento das doses da vacina.

R7

Opinião dos leitores

  1. O Bozo deu um chute no cachorrinho do General Ramos (aquele que tomou vacina escondido) pra colocar Ciro Nogueira na casa Civil.
    E é pq o Bozo era a nova política……o gado ta tão caladinho, deve ta esperando o Carluxo dizer o que devem falar.
    Bando de fracassados, nem pra dar golpe servem, o Braguinha Neto ameaçou e depois deu pra traz como todo frouxo.
    Governo de frouxos.
    Cadê a prova da fraude eleitoral?
    Cadê o tal decreto que ele disse que tava pronto??
    Cadê o stf fechado???
    Cadê o exercito dele nas ruas????

    1. Omi não faça perguntas difíceis pros bovinos do “mundo encantatado do MINTO das rachadinhas”…

    2. Larga de ser cabra safado, rapaz. Que visão tacanha é essa? Só sabe reclamar e ofender os outros levianamente! Tenha respeito. Vá trabalhar!!..

    3. Você tá achando bom agora, como adora ladrões de dinheiro público, agora tem duas opções no tabuleiro, Bolsonaro com centrão roubando, e luladrão com jbs, oas, Odebrecht, dirigentes de estatais e os saqueadores de seus fundos previdênciarios, vendedores de medidas provisórias, os apagadores de multas milionárias…. Assim estás completamente eufórico pra colocar esses inocentes pra gerir o dinheiro do povo. Um cidadão honesto como presidente nem pensar.

    4. Vagabundo é o MINTO das rachadinhas omi… Agora ele entregou de vez o governo pro centrão… Haja incoerência! Entregando o erário pros ratos…

    5. Samuel, assim você da pane no juízo do gado… pega fogo.
      Quando Lula assumir, aí o infartaço vai ser em massa.

    6. O presidente é um verdadeiro democrata, o oposto dos vagabundos que defendem corruptos e ditaduras de esquerda. Precisa de apoio parlamentar para governar e foram esses aí que o povo brasileiro pos no Congresso. Portanto, ele está agindo certíssimo. Quanto ao roubo isso é coisa do PT. No governo Bolsonaro, não há roubalheira, assim como o presidente NUNCA se envolveu com corrupção, mesmo estando há mais de 30 anos na política. Para desespero de vcs, né? O jeito é inventarem, mentirem, no que são “doutores”.

    7. Tá todos de acordo.
      Não houve chutes nenhum, só na tua cabeça e nada mais jerico de duas pernas.
      O PR tá certo, tem que ser político.
      Só não pode ser ladrão igual a lula.
      Certíssimo!!!!!!
      Certíssimo!!!!!!

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Esporte

Seleção desperdiça “caminhão” de gols, quase ressuscita Alemanha, mas faz valer superioridade: 4 a 2

Foto: Julio César Guimarães/COB

Com três gols marcados num intervalo de 23 minutos no primeiro tempo, a seleção brasileira começou as Olimpíadas de Tóquio com vitória no futebol masculino: 4 a 2 para cima da Alemanha com três gols marcados por Richarlison e outro de Paulinho já nos acréscimos. Amiri e Ache descontaram no segundo tempo para os atuais vice-campeões olímpicos na partida de abertura do Grupo D realizada no Estádio Internacional de Yokohama.

Foi apenas a quarta vez na história em que um jogador do Brasil marcou três gols em um mesmo desafio do futebol masculino nos Jogos Olímpicos, a primeira numa estreia. Gérson, Romário e Bebeto foram os outros — o último deles em 1996.

O próximo jogo do Brasil será no domingo (25), às 5h30 (de Brasília), contra a Costa do Marfim — que também venceu na primeira rodada. Já a Alemanha tenta se recuperar no mesmo dia, três horas mais tarde, diante da Arábia Saudita.

Pombo infernal

Escalado como atacante central, mas com muita liberdade para se movimentar entre as linhas de marcação da Alemanha, Richarlison teve atuação de destaque na estreia do Brasil com três gols marcados no intervalo de 23 minutos no primeiro tempo. Confiante, venceu a maioria dos duelos pessoais com dribles, jogo físico e qualidade nas finalizações com o luxuoso apoio dos companheiros de ataque. No segundo tempo teve uma queda física e foi substituído.

Santos e Diego Carlos falham

Depois de ser vazada três vezes no primeiro tempo, a Alemanha reconstruiu seu sistema de marcação e na etapa complementar esboçou alguma reação. Mas só conseguiu balançar as redes em falhas individuais do Brasil. Primeiro, Santos não conseguiu se recuperar depois de um quique da bola no gramado após finalização de Nadiem Amiri e tomou o gol, e depois Diego Carlos errou o tempo de bola numa bola cruzada e permitiu que Ragnar Ache fizesse o segundo, o que gerou minutos de tensão no fim do jogo.

Autoridade e queda

O Brasil começou avassalador em Yokohama graças à uma dinâmica do seu ataque, que aparecia muitas vezes com seis homens — sendo dois pelo centro. Foi com Matheus Cunha mais móvel para buscar a posse de bola e fazer tabelas e Richarlison aparecendo nas costas da marcação para aproveitar uma zona mais próxima do gol que as primeiras chances foram sendo empilhadas. Antony e Claudinho foram os coadjuvantes, apoiados pela presença ofensiva de um lateral e de Bruno Guimarães. Os três gols do primeiro tempo passaram por estes nomes.

O primeiro teve Matheus Cunha, Antony e Richarlison. O segundo, Bruno Guimarães, Guilherme Arana e Richarlison. O terceiro, Matheus Cunha e, claro, Richarlison. E ainda teve um pênalti desperdiçado por Matheus Cunha depois de jogada dele mesmo com Daniel Alves. Foi uma etapa inicial de autoridade, com oito finalizações no gol de Muller. Um ataque móvel, técnico, com espírito coletivo, muito mais rodagem em alto nível internacional e inteligência pra explorar espaços foi perfeito diante de uma defesa desorganizada, lenta, sem força no um contra um e sem agressividade na marcação.

Stefan Kuntz se fechou no esquema 5-2-3 depois de tomar os três gols e o jogo ficou mais equilibrado na reta final do primeiro tempo. No intervalo ainda entrou o zagueiro Torunarigha, o que deixou a Alemanha mais confiante em campo. Em meio a mais chances perdidas do Brasil, principalmente por decisões ruins dos atacantes, os alemães diminuíram numa falha do goleiro Santos. Na hora em que o adversário decidia se saía ou não para o jogo, Arnold foi expulso por falta em Daniel Alves.

Isso poderia complicar a reação, mas Ragnar Ache ainda fez o segundo gol perto do fim do jogo numa falha de Diego Carlos, o que causou momentos de tensão inclusive durante os cinco minutos de acréscimo. Ainda assim, o Brasil conseguiu segurar sua vantagem e ainda aumentou aos 48, com Paulinho, numa das raras chances aproveitadas numa partida em que finalizou mais de 20 vezes.

O primeiro gol saiu aos seis minutos do primeiro tempo, numa jogada que envolveu os três atacantes. Matheus Cunha roubou a bola no ataque e serviu Antony, que deu um passe perfeito nas costas da marcação alemã. Richarlison finalizou duas vezes para abrir o placar. Ele aumentou a contagem aos 21, de cabeça, depois de uma assistência de Guilherme Arana pelo lado esquerdo. O terceiro saiu aos 29 depois de um passe de Matheus Cunha na medida também pelo lado esquerdo.

A Alemanha marcou seu primeiro gol aos 11 minutos do segundo tempo. Marco Richter chutou de fora da área, a bola bateu em Nino e a sobra ficou nos pés de Amiri. A finalização com quique no gramado enganou o goleiro Santos. O segundo saiu aos 38 minutos, quando um cruzamento do lado esquerdo encontrou Ache nas costas de Diego Carlos para marcar de cabeça. Depois de alguns minutos de tensão, o Brasil fez o quarto gol aos 48 minutos do segundo tempo pelos pés de Paulinho numa bomba de direita dentro da área.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 4 x 2 ALEMANHA

Competição: Jogos Olímpicos de Tóquio, 1ª rodada do Grupo D
Local: Estádio Internacional de Yokohama, em Yokohama (Japão)
Data/hora: 22 de julho de 2021 (quinta-feira), às 8h30 (de Brasília)
Árbitro: Ivan Barton (El Salvador)
Assistentes: David Moran (El Salvador) e Zachari Zeegelaar (Suriname)
VAR: Marco Guida (Itália)
Cartões amarelos: Douglas Luiz (Brasil), Amos Pieper, Maximilian Arnold, Henrichs, Uduokhai (Alemanha)
Cartão vermelho: Maximilian Arnold (Alemanha)

GOLS: Richarlison, aos 6/1ºT (1-0), Richarlison, aos 21/1ºT (2-0), Richarlison, aos 29/1ºT (3-0), Nadiem Amiri, aos 10/2ºT (3-1), Ragnar Ache, aos 38/2ºT (3-2) e Paulinho, aos 48/2ºT (4-2).

Brasil: Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Malcom, aos 18/2ºT); Richarlison (Reinier, aos 28/2ºT), Matheus Cunha e Antony (Paulinho, aos 28/2ºT). Técnico: André Jardine.

Alemanha: Florian Muller; Benjamin Henrichs, David Raum, Felix Uduokhai e Amos Pieper (Torunarigha, no intervalo); Arne Maier, Maximilian Arnold, Nadiem Amiri (Teuchert, aos 28/2ºT) e Anton Stach (Schlotterbeck, aos 34/2ºT); Marco Richter (Eduard Lowen, aos 22/2ºT) e Max Kruse (Ragnar Ache, aos 22/2ºT). Técnico: Stefan Kuntz.

UOL

Opinião dos leitores

  1. A seleção brasileira de futebol só vai convencer quando pegar a seleção principal da Alemanha e devolver os 7 x 1, por enquanto não convence ninguém!!

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Política

Máquina pública federal tem enxugamento de pessoal e gastos

Foto: Evaristo Sá/AFP

A máquina pública federal clássica no Brasil, que inclui ministérios, fundações e agências reguladoras, além órgãos tradicionais como INSS, IBGE, Ibama e Incra, entre outros, passa por um fase inédita de enxugamento.

A taxa de reposição dos funcionários que se aposentam é a menor da série histórica. Na média dos últimos três anos, apenas 11,6 mil novos servidores foram contratados.

Participam hoje dessa engrenagem 208 mil servidores públicos estatutários. No auge, em 2007, eles eram 333,1 mil, com direito a estabilidade e planos de progressão automática em suas carreiras, segundo dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do governo federal.

A diminuição se acentuou nos últimos anos, com a aprovação do teto de gastos, em 2015, e no governo Jair Bolsonaro (sem partido), que restringiu as contratações e congelou os vencimentos dos servidores.

A partir do governo Michel Temer (2016-2018), que instituiu o teto de gastos, houve redução no ritmo de aumento da despesa anual com servidores.

No governo Bolsonaro, de modo inédito, a despesa com servidores civis na ativa está caindo, embora o presidente acene com algum reajuste antes da eleição, em 2022, e tenha dado aumento aos militares, sua base de apoio, a partir de 2019.

Os salários e encargos do funcionalismo federal civil ativo e inativo neste ano somam R$ 335,4 bilhões, R$ 2 bilhões a menos do que no primeiro ano de Bolsonaro, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional corrigidos pela inflação.

Nos últimos sete anos, áreas importantes como Ministério da Saúde, INSS, IBGE e Ibama perderam entre um terço e a metade dos servidores.

“A máquina federal foi obrigada a ganhar mais eficiência e a se informatizar, compensando a falta de pessoal em algumas áreas”, afirma Cláudio Hamilton dos Santos, economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão que perdeu 30% dos servidores em sete anos.

Outras áreas importantes, como o Ibama (-40% funcionários em sete anos) e o INSS (-50%), no entanto, têm registrado gargalos. A fila de pedidos para aposentadoria e outros benefícios no INSS chega a 1,9 milhão de pessoas, incluindo mais de 400 mil com restrições na documentação.

“A não reposição neste momento se explica pela expectativa de aprovação da reforma administrativa, que possibilitaria contratar servidores com regras menos rígidas do que as atuais, que incluem estabilidade, salários iniciais elevados e progressões automáticas na carreira”, diz Santos.

O encolhimento da máquina acelerou durante a tramitação da reforma da Previdência, aprovada em 2019, e que levou a uma onda de aposentadorias no setor público.

Nos últimos sete anos, o total de inativos na folha de pagamento federal saltou de 384,2 mil para 426,5 mil.

A única área do governo federal que cresceu no período, mas que não participa diretamente da máquina administrativa, é a das universidades e institutos técnicos federais.

Voltado à educação e à formação técnica, o setor cresceu a partir do início do governo Dilma Rousseff, em 2011, ganhando cerca de 30% mais servidores estatutários desde então.

Para Simon Schwartzman, pesquisador associado do Instituto de Estudos de Política Econômica e ex-presidente do IBGE, houve inchaço além do necessário nessa área, em termos de pessoal estatutário, além de desvirtuamento, à medida em que muitos institutos técnicos passaram a atuar como faculdades.

Em sua opinião, muitas das contratações, sobretudo de pessoal administrativo, poderiam ter sido feitas via organizações sociais (OS) ou em regime de CLT, a exemplo de escolas técnicas estaduais, como as Fatecs e Etecs paulistas.

Universidades e institutos técnicos federais têm hoje 269,7 mil funcionários, mais do que a máquina pública federal tradicional (208 mil), que toca o dia a dia do país.

“Os institutos federais passaram a ser um equívoco, com pressões para que se tornem universidades, com gastos concentrados em salários, mas com pouca verba de custeio e equipamentos em mal estado”, diz Schwartzman.

Somando-se os funcionários da máquina pública clássica e os das universidades e institutos técnicos, o Brasil tem hoje 477,8 mil servidores permanentes na ativa.

Mesmo assim, eles são 10% menos do que há sete anos —sobretudo devido ao enxugamento da máquina tradicional.

O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Administração Federal e Reforma do Estado (1995-1998), diz que o aumento da oferta de cursos técnicos foi positivo. “Mas é pena que isso tenha sido feito via servidores estatutários.”

Em sua opinião, é fundamental que o Brasil reduza a diferença nas vantagens e na remuneração dos funcionários públicos em relação aos privados.

Segundo o relatório “Um Ajuste Justo: Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil” (2017), do Banco Mundial, o prêmio salarial para os servidores federais no país, na comparação com seus equivalentes (inclusive por escolaridade) no setor privado chega a 67%.

A diferença é menor para os servidores estaduais (31%) e irrelevante no caso dos municipais.

O Banco Mundial enfatiza que o Brasil não apresenta necessariamente um número excessivo de funcionários públicos na comparação internacional, mas que o problema são as vantagens que eles têm em relação aos demais trabalhadores.

Para Roberto Olinto, ex-presidente do IBGE, o ideal seria que muitas áreas do setor público tivessem um corpo estatutário protegido pela estabilidade, servindo de núcleo, e que contratasse outros funcionários de modo mais flexível.

Na prática, com o enxugamento da máquina, isso já vem ocorrendo em algumas áreas.

No IBGE, cerca de 5.000 funcionários são contratados há mais de uma década por períodos máximos de três anos para realizar pesquisas.

“Mas há carência de concursados em áreas estratégicas. Em 2018, tentei abrir 1.800 vagas para repor pessoal. Não consegui”, afirma Olinto.

O economista Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, afirma, porém, que a contenção nos aumentos de salários e nas contratações de servidores não deve ser sustentável.

“Isso anda em ondas, com dois ou três anos de represamento para depois haver uma recomposição”, afirma. “A pressão por reajustes refluiu diante da prioridade no combate à Covid, mas tende a voltar com força no ano eleitoral.”

Na quinta (15), a Comissão Mista de Orçamento aprovou o relatório do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022. Nele, foi mantido dispositivo que autoriza o governo a conceder, se quiser, reajuste a servidores federais no ano que vem.

Segundo Luís Cláudio de Santana, secretário de Comunicação da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), vários setores do funcionalismo já se organizam para pleitear aumentos em 2022.

Com o slogan “Cancela a Reforma Já”, a Condsef é contra a reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro, que prevê, entre as mudanças, o fim da estabilidade para novos servidores.

“O que deveria estar em discussão é como melhorar a eficiência do serviço público”, afirma Santana.

“Existem 255 carreiras e planos de cargos e 301 tabelas salariais. Isso é ineficiente e desnecessário, mas não é o que está sendo discutido na reforma, que deixaria isso para depois, via projeto de lei.”

Sobre a forte diminuição nas contratações nos últimos anos, Santana diz que a digitalização da burocracia no serviço público não compensou a falta de servidores na maioria dos órgãos, e que novos concursos públicos deveriam ser realizados.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Servidor concursado não aceita dividir o salário…
    Rachadinha só com os comissionados e seus comissionamentos…
    Muuuuuuummmmmmm

  2. O CENTRÃO DOMINA O PODER CENTRAL!
    É diminuindo o tamanho da máquina pública, PARA DISTRIBUIR EMENDAS COMPRANDO DEPUTADOS E SENADORES.
    ESSA É A TAL NOVA POLÍTICA?

  3. É disso que o Brasil precisa, diminuindo o tamanho da máquina pública, diminui o desperdício de dinheiro público e a corrupção em geral. Mais uma excelente medida do governo Bolsonaro.

    1. Criando um novo Ministério, botando o Ceentrão no Gooverno e distribuindo emendas a torto a direito?
      Pensa que o povo é otário, robô teleguiado usando pseudônimo pra se esconder?

  4. Ficam demonizando o serviço público sob a ótica de muito poucos maus servidores. A maioria esmagadora dos servidores públicos (profissionais de saúde, educação, segurança pública, assistência social, etc) são verdadeiros heróis, pois são pouco remunerados para colocar a própria vida em risco em prol da população, e que acabam pagando por essa imagem deturpada que tentam a todo instante passar para sociedade.

  5. Agora fala do aumento dos gastos militares e cargos de confiança.
    Os repasses ao Centrão.
    O Cartão Corporativo que é secreto.

    1. Só mentiras. Pare com isso. Deixe de politicagem sebosa.

  6. Os adoradores do luladrão falam do governo atual, mas na época dele foi o período que teve mais funcionários públicos 333 mil hoje são 208 mil, e nas próximas contratações os servidores não terão estabilidade e serão admitidos com salário menor.
    O que o luladrão fez para diminuir os gastos do governo?

    1. Verdade, dólar a mais de R$ 5,00 e gasolina a mais de R$ 6,00 é uma vitória incontestável !

  7. O presidente só não diminui os cargos comissionado e as gratificações, como sempre usa do oportunismo, pois usa como moeda de troca pra corrupção e apoio político. Já esses cargos não preenchidos seriam pra concursados, e eles não ficam sob domínio do presidente.

    1. De onde vc inventou essas mentiras? Na falta de problemas de verdade, o jeito é “criar”, né? Use sua criatividade para o bem.

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Esporte

Seleção feminina de futebol abre nesta quarta-feira, ao “raiar do dia”, a participação do esporte brasileiro na Olimpíada de Tóquio (Japão), contra a China

Foto: © Sam Robles/CBF

A seleção feminina de futebol abre nesta quarta-feira (21), a partir das 5h (horário de Brasília), a participação do esporte brasileiro na Olimpíada de Tóquio (Japão). A estreia é contra a China no estádio Miyagi, em Rifu (cidade a cerca de 380 quilômetros da capital japonesa), na estreia pela fase de grupos da modalidade.

O Brasil está no Grupo F, onde ainda estão Holanda e Zâmbia. O duelo com europeias será neste sábado (24), às 8h, também em Rifu. Já o confronto diante das africanas será na terça-feira que vem (27), às 8h30, no estádio de Saitama (a 27 km de Tóquio).

As brasileiras buscam a terceira medalha olímpica na história do futebol feminino. As duas anteriores foram de prata. A primeira em 2004, nos Jogos de Atenas (Grécia). A segunda quatro anos depois, em Pequim (China). Do atual elenco, duas atletas estiveram presentes nas conquistas: a volante Formiga, que disputará a sétima Olimpíada da carreira; e a meia-atacante Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo e que defenderá o país pela quinta vez no evento.

“É uma grande alegria poder estar aqui, na expectativa de poder vivenciar ativamente mais uma Olimpíada. Essa edição é especial não somente pelo momento que vivemos, mas porque é um objetivo que a gente vem buscando há bastante tempo. Uma atleta de alto nível sempre vai pensar em jogar as grandes competições e trabalhar constantemente para estar preparada quando a oportunidade chegar”, disse Marta, em entrevista coletiva nesta terça-feira (20).

Nas duas finais olímpicas em que o Brasil foi superado, o adversário foi o mesmo: os Estados Unidos. Na decisão de 2008, curiosamente, a técnica rival era justamente Pia Sundhage, atual comandante da seleção brasileira.

“Acho que cuidamos de nossas prioridades nesses dois anos de trabalho. Acredito que nossa defesa, que já era boa, é mais sólida atualmente e que nosso ataque é um pouco mais organizado, o que significa que todo o time quer estar na mesma página. Mas eu nunca tiraria o samba, o estilo brasileiro com o qual elas me surpreenderam, porque eu amo isso. E acho que essa mistura, espero, vai nos fazer ir longe nessa Olimpíada”, afirmou Pia, que não confirmou a escalação que levará a campo nesta quarta.

A julgar pelos últimos compromissos da seleção brasileira, as dúvidas do provável time estão na lateral direita e no meio-campo. Apesar de ter uma jogadora de ofício para o lado direito da defesa (Letícia Santos) no elenco, Pia atuou várias com uma zagueira no setor (normalmente Bruna Benites), para dar maior liberdade aos avanços de Tamires na esquerda. Outra opção seria Poliana, que joga como zagueira no Corinthians, mas foi lateral por muitos anos no São José e no próprio escrete canarinho. Mais a frente, sem a titular habitual (Luana, que está contundida e não pode ser convocada), a técnica pode escolher entre Júlia Bianchi e Andressinha.

O Brasil deve enfrentar as chinesas com Bárbara; Bruna Benites (Letícia Santos ou Poliana); Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga, Andressinha (Júlia Bianchi) e Marta; Debinha, Bia Zaneratto e Ludmilla.

É a terceira vez que brasileiras e asiáticas estarão frente a frente em uma Olimpíada. Na semifinal dos Jogos de Atlanta (EUA), em 1996, a China venceu por 3 a 2. O troco veio há cinco anos, no Rio de Janeiro, com triunfo canarinho por 3 a 0. A meia-atacante Andressa Alves, uma das convocadas de Pia, fez um dos gols da seleção nacional na ocasião. Por coincidência, o duelo marcou a estreia da seleção feminina no evento em solo carioca.

O histórico brasileiro em estreias olímpicas, aliás, é positivo: quatro vitórias e dois empates. São 13 gols marcados e apenas dois sofridos (ambos no 2 a 2 com a Noruega, na primeira rodada dos Jogos de Atlanta).

Agência Brasil

 

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Saúde

Ministro da Saúde diz que Brasil não precisa mais da vacina Sputnik V

Foto: MYKE SENA/MS

O Consórcio Nordeste, um grupo dos governadores formado em 2019 para estimular o desenvolvimento da região, reagiu nesta terça-feira (20) à declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que o Brasil não precisa mais dos imunizantes Sputnik V, fabricado pelo Instituto Gamaleya, e da Covaxin, da indiana Bharat Biotech. Na quarta-feira da semana que vem (28), chegam as primeiras 1,1 milhão de doses do fármaco russo ao aeroporto de Recife (PE).

Em ofício enviado a Queiroga, assinado pelo presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, o grupo relembra a “situação calamitosa” da região e afirma que, não fosse a demora da Anvisa e do governo, “já teríamos vacinado com a Sputnik-V mais de 37 milhões de brasileiros de acordo com o cronograma originalmente pactuado neste mês de julho”.

Os gestores públicos dos 9 estados cobram do Ministério da Saúde a inclusão da Sputnik V no PNI (Plano Nacional de Imunização), uma vez que o consórcio adquiriu, após aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), um lote de vacinas correspondente a 1% da população do Nordeste.

“Considerando o esforço coletivo dos Estados do Nordeste e de outras regiões em superar as condicionantes impostas pela Anvisa e a proximidade da importação da vacina Sputnik V, com entrega prevista para o dia 28 de julho de 2021, o Consórcio Nordeste mantém a posição de inclusão deste imunizante no Plano Nacional de Imunização, por entender ser este extremamente necessário para a ampliação da vacinação em nosso país”, diz o documento.

O grupo se diz aberto ao diálogo, mas pede “um posicionamento formal e expresso deste Ministro da Saúde quanto à decisão de retirada da vacina Sputnik V do PNI”.

R7

Opinião dos leitores

  1. Olha aí Renan.
    Dá uma espiadinha nesse consórcio aí.
    Dessa mata sai coelho.
    Agora do Bolsonaro, tu vai endoidecer cumpanheiro e não acha.
    Rsrsrs

  2. Parece que o governo do MINTO das rachadinhas só precisava das “outras” vacinas quando rolava propina… Quando descobriram o esquema só compram vacinas direto do fabricante…

    1. Acho mais facil ter treta nesse consorcio nordeste, que ja tem historico de contratar empresa de maconha que vendia respiradores nunca entregues. Comprar vacina sem registro quando ja se comprou todas as vacinas? estranho esse consorcio.. será que esse dinheiro vai financiar campanha desse povo ano que vem?

    2. Pesquisem o valor que o governo federal ia pagar na vacina Sputnik V e por quanto o Consórcio Nordeste comprou que vcs vão entender…

    3. Comprar vacina que não presta, isso fica pro consórcio dos respiradores virtuais. Do Planato não saiu um centavo indevido. Fatos x narrativas.

    4. Pesquisem o valor que o governo federal ia pagar na vacina Sputnik V e por quanto o Consórcio Nordeste comprou que vcs vão entender…

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Saúde

Sputnik V chega em uma semana ao Brasil e vacina contra a Covid-19 será usada no Nordeste com restrições

Foto: TED ALJIBE/AFP/15-7-2021

A novela que envolve o uso da Sputnik V no Brasil está próxima de ganhar um novo capítulo. Em uma semana deverão desembarcar no Recife 1,1 milhão de doses da vacina russa contra a Covid-19 que irão iniciar finalmente o uso do imunizante no país.

Da capital pernambucana, as vacinas seguirão para os demais estados do Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a importar os antígenos. Eles chegam através do processo batizado de “importação excepcional e temporária”. Um outro lote, com aproximadamente 600 mil doses, será encaminhado para estados do Norte, ainda sem prazo determinado para chegar.

— Aplicaremos as primeiras doses em, no máximo, uma semana após a chegada da vacina. E, vinte e um dias depois, a segunda dose. Com isso, teremos a análise de imunização mais cedo — diz Wellington Dias (PT), governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste.

Na prática, a Sputnik V será incorporada à imunização desses estados de maneira controlada, com estudo de sua segurança e eficácia. A avaliação de efetividade — que é o quanto a vacina protege para desdobramentos do coronavírus — ficará a cargo do infectologista Julio Croda, do grupo Vebra Covid-19.

Vacinação em massa

Com uma quantidade equivalente a 1% da população de cada estado, a entrada da Sputnik V não será capaz de acelerar substancialmente os processos de imunização locais. Mas a experiência, inédita no país, possibilitará a cada estado escolher a forma de uso da vacinação com o imunizante russo. Está prevista, por exemplo, a imunização em massa de ao menos toda uma cidade, como ocorreu em Botucatu e Serrana, em São Paulo. Trata-se de Sousa, na Paraíba, com 69 mil habitantes.

A vacina deverá ser aplicada após passar por análise preliminar no Instituto Nacional de Controle de Qualidade, ligado à Fiocruz. Integrantes do Consórcio acreditam que esta análise ocorra em uma semana. Qualquer efeito adverso será informado em até 24 horas à Anvisa.

Uma das razões para esse detalhado controle de qualidade foi a dúvida de técnicos da Anvisa em relação à presença de um adenovírus replicante na composição da vacina. O vírus, com capacidade de multiplicação no corpo humano, tornaria o imunizante não recomendado para uso.

A chegada da Sputnik V ao Brasil divide opiniões de especialistas médicos. A infectologista Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio-Libanês, considera que, quanto mais vacinas chegarem, melhor. Embora, pondera a especialista, sejam necessários mais estudos em grande escala para detectar efeitos adversos. Já Rosana Richtmann, da Sociedade Brasileira de Infectologia, acredita que seria melhor esperar:

— Se a Anvisa apresenta restrições sobre a vacina, temos que entender no que se basearam antes de indicar o uso.

Produção local

Embora as vacinas que chegam em uma semana ao Recife sejam produzidas na Rússia — e serão despachadas diretamente de Moscou para o Brasil —, a farmacêutica União Química já terminou um lote inicial com100 mil doses, com qualidade atestada pela Rússia, com insumo farmacêutico ativo (IFA) produzido em uma fábrica no DF. O processo de transferência de tecnologia começou no último trimestre de 2020 e terminou em abril deste ano.

Se o processo de fabricação nacional for autorizado pela Anvisa, a farmacêutica diz poder liberar 8 milhões de doses por mês. A União Química, que fez um investimento de R$ 300 milhões no imunizante russo, pretende, em 30 dias, pedir pela primeira vez o registro definitivo da vacina.

— Lastimamos que (a compra de) 10 milhões de doses oferecidas para o primeiro trimestre de 2021 não tenha acontecido. Teriam salvado muitas vidas — avalia Rogério Rosso, diretor de negócios internacionais da empresa.

Procurado, o Ministério da Saúde não retornou ao GLOBO. Na semana passada, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que “não temos a necessidade desses dois imunizantes”, referindo-se também à vacina indiana Covaxin.

De acordo com os desenvolvedores, 68 países já aprovaram a Sputnik V, mas nem todos iniciaram sua aplicação. Um dos países que usou a vacina foi a Argentina, cujo Ministério da Saúde apresentou recentemente levantamento preliminar, realizado com 400 mil pessoas com mais de 60 anos. A análise apontou que uma dose da Sputnik V ou AstraZeneca levaria à redução da mortalidade por Covid-19 entre 70% e 80%.

Outro estudo do governo argentino, não revisado por cientistas independentes, indica que, após uso de 2,8 milhões de doses da vacina russa, não foi identificada morte relacionada ao imunizante. E a maioria dos efeitos adversos foi leve.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Mais uma vez o povo sofrido do nordeste pagando o pato por politicagem barata dos governadores de esquerda.
    Ivermectina sem comprovação científica como profilaxia não pode. Mas, vacina Sputinik V sem comprovação científica pode.
    Lamentável.

  2. Está sendo defendida pelo tal Consórcio Nordeste. Será mais uma fonte de roubalheira dessa gente, igual aos famosos respiradores. Já estão sobrando vacinas no Brasil. Não precisamos desse placebo, já basta a decepcionante Coronavac.

    1. A Sputnik V, serve para humanos de bem, que se preocupam até com o próximo.
      A sua vende na casa do criador, corra pra lá, cuide.

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Clima

Massa de ar frio derruba as temperaturas pelo país

Foto: Reprodução/TV Globo

A massa de ar frio que derrubou as temperaturas no Sul no domingo (18) deve avançar nesta segunda-feira (19) pelo Centro-Oeste e o Sudeste. A previsão é que a temperatura siga baixa até quarta.

Em São Paulo, a previsão é de geada em praticamente todo o estado, com mínimas de 6°C na segunda e na terça. Também há possibilidade de geadas no sul de Minas e em Mato Grosso do Sul.

Há previsão de temperaturas negativas ao amanhecer nas serras gaúcha e catarinense, com a possibilidade de neve e chuva congelada nesses dois locais e no sul do Paraná.

Também poderá haver geada (moderada a forte) em uma ampla área da Região Sul, que pode se estender pelo sul de Mato Grosso do Sul até a divisa entre São Paulo e Paraná.

Os efeitos da massa de ar frio também poderão ser sentidos, de forma atenuada, nas regiões sul e oeste de Rondônia, sudoeste do Amazonas e no Acre.

Veja a previsão para segunda e terça nas capitais:

Aracaju
Segunda: 21ºC / 30ºC
Terça: 21ºC / 29ºC

Belém
Segunda: 23ºC / 33ºC
Terça: 23ºC / 33ºC

Belo Horizonte
Segunda: 15ºC / 26ºC
Terça: 11ºC / 24ºC

Boa Vista
Segunda: 23ºC / 30ºC
Terça: 24ºC / 29ºC

Brasília
Segunda: 14ºC / 26ºC
Terça: 12ºC / 27ºC

Campo Grande
Segunda: 5ºC / 18ºC
Terça: 8ºC / 23ºC

Cuiabá
Segunda: 15ºC / 30ºC
Terça: 13ºC / 31ºC

Curitiba
Segunda: 1ºC / 13ºC
Terça: 3ºC / 16ºC

Florianópolis
Segunda: 10ºC / 18ºC
Terça: 9ºC / 18ºC

Fortaleza
Segunda: 25ºC / 31ºC
Terça: 24ºC / 31ºC

Goiânia
Segunda: 14ºC / 28ºC
Terça: 12ºC / 30ºC

João Pessoa
Segunda: 21ºC / 29ºC
Terça: 21ºC / 28ºC

Macapá
Segunda: 24ºC / 34ºC
Terça: 23ºC / 34ºC

Maceió
Segunda: 20ºC / 28ºC
Terça: 21ºC / 28ºC

Manaus
Segunda: 23ºC / 32ºC
Terça: 24ºC / 32ºC

Natal
Segunda: 22ºC / 30ºC
Terça: 22ºC / 30ºC

Palmas
Segunda: 19ºC / 36ºC
Terça: 21ºC / 35ºC

Porto Alegre
Segunda: 7ºC / 14ºC
Terça: 4ºC / 16ºC

Porto Velho
Segunda: 20ºC / 31ºC
Terça: 17ºC / 31ºC

Recife
Segunda: 23ºC / 28ºC
Terça: 23ºC / 28ºC

Rio Branco
Segunda: 16ºC / 27ºC
Terça: 16ºC / 29ºC

Rio de Janeiro
Segunda: 14ºC / 21ºC
Terça: 11ºC / 21ºC

Salvador
Segunda: 21ºC / 28ºC
Terça: 20ºC / 28ºC

São Luís
Segunda: 23ºC / 32ºC
Terça: 24ºC / 32ºC

São Paulo
Segunda: 6ºC / 19ºC
Terça: 5ºC / 18ºC

Na terça-feira (20), a expectativa é mínima média de 5°C na capital paulista, podendo vir ser a menor do ano – até agora, a menor foi registrada em 30 de junho, com 6,3°C no Mirante de Santana, a menor em 5 anos, e 4,6°C no Inmet-Sesc/Interlagos, menor temperatura da estação meteorológica aberta em 2018).

A madrugada e o amanhecer de terça (20) serão os mais frios da semana na capital. Quase toda a cidade, com exceção da área mais central, pode ter formação de geada. As áreas mais frias de periferia localizadas em baixadas devem registrar 0°C ou até mesmo -1°C.

Teresina
Segunda: 24ºC / 34ºC
Terça: 24ºC / 34ºC

Vitória
Segunda: 18ºC / 25ºC
Terça: 15ºC / 23ºC

G1

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Segurança

Brasil dobra o número de armas nas mãos de civis em apenas 3 anos, aponta Anuário

Foto: Elcio Horiuchi/G1

O Brasil dobrou o número de armas nas mãos de civis em apenas três anos, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta quinta-feira (15).

Em 2017, segundo a Polícia Federal, o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) contabilizava 637.972 registros de armas ativos. Ao final de 2020, o número subiu para 1.279.491 – um aumento de mais de 100%.

Além disso, o número de pessoas físicas que pediram registros para atuarem como caçadores, atiradores desportivos e colecionados (os chamados CACs) ao Exército Brasileiro aumentou 43,3% em um ano: de 200,1 mil pessoas, em 2019, para 286,9 mil, em 2020.

O crescimento no número de registros ocorreu no Brasil como um todo, mas em algumas unidades da federação o aumento foi muito maior que a média nacional. Onze unidades tiveram aumento superior aos 100% desde 2017, como o Distrito Federal, que saltou de 35.693 registros para 236.296 em 2020, um aumento de 562%.

Além de novas pessoas se cadastrando para ter armas, houve também um aumento do arsenal. Decretos editados pelo presidente Jair Bolsonaro e a formalização da PF, em agosto de 2020, para a compra de quatro armas de fogo por pessoa, fizeram com que mais armas entrassem em circulação. Foram registradas 186.071 armas novas por civis, um aumento de 97,1%.

Para Isabel Figueiredo, advogada, mestre em direito constitucional pela PUC e integrante do Conselho de Administração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o aumento da circulação de armas está relacionado com os decretos, mas não só com os que facilitaram o porte como também os que fragilizaram mecanismos de controle. Com os decretos emitidos neste ano, um aumento ainda maior deverá ser observado nos próximos anos, estima.

Com mais armas em circulação, aumenta a violência, segundo Isabel, para quem uma arma comprada precisa ser analisada por dois ângulos.

“Tem que olhar essa arma que está na mão do sujeito que comprou a arma. É uma arma que pode agravar situações de violência doméstica, pode agravar a situação interpessoal. As armas escalam uma situação de violência. Um bate-boca ou uma briga com uma arma tem uma tendência de ter um resultado piorado. Um estudo do Ipea mostra que, com 1% a mais de circulação de armas, aumenta em 2% o número de homicídios. Também há um aumento de acidentes, envolvendo crianças, e um aumento de suicídios”, diz.

“E o segundo impacto é que essa arma não fica na mão de quem comprou, essa arma é perdida, roubada, furtada, extraviada e até vendida, e ela está aumentando a criminalidade em geral. No mínimo 40% das armas apreendidas pela polícia são dos chamados ‘cidadãos de bem’, promotores, comerciantes, etc, que de alguma forma tiveram a arma extraviada e, com isso, vão alimentar a criminalidade urbana em geral”, afirma.

Caça

O aumento expressivo no número de registros de CACs (43%) é preocupante porque, além do acesso ilimitado a tipos de armas e calibres com alto poder ofensivo, o Exército Brasileiro tem dificuldade em fiscalizar os “caçadores” que tendem a ter muitas armas em suas casas, explicam Isabel e Ivan Marques, advogado, presidente da Organização Internacional Control Arms e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os especialistas chamam a atenção para o fato de que a caça é considerada ilegal desde 1967, salvo em raras exceções destinadas ao controle de animais exóticos. Ainda assim, o país ganhou 7.634 novas armas desde 2019 destinadas à atividade, contando com 56.323 registros em 2020.

Com a liberação do “porte de arma em trânsito”, por meio de decreto, foram observados casos em que atiradores passaram a portar armas sem necessariamente estar a caminho de treinos ou competições.

Isabel e Ivan Marques também relatam que há traficantes de armas com registro de colecionadores e atiradores desportivos.

Apreensões e destruição das armas

Apesar de não haver uma queda expressiva entre 2019 e 2020 no número de apreensões em todo o território nacional, é importante observar que houve uma redução contínua ao longo dos últimos anos. Ao analisar as unidades da federação, o estado do Rio de Janeiro diminuiu em 24% o número de apreensões em 2020, o Pará, em 25,7%, e o Acre em 38,6%. Já o Amapá aumentou as apreensões em 58,7%.

Dados do Anuário coletados nas secretarias da Segurança estaduais mostram que houve 109,1 mil armas apreendidas em 2020. Foram 111,8 mil no ano anterior.

Para além das apreensões, os especialistas chamam a atenção para a diminuição na destruição das armas. O Exército diz ter reduzido em 50,4% o número de armas destruídas em 2020 em comparação com o ano anterior.

G1

Opinião dos leitores

  1. Quem estiver achando que não resolveu em nada as medidas do nosso PR Bolsonaro Mito show, é só ir traquinar numa fazenda ou em uma granja pelas altas horas da madrugada que a família do meliante toda fica sabendo se vale a pena ou não portar uma arma pra defender a família e o patrimônio.
    Simples assim!!!

  2. Matéria tendenciosa. Só opinião e dados de desarmamentistas. Cadê as opiniões dos pró-armas, dados a favor do cidadão de bem que quer se proteger contra os “coitadinhos vítimas da sociedade”.

  3. Deve ser por isso que tem amigo atirando em amigo no bar ou em confraternização, adolescente atirando em amiga dentro de casa e etc…

    1. Isso das pessoas se matarem, até mesmo sendo amigas, nunca na história deixou de acontecer, com arma liberada ou não, afinal, vivemos numa sociedade hipócrita, recheada de indivíduos como vc, que só vai fechar a porta depois de ser roubado, por outra, seu partido se encarregou de armar a marginalidade, enfim, não possuo arma, porém, gostaria de ter o direito de poder possuir. Vc não possuiria e não compraria, tudo dentro da legalidade e do seu desejo pessoal.

  4. E não houve a tão propalada redução da criminalidade ou da violência causada pelas ditas armas de fogo. Muito pelo contrário.

    1. Aqui no RN diminui o muito assalto a ônibus, os comparças do lula ladrão estão comedo que exista alguém portando arma dentro dos ônibus.
      Sem falar nas granjas e fazendas.
      Se botar a cara, é chumbo do grosso pra cima não tem boquinha não.
      Ok??

    2. As invasões de terras diminuíram.
      Bota pra torar Bolsonaro

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Saúde

Queiroga diz que Covaxin está suspensa e que Brasil já tem doses suficientes compradas de vacinas contra Covid-19

Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, que o Programa Nacional de Imunização (PNI) não contará com imunizantes sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a Covaxin. A compra do imunizante indiano é alvo de investigação da CPI da Covid.

— A vacina produzida pela Bharat Biotech, Covaxin, tem sido alvo de discussões. O Ministério da Saúde, através de sua Diretoria de Integridade, que é composta de integrantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e da nossa assessoria jurídica, orientou a suspensão desse contrato por questão de conveniência e oportunidade. Portanto, o Ministério da Saúde não conta, dentro do PNI, com agentes imunizantes que não tenham obtido aval da Anvisa de maneira definitiva ou emergencial — disse Queiroga, citando também o caso da vacina russa Sputnik V.

De acordo com o ministro, o contrato com a Covaxin foi fechado antes de sua gestão. Ele ressaltou que exonerou Roberto Dias, diretor de Logística da pasta, acusado de pedir propina de US$ 1 por dose em troca da assinatura do contrato com a Covaxin.

Outra demissão foi a de Lauricio Monteiro Cruz, ex-diretor de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância. Ele havia dado autorização para o reverendo Amilton Gomes de Paula e a entidade presidida por ele para negociar 400 milhões de doses da vacina.

— Todos quantos tenham seus nomes envolvidos em situações que não fiquem claras serão afastados — garantiu o ministro, completando: — Nós queremos transparência na gestão pública.

Na audiência, o ministro destacou que o Brasil já comprou 600 milhões de vacinas contra a Covid-19. De acordo com Queiroga, 40 milhões de doses serão entregues em julho e outras 60 milhões em agosto:

— O que temos de número de doses já é o suficiente para imunizar a população brasileira até o fim do ano. O que temos feito é buscar a antecipação de doses — afirmou.

Orçamento

Queiroga disse que o orçamento do Ministério da Saúde ainda é “pouco” para enfrentar a pandemia. Ele defendeu que o governo atue em sintonia com o Congresso.

— Temos a expectativa de um orçamento talvez maior do que o Ministério da Saúde dispôs nos últimos anos e, creio, que (mesmo assim) ainda é pouco para o que nós temos que enfrentar. Temos que trabalhar em conjunto com os estados e municípios para fazer com que essas verbas sejam alocadas com apropriação — afirmou.

Ainda segundo o ministro, o orçamento é estimado em R$ 131 bilhões, acrescidos de R$ 38 bilhões em créditos extraordinários, em um total de R$ 169 bilhões destinados às ações de saúde. Ele também afirmou que o orçamento é “zero” para créditos “discricionários”, destacando a importância das emendas parlamentares.

A deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ) rebateu o ministro e disse que ainda existe uma demanda “represada” para atendimento.

— O senhor está com um orçamento insuficiente, seja no orçamento básico, seja no orçamento extraordinário. Estamos em uma pandemia, que terá manifestações tardias — afirmou.

Programa de testagem

Indagado sobre o programa de testagem anunciado em abril, o ministro afirmou que a aquisição dos testes “não é simples” e que a pasta está finalizando os detalhes. O programa prevê aplicar 1,8 milhão de testes por mês, mas ainda não tem data para começar.

— A meta é testar 20 milhões de brasileiros. Mas aquisição destes testes de antígenos, testes rápidos, não é tão simples assim, precisa de processos licitatórios — disse.

Antecipação da 2º dose

O ministro voltou a reforçar que as decisões sobre antecipações de segunda dose e imunização de adolescentes devem ser tomadas no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O assunto foi discutido ontem com os governadores e que deve ser analisado por técnicos.

O Ministério da Saúde estabelece um prazo de 12 semanas entre as doses da vacina da AstraZeneca, mas alguns estados já têm reduzido esse tempo para completar a imunização de um número maior de pessoas e aumentar a proteção contra a variante Delta.

No caso da Pfizer, Queiroga explicou que foi uma decisão técnica ampliar a segunda dose para um período de três meses, mas que há respaldo para que seja aplicada após 21 dias. Segundo ele, deve ser feita uma a avaliação sobre a disponibilidade do imunizante para que “não falte lá na frente”.

Uso de máscara

O ministro informou na audiência que ainda aguarda um parecer técnico sobre o uso de máscara no país. O presidente Jair Bolsonaro pediu ao titular da Saúde um parecer para desobrigar o uso da máscara por parte daqueles que já foram vacinados ou contraíram a Covid-19 e se recuperaram.

— O presidente está muito satisfeito com o ritmo da campanha de vacinação. Ele me cobra. O presidente não gosta de máscara, todo mundo sabe, anda sem máscara (..) Eu disse ao presidente ‘temos que fazer estudo’ — relatou Queiroga aos deputados, sem informar se existe alguma previsão sobre quando ficará pronto.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Jura ? Achava que iria continuar mesmo após todo esquema de corrupção denunciado. Tô besta que está suspenso!

    1. GOSTARIA QUE FOSSE APONTADO , QUANTO FOI DESVIADO, QUEM RECEBEU PROPINA , QUEM PAGOU, NA CONTA DE QUEM , QUAIS PROVAS , VIDEOS , E ETC.

    2. Será que apagaram do maior ladrão do Brasil? Um que tem 9 dedos e que foi presidente do Brasil no passado? Um que tem um filho que era apanhadora de bosta de elefante e hoje é milionário. E Já que você é da turminha da guvernadora, me diga onde estão os 5 MI pagos por respiradores a uma empresa que vende produtos de maconha e que nunca foram entregues…. Onde foi parar esses 5 MI e outros que sumiram repentinamente e ninguém viu?

    3. Continua comendo o que não deve, seu problema está na massa encefálica e no carater, que em 99% dos casos a solução é o isolamento social. A possibilidade de ir para Angola, Cuba ou Venezuela está se esvaindo. Continue desfilando veneno, quem que assim, sua doença melhore.

    4. Zé Tomaz sempre tomando.
      Kkkkkk
      Calma!!
      2026 é logo ali.
      Aí vc vota no bêbado de novo.
      E perde!!!
      Outra vez.
      Rsrs

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Saúde

Com RN entre selecionados, Anvisa autoriza testes clínicos de mais duas vacinas contra a Covid-19 no Brasil; nova versão da AstraZeneca uma delas

Foto: Stephane Mahe/Arquivo/Reuters

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quarta-feira (14), testes clínicos de mais duas vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

Uma delas é uma nova versão da vacina de Oxford/AstraZeneca, modificada para também fornecer imunidade contra a variante beta. A segunda vacina é inativada, desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas, em Pequim, na China.

Os novos ensaios serão feitos em 9 estados ao todo (veja detalhes mais abaixo), com 8.792 voluntários.

Com as duas aprovações, o país passa a ter 10 pesquisas clínicas de vacina aprovadas desde o início da pandemia (veja lista ao final desta reportagem).

Veja, abaixo, detalhes sobre as vacinas que serão testadas:

Vacina AZD2816

A vacina AZD2816, uma versão modificada da AstraZeneca, vai usar a mesma tecnologia da anterior (vetor viral). A nova vacina foi modificada para também fornecer imunidade contra a variante beta – contra a qual a primeira versão deu apenas proteção limitada.

Foto: Anderson Cattai/G1

A pesquisa será feita na Bahia, no Distrito Federal, no Paraná, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Serão 800 voluntários. Poderão participar pessoas já vacinadas e também as que ainda não receberam uma vacina contra a Covid.

Como serão os testes?

Poderão participar adultos de 18 anos ou mais. O estudo será de fase 2 e 3 simultâneas e vai testar a segurança e a imunogenicidade da vacina – capacidade dela de induzir uma resposta do sistema de defesa do corpo.

A medida da resposta imune será feita comparando 3 situações de aplicação da vacina:

Quando ela é dada em dose única a pessoas que não têm anticorpos contra o coronavírus, mesmo depois de vacinadas. Os testes serão feitos em quem recebeu as duas doses da primeira vacina da AstraZeneca (que está sendo aplicada no Brasil) ou de uma vacina de RNA mensageiro (no Brasil, apenas a da Pfizer está sendo aplicada).

Quando ela é dada em 2 doses a pessoas que não têm anticorpos contra o coronavírus e que não foram vacinadas.

Quando ela é dada apenas como segunda dose para quem receber a primeira vacina da AstraZeneca na primeira dose. Nesse caso, as pessoas não podem ter anticorpos para o vírus, e também não poderão ter sido vacinadas antes dos testes.

Nos casos em que os voluntários deverão estar vacinados antes dos ensaios, a segunda dose deve ter sido recebida pelo menos 3 meses antes da primeira aplicação de vacina do estudo.

Os testes também serão feitos no Reino Unido, África do Sul e Polônia. Ao todo, incluindo os voluntários do Brasil, 2.475 pessoas participarão dos ensaios.

Vacina da Academia Chinesa de Ciências Médicas

A outra vacina autorizada para testes é inativada (como a CoronaVac), desenvolvida pela Academia Chinesa de Ciências Médicas.

Infográfico mostra como funcionam vacinas inativadas contra o coronavírus — Foto: Anderson Cattai/G1

A pesquisa será feita nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, com 7.992 participantes ao todo. Todos precisam ter 18 anos ou mais.

Como serão os testes?

O teste será de fase 3, com grupo placebo (que recebe uma substância inativa para medir os efeitos) para avaliar a eficácia, segurança e a imunogenicidade da vacina. Serão duas doses, aplicadas com intervalo de 14 dias entre a primeira e segunda dose.

Os testes também serão feitos na Malásia, em Bangladesh, na China e no México. Ao todo, cerca de 34.020 pessoas participarão dos ensaios.

Vacinas testadas no Brasil

As vacinas aprovadas para estudos anteriormente foram:

2 de junho de 2020: Oxford/AstraZeneca (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

3 de julho de 2020: CoronaVac (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

21 de julho de 2020: vacina da Pfizer/BioNTech (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

18 de agosto de 2020: a vacina da Janssen-Cilag/Johnson (concluído/está sendo aplicada no Brasil)

8 de abril de 2021: vacina da Medicago/GSK (fase 3)

16 de abril de 2021: vacina da Sichuan Clover Biopharmaceuticals, a SCB-2019 (fase 3)

13 de maio de 2021: Covaxin (fase 3)

6 de julho de 2021: Sanofi (fases 1/2)

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford já obtiveram registro definitivo de uso junto à Anvisa. Já a CoronaVac e a vacina da Johnson/Janssen têm autorização para uso emergencial.

Atualmente, o Plano Nacional de Imunização (PNI) usa quatro vacinas na população brasileira: CoronaVac, Oxford, Pfizer e Johnson.

G1

Opinião dos leitores

  1. Só quer saber quem serão os cobaias da vacina Sputnik V, que o Consórcio Nordeste vai comprar?
    Deus me defenda kkk

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