A Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa-RN) informa que os seus mercados e lojas irão funcionar em horário normal, das 03 às 13h, nesta segunda-feira (12), feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida — Padroeira do Brasil. Apenas a sede da Administração estará fechada, voltando a funcionar na terça-feira (13), a partir das 7h.
A Ceasa-RN é o principal polo de comercialização de hortifrutigranjeiros do Estado. São mais de 300 lojas que comercializam frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, derivados do leite, grãos, entre outros gêneros alimentícios. A Central funciona de segunda a sábado, na Av. Capitão-Mor Gouveia, 3005, Lagoa Nova, Natal, nos seguintes horários: 00h às 03h para acesso de caminhões e carretas para carga e descarga; 03h às 13h: entrada do público externo; 18h: fechamento total.
Neste final de semana, o Rio Grande do Norte ganhou mais um selo de excelência em criatividade. O maior prêmio de publicidade do Brasil, o Profissionais do Ano da Rede Globo, agora tem um espaço reservado em nosso estado. Tudo isso graças aos profissionais da Art&C Comunicação, a agência premiada na categoria “filme”, com a peça “Notificação para os pais”.
Disputando com centenas de campanhas, a Art&C teve relevância na subdivisão norte-nordeste ao apresentar um filme que fala sobre a hiperconexão em que vivemos. Na peça, que você pode conferir no link https://www.youtube.com/watch?v=VFzaOzA3Z1k, crianças imitam sons de notificações de celular, na tentativa de chamar a atenção dos pais.
Para Dácio, Diretor de Criação da Art&C, o prêmio é bastante relevante para esse momento, quando precisamos repensar a forma como estamos lidando com a tecnologia: “Esse filme foi pensado em um momento de muitas transformações. A tecnologia faz parte da nossa vida, mas precisamos entender quando é preciso ficar mais off – e isso nós quisemos deixar bem claro com a intervenção gráfica do botão de desligar, no filme”. Segundo João Daniel, Diretor da Art&C, “a Miranda tem um slogan muito forte, que é TECNOLOGIA PARA PESSOAS. Esse filme retrata muito isso: a tecnologia deve servir para conectar. Primeiro o toque, depois o touch. Só temos a agradecer pela confiança do cliente em nossa criatividade para explorar as vertentes desse conceito”.
O filme gerou repercussão não só entre os jurados do maior prêmio de publicidade do país, mas também entre os estudiosos da comunicação. Renata Othon, Doutora em Estudos da Mídia (UFRN), ressalta que a “família funciona como um espelho para os pequenos, que na maioria das vezes tendem a repetir o comportamento observado em casa” (confira o texto na íntegra: https://artc.com.br/blog-NOTIFICACAO-PARA).
Esse prêmio, além de importante para agência, também é muito relevante para nosso estado: é o primeiro Profissionais do Ano do Rio Grande do Norte. Sobre esse assunto, Arturo Arruda, Diretor da Art&C, comentou: “fico muito feliz em conquistar esse prêmio para o nosso estado. Essa conquista foi fruto de uma história sólida em criatividade, pois já fomos os mais premiados no Festival Mundial de Publicidade de Gramado, no Colunistas Norte Nordeste, no Prêmio Bárbaro daqui de Natal, trouxemos a primeira (e única) árvore de ouro do Prêmio Abril e até mesmo prêmios internacionais, como o Prêmio Lusófonos da Criatividade. Mas faltava o Profissionais do Ano da Rede Globo. Agora vamos trabalhar para que nos próximos anos o RN continue sendo destaque brasileiro em criatividade”.
Quase dois meses depois de a China ter dito que encontrara resíduos de coronavírus num lote de asas de frango importado do Brasil, as autoridades chinesas voltam a fazer a mesma afirmação — só que em relação à carne bovina exportada pelo Brasil.
Desta vez, as autoridades chinesas disseram ter detectado vestígios de coronavírus na embalagem de carne bovina numa inspeção feita no Porto de Dalian, um dos maiores do país.
A carne foi produzida pelo frigorífico Minerva, especificamente pela unidade localizada em Barretos (SP), cidade onde a empresa foi fundada há 96 anos. O Minerva é o terceiro maior produtor de carne bovina so Brasil, fica atrás somente da JBS e Marfrig.
A embaixada do Brasil em Pequim já foi comunicada oficialmente do caso.
De janeiro a julho, o Brasil exportou 1,1 milhão de toneladas de carne bovina. Isso significa um faturamento de US$ 4,7 bilhões. Desse total, 60% do faturamento vêm exatamente da China.
É importante pontuar que no caso do frango ocorrido há dois meses, em que as autoridades municipais de Shenzhen afirmaram ter encontrado a presença de coronavírus também na embalagem de produto exportado pelo Brasil, nunca ficou esclarecido exatamente o que aconteceu, pois a contraprova jamais foi mostrada às autoridades brasileiras.
Eles querem difamar o Brasil pro mundo só pra comprar carne mais barato, vão se dar mal, temos um grande mercado interno.
Tem covid19 na carne? Não comprem, continuem a comer carne de cachorro e tomar sopa de morcego.
Ok, Vamos parar de produzir carnes, aí passariam a encontrar esse vírus nas embalagens de soja!!!
Ou nos outros alimentos que têm aparência de carne, textura de carne e gosto de carne, mas é feito de vegetais cheios de aditivos para parecer carne, cheirar como carne e ter gosto de carne!
Viva a filosofia organicista hipócrita!
Que eu saiba esse vírus veio dos morcegos e nao da soja… Rs
Assim como a gripe aviária, suína… Animais vivendo em condicoes péssimas facilitando a disseminaçao de doencas. É assim que funciona a pecuária!
Entao continue consumindo proteína animal e destruindo o planeta para suas próximas geracoes, Armando!
Mas o vírus não veio da China. Então, eles pensam que o mal não volta para quem faz ???
A inframérica informa que o fluxo de passageiros no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, durante o feriado prolongado de 12 de outubro, dia da Nossa Senhora Aparecida, deverá ser de 15 mil passageiros, contando a partir desta sexta-feira (9), até terça-feira (13).
Estão previstos para o período 104 pousos e decolagens, sendo 18 extras para atender o feriado. A previsão é que o movimento do feriado de Nossa Senhora Aparecida, que é celebrado na segunda-feira (12), seja 47,7% maior que 7 de setembro, quando 10.077 passageiros circularam pelo aeroporto potiguar. Mesmo com este aumento, a circulação de pessoas ainda é 39,0% menor quando comparada ao período anterior à pandemia.
A Inframerica informou que usou adesivos para demarcar o distanciamento social em filas de embarque, portões, pontes de embarque e no raio-x.
A empresa ainda recomenda que o passageiro chegue ao aeroporto com 1h30 de antecedência para voos domésticos.
E os preços?
Fui comprar uma passagem para Salvador estava por 1380 reais ainda com escala no Rio de Janeiro. Vejam só. Comprei em João Pessoa, direto para Salvador por 378,00, com combustível de carro até JP, ainda saiu pela metade do preço.
Você levou carro no avião? Pelo que me consta, estacionamento de aeroporto não é barato.
Se isso for verdade é o fim do glorioso ASGA.
Já fiz o mesmo algumas vezes com destino a Brasília. A diferença de preço paga gasolina, estacionamento no aeroporto e ainda sobra.
Senhor Manoel, o carro ficou no estacionamento do aeroporto de João Pessoa. Não fui em avião cargueiro da FAB como o senhor sempre viaja. Paguei estacionamento e ainda foi vantajoso demais. Já fiz o mesmo indo para Recife e valeu a pena. Entre no site e veja o valor de uma passagem saindo daqui pra qualquer lugar do Brasil e veja comprando nesses lugares a volta pra Natal. A diferença é gritante.
Siginfica 10 vôos chegando e 10 saindo por dia (o mesmo avião), cada um com 150 passageiros,
durante os cinco dias (20 vôos x 150 x 5). Não dá três mil passageiros por dia.
Severino, nosso turismo nunca mais foi o mesmo desde que inauguraram esse aeroporto no fim do mundo.
Agora as porteiras do COVID foram reabertas … que Deus possa nos ajudar .
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve alta de 3,4% na passagem de julho para agosto deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), iniciada em 2000, ficando 2,6% acima do recorde anterior, de outubro de 2014.
Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, depois dos recuos de 2,4% em março e de 16,7% em abril, devido ao início das medidas de isolamento adotadas por causa da pandemia de covid-19. O estudo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
O varejo também registrou altas de 5,6% na média móvel trimestral, de 6,1% na comparação com agosto de 2019 e de 0,5% em 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, teve queda de 0,9%.
Na passagem de julho para agosto, cinco das oito atividades do comércio varejista tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (30,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,4%), móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,5%) e combustíveis e lubrificantes (1,3%).
Perdas
Ao mesmo tempo, houve perdas nos segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (-1,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-24,7%).
O varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e veículos/peças teve crescimento de 4,6% na comparação com julho deste ano, com altas nos materiais de construção (3,6%) e nos veículos, motos e peças (8,8%).
O varejo ampliado também cresceu 7,6% na média móvel trimestral e 3,9% na comparação com agosto do ano passado. Mas teve perdas de 5% no acumulado do ano e de 1,7% no acumulado de 12 meses.
A receita nominal do varejo teve altas de 3,9% na comparação com julho deste ano, de 10,1% na comparação com agosto de 2019, de 2,4% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses. Já a receita do varejo ampliado teve altas de 5,2% se comparado com o mês anterior, de 7,7% em relação a agosto do ano passado e de 1% em 12 meses. Mas teve queda de 1,8% no acumulado do ano.
Para os que torcem para o quanto pior melhor e aqueles que fizeram piada da declaração do ministro Paulo Guedes dizendo que a recuperação da economia seria em "V", está aí a resposta.
O Véio Bolsonaro foi o grande responsável por não deixar a economia quebrar, como queria essa esquerda imunda, asquerosa e maldita.
Mito 2022 , Flávio Bolsonaro em 2026 e Lula preso.
Um dos pacotes com sementes desconhecidas: cuidado Foto: Divulgação / Secretaria Estadual de Agricultura
O Ministério da Agricultura informou nesta terça-feira (6) que identificou fungos, ácaros e bactérias nas análises prévias que realizou nas sementes “misteriosas” que têm chegado ao Brasil via postal de países asiáticos, principalmente da China, sem que os destinatários tenham pedido. Segundo a pasta, o risco para a agricultura e para a saúde ainda é desconhecido, e os estudos estão em andamento. O órgão já recolheu 258 pacotes das sementes em 24 estados e no Distrito Federal. Somente Amazonas e Maranhão não relataram casos ainda.
Desses pacotes, 39 amostras estão em análise. Uma delas apresentou ácaro vivo, e outras duas continham bactérias. Já três espécies de fungos foram encontradas em 25 amostras.
Além disso, 17 amostras foram sequenciadas geneticamente, sendo que quatro delas têm a possibilidade de ser de “plantas quarentenárias”, espécies não naturais do Brasil, que podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à agricultura
De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, para saber qual o nível de alerta ainda é necessário finalizar as análises. A pasta pede a quem receba as sementes que evite contato físico com o material e avise o ministério, para que o recolhimento do material seja feito de forma segura.
— Preferimos ser rigorosos agora e pedir a colaboração da população. É uma medida preventiva, depois vamos verificar se medidas adicionais serão necessárias — disse o secretário.
Foto: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)/Divulgação
A campanha para as eleições municipais de 2020 começou no dia 27 de setembro, mobilizando um contingente de mais de 550 mil candidatos, entre postulantes a prefeito, vice-prefeito e vereador, distribuídos entre as 5.570 cidades brasileiras.
Financiar uma campanha pode ser difícil, sobretudo para os iniciantes, que precisam se afastar das suas funções na vida pública ou privada e se dedicar durante um período de cerca de um mês e meio para conseguirem se eleger.
As campanhas eleitorais podem custar caro.
Para este ano de 2020, na cidade de São Paulo, por exemplo, os candidatos a vereador têm um limite de gastos na casa dos R$ 3,6 milhões. Os 14 interessados na prefeitura paulistana podem gastar ainda mais, com um limite de R$ 51,7 milhões no 1º turno — e mais R$ 20,7 milhões caso haja segundo turno.
Esse é o limite, mas qual é o mínimo? Não há. A legislação prevê que os partidos tenham um total de R$ 2 bilhões do Fundo Eleitoral de Financiamento de Campanha (FEFC), mas esse montante não é distribuído de forma igualitária entre candidatos nem entre as próprias legendas.
Os critérios devem ser definidos pelas direções partidárias, mas a Justiça tomou decisões sob a justificativa de garantir que candidaturas de grupos historicamente sub-representados sejam financiadas.
Assim como em 2018, os partidos deverão destinar 30% do valor recebido para candidatura de mulheres. E o STF já tem maioria para determinar que o Fundo Eleitoral, assim como o tempo de televisão, seja distribuído de forma proporcional às candidaturas de brancos e negros.
Como se paga uma campanha?
Há três possíveis formas para candidatos arrecadarem recursos a fim de custear as suas campanhas.
Os postulantes podem investir recursos próprios, receber doações de pessoas físicas (transferências diretas ou financiamento coletivo) e/ou contar com fatias de fundos públicos, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).
Importante deixar claro que, apesar da criação do Fundo Eleitoral em 2017, não há a obrigatoriedade de que todos os candidatos recebam uma parte do montante repassado ao partido. Também não há uma uniformidade entre os partidos políticos sobre quanto cada legenda recebe.
Dos 33 partidos políticos brasileiros, 31 receberão os recursos do FEFC. O Partido Novo abriu mão dos R$ 36,5 milhões a que teria direito, enquanto o PRTB abdicou de R$ 1,2 milhão.
Entre os demais, há uma discrepância considerável. PT e PSL terão direito a uma cota na casa dos R$ 200 milhões, enquanto outras legendas, como PSTU e o Unidade Popular, receberão o mínimo possível, o equivalente a R$ 1,2 milhão.
O Fundo Eleitoral é calculado a partir de uma fórmula em que 2% são divididos igualmente entre todos os partidos e o restante segue critérios relacionados ao resultado nas eleições anteriores para a Câmara dos Deputados e para o Senado.
Os partidos podem definir o critério de distribuição como acharem justo. Esses critérios devem ser elaborados e submetidos a uma votação interna.
Pessoas físicas
Em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional as doações de pessoas jurídicas em campanhas eleitorais. Trocando em miúdos, o STF impediu empresas de doarem para campanhas eleitorais, como era permitido até o pleito de 2014.
Sem os montantes repassados pelas companhias, os candidatos precisaram recorrer ao financiamento por meio dos eleitores. São três modalidades.
Uma é o autofinanciamento. Candidatos podem doar para si mesmos, mas a partir desta eleição há um novo limite de 10% dos gastos totais permitidos pelo candidato. Em 2018, quando esse limite não existia, foram registrados casos como o de Henrique Meirelles, que concorreu a presidente pelo MDB gastando R$ 57 milhões em recursos próprios, o total investido na campanha.
Apesar de serem recursos próprios, o candidato deve informar à Justiça Eleitoral a origem do dinheiro e como foi gasto. As doações recebidas de terceiros também devem ser informadas.
Neste caso, o limite é de 10% dos rendimentos brutos recebidos por quem doou no ano anterior. Por exemplo, uma pessoa com salário bruto de R$ 5 mil, que tenha recebido entorno de R$ 60 mil no ano passado, não pode doar mais de R$ 6 mil. O parâmetro, decidiu o TSE, é o rendimento somado do doador e cônjuge.
Pré-candidatos puderam, desde o mês de maio, pedir doação por meio de plataformas de financiamento coletivo. A legislação determina que esse valor seja armazenado pelas plataformas e repassado aos candidatos apenas após o registro da candidatura.
No primeiro dia, houve mais de 3 milhões de cadastros no Pix Foto: Arquivo
Na esteira do sucesso do primeiro dia do cadastramento do Pix, o Banco Central já desenvolve outras funcionalidades para o novo meio de pagamentos, que devem ser lançadas a partir de 2021. Entre elas estão o saque em estabelecimentos comerciais, o débito automático e o parcelamento de compras.
O prazo de cadastramento das chamadas chaves Pix – a identificação dos usuários no serviço – começou nesta segunda-feira, quando foram registradas 3,5 milhões de chaves. Mais de 600 instituições, entre bancos e fintechs, estão aptas a fazer o cadastro.
A alta busca levou muitos aplicativos de bancos a ficarem fora do ar. Nesta terça-feira, não foram registradas instabilidades.
As novas funcionalidades do Pix fazem parte da chamada “agenda evolutiva” do Banco Central, que tem projetos para os próximos anos e já começa em 2021.
Quais as novidades do Pix
Saque Pix
O saque em estabelecimentos comerciais via Pix deve entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2021. A expectativa do Banco Central é que essa funcionalidade auxilie os dois lados da transação: o consumidor, que não precisará mais de um caixa eletrônico para sacar dinheiro em espécie, e o comerciante, que vai diminuir os gastos com o manejo do dinheiro.
O saque deve funcionar da seguinte maneira: O consumidor chega ao caixa de um supermercado e diz que quer sacar R$ 100 com o Pix. O caixa, então, escolhe a opção na maquininha do cartão, que exibe um QR Code.
O consumidor abre o aplicativo do celular, escolhe a opção Pix e escaneia o código, fazendo o pagamento de R$ 100 para o mercado. Depois dessa confirmação, o atendente recolhe o dinheiro em espécie do caixa e dá para o consumidor.
Facilitação da compra de ativos
O Banco Central também está desenvolvendo uma ferramenta para facilitar a compra de ativos, como imóveis e carros. A ideia é acelerar o processo, integrando o sistema da transferência da posse com a ordem do pagamento.
Pagamento por aproximação
O Banco Central incluiu o pagamento por aproximação na agenda evolutiva do Pix. Ainda não há detalhes de como será feito, mas a tecnologia de aproximação envolve o NFC (Near Field Communication), que conecta dois dispositivos se estiverem um próximo do outro.
Alguns cartões de crédito já operam dessa forma, muitas vezes sem a necessidade de digitar a senha para valores mais baixos.
Parcelamento de compras
Essa funcionalidade não vai entrar junto com o lançamento do programa em novembro, mas está sendo desenvolvida pelo Banco Central, ainda sem data para a estreia.
Transferências internacionais
O Banco Central já teve conversas preliminares sobre como integrar o Pix com outros sistemas parecidos no exterior. No entanto, o processo ainda está no começo e pode demorar para ser concretizado.
Débito automático
A funcionalidade do débito automático também está em estudo pelo Banco Central, mas ainda sem data para ser colocada no mercado.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “grande perigo” até a próxima sexta-feira (9). De acordo com o Instituto, há risco de morte por hipertermia em grande parte da região Centro-Oeste e no estado do Tocantins, no Norte do país.
Segundo o Inmet, as temperaturas registrarão 5ºC acima da média na região, por mais de 5 dias consecutivos. O aviso registra alerta para as seguintes áreas: Distrito Federal, Centro Sul Mato-Grossense, Nordeste Mato-Grossense, Norte Mato-Grossense, Sudeste Mato-Grossense, Sudoeste Mato-Grossense, Centro Goiano, Leste Goiano, Sul Goiano, Norte Goiano, Noroeste Goiano, Sudeste Tocantinense, Sul Tocantinense, Oeste Tocantinense.
O alerta foi emitido para que as pessoas tenham cuidados redobrados com a saúde nos próximos dias. Em caso de emergência, o Inmet recomenda que a população contate a Defesa Civil (telefone 199). Algumas recomendações devem ser seguidas no período. Entre elas, evitar a prática de atividades ao ar livre entre 10 horas e 17 horas, usar protetor solar e aumentar a ingestão de líquidos. Crianças e idosos precisam de atenção especial.
Calor no DF
No Distrito Federal há chances de chuva somente a partir do próximo sábado (10). No último domingo (4), foi registrado recorde de temperatura em 2020, de 36,7°C, e segundo o Inmet, há chances de o Distrito Federal atingir novas máximas nesta semana.
São Paulo
A Defesa Civil de São Paulo também emitiu um aviso para as fortes ondas de calor que se aproximam do estado. O Inmet alerta para perigos de incêndios florestais e risco de morte por hipertermia.
As temperaturas na região metropolitana de São Paulo, no litoral norte e algumas cidades do interior, como Sorocaba, Campinas, Itapeva, Franca e Serra da Mantiqueira, poderão variar entre 30° e 39°. Para esta terça (6), a previsão na Grande SP é chegar à máxima de 37°.
Outras cidades do interior, como Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília, Presidente Prudente, Araraquara e Barretos, poderão ultrapassar os 40°.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta sexta-feira, 2, que 30 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, estarão disponíveis no País a partir de janeiro. A nova data é um adiamento do cronograma inicial, que previa a chegada da primeira metade de unidades ainda em dezembro e a segunda no primeiro mês de 2021.
Em entrevista à CNN Brasil, o ministro destacou que mesmo com a entrega, o processo de imunização depende do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).”Uma vez aprovada a vacina com registros internacionais, cabe à Anvisa certificar no Brasil. Quanto à velocidade da certificação e aceleração de fases, eu não tenho essa posição hoje, que é específica da Anvisa. Assim que tivermos a vacina e a autorização, começamos a vacinar”, disse Pazuello.
Na quarta-feira, 30, ao ser questionado sobre a data para o lançamento da vacina no País, o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos, afirmou, também em entrevista à CNN: “A Anvisa não se compromete com prazo, mas só libera quando tiver segurança e qualidade bem estabelecidas”. Segundo Mendes, a análise do registro da vacina da Universidade Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, o primeiro desse tipo no País, deve durar até 60 dias. Em situações normais, esse período é de um ano. Entretanto, ele pontuou que um prazo menor não interfere na qualidade da avaliação.
“A iniciativa de otimizar os processos administrativos não significa a redução dos critérios técnicos, que são baseados em três pilares: segurança, qualidade e eficácia”, disse em entrevista à rádio CBN nesta sexta-feira, 2.Sobre a distribuição da vacina após a aprovação pelo órgão, Pazuello reiterou que a imunização estará disponível para toda a população por meio do Sistema Único de Saúde. “É importante deixar claro que todas as vacinas que o SUS adquirir fazem parte do PNI (Programa Nacional de Imunização). Por isso, serão para todos os brasileiros”, afirmou o ministro da Saúde.
Cropped hand wearing a nitrile glove holding a Covid-19 vaccine vial and a syringe Javier Zayas Photography/Getty Images
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já recebeu os primeiros documentos para solicitar o registro de uma vacina para Covid-19 no Brasil. Os atestados foram enviados pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, parceiras no desenvolvimento do imunizante.
Essa entrega só foi possível porque a agência alterou sua forma de recebimento de pedidos para liberação de vacinas para Covid-19 na terça-feira 29. Desde então, as organizações envolvidas no desenvolvimento dos imunizantes contra o novo coronavírus podem enviar a documentação de forma fracionada, permitindo a aceleração do processo de revisão dos dados realizado pela Anvisa. O procedimento é chamado de “submissão contínua”.
Os documentos enviados pela AstraZeneca correspondem às fases não clinicas do estudo. Além disso, a agência esclarece que, apenas com essa entrega, não será possível determinar a qualidade, a segurança e tampouco a eficácia do medicamento. “Muitos dados ainda precisam ser submetidos à análise”, diz o comunicado.
Segundo a agência reguladora brasileira, a entrega fracionada ocorrerá gradativamente, conforme o laboratório tenha informações disponíveis acerca dos estudos sobre o imunizante. O mesmo ocorrerá com todos as empesas no desenvolvimento de vacinas para a Covid-19.
A vacina de Oxford é atualmente testada em 10 000 brasileiros em um estudo clínico coordenado pela Universidade Federal de São Paulo. Os voluntários são de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Os quatro estudos acerca de imunizantes no país devem totalizar a monta de 35.750 participantes.
Decisão
Antes dessa decisão, a entrega dos documentos para pedido de registro só era permitida com todas as papeladas enviadas em conjunto – um total de 10.000 a 12.000 páginas a serem analisadas por um comitê multidisciplinar da agência. A decisão de permitir a entrega em partes garante que este processo seja acelerado, uma vez que as partes iniciais do estudo já têm sua revisão adiantada.
Essa nova decisão faz parte de um esforço da Anvisa para responder com celeridade aos avanços científicos que buscam respostas para a pandemia da Covid-19. Para se ter uma ideia da movimentação realizada neste ano, o tempo para liberação de um estudo clínico de fase 3 era de 90 dias antes da pandemia. Agora, o processo ocorre em 72 horas.
A produção da indústria nacional cresceu pelo quarto mês seguido e registrou alta de 3,2% em agosto, na comparação com julho. Mesmo assim, o indicador ainda não eliminou totalmente a perda de 27% acumulada entre março e abril, no início da pandemia de covid-19, quando a produção industrial caiu ao patamar mais baixo da série. No acumulado no ano, a produção recuou 8,6%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também mostra que, em relação a agosto de 2019, a indústria caiu 2,7%. Esse é o décimo resultado negativo seguido nessa comparação. Nos últimos 12 meses, a queda é de 5,7%.
Para o gerente da pesquisa, André Macedo, o resultado de agosto mostra que a indústria nacional está em recuperação após o agravamento das medidas para conter a pandemia. “Há uma manutenção de certo comportamento positivo do setor industrial nos últimos meses. É um avanço bem consistente e disseminado entre as categorias, mas ainda há uma parte a ser recuperada”, disse, em nota.
O pesquisador explicou que o impacto da necessidade do isolamento social foi de grande dimensão, afetando a produção em várias unidades no país, que fecharam ou foram suspensas neste período. Segundo a pesquisa, o setor industrial está 2,6% abaixo do patamar de fevereiro, período pré-pandemia.
Recuperação
A pesquisa indicou que todas as grandes categorias apresentaram avanço em agosto frente a julho. Bens de consumo duráveis tiveram o maior crescimento, com 18,5%. Bens de capital (2,4%), bens intermediários (2,3%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) também cresceram em agosto, mas abaixo da média da indústria.
Entre os ramos pesquisados, 16 dos 26 apresentaram aumento. A atividade de destaque foi veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 19,2%. “A produção dos automóveis impacta não só dentro da categoria de bens de consumo duráveis, mas no setor industrial como um todo, porque influi na confecção de autopeças, caminhões e carros em geral”, afirmou Macedo.
Também tiveram influência no resultado da indústria, na passagem de julho para agosto, os setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com avanço de 3,9% e de indústrias extrativas, que cresceu 2,6%.
Segundo a pesquisa, outras atividades que ajudaram no desempenho geral foram produtos de borracha e de material plástico (5,8%), couro, artigos para viagem e calçados (14,9%), produtos de minerais não-metálicos (4,9%), produtos alimentícios (1,0%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,5%), metalurgia (3,2%), produtos têxteis (9,1%) e produtos de metal (3,1%), que repetiram o desempenho positivo de julho.
Por outro lado, segundo o IBGE, entre os dez ramos que tiveram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-9,7%) e bebidas (-2,5%) foram os que mais contribuíram para os impactos negativos.
Findo o mês de setembro, o número mensal de mortos por Covid-19 caiu pela segunda vez no Brasil, desta vez numa queda percentual (-23%) de quase o dobro da queda registrada um mês antes (-12%). Os números reforçam tendência de desaceleração da epidemia no país.
A maior parte da redução foi puxada por São Paulo, por representar uma fatia grande em números absolutos, e por Minas Gerais e Bahia, que tiveram reduções acentuadas de um mês para o outro.
Apenas dois estados registraram alta na comparação entre agosto e setembro. Um deles foi Goiás, que ainda está no auge do pico da doença, e o outro foi o Amazonas, onde parece despontar uma segunda onda.
Outros estados que têm grande número acumulado de mortos, como Rio de Janeiro e Ceará, tiveram picos de morte há mais de três meses, estão relativamente estáveis e não contribuíram tanto para a redução entre agosto e setembro.
Para a microbiologista Natália Pasternak, colunista do GLOBO e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), apesar de as epidemias terem momentos distintos em diferentes estados, há alguns aspectos nacionais que ajudam a explicar o número geral dos óbitos por coronavírus.
— Acredito que a adesão à quarentena e o uso de máscaras contribuíram para essa queda. É importante dar esse retorno para a população para mostrar que o esforço dela foi recompensado, e que vale a pena cumprir as medidas de quarentena — diz a cientista.
Segundo Pasternak, outra chave para entender a dinâmica da pandemia é o número de pessoas suscetíveis que circulam em cada local.
— A queda no número de mortes tem outros dois motivos: o primeiro é a diminuição de pessoas suscetíveis a serem infectadas pelo vírus, e o outro fator é que existe um aprendizado médico importante de como lidar com a doença que diminui o número de mortes, porque os médicos já conhecem melhor como a doença age no organismo e quais são as maneiras de intervir e de tratar.
Nova onda?
Se o Brasil vai viver uma segunda onda de Covid-19, como países europeus experimentaram, vai depender de como a política de reabertura gradual implementada em vários estados vai se dar.
— Quando vamos reinserindo os suscetíveis na dinâmica de mobilidade da cidade, a tendência é que a taxa de transmissão volte a subir — diz Pasternak. — Com a reabertura das escolas, colocamos em circulação uma grande quantidade de pessoas, porque a escola mobiliza muita gente, são professores, funcionários, estudantes, pais, que vão precisar se deslocar na cidade.
Mauro Schechter, professor de infectologia da UFRJ, afirma que mesmo com a expectativa de um aumento de casos após a reabertura, há motivos para esperar que as mortes não cresçam tanto, com base na experiência de países europeus.
— O que eles estão vendo é um aumento de casos que não se associa ao aumento de mortes ou internações com evolução grave.
Segundo o infectologista, o perfil mais jovem de doentes que se vê agora na Europa é similar ao que o próprio Rio de Janeiro mostra.
— São jovens que ficaram isolados antes e que agora saem para ir na (rua) Dias Ferreira ou à praia — explica. — Por serem jovens, resultam em menos casos graves, mas o que eles estão fazendo é expor seus pais e avós, ainda que deste outro grupo muitos já tenham sido expostos ao vírus antes.
Para Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e infectologista do laboratório Sérgio Franco, ainda há motivo para se preocupar com o Rio:
— O Rio de Janeiro ainda está complicado, pois o percentual de novos casos e óbitos se estabilizou num patamar alto e não cai.
Apesar de a epidemia fluminense ter tido um início similar à paulista, por exemplo, com o fechamento de escolas e comércio quase simultâneos, a dinâmica da Covid-19 foi diferente.
— Comparando as duas capitais, é possível ver já uma diferença, pois São Paulo teve uma queda consistente, enquanto o Rio teve queda e subida, com estabilização em um patamar alto — indica Chebabo.
O médico destaca o papel de alguns estados em puxar para baixo a média nacional.
—São Paulo e Bahia fizeram, de certa forma, o “dever de casa” e estão com a queda sustentada, puxando o número do Brasil para baixo.
Curvas descoladas
Um fenômeno estranho que se apresenta na epidemia brasileira é que a curva de mortes pareceu ter uma dinâmica à frente da curva de casos. Segundo Schechter, da UFRJ, porém, esse fenômeno é um artifício que deriva da deficiência de testagem do Brasil. Como há mais testes sendo feitos só agora, há mais diagnósticos positivos com critério clínico e mais notificação. E ele concorda que o aprendizado dos médicos proporciona uma redução no número de mortes, interferindo na taxa de letalidade do vírus. Dentro dos hospitais, diz, o principal fator de influência é a experiência dos médicos com medidas de suporte e mudanças nos protocolos para cuidar da respiração dos pacientes.
— (A queda de óbitos) Não tem nada a ver com remédio A ou remédio B — diz o professor da UFRJ.
A queda de óbitos não tem nada a ver com remédios a ou b.
Esse professor que disse isso é um brincalhão,
Os índices de óbitos baixaram por grande parte dos médicos utilizarem hoje um kit de medicamentos para um tratamento precoce
Ninguém fala mais a maioria dos médicos foram os maiores culpados dos óbitos que tiveram que por politicagem ou covardia só receitavam dipirona e vai para casa e só volte quando tiver falta de ar. Se dessem o kit que todos nós conhecemos não haveria tantas mortes.
Os petistas estão tristes, nem as aglomerações de 7 de setembro nem as convenções partidárias conseguiram aumentar o número dos mortos para alegria da esquerda que torce pelo vírus.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quinta-feira (1º) que vai começar a primeira revisão para o registro de uma vacina contra Covid-19. A análise será feita nos moldes de um novo processo que havia sido autorizado na terça-feira (29), uma medida que reduziu a exigência da documentação inicial e simplificou o processo para os imunizantes contra o coronavírus.
Dois dias após a flexibilização, o primeiro pedido foi protocolado pela Astrazeneca. A farmacêutica está desenvolvendo uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford, que deverá ser produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Esse é o passo inicial para que se autorize a aplicação de uma vacina no país – caso ela seja aprovada em todos testes clínicos, que ainda estão em andamento.
Inicia-se, portanto, a análise dos técnicos da Anvisa sobre os primeiros resultados dos testes, ainda dos estudos pré-clínicos, que não envolveram seres humanos. A ideia é agilizar o registro da vacina, caso ela apresente resultados positivos de segurança e eficácia.
Pausa temporária
Em 8 de setembro, os testes da fase 3 da vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford precisaram ser interrompidos temporariamente. Uma voluntária apresentou reações adversas, mas os estudos foram retomados quatro dias depois, no dia 12. A continuidade das pesquisas foi liberada após confirmação da Autoridade Reguladora da Saúde de Medicamentos (MHRA) de que era seguro continuar com as pesquisas.
Compra de 30 milhões de doses
A vacina britânica é tida como uma das principais apostas para a imunização contra o Covid-19 no Brasil.
O governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde e da Fiocruz, assinou um memorando de entendimento com a AstraZeneca que prevê a compra de 30 milhões de doses, com entrega em dezembro deste ano e janeiro do ano que vem. Há, ainda, a possibilidade de aquisição de mais 70 milhões se a vacina tiver eficácia e segurança comprovadas.
Além disso, o acordo inicial prevê a transferência da tecnologia desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca para produção local na Fiocruz, com previsão de início, de acordo com o ministério, ainda no primeiro semestre de 2021.
Pelo segundo mês seguido, o país criou empregos formais. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 249.388 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Esse foi o melhor resultado para meses de agosto desde 2011, quando haviam sido abertas 190.446 vagas formais. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a agosto, foram fechadas 849.387 vagas, o pior resultado para os oito primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010.
Setores
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em agosto. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 92.893 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos.
Com 50.489 novos postos, a construção vem em segundo lugar. Em seguida, vem o grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 49.408 novas vagas.
Em quarto lugar, está o setor de serviços, com 45.412 postos. O grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, abriu 11.213 postos em agosto.
Destaques
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 90.227 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 906 vagas.
Os serviços tiveram desempenhos opostos conforme o ramo de atividade. O segmento de atividades administrativas e serviços complementares criou 34.397 postos. O setor de atividades profissionais, científicas e técnicas abriu 12.854 vagas.
Em contrapartida, o setor de alojamento e alimentação continua a sentir os efeitos do isolamento social e fechou 14.219 vagas. O segmento de educação demitiu 7.601 trabalhadores a mais do que contratou.
Desde abril, as estatísticas do Caged não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Regiões
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em agosto. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 34.157 postos a mais, seguido pelo Nordeste com 22.664 postos criados e pelo Sul com mais 20.128 postos. O Centro-Oeste abriu 14.084 postos de trabalho e o Norte criou 13.297 postos formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, a criação de empregos se disseminou pelo país. Todos os estados e o Distrito Federal abriram postos com carteira assinada em agosto. As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, com a abertura de 64.552 postos; Minas Gerais, 28.339 postos, e Santa Catarina, 18.375 postos. Os três estados que menos criam postos de trabalho foram Sergipe, 368 postos; Amapá, 434 postos, e Roraima, 700 postos.
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