Política

Trump cita dificuldades do Brasil no combate ao coronavírus e alerta país por seguir exemplo da Suécia: “se tivéssemos feito isso, teríamos perdido talvez até 2 milhões ou mais de vidas”

 Foto: Reuters/Kevin Lamarque

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou nesta sexta-feira (5) o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia do novo coronavírus, ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença e dizer que agora os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia.

Trump disse que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.

“Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas”, disse Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.

Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.

O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.

Diversos governos municipais e estaduais têm anunciado planos para afrouxar as medidas de distanciamento social no Brasil. Especialistas alertarem para o risco de um agravamento da situação.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eu sempre desconfiei deste Trump : não passa de um comunista disfarçado, kkkkk

  2. Não sou fã de Bolsonaro, mas parece que vocês que criticaram não sabem onde é a Suécia e o que houve lá. Que tal ler um pouquinho?

  3. Pra o “MITO” presidente daqui é só uma gripezinha, e não tem nada demais se aglomerar e ir para as ruas , inclusive ele vive se aglomerando e andando sem máscara. E a verdade é que nós estamos lascados e tomamos no ……..

  4. Sei não, esse Trump nunca me enganou… sempre com aquela gravata vermelha…
    Comunista todo

    1. Kkkkk vai presidente demite ele Kkk Kkk Bolsonaro baba ovo de trump e só leva chincada.kkkk

  5. SINTO MUITO MAS TRUMP ESTÁ TOTALMENTE DESINFORMADO SOBRE O BRASIL. TIVERMOS AQUI UM DOS MAIORES PERIODOS DE QUARENTENA DO MUNDO, AGORA, SE NÃO FUNCIONOU É OUTRA HISTORIA. ESSE TIPO DE MANCHETE CAUSA INDIGNAÇÃO.

  6. Aqui não tá seguindo exemplo da Suécia, só que mais da metade das pessoas está tocando o zaralho, então não tem muito o que fazer. Não tem polícia que dê jeito.

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Saúde

Lote da vacina de Oxford já chegou ao Brasil; saiba quem pode ser voluntário e como será o teste contra a Covid-19

Foto: CDC/Unsplash

O primeiro lote da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, que será testada em dois mil brasileiros já chegou ao Brasil. As doses serão aplicadas nas próximas três semanas em testes conduzidos no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Antonio Carlos Moraes, um dos pesquisadores da equipe do Idor, responsável pelos testes no Rio, disse ao G1 que parte da imunização já chegou ao país e está armazenada em temperaturas negativas até que seja iniciado o estudo. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido que vai começar a testar a eficácia da imunização contra o Sars-CoV-2.

“A vacina está congelada, ela já está chegando para a gente operacionalizar. Parte já chegou e fica em congelamento de onde a gente vai tirando, progressivamente, com a necessidade da demanda”, disse o pesquisador do grupo que testará a vacina ChAdOx1 no Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, os testes em mil voluntários serão feitos pela Rede D’Or São Luiz, com custo de cerca de R$ 5 milhões bancados pela Rede e sob coordenação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

Em São Paulo, os testes em outros mil voluntários serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com financiamento da Fundação Lemann.

Três semanas de vacinação

Ele explicou que seu grupo se prepara para, a partir da semana que vem, em um esforço que deve ir até a última semana de junho, começar a triagem de voluntários para a pesquisa. Segundo ele, os escolhidos serão submetidos a testes para confirmar que não foram infectados pela Covid-19 para poder seguir com o experimento.

“Primeiro precisamos seguir as regras de segurança”, disse o especialista que espera receber muitos voluntários interessados em participar da pesquisa. Neste momento, são os profissionais da saúde –que estão em maior contato com pacientes infectados – que têm a prioridade para os testes.

A regra é a mesma para os dois centros de testagem, tanto no Rio como em São Paulo, poderão se inscrever como voluntários profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19, além de adultos entre 18 e 55 anos que também trabalhem em ambientes de alto risco para exposição ao vírus.

A Unifesp especificou por meio de um comunicado, que motoristas de ambulâncias, seguranças que trabalhem em hospitais e agentes de limpeza de hospitais também poderão se inscrever. Entretanto, a entidade esclareceu que ainda não foi iniciado o processo de recrutamento.

“A previsão é de que os procedimentos no Brasil comecem ainda em junho”, garantiu em nota.

Um ano de acompanhamento

O pesquisador explicou que após as primeiras três semanas, os voluntários serão acompanhados por sua equipe durante um ano. Neste período irão por cinco vezes ao centro de investigação onde passarão por consultas, terão o sangue coletado e serão examinados para possíveis efeitos colaterais.

“Depois de um ano vamos avaliar os resultados a partir de dois parâmetros: primeiro a eficácia, a partir da porcentagem de infectados e segundo a segurança, porque não se justifica usar uma vacina que apresente mais riscos do que a própria doença.” – Antonio Carlos Moraes, pesquisador do Idor

O chefe do serviço de clínica médica do Hospital Copa D’Or também explicou que o procedimento é seguro, já que a vacina usa apenas parte da proteína que reveste o material genético do vírus, e não o vírus em si, e por isso não há o risco da duplicação do Sars-Cov-2 no paciente.

Vacina e placebo

Para ser um estudo válido, Moraes explicou que há uma série de protocolos e regras que devem ser seguidos por todos os centros de investigação. Entre eles está o uso de placebo em parte dos voluntários, o que significa que nem todos receberão, num primeiro momento, essa dose da vacina contra a Covid-19.

“Dos mil participantes, 500 recebem a vacina ChAdOx1 e 500 recebem a vacina para meningite”, disse o pesquisador. “Isso porque esse é um estudo extremamente importante precisa de um alto índice ético. No final do estudo, os 500 que receberam a vacina para meningite receberão a vacina da Covid-19 caso ela tenha sido eficaz, como a gente acredita que será.”

No Rio de Janeiro, voluntários que façam parte do público-alvo da pesquisa devem procurar o Idor e perguntar sobre como participar do experimento. Em São Paulo, a seleção está a cargo do Crie, da Unifesp.

Aprovado pela Anvisa

Para ser conduzido no Brasil, o procedimento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio do Ministério da Saúde. Os voluntários serão pessoas na linha de frente do combate ao coronavírus, com uma chance maior de exposição ao Sars-CoV-2. Eles também não podem ter sido infectados em outra ocasião. Os resultados serão importantes para conhecer a segurança da vacina.

Testes já começaram no Reino Unido

Com a previsão otimista de ficar pronta ainda em 2020, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford ofereceu proteção em um estudo pequeno com seis macacos, resultado que levou ao início de testes em humanos no final de abril.

Em humanos, os testes têm apenas 50% de chance de sucesso. Adrian Hill, diretor do Jenner Institute de Oxford, que se associou à farmacêutica AstraZeneca para desenvolver a vacina, disse que os resultados da fase atual, envolvendo milhares de voluntários, podem não garantir que a imunização seja eficaz e pede cautela.

A vacina já está sendo aplicada em 10 mil voluntários no Reino Unido. A dificuldade para provar a possível eficácia está no fato de os cientistas dependerem da continuidade da circulação do vírus entre a população para que os voluntários sejam expostos ao coronavírus Sars-Cov-2.

A busca pela vacina

Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas para testar segurança e resposta imune. Primeiro há uma fase exploratória, com pesquisa e identificação de moléculas promissoras (antígenos). O segundo momento é de fase pré-clínica, em que ocorre a validação da vacina em organismos vivos, usando animais (ratos, por exemplo). Só então é chegada à fase clínica, em humanos, em três fases de testes:

Fase 1: avaliação preliminar com poucos voluntários adultos monitorados de perto;

Fase 2: testes em centenas de participantes que indicam informações sobre doses e horários que serão usados na fase 3. Pacientes são escolhidos de forma randomizada (aleatória) e são bem controlados;

Fase 3: ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da eficácia/segurança e prever eventos adversos; só então há um registro sanitário.

Depois disso, as agências reguladoras precisam aprovar o produto, liberar a produção e distribuição. Das dez vacinas em testes em fase clínica, algumas aparecem em estágio mais avançado, como a desenvolvida por Oxford, em fase 3.

A vacina do Reino Unido é produzida a partir de um vírus (ChAdOx1), que é uma versão enfraquecida de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés. A esse imunizante foi adicionado material genético usado para produzir a proteína Spike do SARS-Cov-2 (que ele usa para invadir as células), induzindo a criação de anticorpos.

A empresa AstraZeneca fechou com EUA e Reino Unido para cuidar da produção em escala mundial. O CEO da farmacêutica disse à rede britânica BBC, no domingo (31), que a população pode ter acesso a 100 milhões de doses da vacina já em setembro.

G1

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Saúde

Covid-19: Potencial vacina do Brasil será testada em animais

Foto: Athit Perawongmetha / Reuters

Pesquisadores do Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) começaram a testar em camundongos formulações de uma potencial vacina contra a covid-19.

O objetivo dos ensaios pré-clínicos é identificar um imunizante, em uma determinada formulação e concentração, capaz de induzir uma resposta rápida e duradoura do sistema imunológico dos animais. Tal feito possibilitará avançar para as próximas etapas da pesquisa, que é apoiada pela Fapesp.

“Já conseguimos desenvolver três formulações de vacinas que estão sendo testadas em animais. Em paralelo, estamos formulando diversas outras para identificar a melhor candidata”, diz à Agência Fapesp Gustavo Cabral, pesquisador responsável pelo projeto. A estratégia utilizada para desenvolver a vacina é baseada no uso de partículas semelhantes a vírus (VLPs, na sigla em inglês de virus like particles).

Essas partículas possuem características semelhantes às de peptídeos e proteínas de vírus, como a de superfície do SARS-CoV-2 – chamada spike -, usada pelo novo coronavírus para se conectar a um receptor nas células humanas – a proteína ACE2 – e infectá-las. Por isso, são facilmente reconhecidas pelas células do sistema imune. Porém, não têm material genético do patógeno, o que as torna seguras para o desenvolvimento de vacinas.

A fim de permitir que sejam reconhecidas pelo sistema imunológico e gerem uma resposta contra o coronavírus, as VLPs são inoculadas juntamente com antígenos – substâncias que estimulam o sistema imune a produzir anticorpos. Dessa forma, é possível unir as características de adjuvante das VLPs com a especificidade do antígeno. Além disso, as VLPs, por serem componentes biológicos naturais e seguros, são facilmente degradadas, explica Cabral.

“Com essa estratégia é possível direcionar o sistema imunológico para reconhecer as VLPs conjugadas a antígenos como uma ameaça e desencadear a resposta imune de forma eficaz e segura”, afirma o pesquisador.

Acompanhamento de longo prazo

As três primeiras formulações de vacinas testadas em camundongos são compostas por peptídeos semelhantes aos que compõem a proteína spike do SARS-CoV-2 e que induzem especificamente células B – linfócitos que estimulam a produção de anticorpos capazes de neutralizar a entrada do vírus nas células.

Além desses peptídeos, também estão sendo formuladas vacinas com peptídeos que induzem especificamente células de defesa do tipo T – linfócitos que induzem a autodestruição (apoptose) de células invadidas pelo vírus, com o objetivo de interromper a replicação do microrganismo.

Os pesquisadores também pretendem elaborar outras formulações com proteínas inteiras semelhantes à spike do novo coronavírus que, ao contrário dos peptídeos, que induzem especificamente células B ou T, estimulam vários tipos de células de defesa.

“Tivemos de importar essas proteínas e nossa expectativa é que cheguem esta semana. Mas a ideia é sintetizá-las e produzi-las no nosso laboratório, assim como já fazemos com os peptídeos”, conta Cabral.

Nos ensaios iniciais, as vacinas são injetadas nos camundongos em diferentes concentrações. A cada semana serão colhidas amostras do plasma sanguíneo dos animais para avaliar a produção de anticorpos induzidos pela vacina.

Ao acompanhar a evolução da resposta imunológica ao longo de meses, será possível identificar qual formulação de vacina, e em que concentração, é capaz de induzir a imunidade do animal ao longo do tempo e neutralizar o vírus.

“Esse acompanhamento contínuo também permitirá sabermos quantas doses da vacina serão necessárias para conferir imunidade”, explica Cabral.

A formulação de vacina que apresentar o melhor desempenho em termos de indução de resposta imunológica será injetada em camundongos transgênicos, que carregam o receptor ACE2 das células humanas, com o qual a proteína spike do SARS-CoV-2 se liga. O objetivo é avaliar por quanto tempo a vacina confere imunidade e se é segura para a realização de testes em humanos.

A expectativa dos pesquisadores é que os testes pré-clínicos sejam concluídos no final deste ano. “Estamos sendo muito cuidadosos com a realização dos testes e tentando responder ao máximo de questões possíveis para conseguirmos avançar com o rigor necessário no desenvolvimento de uma vacina realmente eficaz contra a COVID-19”, afirma Cabral.

“Além da vacina, também estamos produzindo conhecimento e uma plataforma tecnológica que poderá ser útil para o desenvolvimento de vacinas para outras doenças, como a causada pelos vírus zika e chikungunya”, ressalta o pesquisador.

Estadão

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Saúde

Anvisa autoriza testes clínicos com vacina da Universidade de Oxford para covid-19 em pacientes no Brasil

Foto: Dado Ruvic/Reuters

A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, será testada em pacientes no Brasil. O procedimento foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na terça-feira (2), em edição extra do Diário Oficial da União.

“Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos para avaliar a segurança da vacina foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o seu perfil de segurança foi aceitável”, diz o órgão em nota oficial.

Dentre os mais de 70 imunizantes em desenvolvimento atualmente em todo o mundo, este é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

A aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. “Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses”, diz a brasileira. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial.

R7

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Política

Bolsonaro anuncia conclusão de obras de funcionalidade ao Eixo Norte do Rio São Francisco, que tem como objetivo levar água ao RN e PB

Foto: Reprodução/Instagram

O presidente Jair Bolsonaro citou sete atos do Governo Federal pelo país, anunciados nesta terça-feira(02) – e destacou o Rio Grande do Norte em dois pontos: obras de funcionalidade ao Eixo Norte do Rio São Francisco e o envio de quase três toneladas de EPIs, enviados pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento da covid-19 no Estado. Confira os sete atos:

1- O Brasil acaba de entrar no seleto grupo de nações que abrigam lançamentos de foguetes privados, como os da SpaceX. Após décadas, inicia-se nova fase de exploração e desenvolvimento, garantindo bilhões de reais ao país e região de Alcântara /MA.

2- A média diária de exames p/ detecção da Covid-19 dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública passou de 1.689 em março p/ 7.624 em maio. Crescimento de 451% no total de testes realizados/dia. Dedicação de profissionais, permitindo que os setores funcionem 24h/dia, 7 dias/semana. .

3- O Ministério do Desenvolvimento Regional, através do ministro Rogério Marinho, concluiu as obras de funcionalidade ao Eixo Norte do Rio São Francisco, permitindo que as águas do Velho Chico abasteçam o CE ainda durante o mês de junho. Além do Ceará, o Eixo Norte tem como objetivo levar água ao RN e à PB.

4- O Ministério do Meio Ambiente investe R$ 12 milhões para ajudar o Estado de Rondônia a encerrar TODOS os lixões. Será o primeiro Estado LixãoZero da Amazônia e estudos e desenvolvimento para outras regiões. Mais de 320 mil brasileiros atendidos!

5- Brasil exportará castanha de baru para a Coreia do Sul. Seu crescente comércio virou fonte de renda para pequenos agricultores de Goiás e Tocantins, especialmente. O consumo mundial de castanhas e nozes tem crescido 6% ao ano.

6- O RN acaba de receber quase três toneladas de EPIs, enviados pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento da covid-19 no Estado. São 358 caixas, com peso total de 2.940kg. Essa é mais uma confirmação das ações do governo federal junto de estados.

7- O Governo Federal l publicou decreto que zera a alíquota de IOF para empresas distribuidoras de energia elétrica. Fato garante que evite repasse das variações nos valores dos consumidores, como as bandeiras nas contas de luz do brasileiro.

Opinião dos leitores

  1. Isso é que é uma notícia.
    Sem fake na real.
    Tamos juntos presidente.
    Tem que divulgar que nesse governo até agora, não se interrompeu obras.
    Estão a todo vapor.
    Duplicação da BR 304, tá ficando uma maravilha.
    Mesmo com chuvas, não para.
    Show!!
    É disso que nos precisamos.

  2. Nossa bancada federal da base do governo está de parabéns. Merecem o reconhecimento do povo potiguar.

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Saúde

Brasil usa vírus da gripe e bactérias para criar vacina contra covid-19

Foto: Reuters

Pesquisadores brasileiros de diferentes instituições estão empenhados em produzir uma vacina nacional contra o novo coronavírus, o que garantiria agilidade no combate à pandemia e independência de outros países. Para isso, são testados desde o vírus causador da gripe até o mecanismo usado por bactérias para enganar o sistema imune.

Essa, inclusive, é a estratégia em que o Instituto Butantan concentra seus esforços. Quando estão em ação no organismo, as bactérias liberam vesículas feitas de suas membranas externas. Essa ação confunde o sistema imunológico do corpo humano.

“A gente quer acoplar a proteína do coronavírus na superfície dessas vesículas, assim, estamos fingindo ser o vírus”, esclarece Luciana Cerqueira Leite, pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan.

De acordo com Luciana, essa pequena partícula, produzida em laboratório a partir da cultura de dois tipos de bactéria – uma para fabricar a vesícula e outra a proteína igual ao do coronavírus -, possibilita aumentar 100 vezes a produção de anticorpos e também é capaz de estimular a ação de células de defesa.

“Nós já fizemos todo esse processo para a produção da vacina contra a esquistossomose [que já está em testes clínicos], então metade [da produção] já está concluída”, afirma.

Após a fabricação, a vacina será testadas em camundongos, a fim de verificar sua segurança e eficácia. A expectativa é que essa fase tenha início em um intervalo de seis meses a um ano.

A tática de pesquisadores da USP

Essa etapa já foi alcançada pela equipe coordenada pelo professor Jorge Kalil, do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). Eles também apostam em uma imitação do novo coronavírus.

Mas, nesse caso, a simulação é feita com o uso de VLPs (virus-like particles, em inglês), moléculas que se assemelham ao vírus, mas não possuem material genético para a replicação viral.

A vacina ainda será aplicada em camundongos transgênicos. Eles serão modificados com o receptor ACE-2, a enzima que o coronavírus usa para entrar na célula. Kalil deu mais detalhes sobre cada etapa em entrevista ao R7.

Em conversa com a Rádio USP, o professor destacou que existe um caminho “razoável” a ser percorrido para ir dos testes em camundongos aos testes em humanos.

“Tem vários testes em animais que serão feitos, para provar que a ideia funciona, ou seja, que os animais desenvolem anticorpos neutralizantes. Para depois, ver a toxicidade e segurança”, descreve.

Eficácia em humanos

Após verificar esses aspectos em animais, é preciso fazer o escalonamento, que significa produzir grande quantidade da vacina em boas práticas de laboratório para que ela seja testada nas pessoas. De acordo com Kalil, esse processo pode durar, no mínimo, um ano e meio.

O plano é realizar duas fases de testes em humanos: uma para verificar se a vacina é tóxica e outra para saber qual o regime de vacinação mais apropriado para desencadear respostas do sistema imunológico, ou seja, para o corpo começar a combater sozinho o novo coronavírus.

Caso essa etapa seja bem-sucedida, a vacina começará a ser produzida em larga escala e distribuída para o mercado. “Talvez leve dois anos, dois anos e meio”, estima Kalil.

Vacina para gripe e coronavírus

A equipe coordenada por Kalil troca informações com a da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Minas Gerais, que trabalha na produção de uma vacina bivalente: capaz de combater o novo coronavírus e o influenza, que causa a gripe.

“Nós modificamos geneticamente o vírus da gripe, que é o vírus influenza, para que ele produza tanto as proteínas do vírus da gripe quanto uma proteína que nós chamamos de imunogênica, uma proteína que induz resposta imune, no caso ao Sars-CoV-2. Esperamos que uma pessoa vacinada com esse vírus tenha uma proteção contra a covid-19 e também à influenza”, explica o pesquisador Alexandre Vieira Machado

Os testes em camundongos devem ser finalizados só no meio do ano que vem. Os próximos passos percorrem as mesmas etapas já descritas por Kalil, mas devem ter como cobaia os hamsters.

Corrida mundial

A pesquisadora Luciana ressalta que os países que estão mais avançados na busca por uma vacina já tinham uma experiência prévia adquirida em razão de outras epidemias, como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e a Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), também causadas por outros coronavírus.

“Seria interessante que assim que uma vacina for aprovada, essa tecnologia fosse distribuída [a outros países] para ampliar a capacidade de produção”, afirma a pesquisadora. “Aqui temos capacidade de produção, mas isso envolve muitas negociações internacionais, o que dificulta o processo”, pondera.

Kalil, por sua vez, defende que a melhor saída é produzir uma vacina brasileira. “Essa vacina, se nós não tivermos a nossa, se for feita na Inglaterra, primeiro eles vão vacinar os ingleses, depois americanos, depois europeus, depois chineses… Para nós termos acesso a essa vacina, vai demorar”, analisa.

R7

Opinião dos leitores

  1. A melhor forma de combater será produzir uma vacinaBrasileira, porque o Covid-19 sofreu mutações ao atingir a fase de transmissão comunitária no Brasil. “Nosso” vírus e um pouco diferente dos demais países. Então, somente as instituições de pesquisa brasileiras poderão encontrar uma vacina eficaz

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Esporte

EFEITO PANDEMIA: “O futebol brasileiro está caminhando a passos largos para quebrar”, alerta presidente do Atlético-MG

Presidente Sette Câmara, do Atlético-MG — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

A onda da Covid-19 que avassalou o futebol mundial ainda não tem hora para recuar. A falta de perspectivas de retorno dos jogos, e até mesmo em que condições isso acontecerá, assusta os dirigentes do futebol brasileiro. O Atlético-MG foi um dos clubes que tentou se preparar para o Tsunami de forma antecipada, com redução de salários, férias antecipadas dos jogadores, corte de pessoal e gastos e retorno aos treinos. O presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, entretanto, não conseguirá ter noites de sono tranquilas em um curto prazo.

O mandatário, um dos líderes da Comissão Nacional de Clubes, que debate periodicamente o futuro do futebol brasileiro com a CBF, traça um quadro geral alarmante do esporte mais popular em terras brasileiras. Sem receitas de jogos, exposição de marcas, vendas de direitos de televisão, e com os boletos batendo à porta mensalmente, a conta não fecha.

“O futebol brasileiro está caminhando a passos largos, na minha opinião, para quebrar” – Sérgio Sette Câmara.

O advogado e presidente do Atlético desde dezembro de 2017 foi o convidado do podcast GE Atlético nessa quinta-feira e tentou cristalizar o cenário em que se encontra não só o Galo, mas praticamente todos os clubes profissionais do país. Ele defende a união das agremiações, até mesmo com a criação de uma nova associação. Algo que chegou a existir com o finado Clube dos 13.

Até lá, entretanto, os trabalhos são para definir a volta da bola rolando. Na Europa, já há sinalizações positivas. O Alemão já recomeçou. A Premier League retorna em 17 de junho. Dias depois, será a vez do Campeonato Italiano. Porém, impossível deliberar sobre datas no Brasil. É o que relata o dirigente. Além disso, Sette Câmara enfatiza que os jogos oficiais sendo disputados novamente não serão a solução final para a crise econômica agravada nos clubes.

– Se ilude quem acha que a volta do futebol irá resolver os problemas. Não vai. Não teremos bilheteria (jogos de portões fechados) e teremos despesas. O time terá de viajar, terá que pagar viagem de avião, hotel, terá que pagar… A ficha ainda vai cair ainda para a maioria das pessoas, inclusive na imprensa. Bom colocar as barbas de molho. Tenho falado disso há tempos, mas muitos me criticam, falam que estou exagerando.

“Eu participo de grupos com outros presidentes, tenho conversado na CBF. E a verdade é que ninguém tem perspectiva de volta. E quando voltar, o que vier de receita não será suficiente para as despesas dos clubes. Estamos caminhando para uma situação dificílima”.

Se as conversas com a CBF e outros clubes não são capazes ainda de traçar uma projeção de volta dos jogos, o diálogo a nível estadual sequer existe com a Federação Mineira. Não é a primeira vez que Sette Câmara reclama de falta de comunicação da FMF com o Galo. A entidade até fará reunião em 10 de junho com a secretaria de saúde estadual, justamente para debater o retorno do Módulo I do Mineiro, paralisado após a nona rodada (faltam seis datas).

– Gosto do Adriano (Aro, presidente da FMF). Acho que é um rapaz bacana, competente. Mas nessa parte aí eu não estou entendendo. O Atlético é o time hoje, queira ou não, mais importante filiado da Federação Mineira. É o único clube mineiro na Série A. Não estou aqui querendo criticar, mas acho que falta uma atenção com um clube tão importante quanto o Atlético por parte da Federação, no sentido de nos dar ao menos uma luz. “O campeonato não vai voltar, vai voltar, o que você acha?”. Mas tudo bem. Não tem problema. Acho que a gente vai acabar mais adiante conversando. Também não tem perspectiva mesmo, né? Estamos aí fazendo conjectura.

Enquanto espera e se prepara para voltar a disputar o Campeonato Mineiro e iniciar o Brasileirão com Jorge Sampaoli e Alexandre Mattos no comando da equipe, o Atlético precisa pagar as contas. Conseguiu diminuir os atrasos salariais. Preocupação primária do clube que traçou demissão de mais de 50 funcionários.

“Não existe como você ter uma afirmação: ‘Vai acontecer isso, é assim que vai ser’. É um quadro angustiante. Tenho passado muitas noites sem dormir. Ou você acha que é fácil eu levantar e descer a caneta mandando 50, 60, 70 pais de família embora? É duro demais”.

Por falar em salários, o presidente do Galo toca em outro ponto: a Lei Pelé prevê que um atleta profissional possa se desvincular de um clube após três meses sem receber salários (incluindo o que recebe de direitos de imagem). Como atrasos salariais são previstos de forma categórica nos clubes, um efeito dominó seria jogadores de grande valor de mercado ficando livres, e os clubes perdendo patrimônios milionários.

– O que me preocupa muito, e isso é questão a ser discutida a nível nacional, é sobre direitos federativos e econômicos dos atletas. Sabemos que depois de três meses de atraso no salário ou imagem o atleta passa a ter direito de entrar em juízo para desfazer o vínculo. E vários atletas, do Atlético inclusive, custaram verdadeiras fortunas. A ideia de fazer a contratação do atleta é fazer, colocar a camisa do clube, ter o retorno técnico e também financeiro. É um patrimônio. E a receita de TV e de venda de atletas são as maiores. Muitas vezes, em casos mais recentes, a venda de direitos econômicos superou a receita da televisão. Então, como vai ser isso? Como pagar salário quando não tem receita?

Veja outras respostas de Sette Câmara:

Despesas na volta do futebol

– Se nós voltarmos o campeonato, tem o custo dos testes também, tá? Não vamos esquecer isso, não. Um clube que tenha que fazer jogos em um espaço de tempo menor, em 48h, essa possibilidade apareceu, caso voltassem os torneios sul-americanos, um clube gastaria em média R$ 300 mil só de testes. A gente voltou (a treinar) porque eu tenho que ter fé e esperança de que nosso negócio futebol uma hora vai voltar. E a gente pretende estar preparado pra essa volta. Mas, quando você olha pro quadro atual do país, o número de mortes aumentando… Tudo bem, voltou o comércio, mas as aglomerações seguem proibidas.

Volta aos treinos como “esperança”

Estamos trabalhando na esperança de que alguma coisa clareie, para a gente poder voltar. Eu sei, como eu disse, que mesmo voltando os jogos não vai resolver nosso problema. A crise vai continuar batendo na porta. Mas nós vamos, pelo menos, ter a possibilidade de buscar patrocínio, etc. O que está acontecendo? Os patrocinadores estão correndo, porque não tem cabimento ficar pagando patrocínio pra um clube e não aparece a marca na camisa, não aparece na televisão. Se pelo menos voltasse o futebol, neste aspecto alguma coisa poderia acontecer. A gente mesmo tem uma possibilidade de patrocínio aí, não é só o Atlético, é uma coisa pra Atlético, Cruzeiro e América, que disse que pode vir a nos dar um apoio, mas condiciona à volta do futebol. São situações que vamos ter que equacionar.

“Também não posso enfrentar o mundo querendo impor que aconteça determinado tipo de campeonato, que volte os jogos, e assumir o risco de amanhã ser responsabilizado por torcedores, jogadores ou parentes infectados. É uma situação realmente muito difícil”.

Mudanças na lei para proteger os clubes

– Eu acredito que pra isso acontecer vamos ter que estar fazendo um acordo que envolva os próprios atletas, sindicados, e não sei se vamos encontrar eco na maioria deles. A gente sabe que tem gente que é muito consciente nesse meio, mas tem outros que não, que não estão nem um pouco preocupados e querem saber de receber o seu. Isso é muito complexo, porque envolve a legislação específica de cada país. Aqui temos a Lei Pelé, a Fifa teria que entrar dando um respaldo. A gente sabe que a Fifa olha pro futebol muito com olhos da Europa. O futebol sul-americano não é a prioridade. O futebol lá está voltando aos poucos. Aqui, o quadro é diferente. O Brasil caminha a passos largos pra ser, se não o primeiro, o segundo país do mundo com maior número de infectados, e espero que não, mas também de pessoas que venham a óbito. Essa é uma situação que pode ser. Eu já vinha, um tempo atrás, eu uma grande reunião, com vários presidentes, pedido pra se incluir esse tema na pauta. Mas, não sei por que cargas d’água, a coisa não foi levada adiante.

Buscar receitas no deserto de fontes

– Vai chegar uma hora que nenhum clube vai ter mais receita nenhuma, não vai ter de onde tirar. Agora, com a volta do futebol na Europa, de repente a gente consegue fazer a negociação de algum atleta. Aí sim. Se a gente conseguir isso aí, a gente dá um respiro. Que é, na verdade, pra sobreviver. O foco é conseguir passar por esse momento difícil com menos arranhões possível. Por isso temos tomado medidas que infelizmente são impopulares. Mas você tem que olhar pro clube em primeiro lugar. Temos trabalhado muito em cima do negócio chamado fluxo de caixa. Se você não toma medidas duras pra fazer com que a coisa aconteça até o fim do ano, você fica pelo caminho. E creio que alguns clubes não estão tendo o mesmo tipo de zelo que estamos tendo aqui no Atlético. E vocês vão ver que, durante o ano, muita coisa complicada vai acontecer. Espero que a gente esteja fora.

União dos clubes e linha de crédito

– Temos que criar rapidamente uma associação dos clubes de futebol. Não estou falando que é uma liga, é diferente. Mas é ter uma associação com gente com competência executiva, empresarial, à frente, para defender os interesses dos clubes como um todo, em bloco. Para buscar junto às entidades, e aí falo de Governo, as soluções para o nosso futebol. O futebol brasileiro hoje é responsável por 2% do PIB, ele dá inúmeros empregos diretos e indiretos, talvez milhões. Incluindo a imprensa, por exemplo. Mas cadê os nossos políticos para defender os interesses do futebol? Tem um Projeto de Lei que está andando, mas é pra quebrar o galho de alguma coisa do Profut. Mas não vai resolver o problema. Futebol precisa de linha de crédito, igual os artistas conseguiram recentemente. O futebol precisa abrir também, os políticos terão de fazer isso para os clubes sobreviverem.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. amém, sonho com esse dia que essa leseira vai se acabar. Um professor estuda 5 anos, mais 2 no mestrado, mais 4 no doutorado pra ganhar pouco enquanto um monte de analfabeto corre atrás de uma bola para ganhar milhões, esse é o brasil!

  2. Depois que começaram a moda dos supersalários, tem mais é que se lascar. Na pegada que vinha, Palmeiras, Flamengo (e algum outro com patrocínio de financeira) iriam disparam na frente, e o resto ia ficar se matando por uma vaga no G4.
    Triste fim, poderiam se espelhar em algumas ligas estadunidenses e seus tetos.

  3. Quebrado já está há muito tempo, agora o momento é apenas de reconhecer o atual estado falimentar.

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Saúde

RN tem a segunda maior taxa de contágio de coronavírus do Brasil, mostra levantamento

Foto: Reprodução/O Globo/PUC-Rio

Apesar de o Brasil ter registrado mais de 400 mil casos e 25 mil mortes por Covid-19 nessa quarta-feira, prefeitos e governadores planejam a retomada da economia e medidas menos rigorosas de isolamento. Uma pesquisa sobre a taxa de contágio do coronavírus pelo país mostra que ela ainda é alta, apesar de ter caído.

Na última semana, cada brasileiro infectado transmitiu o vírus em média para mais 1,9 pessoa (ou seja, cada dez doentes infectam 19 brasileiros), índice ainda muito longe do 1,0 necessário para estabilizar a epidemia.

Os números foram estimados pelo grupo Covid-19 Analytics, do qual participa a PUC-Rio.

De 2,53 em 1º de maio, o número básico de reprodução (que indica a taxa de espalhamento do vírus e é representado em estudos pela variável R) chegou a 1,92 no domingo, o que ainda é considerado preocupante pelos epidemiologistas.

Quando se avalia este índice por estado é possível ter uma radiografia mais fiel do estágio em que a doença se encontra no território. As taxas mais alarmantes de crescimento estão em estados onde a epidemia ainda não avançou tanto. Hoje, os maiores índices de R estão na região Centro-Oeste e numa faixa do Norte e do Nordeste.

Ninguém possui uma taxa tão alta quanto Goiás. Por lá, cada habitante diagnosticado com Covid-19 aparentou contaminar em média 5,63 pessoas durante o período de infecção. A curva do estado está em franca evolução. No último dia 8 (ou seja: há menos de três semanas) o R era de 1,19.

No Rio Grande do Norte (segunda maior taxa conforme mapa neste levantamento), a ascensão também chama a atenção. Neste mesmo período, o índice subiu de 1,9 para 4,88. Já o Mato Grosso do Sul viu o índice saltar de 0,81 em 30 de abril para 4,93 em 15 de maio. Nos últimos dias, a taxa sofreu leve queda, mas se mantém como uma das mais altas do pais: 3,81.

É esperado que estados com a epidemia de início mais recente tenham número crescendo mais rápido, dizem os cientistas.

— Goiás tem menos de 3 mil casos registrados. A tendência é de, quando chegar num patamar maior, este número começar a baixar. Está com menos de 400 casos por milhão de habitantes. Quando os casos estão muito baixos, não chega a ser tão preocupante — afirma Gabriel Vasconcelos, pesquisador da Universidade da Califórnia e membro do Covid-19 Analytics. — O problema é se esse índice se mantiver alto por um longo período.

(mais…)

Opinião dos leitores

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Diversos

Com pandemia, desemprego cresce e atinge 12,8 milhões, mostra IBGE

Foto: Evandro Leal/Agência Free Lancer/Estadão Conteúdo

O desemprego aumentou no Brasil e atingiu 12,8 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com a PNAD Contínua, divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Portanto, o dado já inclui o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.

De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 898 mil pessoas à procura de emprego em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando 11,9 milhões de brasileiros estavam sem trabalho.

Outro dado que chamou a atenção, conforme os dados do IBGE, foi a quantidade de brasileiros com carteira assinada, que recuou ao menor nível da série histórica. Agora, 32,2 milhões de pessoas possuem emprego formal no Brasil.

O mercado de trabalho já sente os impactos da pandemia de coronavírus, que levou ao isolamento social como tentantiva de conter a disseminação do vírus. Segundo o IBGE, a população ocupada teve queda recorde de 5,2%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, representando uma perda de 4,9 milhões de postos de trabalho, que foram reduzidos a 89,2 milhões.

A maior parte dos 4,9 milhões que saíram da população ocupada veio do comércio. Do total, 1,2 milhão vieram do comércio, 885 mil saíram da construção e 727 mil, dos serviços domésticos.

De acordo com Adriana Beringuy, analista da pesquisa, os dados podem estar relacionados às medidas de isolamento social. “Várias famílias podem ter dispensados os seus trabalhadores domésticos em função dessa questão do isolamento. É uma queda bastante acentuada”, explica.

Por outro lado, o rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.425 no trimestre encerrado em abril, sendo o maior da série histórica.

“Esse aumento pode estar associado ao fato de que os trabalhadores informais, que ganham menos, foram o grupo que mais saiu da ocupação. Os que ficaram foram trabalhadores que relativamente têm salários maiores. Agora temos uma situação de menos trabalhadores informais e o rendimento médio acaba sendo calculado em cima de quem permaneceu no mercado de trabalho”, diz Adriana.

R7

Opinião dos leitores

  1. Definitivamente nao entendo!
    Em 29/11/2019 o IBGE divulgou no portal G1 uma estimativa de desempregados de 12,4 milhões. Agora o mesmo IBGE atribui a pandemia Corona vírus o número de desempregados 12,8 milhões. Mudou um quase nada com a pandemia. Isso significa que a economia já vem fraca das pernas a muito, mas só agora conseguiram um bode expiatório de peso

  2. Enquanto o consórcio nordeste, dos petralhas, entregam dinheiro do povo pra bandidos, ao invés de está sendo usado pra salvar vidas. Eles ainda tem cara de pau de dizer que vai reaver o dinheiro, nos fazendo de idiotas, pra acreditar nessa história, como? se até o dinheiro que moro recuperou da lava jato, eles ocultam.

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Saúde

EUA estão mandando 2 milhões de comprimidos de cloroquina ao Brasil, diz Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (27) para apoiadores que os Estados Unidos enviarão 2 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina para o Brasil. A declaração foi feita após a fala de um apoiador que informou ter vindo da Califórnia (EUA) e fazer elogios à gestão atual do governo no Brasil.

“Como está o Trump lá, tá bem?”, questionou Bolsonaro. Em seguida, o presidente deu a informação sobre a chegada do medicamento ao Brasil. “Ele [Trump] está mandando para nós aqui 2 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina. Deve chegar hoje [quarta]”, afirmou o presidente.

A declaração de Bolsonaro acontece no mesmo dia em que a França proíbe o uso da hidroxicloroquina no país para tratamento de pacientes com a Covid-19. A decisão acontece após o posicionamento de órgãos de saúde contrários à utilização.

Na segunda-feira (25), a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que o uso da hidroxicloroquina está suspenso no ensaio clínico internacional Solidariedade (“Solidarity”). A decisão foi baseada em um estudo publicado na revista científica The Lancet, também considerado para a determinação na França.

O estudo publicado na revista concluiu que o uso da cloroquina ou da hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus, mesmo quando associadas a outros antibióticos, aumenta o risco de morte e de arritmia cardíaca.

O Ministério da Saúde brasileiro indicou que vai manter a orientação para uso precoce do remédio nos casos de covid-19. “Estamos muito tranquilos a despeito de qualquer instituição ou entidade internacional que venha a cancelar os seus estudos com a medicação”, disse Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

Mayra falou que o estudo publicado na Lancet não é “metodologicamente aceitável” como referência para as decisões tomadas pelo Ministério. “O que nós queremos reafirmar é que estamos seguindo, sobretudo, princípios bioéticos.”

Jovem Pan

 

Opinião dos leitores

  1. Claro que vão enviar. É lixo químico para eles e não tem como se dia fazer então enviam para cá.

  2. O gado vai se fartar de Colorquina, porém a que custo $$$$$ e quem vai comer "antes" KKK ?

  3. Diario Oficial da União extra de ontem (tá puxado, irmão): saiu com 99 portarias com alterações em cargos e funções na Polícia Federal em todo o país, totalizando dezesseis páginas; a edição foi publicada ontem à noite. Não vejo ninguém falar nada.

  4. Infelizmente, o povo paga o pato! Enquanto o uso da hidroxicloroquina não atingir "os poderosos", as medidas permanecerão as mesmas para "o bem do povo e felicidade geral da nação".

  5. EI COMO E QUE AINDA TEM GENTE QUE APOIA UM IMBECIL DESSES E QUE DEFENDEM O USO DA CLORORQUINA MESMO SABENDO QUE O LABORATORIO QUE TESTOU ESSA PORCARIA NAO TEM CREDIBILIDADE

  6. Depois de vários estudos e pesquisas científicas comprovarem a ineficiência da Cloroquina no combate ao Covid-19, Trump envia ao Brasil o que está em desuso nos EUA e não poderá mais ser utilizado por lá.

  7. A cloroquina faz é aumentar a mortalidade! Por isso q vão mandar p cá só o lixo.

  8. A imprensa segue distorcendo a verdade, não informa na matéria que o estudo do The Lancet foi feito em pacientes internados, ou seja pessoas que já estão na fase 2 e 3 da doença onde realmente o uso da hidroxicloroquina não é indicado, a abordagem deve ser com o uso de corticóides e anticoagulante, a hidroxicloroquina deve ser administrada precocemente nos primeiros dias na fase de replicação viral a fim de reduzir a multiplicação do vírus, diminuindo o número de pessoas internadas e consequentemente o número de óbitos.

    1. Boa, Luciano! Excelente explicação. Mas o povo gosta da desinformação. Trata como algo político. Ignorância, apenas.

    1. Devolver não, é só vc não tomar porque aí sobra pra quem quer, combinado?

    1. Quem não quiser tomar, não tem problema, vai de tubaína!!!

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Economia

Brasil fecha 1,1 milhão de vagas com carteira assinada desde o começo da pandemia

Impactado pela crise do novo coronavírus, o mercado de trabalho brasileiro perdeu 763 mil vagas com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano.

O fechamento de postos neste ano foi intensificado após a pandemia. Em janeiro e fevereiro, antes da crise de saúde pública, o país criou 338 mil vagas. Em março e abril, já sob efeito de medidas restritivas nas cidades, com fechamento de comércio e empresas, o saldo de empregos foi negativo em 1,1 milhão.

Os dados, do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram apresentados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia com após meses de atraso.

A estatística, que costumava ser mensal, estava suspensa desde o início do ano após mudanças de metodologia e dificuldades do governo em receber dados das empresas por conta da pandemia.

Até então, o país vivia um apagão de informações sobre o emprego formal. O último dado do Caged disponibilizado pelo governo era relativo a dezembro do ano passado.

Informações sobre pedidos de seguro-desemprego já indicavam uma deterioração do mercado de trabalho. Dados reunidos até a primeira quinzena de maio mostram que foram feitas 2,8 milhões de solicitações do benefício no ano, alta de 9,6%. O governo ainda estima uma defasagem na estatística porque outras 250 mil pessoas têm direito à assistência, mas ainda não fizeram o pedido.

Membros da equipe econômica afirmam que os dados do desemprego neste ano seriam ainda piores se o governo não tivesse implementado a medida que autorizou a suspensão ou o corte proporcional de jornadas e salários de trabalhadores.

O programa que libera acordos desse tipo entre patrões e empregados já atingiu 8 milhões de pessoas. O governo argumenta que, nesse caso, 8 milhões de empregos foram salvos até o momento.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. "Fecham vagas" como assim, se vagas já são uma coisa que está aberta? Vagas são como o coração da minha égua Adelaide: quando ela abre eu preencho, jamais a deixo por aí de bobeira.

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Saúde

Brasil reduziu taxa de reprodução do novo coronavírus a menos da metade, mostra estudo

Foto: Amanda Perobelli – 6.mai.2020/Reuters

O Brasil conseguiu reduzir a sua taxa de reprodução do coronavírus para menos da metade desde o início da pandemia. Em fevereiro, quando foi registrado o primeiro caso no país, uma pessoa que contraísse a doença a transmitia para outras 3,5 na média. Hoje, o número está em 1,4. Em São Paulo, esse índice é menor, de 1,3.

Essa é uma das conclusões de um estudo feito pelo físico nuclear Rubens Lichtenthaler Filho, da Universidade de São Paulo, e do médico Daniel Lichtenthaler. O levantamento foi feito com base nos números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde. “Ficou claro que a política de distanciamento social é essencial para reduzir o número total de casos e controlar a epidemia”, diz o estudo.

“É consequência dessas medidas de afastamento social que foram tomadas. Mas ainda é pouco. Em termos de epidemia, o número tem que ficar abaixo de um. Ao olharmos os dados da Alemanha, por exemplo, está em 0,8. Lá eles conseguem controlar. E aqui o número de casos ainda está crescendo”, diz um dos autores do estudo, Rubens Lichtentaler, do departamento de Física Nuclear da USP. O estudo ainda é um manuscrito (pré-print), que ainda não passou por revisão de pares.

O levantamento aponta que um relaxamento nas medidas de isolamento aumentará essa taxa de reprodução de forma “imprevisível”, apontando que tais mudanças para o retorno da atividade econômica e social devem ocorrer de forma “gradual”, mantendo o monitoramento das curvas da epidemia.

O estudo também defende que sejam feitas pesquisas amostrais com a população para determinar a quantidade de pessoas com a doença, como forma de determinar em que momento da epidemia o país está e a que distância do pico. Se não houver conhecimento de quantos estão realmente infectados, ficaria muito difícil de fazer previsões confiáveis sobre controle do novo coronavírus, diz o texto.

Os pesquisadores defendem que o lockdown é uma forma de reduzir essa taxa para abaixo de 1, e que tal decisão deve ser tomada a partir da análise de dados de cada cidade ou comunidade. O governo federal é contrário a essa medida e tem defendido, inclusive, o relaxamento das políticas atuais de isolamento social.

Em São Paulo, estado com mais casos, o governador João Doria (PSDB) já afirmou que havia a possibilidade, mas ainda não decidiu nada a respeito. Alguns municípios no país já adotaram a política de lockdown. Segundo levantamento da CNN, a medida já vale em São Gonçalo e Campos (RJ), Belém e outras 16 cidades do Pará, Fortaleza (CE), Recife e outras 4 cidades de Pernambuco, três cidades na Bahia, três no Paraná, em todo o estado do Amapá e em 4 municípios do Amazonas.

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, às 18h deste domingo, o Brasil tinha 347,3 mil casos confirmados de coronavírus e 22.013 mortes. É o segundo no mundo em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos, e o sexto no mundo em mortes, atrás de EUA, Reino Unido, Itália, Espanha e França.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. BG, quando dispor de Estudos , por favour, dispor no link do referido ou o mesmo em PDF, se puder, um abraço

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Economia

“Brasil é um dos nossos parceiros mundiais mais fortes”, destaca EUA, que fala em “proteção compartilhada contra a covid-19, similares às restrições já adotadas em relação a outros países”

FOTO: TOM BRENNER

O Conselho Nacional de Segurança (NSC) dos Estados Unidos usou suas redes sociais para comentar, na noite desse domingo(24), para comentar a proibição da entrada de estrangeiros vindos do Brasil em seu território. A medida, anunciada pela tarde, é válida para viajantes que não são norte-americanos e foi tomada após o Brasil se tornar o segundo país com maior número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

“O Brasil é um dos nossos parceiros mundiais mais fortes. Donald Trump implementou restrições temporárias a estrangeiros vindos do Brasil para a proteção compartilhada de nossas populações contra a covid-19, similares às restrições já adotadas em relação a outros países”, diz o texto.

“A administração doará 1.000 ventiladores para ajudar o Brasil em suas necessidades médicas. Os Estados Unidos reconhecem os fortes esforços que o governo brasileiro tem tomado e irão brevemente fortalecer nossa parceria na Defesa e no comércio.”

Foto: Reprodução/Twitter

UOL

Opinião dos leitores

  1. Não sói fã de Bolsonaro nem participo da briga idiota entre essas 2 facções. Nono Correia, aonde você está vendo humilhação? No cancelamento de vôos brasileiros?Não fizemos o mesmo com os europeus? E eles se sentiram humilhados? E eles não fizeram o mesmo com outros? É a famosa síndrome de cachorro do brasileiro? Política de Estado não tem sentimento.

  2. Torcendo pra que sejam assim mesmo, pq é aquela coisa: falar é facil, mas na hora do pega pra capar…. Existe muito amigo que fala: pode contar e quando vc mais precisa… mas torcendo para isso, mas a verdade é que precisamemos ter o plano B, nao se confia cegamente nessas falas não!

  3. O Brasil morrendo, atolado em uma crise sem precedentes e com um governo inepto, e a jumentosfera bolsonarista achando que o pt está chorando por causa das humilhações que os EUA impõem ao país. Essa gente é dodói da cabeça.

    1. Pois é, eles choram e todos morrem abraçados com o tio Sam, inalcançáveis primeiro e segundo lugar no ranking da covid19

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Diversos

Anac recomenda fim de serviço de bordo em voos dentro do Brasil

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Os voos nacionais devem suspender o serviço de bordo, recomendou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Caso os alimentos sejam servidos, devem vir em embalagens individuais e higienizadas uma a uma antes de serem entregues. A recomendação também vale para voos internacionais que partem do Brasil.

A Anac atualizou os protocolos sanitários nos voos e nos aeroportos com regras que valem a partir desta terça-feira (19). Nas filas de check-in e de embarque, os passageiros deverão manter distância mínima de dois metros. O uso de máscaras tornou-se obrigatório por funcionários e passageiros, nos aeroportos e durante os voos.

Os procedimentos de desembarque foram alterados para evitar aglomerações. Em vez de saírem do avião ao mesmo tempo, os viajantes deverão desembarcar por fileiras, começando pelos assentos à frente. Os embarques remotos demorarão mais. Os ônibus que levam os passageiros deverão ter ocupação máxima de 50%, o que levará à realização do dobro de viagens.

Embora tenham sido atualizados pela Anac, os novos protocolos sanitários foram elaborados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Balanço

Durante o mês de maio, foram realizados até agora 1.254 voos nacionais por semana, o que significa queda de 90% em relação aos 14.781 da média para o mês. No mercado internacional, praticamente todos os voos foram suspensos. Apenas viagens de transporte de carga e voos de repatriação de brasileiros estão sendo realizados.

A Anvisa desaconselha viagens aéreas para as cidades com o maior número de casos e de mortes. Estão na lista as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Manaus.

Época Negócios

Opinião dos leitores

  1. Já vai tarde, pra servir aquelas bolachas "véia" sem gosto e refri de péssima qualidade, não vai fazer falta!!! rsrsrsrs

    1. Verdade e dão ao passageiro com pena tão grande, até eles abrem um sorriso quando o cidadão dispensa o lanche.
      Realmente, ninguém sabe dizer das três empresas nacionais, qual é que oferece o pior lanche!

  2. Nenhuma novidade. A ANAC sempre foi contra os usuários do transporte aéreo. As empresas, mais uma vez, agradecem ………….

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Saúde

Brasil reduziu taxa de expansão da Covid-19 de 3,5 para 1,4, mas valor ainda é alto

Foto: Fotoarena / Agência O Globo

O “número básico de reprodução” da Covid-19 — parâmetro que indica quantas pessoas um indivíduo infectado contagia — caiu no Brasil desde o início da pandemia, mas ainda é alto.

Quando o novo coronavírus chegou ao país, em 26 de fevereiro, cada pessoa que o contraía passava a doença para outras 3,5, em média. Depois das primeiras medidas de isolamento social, em 23 de março, o número caiu para 1,9. Agora, com mais estados promovendo quarentena, está em 1,4. Ou seja, cada dois brasileiros infectados transmitem o Sars-CoV-2 para outros três.

O valor é menor, mas ainda preocupante, porque alimenta um crescimento exponencial da pandemia, que dobra de tamanho a cada 9 ou 10 dias, um patamar temerário num momento em que o Brasil já tem mais de 260 mil casos.

Os pesquisadores responsáveis pela estimativa são o físico nuclear Rubens Lichtenthäler Filho, professor da Universidade de São Paulo (USP), e seu filho, Daniel, médico do Hospital Israelita Albert Einstein.

Para chegar aos números, os dois trabalharam essencialmente com dados oficiais. Eles afirmam que as datas-chaves identificadas na análise coincidem com momentos em que estados implementaram medidas mais duras de isolamento.

— A gente sabe que o impacto que a gente está vendo é o de medidas progressivas de distanciamento social ao longo do tempo — diz Daniel.

Para enxergar um panorama mais claro sobre a evolução da pandemia, Daniel explica que os dados oficiais foram tratados para eliminar flutuações estatísticas (em domingos há poucos registros, por exemplo) e foi levado em conta o tempo da doença e seu período de incubação. O tratamento matemático do trabalho usou recursos empregados comumente na área de atuação de Rubens.

Crescimento explosivo

— O tipo de processo é o mesmo que a gente tem em algumas áreas da física onde existem fenômenos com crescimento exponencial — diz o cientista. — Uma reação nuclear é isso. Você joga um nêutron num átomo de urânio, ele fissiona e emite dois a três nêutrons. Cada um desses nêutrons vai provocar uma outra fissão, e assim vai…

O foco dos pesquisadores na taxa de reprodução básica — tradicionalmente representada em estudos de epidemiologia pela variável R0— se justifica porque ela é essencial para entender o futuro da pandemia, mesmo não sendo o único parâmetro necessário para isso.

Quando se sabe o número de leitos disponíveis numa cidade, determinar a R0 ajuda a prever quando a capacidade excede. Quando se sabe o número total de pessoas infectadas numa população, é possível calcular em tese o momento em que será atingida a “imunidade de rebanho”, que é a porcentagem de pacientes recuperados/imunizados alta o suficiente para impedir o crescimento da epidemia.

Longe do pico

O problema, porém, é que o Brasil não sabe com precisão ainda a parcela de sua população que já foi infectada. E, qualquer que ela seja, o pico da pandemia parece estar ainda distante. Estudos que buscam a prevalência da doença por amostragem — como em pesquisas eleitorais — ainda estão em andamento. Na avaliação dos Lichtenthäler, tentar determinar quando será o pico sem essa informação em mãos é muito difícil.

Segundo Daniel, porém, o modelo de análise que ele criou com seu pai e coautor não tem essa pretensão, por isso resiste às incertezas da subnotificação,que não afetam o a taxa de reprodução básica da Covid-19.

Enquanto muitos grupos de pesquisa buscam fazer modelos mais complexos e ambiciosos, a dupla optou por uma abordagem mais simples, mas com mais poder de determinar um parâmetro crucial da pandemia, a R. Para isso, consideraram como premissa que a taxa de subnotificação não tem oscilado muito.

Os Lichtenthäler publicaram na última sexta-feira (15) uma versão preliminar de seu estudo no portal MedrXiv. Na ocasião, a Ro para o Brasil estava ainda em 1,4.

O Globo

 

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Saúde

Damares diz que governo vai adotar protocolo da cloroquina, com resultados positivos no interior do Piauí, no ‘país inteiro’

Damares ao lado do prefeito Joel Rodrigues, em Floriano, no Piauí// Ministério da Mulher/Divulgação

Em meio a uma crise que acaba de derrubar o segundo ministro da Saúde em poucas semanas, Damares Alves aparece disposta a tocar mais lenha na fogueira.

Enviada por Jair Bolsonaro a cidade de Floriano, no Piauí, ontem, onde foi checar uma experiência com uso de cloroquina aliado a outros vendida pelas autoridades locais como um sucesso, a ministra voltou encantada.

E trouxe na bagagem uma cópia do protocolo utilizado na cidade e o encaminhou ao presidente. E não ficou aí. Damares anunciou, num vídeo obtido pelo Radar, que irá levar o uso da cloroquina – que ainda divide opiniões e derruba ministros – a todo país.

A ministra conta ainda na gravação que viu um “milagre” em Floriano, onde as pessoas estão se curando.

“A gente veio ver o milagre do uso da cloroquina, associado a outros medicamentos. As pessoas estão sendo salvas aqui em Floriano. Extraordinário! Técnicos da atenção básica aos médicos do hospital regional. O que eles estão fazendo? Salvando vidas. O prefeito daqui de Floriano (Joel Rodrigues) decidiu não cavar covas, não comprar caixões, mas salvar vidas. Estou levando o protocolo que é usado aqui para o Brasil inteiro” – diz Damares no vídeo.

A ministra lembra que a experiência de Floriano tem como base uma politica adotada na Espanha e que tem à frente uma cientista brasileira, Marina Bucar, nascida nessa cidade piauiense.

O tratamento na cidade envolve o uso de cloroquina e azitromicina em pacientes em fase inicial da Covid-19. A Prefeitura de Floriano tem divulgado que os resultados, até agora, são positivos.

A Secretaria de Saúde de Floriano adquiriu trezentos kits dessa medicação.

O prefeito Joel Rodrigues (PP) é aliado do governador Wellington Dias, do PT, uma das razões que desestimulou Bolsonaro a ir pessoalmente conhecer a experiência.

Radar – Veja

Opinião dos leitores

  1. Parem de hipocrisia, Todos que falam que jamais utilizariam, ainda não tiveram a doença, e dêem graças a Deus por não tela, a sensação de procurar o ar e não encher os pulmões é horrível ,você passar dias e noites com essa sensação , você passa a Tomar todos os medicamentos que estão, em pesquisa e os que não estão sem questionar, a não ser que você queira morrer, aí é outro caso.

  2. Que fique claro, é facultada a prescrição ao Médico, assim como a utilização pelo paciente. Então…

  3. Sou daqui de natal e trabalhei no município de Parauapebas-PA, onde fiz vários amigos , onde três deles foram confirmado positivo no COVID 19 e foram curados usando a cloroquina que está sendo usado pelas UPa.

  4. Esse protocolo foi desenvolvido por um Hospital de Madrid, onde trabalha a Dra Marina Bucar, Médica Piauiense radicada na Espanha, onde segundo ela trataram 600 pacientes e conseguiram reduzir o índice de mortalidade de 20% para 1,8%. O "pulo gato" no entender da Dra. é o início precoce do tratamento, já no 2º dia dos sintomas com basicamente hroxicloroquina e azitromicina por 5 dias, após os quais persistindo os sintomas doses maçiças de corticosteroides.Médicos Piauienses estão usando o protocolo e relatam bons resultados.
    Não existe uma comprovação científica definitiva da eficácia deste tratamento, assim como de nenhum outro, e está facultado pelo CFM a critério do Médico usar ou não a cloroquina.
    Particularmente, se for acometido, quero usar o que talvez evite-me chegar na fase crítica onde os óbitos giram em torno de 80%.

    1. Existem VÁRIOS trabalhos mais robustos, randomizados, que apontam na direção inversa: além de não ser efetivo, traria efeitos adversos importantes que contra indicariam até mesmo o "uso compassivo ". FDA (comunista?) deixou de indicar também. Vocês REALMENTE acreditam que TRUMP (comunista?) iria deixar morrer 80000 americanos (e contando), sacrificar sua reeleição e quebrar a economia se houvesse uma solução TÃO SIMPLES? A fé, na maioria das vezes é uma coisa bonita, mas outras vezes pode ser assustadoramente perigosa. Deus nos proteja a todos, pois agora toda e qualquer esperança vai ter que repousar exclusivamente na Sua misericórdia.

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