Com 153 votos, o Brasil foi reconduzido para mais um mandato no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Pelo Twitter, Damares Alves comemorou os 16 votos a mais que na eleição de 2016.
“Agradeço a todas as 985 entidades que não somente se manifestaram, como também trabalharam conosco pela recondução. O trabalho de vocês foi fundamental. Especialmente para desfazermos todas as mentiras ditas sobre o governo.”
Serviço Mega oferece espaço de 50 GB para guardar arquivos online — Foto: Reprodução/TechTudo
A disputa entre a plataforma de arquivos na nuvem Mega e os provedores de internet Claro (dona da NET), Oi, Vivo e Algar ganha um novo capítulo. A empresa neozelandesa divulgou que o Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou o desbloqueio do acesso ao serviço. Atualmente, clientes das quatro empresas encontram dificuldades para abrir documentos armazenados pela empresa.
O processo – que corre em segredo de Justiça – tem como plano de fundo queixas de que no Mega estariam salvos arquivos que infringem direitos autorais. Por conta disso, a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) teria solicitado o bloqueio do portal e de outros nove endereços, o que originalmente foi aceito.
Nos autos, o Mega alega que a decisão fere o Marco Civil da Internet por tirar do ar um serviço sem que os responsáveis se manifestem. Também afirma que todo o conteúdo de origem duvidosa foi apagado da plataforma. Num dos trechos, ainda diz que a legislação não estabelece bloqueio “ilimitado” do acesso a páginas online.
Em entrevista exclusiva, o diretor Stephen Hall contou que só ficou sabendo da proibição quando as pessoas começaram a reclamar que não conseguiam acessar os arquivos de trabalho e particulares. O Mega estima ter 20 milhões de usuários no país.
O TechTudo procurou as teles para que se manifestassem quando surgiu a primeira notícia sobre o caso. Na ocasião, todas optaram por não comentar e apenas disseram que seguiriam a decisão da Justiça. A exceção foi a Oi por alegar não ter banimento em curso.
A alegação da ABTA, em síntese, é de que os sites em questão “violariam direitos autorais e de propriedade industrial dos seus associados, além de praticarem concorrência desleal, na medida em que possibilitariam o acesso gratuito a toda a programação comercializada e veiculada por canais de TV por assinatura”.
Em 30 de setembro, a associação transmitiu a seguinte nota: “Os processos relacionados a sites com conteúdos irregulares tramitam em segredo de Justiça. Por esta razão, não podemos comentar a respeito”.
O relator Maurício Pessoa ressalta na peça mais recente que “a atividade lícita da agravante [Mega] está comprometida e, consequentemente, o direito de propriedade dos usuários que com ela contrataram, na medida em que os respectivos conteúdos dos quais são titulares estão inacessíveis”.
Com mais este movimento, a expectativa é de que Claro/NET, Oi, Vivo e Algar voltem a permitir que os usuários acessem o endereço mega.nz.
Site polêmico
Kim Dotcom, o lendário criador do Megaupload, chegou a ser preso — Foto: Divulgação/Kim Dotcom
Não é de hoje que a plataforma Mega se insere em polêmicas. O antecessor Megaupload foi questionado por entidades de diversos países durante anos. O fundador Kim Dotcom chegou a ser preso a pedido do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.
O funcionamento do serviço foi interrompido após uma decisão judicial estrangeira. O Mega foi criado como um sucessor. A plataforma aposta fortemente na criptografia de dados para que internautas enviem e baixe arquivos de maneira segura. A privacidade é tida como um dos pilares da nova empresa.
O mercado de trabalho brasileiro registrou 90,1 milhões de pessoas ocupadas com idade igual ou superior a 14 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é uma recuperação da queda anotada há três anos.
Entre 2012 e 2015, o crescimento médio anual foi de 1,2%. A trajetória foi interrompida em 2016, quando houve queda de 1,0%. Em 2017, se manteve estável para, em 2018, subir um pouco: 1,5%. Entre 2012 e 2018, a alta ficou em 4,6%.
Embora as mulheres representem mais da metade da população em idade para trabalhar (52,3%), cabem aos homens a maior parcela de trabalhadores: 56,7%. A participação masculina supera a feminina em todas as regiões do país.
Em 2018, o Sudeste anotou a maior participação feminina na ocupação atingindo 44,6%. Entretanto, se for observado o período de seis anos, em relação a 2012, o Nordeste teve o maior avanço no percentual de mulheres ocupadas, passando de 39,8% em 2012, para 42,1% em 2018.
Os dados fazem parte da avaliação dos rendimentos de todos os tipos de trabalho e de outras fontes de pessoas residentes no Brasil, incluída na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) Rendimento de Todas as Fontes 2018, divulgada, hoje (16), no Rio de Janeiro, pelo IBGE.
Rendimentos
A diferença entre homens e mulheres fica clara também quando se analisam os rendimentos de cada grupo. Em 2018, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos ficou em R$ 2.234,00. Enquanto os homens alcançavam R$ 2.460,00, as mulheres não passavam de R$ 1.938,00.
Segundo o IBGE, isso indica que a proporção do rendimento das mulheres em relação ao dos homens chegou a 78,8%.
Para a gerente da PNAD, Maria Lúcia Vieira, já é histórica a questão de diferença de rendimento entre homens e mulheres. “Se manteve em 2018 na comparação com 2017. A gente está pegando todos os rendimentos de mulheres e homens ocupados e está vendo a média que ainda é uns 20% abaixo”, disse.
Cor e raça
A pesquisa indica ainda que, em 2018, a população branca somou 45,2% da população ocupada. A parda era de 43,5%, mas a preta era bem menor (10,1%). Na comparação com 2012, a banca diminuiu 3,7 pontos percentuais, ao contrário da preta que cresceu 2,0 pontos percentuais, e da parda com alta de 1,3 ponto percentual.
Com rendimento médio mensal real de todos os trabalhos de R$ 2.897,00, em 2018, as pessoas brancas apresentaram rendimentos 29,7% superiores à média nacional: R$ 2234,00.
As pessoas pardas com R$ 1.659,00 eram 25,7%, e as pretas com rendimento de R$ 1.636,00 representavam 26,8%. Na visão de Maria Lúcia, esta é mais uma questão histórica que se verifica com a diferença de vencimentos.
“A mesma coisa em relação à cor. A gente percebe que a população branca tem rendimentos superiores na ordem de dois mil e poucos reais, enquanto a população preta e parda está na ordem de R$ 1,6 mil. Então essa população preta e parda percebe, ainda, salários inferiores ao da população branca”, afirmou.
Escolaridade
Em relação a 2012, o maior crescimento no nível de instrução deu-se no ensino superior completo. Passou de 14,8% da população ocupada para 20,3% em 2018.
Neste ano, as pessoas com ensino médio completo eram 59,3%, o que representou um crescimento, uma vez que, no ano anterior, tinha-se 57,4%. Ainda no total de ocupados, 25,8% se referiam aos sem instrução ou com ensino fundamental incompleto. Em 2017 eram 27,1%. “É um reflexo da distribuição de escolaridade da população como um todo”, disse.
A pesquisa mostra ainda que, em relação à escolaridade, o nível de instrução foi determinante para o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos, indicando que, quanto maior o nível de instrução, maior é o rendimento.
Conforme a PNAD Contínua Rendimento de Todas as Fontes 2018, as pessoas que não possuíam instrução recebiam R$ 856, o menor rendimento médio registrado.
Quem tinha ensino fundamental completo ou o equivalente, houve um valor 67,8% maior, e alcançou R$ 1.436,00. Mas, para o ensino superior completo, o rendimento médio (R$ 4.997) era, aproximadamente, três vezes maior dos com ensino médio e cerca de seis vezes para os sem instrução. “A relação entre rendimento do trabalho e escolaridade é relação positiva”, completou a pesquisadora.
Dez jogos, dez vitórias, apenas cinco sets perdidos…Com uma campanha praticamente perfeita, a seleção masculina de vôlei conquistou, nesta segunda-feira, em Hiroshima, no Japão, o título da Copa do Mundo. O triunfo que garantiu a primeira posição para o o time comandado por Renan Dal Zotto, veio com um 3 a 1 sobre o Japão, parciais de 25/17, 24/26, 25/14 e 27/25 .
É a terceira vez na história que a seleção chega ao título, já que tinha vencido em 2003 e 2007. A Copa do Mundo é disputada de quatro em quatro anos, sempre no ano que antecede a Olimpíada, e no sistema de pontos corridos.
A conquista é a mais relevante da “Era Renan”. O técnico assumiu o comando no início de 2017, depois de 16 anos com Bernardinho no cargo. Desde então o Brasil foi vice-campeão da Liga Mundial de 2017 e também levou a prata no Campeonato Mundial de 2018. Na Liga das Nações (antiga Liga Mundial) ficou em quarto lugar em 2018 e 2019.
No período, o time foi campeão sul-americano em 2017 e 2019, além de ter levado a Copa dos Campeões de 2017, eventos de menor relevância se comparados com a Copa do Mundo.
O Brasil chegou a 29 pontos na classificação, enquanto a Polônia, em segundo lugar, está com 25, não podendo mais passar a seleção verde-amarela na tabela, faltando uma rodada para o fim.
A Campanha do Brasil
Brasil 3 x 0 Canadá (25-14, 25-22, 25-14)
Brasil 3 x 0 Austrália (25/15, 25/20 e 25/17)
Brasil 3 x 1 Egito (25-19, 21-25, 25-19, 25-22)
Brasil 3 x 0 Rússia (25-16, 25-22, 25-22)
Brasil 3 x 1 Irã (25/27, 25/21, 27/25 e 25/22)
Brasil 3 x 0 Argentina (25/19, 25/19 e 26/24)
Brasil 3 x 0 EUA (25/23, 25/22 e 25/17)
Brasil 3 x 0 Tunísia (25/17, 25/14 e 25/13)
Brasil 3 x 2 Polônia (19/25, 25/23, 25/19, 16/25 e 15/11)
Brasil 3 x 1 Japão (25/17, 24/26, 25/13 e 27/25)
Brasil X Itália – nesta terça-feira, com o Brasil já campeão
O jogo
Nesta segunda-feira, a seleção masculina não tomou conhecimento dos japoneses no primeiro set, vencendo por 25/17. O Brasil ficou o tempo inteiro na frente, e chegou até sofrer um pouco, quando o placar chegou a 17/15. Mas na reta final da parcial, Alan conseguiu quatro pontos e o Brasil fechou em 25/17.
Na segunda parcial, o Japão começou melhor, abriu 3 a 0, mas logo o técnico Renan pediu tempo para “arrumar a casa”. E arrumou, logo o Brasil assumiu o comando do placar e abriu vantagem. Depois de estar atrás 14 a 11, os nipônicos conseguiram uma boa sequência e viraram, 16 a 15. No fim, Japão fechou em 26/24, após salvar um set point.
Lucarelli começou sacando muito bem e, logo de cara, a seleção abriu 5 a 0. O ritmo continuou o mesmo, e logo o placar já estava 10 a 3. O Brasil parecia ter esquecido totalmente o que se passou no set anterior e seguia bem à frente, com tranquilidade. No fim, 25/14.
No quarto set, início bem equilibrado, até o 12 a 12. Os japoneses fizeram 14 a 12, mas os brasileiros, após um tempo pedido por Renan, virou para 15 a 14. Os japoneses abriram 21 a 19, e Renan pediu mais um tempo. Com um bloqueio de Leal, tudo ficou igual: 22 a 22. Depois, após um longo rali, o Japão errou um ataque, e a seleção passou à frente, 23 a 22. No fim, 27/25.
O presidente americano, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira 10, no Twitter, que segue apoiando a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), após a divulgação de uma reportagem revelando que os Estados Unidos enviaram uma carta à organização em agosto endossando apenas as candidaturas de Argentina e Romênia.
“A declaração conjunta divulgada com o presidente Bolsonaro em março deixa absolutamente claro que apoio o Brasil no início do processo de adesão plena à OCDE. Os Estados Unidos defendem essa declaração e defendem @jairbolsonaro. Este artigo é NOTÍCIA FALSA!”, escreveu Trump em relação à matéria publicada pela agência Bloomberg.
Um pouco antes, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, negou que Washington tenha retirado seu apoio ao Brasil.
Pompeo usou também o Twitter para explicar que “ao contrário de relatos da mídia”, os Estados Unidos apoiam plenamente o Brasil no processo para ser um membro pleno da organização, relembrando a declaração conjunta feita por Trump e Jair Bolsonaro no dia 19 de março, em Washington.
“Reconhecemos os esforços em curso no Brasil para mais reformas econômicas, melhores práticas e ummarco regulatório que esteja alinhado aos padrões da OCDE”.
“Somos entusiastas apoiadores do ingresso do Brasil nessa importante instituição, e os Estados Unidos vão fazer um forte esforço para apoiar o acesso do Brasil”, escreveu o chefe da diplomacia americana.
Atualmente, na América Latina, apenas Chile e México integram este grupo de países industrializados e em desenvolvimento com práticas pró-mercado.
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu um comunicado informando que Washington apoia uma expansão da OCDE, em um ritmo “moderado” que leve em conta a necessidade de pressionar por reformas de governança.
A embaixada dos EUA no Brasil usou o Twitter para reafirmar o apoio de Donald Trump ao processo de adesão do país à OCDE.
“A declaração conjunta de 19 de março do presidente Trump e do presidente Bolsonaro afirmou claramente o apoio ao Brasil para iniciar o processo para se tornar um membro pleno da OCDE. Continuamos mantendo essa declaração.”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não retirou o apoio à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e vai oficializá-lo à entidade no momento “correto”, segundo um assessor direto do presidente Jair Bolsonaro, que cuida dessas negociações e disse ter falado com autoridades da Casa Branca sobre o assunto.
De acordo com esse assessor, a carta de apoio dos EUA à entrada de Argentina e Romênia na OCDE, divulgada pela imprensa, gerou ruído, como se a ausência do nome do Brasil no documento significasse uma desistência de Donald Trump de manter a promessa feita diretamente ao presidente Jair Bolsonaro.
“O nome do Brasil não consta porque, neste momento, está se tratando dos processos de ingresso da Argentina e Romênia, que já estavam bem adiantados. Além disso, Trump tem interesse em fortalecer o presidente argentino, Mauricio Macri, que busca a reeleição em seu país. Por isso, a oficialização do apoio aos argentinos neste momento”, afirmou.
Em março, durante a visita de Bolsonaro a Trump na Casa Branca, o presidente americano anunciou que apoiaria a entrada do Brasil na OCDE, apoio oficializado depois em maio.
O ingresso na organização, que reúne países desenvolvidos, faz parte da estratégia da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, para que o país ganhe o selo de nação com regras rígidas na área fiscal e com normas amigáveis para o investimento externo.
O assessor presidencial disse ainda ao blog, em caráter reservado, que neste momento o governo Trump trava uma disputa com o comando da OCDE.
“O presidente dos Estados Unidos avalia que a atual direção tem beneficiado mais os países europeus e ele quer uma mudança nessa política. A nossa informação é que, tão logo isso se resolva, o governo norte-americano deve enviar a carta de apoio ao Brasil”, acrescentou.
A empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) informou nesta quinta-feira (10) que, até o momento, nenhum de seus clientes ou subsidiárias relatou a ocorrência de vazamento de petróleo de origem venezuelana próximo à costa brasileira.
Em nota divulgada esta manhã, a petrolífera afirma não haver evidências de derramamentos de óleo nos campos de petróleo da Venezuela que possam ter atingido a região Nordeste, causando danos ao ecossistema marinho brasileiro.
“Reiteramos que não recebemos nenhum relatório no qual nossos clientes e/ou subsidiárias relatam uma possível avaria ou vazamento nas proximidades da costa brasileira, cuja distância com nossas instalações de petróleo é de aproximadamente 6.650 km, via marítima”, sustenta a PDVSA.
Também nesta quinta (10), o ministro do Petróleo da Venezuela, Manuel Quevedo, descartou a hipótese de que a PDVSA ou o Estado venezuelano tenham qualquer responsabilidade pelo petróleo que atinge a costa brasileira.
Em Brasília, durante reunião ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) realizada nesta quinta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reafirmou que as autoridades brasileiras ainda desconhecem a origem do óleo, embora, segundo ele, o resultado das análises técnicas realizadas pela Petrobras apontem a “compatibilidade” entre o resíduo recolhido no litoral nordestino e o óleo venezuelano.
“A Marinha identificou todos os barcos que trafegaram pela costa brasileira e está investigando para saber qual é o possível barco [que pode ter derramado o óleo no mar]”, comentou o ministro, mencionando uma das três principais hipóteses para explicar a origem da substância: um vazamento acidental em alguma embarcação ainda não identificada; um derramamento criminoso do material por motivos desconhecidos ou a eventual limpeza do porão de um navio.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participa da reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). – Marcelo Camargo/Agência Brasil
“O que sabemos é que o óleo não é brasileiro. E que a comparação das amostras é compatível com um derramamento de óleo venezuelano que houve no passado. Ou seja, tudo indica que é óleo venezuelano. Como este óleo chegou a nossa costa é a grande investigação”, disse Salles, referindo-se as apurações a cargo da Polícia Federal (PF), da Marinha e de órgãos ambientais.
Em nota enviada à Agência Brasil, o Ministério do Meio Ambiente esclarece que a indicação de origem venezuelana do petróleo se baseia em análise laboratorial. O ministério, no entanto, esclarece que nenhuma autoridade ou funcionário público afirmou que o caso seja de responsabilidade do Estado venezuelano ou da PDVSA.
“A hipótese aventada é que pode ter sido derramado a partir de navios que trafegaram ao longo da costa brasileira, e não necessariamente de campos do governo ditatorial venezuelano”, informa a pasta.
Foto: Alan Santos / Presidência da República 24-9-19
O governo dos EUA se recusou a apoiar a proposta do Brasil de ingressar na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revertendo sua orientação, após as principais autoridades americanas a apoiarem publicamente .
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo , rejeitou um pedido para discutir mais ampliações do clube dos países mais ricos, de acordo com uma cópia de uma carta enviada ao secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, em 28 de agosto à qual a Bloomberg teve acesso. Ele acrescentou que Washington apoia apenas as candidaturas de adesão de Argentina e Romênia.
“Os EUA continuam a preferir a ampliação a um ritmo contido que leve em conta a necessidade de pressionar por planos de governança e sucessão”, afirmou o secretário de Estado na carta.
A mensagem contradiz a posição pública dos EUA sobre o assunto. Em março, o presidente Donald Trump disse em entrevista coletiva conjunta com o presidente Jair Bolsonaro na Casa Branca que apoiava à adesão do Brasil ao grupo de 36 membros, conhecido como “o clube dos países ricos”. Em julho, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, reiterou o apoio de Washington ao Brasil durante uma visita a São Paulo.
Os EUA apoiam a ampliação comedida da OCDE e um eventual convite ao Brasil, mas dedicam-se primeiro ao ingresso de Argentina e Romênia, tendo em vista os esforços de reforma econômica e o compromisso com o livre mercado desses países, disse uma autoridade sênior dos EUA, que pediu para não ser identificada por não ter autorização para discutir deliberações políticas internas em público.
O endosso dos EUA à entrada brasileira na OCDE no início deste ano foi um dos primeiros claros benefícios obtidos pelo estreito alinhamento de Bolsonaro com o governo Trump. A entrada no grupo é considerada uma das principais apostas da política externa do Brasil.
Durante a viagem de Bolsonaro a Washington em março, o Brasil ofereceu acesso dos EUA à plataforma de lançamento de foguetes de Alcântara, no Nordeste do país, viagens sem visto para turistas dos EUA e cooperação na questão da Venezuela. O Brasil também se comprometeu a abrir mão do status de nação em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio (OMC), o que lhe dava benefícios como prazos maiores para a adequação a acordos comerciais e regras mais flexíveis na concessão de subsídios industriais.
Trump, em troca, cumpriu a promessa de designar o Brasil como um aliado importante extra-Otan, status que permite a obtenção de material bélico a custos menores. Críticos do acordo questionaram se o apoio dos EUA se materializaria.
O governo brasileiro não respondeu a vários pedidos de comentários. Um funcionário da imprensa da OCDE em Paris também não comentou imediatamente.
A OCDE, fundada em 1961, diz em seu site que visa “moldar políticas que promovam prosperidade, igualdade, oportunidade e bem-estar para todos”. A adesão ao grupo tem sido ultimamente considerada um selo de qualidade para países que buscam mostrar à comunidade internacional que suas nações estão abertas ao mercado internacional.
A adesão ao grupo também é utilizada por governos de países em desenvolvimento para promover reformas internas.
O Brasil apresentou seu pedido de adesão à OCDE em maio de 2017, durante o governo de Michel Temer.
Guedes já sabia que Brasil não seria indicado ‘nesta oportunidade’ para a OCDE
Em entrevista exclusiva a Claudio Dantas, de O Antagonista, Paulo Guedes disse que já havia sido informado pelos Estados Unidos de que o Brasil não seria indicado para a OCDE “nesta oportunidade”.
Os americanos preferiram apoiar a entrada de Argentina e Romênia, mas o ministro da Economia minimizou a decisão.
“Eles nos disseram que, por questão estratégica, não poderiam indicar o Brasil neste momento, mas não é uma rejeição no mérito. É uma questão de timing, porque há outros países na frente, como a Argentina.”
Guedes acrescentou:
“Abrir para o Brasil agora significaria ceder à pressão dos europeus, que também querem indicar mais países para o grupo.”
Bom, essa é a versão dos americanos para o governo Bolsonaro.
A seleção brasileira segue sem vencer após a conquista da Copa América, em julho. Nesta quinta-feira, o time de Tite ficou no 1 a 1 com Senegal em amistoso disputado em Cingapura.
Antes, a seleção empatara em 2 a 2 com a Colômbia e perdera por 1 a 0 para o Peru.
O cenário parecia que seria diferente para o Brasil, que abriu o placar logo aos 8 minutos, quando Coutinho lançou para Gabriel Jesus, que tocou para Firmino em profundidade guardar.
Mas enquanto a seleção se acomoadva, os senegaleses mostravam que não se intimidariam. Na reta final do primeiro tempo, os africanos tinham uma vantagem de 6 a 1 em finalizações.
A insistência foi recompensada ainda antes do intervalo. Aos 45, Diédhiou converteu um pênalti sofrido por Mané e cometido por Marquinhos.
Na segunda etapa, o “jogo franco” continuou. Neymar, em seu 100º jogo pela seleção, desperdiçou uma boa chance na cara do goleiro Gomis. Mas nem o camisa 10 nem seus companheiros de time fizeram valer a superioridade técnica.
Senegal, que teve mais posse de bola durante quase todo o confronto, ainda teve oportunidades de virar o placar. Não conseguiu, mas segurou o empate. Depois de seis anos, a seleção brasileira volta a ficar três partidas seguidas sem vitória.
O preço do iPhone 11 no Brasil começa em R$ 4.999 e pode chegar a R$ 5.799: nesta manhã, a Apple divulgou os valores para o comércio nacional da sua nova geração de celulares com iOS 13. Além do modelo mais básico, também desembarcam no país o iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max, opções mais avançadas da marca e com custo mais elevado: a partir de R$ 6.999 e R$ 7.599, respectivamente. Os smartphones chegam às lojas do país em 18 de outubro, antes do esperado pelo mercado – normalmente, a Apple faz o lançamento em território nacional a partir de novembro.
O preço do modelo mais básico caiu em relação à geração passada: R$ 200 a menos do que o cobrado pelo iPhone XR. Entre os destaques do lançamento estão a ficha técnica avançada, com o processador Apple A13 Bionic, e a câmera dupla com lente ultra wide. O smartphone estará disponível nas cores branco, preto, verde, amarelo, roxo e vermelho.
iPhone 11: a partir de R$ 4.999
O iPhone 11 é a opção mais simples da Apple em 2019. O smartphone repete a receita do antecessor iPhone XR ao oferecer seis opções de cores (branco, preto, verde, amarelo, roxo e vermelho) e tela LCD de 6,1 polegadas com notch, característica que vem aparecendo em celulares da marca desde o iPhone X. A traseira, porém, traz diferenças no visual, ao posicionar as câmeras em uma base quadrada no canto superior esquerdo.
A câmera é um dos destaques do lançamento. Assim como o concorrente Galaxy S10E, o celular traz dois sensores de 12 megapixels na traseira, com lentes angular (f/1.8) e ultra wide (f/2.4), sendo a segunda capaz de capturar ângulos mais abertos (120º). Há, ainda, recursos nativos para incrementar a qualidade das imagens, como o Modo Noite, e melhorias no Modo Retrato, agora capaz de tirar fotos também dos “seus amigos de quatro patas”, de acordo com a fabricante, ao contrário do iPhone XR.
Entre as especificações do smartphone estão o processador Apple A13 Bionic, chip mais avançado da Apple até o momento e capaz de oferecer desempenho superior ao Snapdragon 855 do Galaxy S10 e Kirin 980 do Huawei P30 Pro, segundo a fabricante. A bateria promete uma hora a mais de duração quando comparado com o iPhone XR, celular que recebeu elogios em relação à autonomia nos testes do TechTudo.
O iPhone 11 estará disponível em três opções, com preços que variam de acordo com o armazenamento:
64 GB: R$ 4.999
128 GB: R$ 5.299
256 GB: R$ 5.799
iPhone 11 Pro: a partir de R$ 6.999
O iPhone 11 Pro renova as opções de celulares mais avançados da Apple em 2019. O smartphone é a opção com a menor tela do trio, de 5,8 polegadas com resolução de 2436 x 1125 pixels, tecnologia OLED e notch para abrigar a câmera frontal e sensores TrueDepth, para Face ID e recursos de realidade aumentada, como os Animojis. O visual do lançamento repete o mesmo desenho do iPhone 11 na traseira, com os sensores fotográficos posicionados em uma base quadrada, mas em cores diferentes: dourado, cinza espacial, prata e Verde da Meia-Noite.
O conjunto fotográfico recebeu um reforço na nova geração. Além dos clássicos sensores de 12 megapixels com lentes angular (f/1.8) e teleobjetiva (f/2), o smartphone conta com uma terceira câmera com lente ultra wide de 120º, 12 MP e abertura de f/2.4. Para selfies, são 10 MP.
A ficha técnica é avançada, também com o processador Apple A13 Bionic. O destaque fica pela bateria, que promete mais quatro horas de duração quando comparado com o antecessor iPhone XS.
Assim como o iPhone 11, o iPhone 11 Pro chega ao Brasil mais barato que o antecessor, com uma diferença de R$ 300 entre as gerações. O smartphone está disponível em três opções de armazenamento:
64 GB: R$ 6.999
256 GB: R$ 7.799
512 GB: R$ 8.999
iPhone 11 Pro Max: a partir de R$ 7.599
O iPhone 11 Pro Max repete a ficha técnica do iPhone 11 Pro, mas traz tela maior, de 6,5 polegadas e resolução de 2688 x 1242 pixels. Demais especificações, como a câmera tripla, processador, entre outras, permanecem inalteradas, com exceção da bateria, cuja promessa é de “até cinco horas a mais de duração comparada ao iPhone XS Max”, segundo a Apple.
Os preços também sofreram redução entre as gerações, com diferença de R$ 400 em relação ao antecessor iPhone XS Max. São três edições:
64 GB: R$ 7.599
256 GB: R$ 8.399
512 GB: R$ 9.599
Ficha técnica do iPhone 11
Tamanho da tela: 6,1 polegadas
Resolução da tela: 1792 x 828 pixels
Painel da tela: LCD
Câmera principal: dupla, 12 megapixels
Câmera frontal (selfie): 12 megapixels
Sistema: iOS 13
Processador: Apple A13 Bionic
Memória RAM: não informado
Armazenamento (memória interna): 64 GB, 128 GB e 256 GB
Cartão de memória: sem suporte
Capacidade da bateria: não informado
Dual SIM: sim (nano SIM e eSIM)
Peso: 194 gramas
Cores: preto, verde, amarelo, lilás, vermelho e branco
Anúncio global: 10 de setembro de 2019
Lançamento: 18 de outubro de 2019
Preço de lançamento: a partir de R$ 4.999
Ficha técnica do iPhone 11 Pro
Tamanho da tela: 5,8 polegadas
Resolução da tela: 2436 x 1125 pixels
Painel da tela: OLED
Câmera principal: tripla, 12 megapixels
Câmera frontal (selfie): 12 megapixels
Sistema: iOS 13
Processador: Apple A13 Bionic
Memória RAM: não informado
Armazenamento (memória interna): 64 GB, 256 GB e 512 GB
Cartão de memória: sem suporte
Capacidade da bateria: não informado
Dual SIM: sim (nano SIM e eSIM)
Peso: 188 gramas
Cores: dourado, cinza espacial, prata e Verde da Meia-Noite
Anúncio global: 10 de setembro de 2019
Lançamento: 18 de outubro de 2019
Preço de lançamento: a partir de R$ 6.999
Ficha técnica do iPhone 11 Pro Max
Tamanho da tela: 6,5 polegadas
Resolução da tela: 2688 x 1242 pixels
Painel da tela: OLED
Câmera principal: tripla, 12 megapixels
Câmera frontal (selfie): 12 megapixels
Sistema: iOS 13
Processador: Apple A13 Bionic
Memória RAM: não informado
Armazenamento (memória interna): 64 GB, 256 GB e 512 GB
Cartão de memória: sem suporte
Capacidade da bateria: não informado
Dual SIM: sim (nano SIM e eSIM)
Peso: 226 gramas
Cores: dourado, cinza espacial, prata e Verde da Meia-Noite
Anúncio global: 10 de setembro de 2019
Lançamento: 18 de outubro de 2019
Preço de lançamento: a partir de R$ 7.599
O Brasil tem cerca de 52 milhões de cães de estimação, segundo o IBGE. Mas algumas raças despontam no coração dos brasileiros. Compilamos dados de rankings como o censo da plataforma de hospedagem canina Dog Hero e de uma pesquisa do Instituto Qualibest para montar a lista das 20 raças mais queridas do País. Vamos a elas.
PUG: NA COLA DO DONO
Um movimento suspeito ouriçou as orelhas pontudas de Pompeu. Havia cavalos, lanças e armaduras no horizonte. Era o exército espanhol que se avizinhava do acampamento holandês. O príncipe Guilherme de Orange acordou de sobressalto com as lambidas e os latidos de seu pug de estimação. Para sua sorte, houve tempo de escapar do ataque inimigo. O ato heroico de Pompeu, em meados do século 16, valeu um lugar eterno para o pug como mascote da realeza da Holanda. A raça, aliás, tem origem nobre. Era uma das preferidas dos imperadores chineses – lá se vão 2 mil anos. Na China, as pessoas gostam até das dobras da cabeça do pug. O formato das rugas é semelhante a um símbolo chinês que significa boa sorte. Pequenino, o pug é um excelente cão de companhia. Mas saiba que ele é bem carente e nunca desgruda do dono – Guilherme de Orange que o diga.
Além disso, o cão pode ter a respiração barulhenta, devido ao focinho achatado. Isso impede agito e exercícios intensos. Outro cuidado importante: pugs amam comer e têm tendência à obesidade. Olho na balança.
MALTÊS: PELOS TERAPÊUTICOS
Os primeiros registros do maltês têm mais de 6 mil anos. E há uma controvérsia sobre a sua origem. Alguns especialistas creem que a raça – também chamada de bichon – surgiu na Ásia. Mas a teoria mais aceita aponta a ilha de Malta, próxima da Itália, como berço. Daí o nome. O maltês dava lucro aos marinheiros do passado. Acreditava-se que os pelos do cão podiam curar doenças. Então, os antigos usavam os fios para fazer luvas.
SHIH TZU: DEUSES ARTEIROS
Uma lenda diz que os lamas do Tibete criaram os shihtzus como um presente aos imperadores chineses. Outra: eles seriam a reencarnação de deuses arteiros. Isso talvez explique a fama de raça desobediente. Mas os shihtzus sempre foram bons cães de companhia. Os nobres chineses os usavam para esquentar os pés, por exemplo. O nome deles significa “pequeno leão” em chinês.
BULDOGUE: ADORÁVEL BRIGÃO
Estamos na Inglaterra do século 12. Um grupo de homens vibra ao redor de um picadeiro. No centro, um touro furioso dá coices sem parar. O motivo: há um cachorro com os dentes cravados em seu focinho. As patinhas balançam no ar. O cão é corpulento, bravo e atarracado. Hoje, a luta dele é contra o touro.
Amanhã, pode ter de encarar um urso. A origem dos buldogues é, no mínimo, bizarra. Eles eram cães de briga que enfrentavam adversários com dez vezes o seu tamanho. Por isso, os criadores privilegiavam os exemplares mais ferozes, musculosos e resistentes à dor. Foi assim até o começo do século 19, quando os britânicos baniram esse tipo de divertimento. A proibição alterou a forma como a raça era selecionada. Dali em diante, os filhotes mais dóceis ganharam privilégio.
E o resultado pode ser visto hoje em qualquer parque mundo afora. O buldogue inglês preservou a cara de mau, mas se tornou um bichinho muito amável. São ótimos cães de companhia – especialmente se o dono não é chegado ao agito. É que esses mascotes costumam ter pouco fôlego, em razão do focinho curto, que dificulta a respiração. Já o buldogue francês é mais ativo. Gosta de brincar e correr. A história dessa variante da raça tem algumas versões.
Uma delas diz que eles eram excluídos das ninhadas de buldogues por serem menores e menos musculosos. Alguns filhotes foram levados à França por artesãos ingleses. Lá, cruzaram com os terrier boules – exímios caçadores de ratos, egressos da Bélgica. Daí surgiram os bouledogues, como os franceses os chamam ainda hoje. No início do século 20, o cão virou febre em Paris. Era a raça dos artistas e intelectuais. As mulheres os amavam: dóceis, fortinhos e com caminhar malemolente, os buldogues eram comparados aos malandros da boemia parisiense. Os dois buldogues guardam algumas diferenças. O inglês é maior, tem mais dobras na pele e a orelha caída. Já o francês tem as orelhas pontudas como as de um morcego.
PIT BULL: LUTA CONTRA A GENÉTICA
Terriers nasceram para cavar. Hounds surgiram com o intuito de ajudar na caça. Pastores eram peões de fazenda. E pit bulls foram feitos para brigar com outros cachorros. O cerne das polêmicas envolvendo essa família de cães está relacionado à sua função original. Em 1835, o Reino Unido proibiu o bull-baiting – as lutas entre cachorros e touros. Quem apreciava esses eventos logo migrou para as rinhas de cães, que necessitavam de menos espaço. Mas os buldogues eram meio lentos para esse combate. Os criadores, então, passaram a cruzá-los com raças ágeis, como os terriers. A ideia era combinar velocidade e força.
Surgiram exemplares musculosos e rápidos, de cabeça grande e focinho mais curto. Ou seja, ideais para a luta. A primeira raça a aparecer foi o staffordshire bull terrier. Levado aos EUA, o cão deu origem ao american pit bull terrier e ao american staffordshire terrier. Atualmente, a família dos pit bulls abrange diversas raças – incluindo red nose, monster blue e red devil, entre outros. Todas carregam um instinto de agressividade adormecido em seu DNA. Não significa que serão violentas. O segredo está na forma como essa propensão é estimulada. Um filhote de pit bull pode tornar-se um adulto dócil se receber orientação correta. A tarefa de equilibrar a inclinação genética cabe ao dono.
O alerta maior é para a relação com outros cães: mesmo em uma brincadeira, se um pit bull se sentir desafiado, pode tornar-se agressivo. Ainda assim, incidentes envolvendo ataques fatais a pessoas resultaram na elaboração de leis restritivas em diversos locais. Na Dinamarca, é proibido ter um pit bull. Rio de Janeiro e Santa Catarina são exemplos de Estados que impedem a criação e a venda desses cães – além de obrigarem os donos a castrá-los. Grupos de defesa travam uma batalha contra essas resoluções, alegando que, a longo prazo, podem levar à extinção da raça.
Veja outras 15 aqui em matéria da Super Interessante.
Zé Carlos teve uma passagem meteórica na seleção brasileira. Na Copa de 1998, na França, Zagallo convocou o então lateral-direito do São Paulo para ser reserva de Cafu. Na semifinal contra a Holanda, Zé acabou jogando após o titular da posição ficar suspenso. De Marselha, tem a recordação de um histórico, quando vestiu a camisa do Brasil em uma edição de Mundial. Depois isso, Zé Carlos e Seleção nunca mais se viram.
Em Teresina, o ex-jogador, que decidiu se aposentar em 2005, comparou épocas, falou sobre Tite, Neymar e argumentou que o Brasil “não é mais” o país do futebol.
– Não vou dizer que nós éramos melhores, mas tínhamos atletas mais qualificados. Hoje há falta de jogadores em certas posições. Mas o nível de futebol no Brasil era bem maior. A gente acompanhando o tempo, caiu muito. Principalmente, na seleção brasileira. Em determinados clubes no país, é mais complicado para achar jogador que defensa o Brasil. Daí você vê. Ainda dizem que é o país do futebol. Não é mais. Caiu incentivo, projeção e divulgação, principalmente por conta da base – defendeu, completando:
– Vai ficando cada vez mais difícil para o Brasil. O Brasil está perdendo espaço. Em competitividade, em tudo. Não evoluiu. Parou no tempo. Antigamente, a seleção brasileira ia jogar, a gente já sabia que ia ganhar. Hoje, se empatar já é um bom resultado (risos). Infelizmente, a gente tem que dizer isso. Somos brasileiros e vivemos no meio. Mas a dificuldade está grande. Pensando no financeiro e esquecendo a base – argumentou.
Aos 50 anos de idade, José Carlos de Almeida veio a Teresina compartilhar histórias do período como jogador profissional e participar de atividades com atletas piauienses. Conheceu Gustavo, um dos destaques da Taça Clube sub-11, torneio de escolinhas de futebol.
Além de jogar pela seleção brasileira na Copa da França, Zé Carlos foi campeão paulista com o São Paulo, em 1998, atuou também pelo Grêmio, Joinville, São Caetano, Portuguesa, Matonense e Noroeste. Veja o quê o ex-atleta pensa sobre alguns outros temas.
Brasil precisa de Neymar?
– O Brasil não precisa mais do Neymar. A própria Copa América que ganhou, ficou claro que ele não depende do Neymar. É que muitas vezes as pessoas começam a bater nas costas e concordar com ele, e presentear ele. Assim como o Tite fez presenteando ele com a convocação. Tem que recuperar e ajudar, sim. Porém, muitas vezes a gente se recupera no banco de reservas, mostrando como se deve se portar um ser humano dentro e fora de campo. Eu vejo dessa forma. Minha família me educou assim. Fez errado, pune para aprender o que é certo.
O quanto o extracampo atrapalha a carreira de um atleta?
– É duro você falar dos outros quando você teve uma conduta, como no meu caso, onde dentro e fora de campo, sempre procurei ser um bom profissional. Questão de conduta e disciplina cada um faz o que quer. Neymar, no meu ponto de vista, como jogador é indiscutível. Nível e qualidade. Mas como pessoa é complicado. Mas isso é formação. É berço. Quem tem, tem. Quem não tem, não tem. Não adianta. O extracampo atrapalha demais. Eu fui ter minha primeira lesão com 31 anos, no Grêmio. Só que eu nunca fui para uma boate, nunca fui para um esquema errado. Foi uma escolha minha. O atleta treina de manhã e tarde. O sono a noite influencia muito. A bebida que ingere e a noite mal dormida é essencial. É complicado hoje em dia. O comportamento dele ele colhe o que está plantando.
Tite em 2022
“É um bom nome para 2022. Não sei como está funcionando hoje, mas eu via um Tite de primeira mandando mais”.
– Hoje em dia não funciona assim. Pode ser impressão, mas talvez não. Nós vivemos em um país que hoje está tudo corruptível. Não sei o que está acontecendo, infiltrado no meio. Às vezes as coisas acontecem de uma forma e você se pergunta porque está assim. Por que não diferente? De uma maneira mais correta? Não cabe a mim discutir isso. Estou de fora agora. Sou apenas um torcedor. Tite é um dos caras que está à frente e dependendo dos resultados deve ser sim o treinador.
Substituir Cafu na Copa de 98
– A maior dificuldade que eu senti foi estar há mais de 50 dias sem disputar uma partida como profissional. A final contra o Corinthians foi no dia 10, fomos campeões, no dia 13 jogamos contra o Vasco pela Copa do Brasil, em São Januário, e depois fui jogar contra a Holanda, 50 dias depois. É muito tempo para um jogador ficar sem disputar a partida. Quem está jogando quer pegar ritmo de jogo para ir se condicionando. Para quem está de fora é complicado. Mas quando você começa a jogar, melhora. É um jogo mais difícil, tenso, e complicado, sim. Porém, não me preocupei quanto ao peso da camisa.
Daniel Alves no São Paulo
– É um vencedor. Mas a gente tem que ressaltar. Tem que ser crítico. É um atleta que está jogando fora da lateral, com uma idade um pouco avançada. Às vezes, quando o torcedor vê um Daniel Alves chegando, sendo campeão de tudo, acha que ele vai resolver o problema do São Paulo. O time do São Paulo precisa de várias alternativas. O futebol é diferente. Lá (na Europa) se jogo uma vez por semana, são outros atletas, os melhores do mundo estão jogando. Você faz menos força para jogar. É uma peça importante, mas não espere que sozinho ele resolva.
Vou discordar do excelente lateral.
É o país do futebol sim, hoje em dia é que tem craques espalhados Brasil a fora, o problema é que não são vistos. A grande mídia que sempre deu foco no Rio e São Paulo. nos dias de hoje, nem isso, o jornalismo nacional e todo ocupado por Lula, Bolsonaro e os ladrões do congresso. deixando de lado muita coisa boa que acontece em todo País.
A globo é a pior de todas, só fala em corrupção, chega da embrólio no estômago, não tem quem aguente mais, não tem mais notícias acabou.
Em quanto isso, os craques vão se desperdiçando nesse brasilzão.
Não tem quem descubram!
Olheiros jornalistas, todos fora do ar. É por isso que não surgiram mais, mais que tem, TEM!!
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, usou as redes sociais nesta segunda-feira(30) para celebrar a queda de crimes em todo o país. Destaca que ainda há “muito o que fazer”, mas os números “só não vê quem não quer”, disse.
Os de "COLARINHO BRANCO" o odeiam…seus seguidores (adoradores de corruptos) e a imprensa sedenta de verbas tentam desestabiliza-lo desde o 1o. dia de governo…Inventam intrigas com o presidente q o cita na ONU, nada tá colando mais, desistam seus perdedores, o cabra forte demais!!!! Os corruptos vão perder!!!!!!!!!!!!!!!!!Viva o novo Brasil!!!!!!
Gostaria de entender aonde este cidadão viu mais operações da PF, poste dados e não falatória igual seu chefe Bozo!!! O que se vê é a falta de participação mais efetiva do Governo Federal quanto a problemática das drogas e entorpecentes, cadê a política de fronteira desse governo???
“Sob comando de Moro, cai número de operações da PF”.
E quais são os dados citados pela reportagem?
– “Apesar de menos atividades nas ruas, cresceram o número de investigações e os valores de bens apreendidos de 2018 para 2019.”
– “Em casos relacionados a crime organizado, facções criminosas e crimes violentos, foram recolhidos R$ 548,1 milhões em patrimônio de investigados de janeiro a julho deste ano, mais que em todo 2018 (R$ 451,5 milhões).”
– “Até agosto de 2019, foram 67 toneladas de cocaína, quase o total de todo o ano passado.”
– “No mesmo período, foram tomados de traficantes 364,8 mil comprimidos de ecstasy, contra 295,3 mil em todo 2018.”
– “A PF sustenta ainda que o número de operações deflagradas não reflete, obrigatoriamente, o número de operações em andamento. Como exemplo, diz que havia cerca de 500 operações em curso no início do segundo semestre de 2018 e, atualmente, 738.”
A Folha de S. Paulo pode tentar derrubar Sergio Moro e o diretor-geral da PF.
A organização criminosa está temendo o quê? Por que já chegou a eles também?
Que o Ministro esteja certo . Temos é que torcer A FAVOR do nosso País e do nosso Estado, independentemente dos políticos e das cegueiras partidárias e/ou ideológicas.
O uberAIR é um projeto da Uber que pretende trazer carros voadores para transporte urbano. O objetivo é que os usuários possam pedir o serviço da mesma forma que já fazem no aplicativo de corridas. Para transformar a ideia em realidade, a empresa vem trabalhando em parceria com outras companhias para o desenvolvimento dos veículos, que devem obedecer a uma série de critérios estabelecidos pela Uber.
A empresa já revelou que pretende começar os testes no próximo ano, inclusive no Brasil, para que o serviço faça sua estreia em 2023. Além disso, São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades brasileiras com mais potencial para receber a novidade. O TechTudo esteve em um dos escritórios da Uber em São Francisco, nos Estados Unidos, e conheceu um dos protótipos do carro voador. Veja, a seguir, todos os detalhes do veículo.
Antes de começar, vale ressaltar que o protótipo disponível no escritório não funciona, ou seja, ele não voa de fato. O veículo foi criado para que as pessoas que trabalham no projeto possam ter uma noção de como o carro voador deve funcionar e testar seus futuros recursos. Isso é importante para que a Uber possa estabelecer critérios, visto que são outras empresas que vão criar os veículos.
O protótipo disponível foi desenvolvido em parceria com a Safran, uma companhia francesa que atua no ramo da aviação. No caso do Brasil, é a Embraer que vai fabricar o carro voador. Segundo Mark Moore, diretor de engenharia para aviação da Uber, algumas empresas parceiras já estão testando a capacidade de voo de seus veículos, mas ele ainda não pode revelar em quais lugares isso vem sendo feito.
O carro voador tem espaço para o piloto e mais quatro passageiros. No entanto, para evitar distrações, o motorista fica separado por um vidro. Vale ressaltar que a Uber já revelou que tem planos futuros de criar carros voadores autônomos, tornando o serviço mais rentável.
Ao todo, são seis portas: três de cada lado. O assento é semelhante ao de um helicóptero e foi pensado para veículos de decolagem vertical (eVTOL). Um detalhe interessante é que o cinto de segurança é bem apertado para que os passageiros estejam seguros durante o trajeto. Há ainda um espaço na parte de trás dedicado às bolsas, visto que não é possível carregar objetos no colo. Vale lembrar, no entanto, que o carro terá um limite de peso e que a bagagem deverá ser pequena.
Com relação à estrutura, o carro tem uma cabine acústica, que isola os sons externos, mas permite que os passageiros conversem entre si. Além disso, alguns detalhes, como a iluminação, são pensados para fazer com que o veículo pareça maior do que é, diminuindo a sensação de claustrofobia. O uberAIR também deve estar preparado para enfrentar o tempo ruim, assim como um helicóptero. De qualquer forma, caso a empresa identifique riscos em determinado dia, pode suspender a operação por causa do clima.
A empresa já revelou que tem planos de testar o projeto no Brasil e que as cidades com mais potencial para os testes são Rio de Janeiro e São Paulo. Para os veículos participantes, a empresa prevê velocidades entre 240 km/h e 320 km/h, além de autonomia para 60 milhas (96,5 km). Vale lembrar que o uberAIR não tem como objetivo percorrer longas distâncias. O carro deve ser capaz de realizar trajetos curtos, facilitando o dia a dia do usuário.
Para o chefe do projeto Uber Elevate, Eric Alisson, o Uber Copter, serviço de corridas de helicóptero disponível em Nova York (EUA), está oferecendo alguns aprendizados para a companhia. Um deles se refere aos motoristas, que deverão ter conhecimentos especiais para pilotar um carro voador. Ainda não está claro como será feita a seleção e o treinamento deles, mas no caso das corridas de helicóptero, a Uber vem trabalhando em parceria com uma empresa especializada em aviação, uma possibilidade que também pode funcionar para o uberAIR.
O uberAIR é mais um projeto que reforça o posicionamento da Uber como uma empresa de mobilidade. Além do tradicional serviço de corridas, a companhia vem investindo em outros recursos que concentram diversas opções de transporte, como bicicletas elétricas e patinetes. Outras novidades incluem o Uber Transit, recurso que mostra o transporte público em tempo real e já está disponível na cidade de São Paulo. Há ainda um projeto de carro autônomo, que promete economizar tempo e espaço em corridas solicitadas pelo app.
Uber Transit vai mostrar transporte público no Brasil — Foto: Divulgação/Uber
A Uber anunciou diversas novidades para seu aplicativo de corridas e para o Uber Eats nesta quinta-feira (26), durante um evento em São Francisco, nos Estados Unidos. Para os usuários no Brasil, as principais mudanças são a chegada do Uber Transit, recurso que vai mostrar as melhores opções de transporte em tempo real, incluindo transporte público, e uma nova versão do app que integra os serviços de corrida com o Uber Eats.
Além disso, a empresa revelou novas funções de segurança para o aplicativo, de forma que motoristas e usuários se sintam mais tranquilos durante uma corrida. A companhia também deu mais informações sobre a chegada de seus programas de fidelidade para usuários e motoristas. A seguir, conheça todos os lançamentos da Uber para o Brasil e outras regiões.
A principal novidade para brasileiros é o Uber Transit. O serviço oferece informações em tempo real sobre transporte público (ônibus, trens e metrôs) no app da Uber. Assim, o usuário pode ver quais são as melhores opções para seu trajeto naquele momento, considerando tempo e preço. Se decidir que chamar um Uber é a melhor solução, pode fazê-lo rapidamente no aplicativo. Por enquanto, no Brasil, o recurso estará disponível apenas na cidade de São Paulo e vai ser liberado aos poucos nas próximas semanas.
O objetivo da Uber com a função é justamente facilitar a vida do usuário, visto que a empresa não ganha nada caso o passageiro decida que o transporte público é a melhor opção. Com relação ao pagamento, caso escolha transporte público, o usuário deverá pagar como de costume. A única cidade em que está disponível a opção de pagamento pelo próprio app é Denver, nos Estados Unidos. Por enquanto, não há previsão de trazer esse método de pagamento para o Brasil e o lançamento da função em outras cidades do país ainda vem sendo estudado.
Além disso, a companhia revelou que pretende reunir todos os seus serviços em um único aplicativo. Assim, o usuário não precisa ter um app exclusivo para o Uber Eats em seu celular. A nova versão do programa estará disponível nas próximas semanas em diversos países, incluindo o Brasil. Vale ressaltar que o aplicativo Eats vai continuar funcionando normalmente por enquanto.
Outra novidade que chega às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro é um recurso que orienta os passageiros a verificarem a presença de ciclistas ao entrar ou sair do carro. Quando o ponto de chegada for perto de uma ciclovia, o usuário vai receber uma notificação para que possa fazer um desembarque seguro.
Novos recursos de segurança
Durante o evento, a Uber ainda revelou outras novidades que devem demorar um pouco mais para chegar ao Brasil, como as novas funções de segurança. Além da possibilidade de compartilhar seu trajeto em tempo real, os usuários nos Estados Unidos agora podem falar com a polícia pelo aplicativo por mensagens de texto, caso tenham algum problema durante a corrida. Assim, o serviço tem acesso à sua localização, dados do carro e outras informações sobre o trajeto.
Outra novidade é que agora o aplicativo do motorista checa a foto do piloto de tempos em tempos para garantir que terceiros não usem o app de forma indevida. Somente após a verificação, o motorista fica online e pode aceitar corridas pela Uber. Já a seção “Ajuda” agora está disponível durante a viagem. Antes, era preciso esperar chegar ao destino para relatar problemas com a corrida.
Os PINs para verificação de corridas também são um novo recurso de segurança que garante que o usuário está entrando no carro certo. Antes de iniciar a corrida, o passageiro precisa informar o número do seu PIN ao motorista. Há ainda a possibilidade de transmitir o PIN de forma wireless quando o piloto estiver se aproximando do local de início da viagem.
Programas de fidelidade e assinatura
Durante o evento, a Uber prometeu expandir o Uber Reward, seu programa de fidelidade, para outros países, incluindo o Brasil, até o final do ano. Com ele, os usuários acumulam pontos conforme usam o serviço e podem trocar por descontos nas corridas da Uber ou nos pedidos do Eats. Além dos passageiros, os motoristas brasileiros também ganharam um programa de benefícios: o Uber Pro tem a promessa de oferecer mais vantagem e economia para os parceiros. O projeto estava em testes em Curitiba, Fortaleza e São Paulo e agora chega para todos os motoristas.
Para os usuários dos Estados Unidos, a Uber ainda revelou o Uber Pass, um serviço de assinatura que oferece diversas vantagens. Com ele, o usuário paga um valor por mês e tem acesso a benefícios, como bicicletas da Jump ou frete grátis e descontos nos restaurantes do Uber Eats.
Mudança no Uber Eats
Já para o Uber Eats, uma das novidades que chega para todo mundo é uma ferramenta que reduz o uso de descartáveis. Agora, o usuário precisa especificar que deseja talheres durante o pedido. O objetivo da empresa com essa ação é reduzir o volume de lixo gerado pelas compras no app. Além disso, nos EUA, o aplicativo ainda ganhou um filtro de alergia para que o usuário possa indicar alimentos que tem restrição de consumo. A função também não tem previsão de chegada ao Brasil.
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