O que era esperado foi confirmado: Marta vai estrear na Copa do Mundo Feminina nesta quinta-feira. A melhor do mundo jogará como titular contra a Austrália, às 13h (de Brasília), pela segunda rodada do Grupo C, no estádio de Montpellier – a TV Globo, o GloboEsporte.com e o SporTV transmitem ao vivo. Quem sai para sua entrada provavelmente é Bia Zaneratto.
Decisão foi tomada pelo técnico Vadão e anunciada ao grupo no início do dia. Marta sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda em 25 de maio. Desde então, fez tratamento nas últimas três semanas e voltou a treinar com bola há dois dias. Na quarta-feira passada, iniciou a última atividade antes do confronto com as australianas entre as titulares.
Na estreia, Marta viu do banco de reservas o Brasil derrotar a Jamaica por 3 a 0, no último domingo. Na primeira rodada, a Austrália perdeu de virada para a Itália por 2 a 1.
Qual é a origem do Dia dos Namorados no Brasil? Enquanto os Estados Unidos e a Europa comemoram o chamado “Valentine’s Day” (ou Dia de São Valentim), em 14 de fevereiro, por aqui, o feriado do romance é celebrado em 12 de junho desde 1948.
E o motivo é exclusivamente comercial.
A ideia de estabelecer a comemoração veio do publicitário João Doria, pai do ex-prefeito de São Paulo João Doria Jr. Dono da agência Standart Propaganda, ele foi contratado pela loja Exposição Clipper com o objetivo de melhorar o resultado das vendas em junho, que sempre eram muito fracas.
Inspirado pelo sucesso do Dia das Mães, Doria instituiu outra data para trocar presentes no ano: o Dia dos Namorados.
FOTO: AFP / BBC BRASIL
Junho foi escolhido porque era justamente o mês de desaquecimento das vendas. O dia 12 foi escolhido por ser véspera da celebração de Santo Antônio, que já era famoso no Brasil por ser o santo casamenteiro.
Unindo, então, o útil ao agradável, Doria criou a primeira propaganda que instituiria a data no país.
“Não é só com beijos que se prova o amor!”, dizia um slogan do primeiro Dia dos Namorados brasileiro. “Não se esqueçam: amor com amor se paga”, afirmava outro. A propaganda foi julgada a melhor do ano pela Associação Paulista de Propaganda à época.
Slogan de propaganda do Dia dos Namorados criada por João Doria. Texto de João Doria, arte de Fritz Lessin/ BBC BRASIL
A data começou a “pegar” no Brasil no ano seguinte, quando mais regiões começaram a aderir — posteriormente, a comemoração se tornou nacional.
Consumidor cauteloso
Atualmente, o Dia dos Namorados já é a terceira melhor data para o comércio no país — atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. A média do faturamento do dia romântico já chega perto de R$ 1,5 bilhão.
Mas, segundo previsão da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), o consumidor paulistano pretende gastar menos com presente do Dia dos Namorados em 2018 do que no ano passado.
O valor médio do presente deve ser de R$ 197, recuo de 4,4% em relação a 2017, que foi de R$ 206. A sondagem ouviu 1.118 consumidores na capital nos dia 1º, 4 e 5 do mês.
O número de pessoas que pretendem trocar presente na data também caiu em relação ao ano passado. Entre os 63% dos consumidores que disseram namorar ou serem casados, 59% pretendem presentear — uma redução de 7 pontos porcentuais em relação a 2017.
Dia de São Valentim
A origem do Valentine’s Day (Dia de São Valentim), celebrado nos Estados Unidos e na Europa, é muito anterior ao Dia dos Namorados no Brasil. A data começou a ser celebrada no século 5.
Há algumas explicações para a história, mas a mais famosa é a de que São Valentim era um padre de Roma que foi condenado à pena de morte no século 3.
Segundo esse relato, o imperador Claudio 2 baniu os casamentos naquele século por acreditar que homens casados se tornavam soldados piores — a ideia dele era de que solteiros, sem qualquer responsabilidade familiar, poderiam render melhor no exército.
Valetim, porém, defendeu que o casamento era parte do plano de Deus e dava sentido ao mundo. Por isso, ele passou a quebrar a lei e organizar cerimônias em segredo.
Quando o imperador descobriu, o padre foi preso e sentenciado à morte no ano 270 d.C.
Mas, durante o período em que ficou preso, Valentim se apaixonou pela filha de um carcereiro. No dia do cumprimento da sentença, ele enviou uma carta de amor à moça assinando “do seu Valentim” — o que originou a prática moderna de enviar cartões para a pessoa amada no dia 14 de fevereiro.
Foi apenas dois séculos depois que a data passou a ser efetivamente comemorada, quando o papa Gelásio instituiu o Dia de São Valentim, classificando-o como símbolo dos namorados.
A comemoração foi criada quando a Igreja transformou em festa cristã uma antiga tradição pagã – um festival romano de três dias chamado Lupercalia. O evento, ocorrido no meio de fevereiro, celebrava a fertilidade. Seu objetivo era marcar o início oficial da primavera.
Mas há ao menos outras duas figuras históricas que disputaram o título de São Valentim associado a essa data. Uma delas é um bispo de uma cidade próxima a Roma — na região da atual Terni — e a outra, um mártir do norte da África. Como não se sabe muito sobre essas duas outras figuras, o padre de Roma acabou se tornando o mais conhecido dos padroeiros dos namorados.
O Brasil registra uma queda de 23% nas mortes violentas nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Somente em abril, houve 3.636 assassinatos, contra 4.541 no mesmo mês do ano passado. Já no 1º quadrimestre, foram 14.374 mortes violentas — 4,3 mil a menos que o registrado nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2018.
A tendência de queda nos homicídios do país foi antecipada pelo G1 no balanço dos dois primeiros meses do ano, que apresentaram redução de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, e no balanço das mortes violentas de 2018, que teve a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%.
O número de assassinatos, porém, continua alto. Nos primeiros quatro meses de 2019, uma pessoa foi assassinada a cada 12 minutos no país.
O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados apontam que:
houve 4.314 mortes a menos no 1º quadrimestre de 2019
todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos no período
em abril, apenas quatro estados tiveram um número maior de mortes em relação ao mesmo mês de 2018: Amapá, Paraná, Piauí e Tocantins
quatro estados tiveram quedas superiores a 30% em quatro meses: Ceará, Amapá, Sergipe e Rio Grande do Norte
em números absolutos, o estado com a maior redução foi o Ceará, com 845 vítimas a menos no período
Todos os estados registram redução no número de mortes violentas — Foto: Gabriela Caesar/G1
Para entender o que pode estar por trás da tendência de queda, o G1 foi a fundo nos cenários de segurança pública de três estados que se destacaram por suas reduções desde 2018: Acre, Ceará e Rio Grande do Norte. Especialistas, integrantes e ex-integrantes dos governos e entidades foram consultados para levantar as principais medidas tomadas nos estados que podem ter resultado na queda da violência.
Entre as medidas adotadas estão:
Ações mais rígidas em prisões, como constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD)
Isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima
Criação de secretaria exclusiva para lidar com a administração penitenciária
Criação de delegacia voltada para investigar casos de homicídios
Integração entre as forças de segurança e justiça
Como o levantamento é feito
A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Em março, o governo federal anunciou a criação de um sistema similar. Os dados, no entanto, não estão atualizados como os da ferramenta do G1. O último mês disponível é janeiro de 2019 (e não há números de todos os estados).
Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço de 2018 foi publicado pelo Monitor da Violência separadamente, em abril.
Mapa mostra mortes violentas em abril — Foto: Arte/G1
Que os brasileiros comemorem os índices. É uma maravilha pra todo mundo, minha gente. Seja esqueça ou direita. Roubo, assassinatos, estupro não tem partido. As vezes eu acho que tem gente que prefere que a violência aumente, mesmo que leve um tiro na cabeça ou um filho, do que aceitar que está melhorando só por ódio ao Presidente.
Willian está convocado para substituir Neymar na seleção brasileira. Ele será o camisa 10 na Copa América. A decisão foi tomada por Tite e sua comissão técnica no fim da manhã de quinta-feira. O coordenador Edu Gaspar enviou os exames de Neymar à Conmebol, mas só recebeu autorização para fazer a substituição praticamente 24 horas depois.
Willian, que esteve na última Copa do Mundo, não entra em campo pela Seleção desde a vitória sobre Camarões por 1 a 0, no dia 20 de novembro do ano passado.
Na avaliação da comissão técnica da Seleção, dois fatores pesaram na convocação de Willian:
1- Como a equipe está treinando há 16 dias, o substituto de Neymar perdeu boa parte da aplicação dos conceitos táticos, então seria melhor convocar alguém que já conhecesse bem o trabalho de Tite. É o caso de Willian, nome frequente das listas dele há três anos;
2- O Chelsea disputou a final da Liga Europa no último dia 29, então sua temporada de treinamentos foi um pouco mais extensa e a deficiência física não será tão acentuada.
Willian estava de férias em Israel e sua apresentação ainda não tem data nem local confirmados. O jogador comemorou no Instagram a convocação.
O meia do Chelsea terá a missão de substituir Neymar, que sofreu uma ruptura em dois ligamentos do tornozelo direito no primeiro tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Catar, na última quarta-feira. O corte do jogador foi anunciado pela CBF na madrugada de quinta.
Neste domingo, a seleção brasileira vai enfrentar Honduras, em amistoso no Beira-Rio, em Porto Alegre.
Serguei durante apresentação no Centro Cultural São Paulo, em novembro de 2017 — Foto: Van Campos/FotoArena/Estadão Conteúdo/Arquivo
O cantor Serguei morreu na manhã desta sexta-feira (7), no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda (RJ), onde estava internado desde o fim de maio. Ele tinha 85 anos. De acordo com a direção do hospital, Serguei ficou 11 dias na UTI e morreu por problemas cardíacos, ocasionados por pneumonia, desnutrição e complicações senis.
Serguei havia sido internado no início de maio em um hospital em Saquarema (RJ), cidade onde morava, com um quadro de desidratação, desnutrição e infecção urinária. Segundo os médicos, ele sofria de Alzheimer. No final do mês, apresentou arritmia severa e insuficiência respiratória aguda. Com o agravamento de seu estado de saúde, foi transferido para Volta Redonda.
O cantor nasceu em 8 de novembro de 1933, filho único do executivo Domingos Bustamante e da dona de casa Heloísa Bustamante. Aos 12 anos, foi morar com a avó materna, Lia Anderson, em Long Island, Nova York, onde participou de festivais estudantis.
Voltou ao Brasil em 1955, aos 22 anos, mas depois retornou aos Estados Unidos, onde começou sua carreira musical, em 1966. Voltou ao Brasil novamente em 1972 e foi morar na cidade de Saquarema, no Rio de Janeiro. Foi quando começou a ficar famosa a história de que ele havia tido um affair com a cantora Janis Joplin.
O músico era conhecido por fazer versões de clássicos do rock, sempre com uma performance, um visual e um discurso exagerados. Seu visual era marcado por roupas rasgadas, maquiagem, vários acessórios, camisas pretas e cabelos longos.
Serguei se apresentou em quatro edições do Rock in Rio (1991, 2001, 2011 e 2013) e teve a casa em Saquarema transformada em um museu do rock.
Entre seus feitos no palco, abriu a segunda edição do Rock in Rio, no Maracanã. Em 2001, voltou ao festival e cantou “Satisfaction”, dos Rolling Stones.
“O primeiro Rock in Rio que eu fiz foi uma maravilha pra mim. Eu pedi para as pessoas sentarem no gramado do Maracanã e me despenquei lá de cima”, relembrou ao G1, em 2015.
“Eu estava com uma calça de helanca [espécie de lycra], levaram duas dúzias de rosas vermelhas, eu tirei os espinhos e enfiei dentro da cueca. Depois eu dei uma jogada de corpo, enfiei a mão, tirei a rosa, dei uma lambida e joguei no público. Em 2001 eu cantei a música dos Stones, depois arranquei as calças e joguei pra multidão.”
O cantor também foi destaque do carnaval do Rio pela Mocidade Independente, em 2013, quando a escola desfilou na Marquês de Sapucaí um enredo dedicado ao Rock in Rio. Ele saiu na comissão de frente com uma inusitada fantasia com a frase “Eu comi a Janis Joplin”.
Começa nesta sexta-feira, na França, a Copa do Mundo Feminina. O Brasil estreia no domingo, contra a Jamaica. Como o futebol para as mulheres é uma realidade, muitos bares do país se mobilizaram e terão telões nos estabelecimentos para que os torcedores possam assistir aos jogos e torcer pela seleção. O coletivo feminino “Peita”, com a campanha “Jogue Como Uma Garota” organizará os eventos com as transmissões das partidas em parceria com bares em 21 cidades brasileiras.
— Imagina como estão as jogadoras sabendo dessa mobilização nacional. Devem estar emocionadas sentindo essa energia toda — disse Karina Gallon, de 32 anos, a fundadora do movimento.
No Rio de Janeiro, o bar representante é o Fred Beer Club, em Todos os Santos, na Zona Norte. Para o jogo de domingo, às 10h30, a dona do comércio, Monike Lourinho, oferecerá café da manhã antes de a bola rolar e churrasco após a estreia da seleção brasileira.
— A real importância desse evento é dar visibilidade para o futebol feminino, apresentar um espaço no Rio onde se possa beber como uma garota e torcer por elas — disse Monike, de 26 anos: — Para atrair o público, vão rolar descontos progressivos no chopp a cada gol do Brasil e cardápio diferente a cada jogo. Quem acertar o placar ganhar o kit especial e 1 litro de chopp — acrescenta.
Mesmo fora do movimento, outros bares cariocas tiveram alguma iniciativa. O Hop Lab Pub, na Praça da Bandeira, também na Zona Norte, dará descontos para quem for acompanhar o time com vestido de verde e amarelo. Situações semelhantes na Casa Porto, na Saúde, e no Bar do Omar, no Santo Cristo, ambos na região do Centro.
Uma insulina inalável foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pode substituir, em parte, as picadas diárias de injeção dos diabéticos.
Batizada de Afrezza e fabricada por duas empresas —Biomm e MannKind Corporation—, ela tem ação rápida. Esse tipo de insulina é geralmente usado antes das refeições para equilibrar a quantidade de insulina na corrente sanguínea após a ingestão de alimentos e deve ser utilizado junto com insulinas de ação lenta, conhecidas como basais, que mantêm o controle da glicose em períodos mais longos, como a madrugada.
As insulinas de ação rápida são indicadas a quem tem diabetes tipo 1 e pessoas com o tipo 2 que têm uma produção muito baixa do hormônio, responsável pelo controle dos níveis glicêmicos no sangue.
Segundo João Salles, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a nova droga pode fazer com que pacientes cansados de picadas —as versões atuais de insulina são injetáveis— sigam o tratamento com mais atenção e de modo mais correto.
“A prandial [insulina de ação rápida] deve ser usada no mínimo três vezes ao dia. Alguns paciente não aplicam, principalmente os com diabetes tipo 2”, diz Salles.
O especialista afirma que, com o tempo, os pacientes passam a acreditar que conseguem sentir quando precisam de insulina mesmo sem fazer uma medição formal. “As pessoas sabem quando a glicose está baixa porque se sentem mal rapidamente. Mas, por outro lado, os sintomas só vão aparecer quando ela estiver muito alta.”
Não é a primeira vez que uma insulina inalável é aprovada no Brasil. Em 2006, a Anvisa aprovou a Exubera, da farmacêutica Pfizer, que era usada com o auxílio de um inalador, parecido com o que é usado por pessoas que sofrem com crises de bronquite.
No ano seguinte à entrada no mercado, porém, a empresa tirou o medicamento de circulação, causando surpresa entre especialistas.
À época, a farmacêutica associou a retirada do mercado a números insuficientes de pacientes que usavam a droga, mas médicos levantaram outra possível causa: o tamanho do inalador, que poderia ser incômodo para transporte.
Ciro Massari, farmacêutico da Biomm, afirma que não há relações entre o Exubera, da Pfizer, e o novo medicamento, que iniciou seu processo de aprovação pela FDA (agência americana que fiscaliza e regulamenta alimentos e remédios) em 2011 e foi aprovado em 2015 após estudos atestarem sua efetividade.
Um dos pontos que diferencia o Afrezza das atuais insulinas prandiais injetáveis, segundo Massari, é a menor possibilidade de hipoglicemias horas após a administração da droga.
Outro diferencial, diz Salles, é a velocidade de ação do medicamento. Enquanto nas insulinas injetáveis o efeito começa a surgir em cerca de 15 minutos e os níveis máximos de hormônio na corrente sanguínea ocorrem em 1h, com o Afrezza o pico de ação já ocorre nos primeiros 15 minutos após a administração.
Mas, para usar a nova insulina, os pacientes deverão fazer um exame anual, chamado espirometria, para constatar a capacidade pulmonar.
Segundo Salles, a limitação das dosagens disponíveis do novo medicamento —quatro, oito ou 12 unidades a serem administradas de uma vez— também pode ser, em alguns casos, uma desvantagem, pois limita o potencial de mudança de dose. Nos injetáveis é possível, dependendo do paciente, mudar as dosagens aplicadas de acordo com a alimentação do momento.
A insulina inalável não deve ser usada por fumantes e por pessoas com problemas pulmonares crônicos. Os especialistas afirmam que, nesses casos, o medicamento não trará o efeito desejado, o que, a longo prazo, pode significar complicações por descontrole da diabetes.
Erika Parente, diretora do departamento de diabetes mellitus da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), diz que também há contraindicação para uso em pacientes menores de 18 anos, por falta de estudos clínicos para esse grupo.
A Biomm afirma que o medicamente deve estar disponível ao público antes do fim deste ano. A farmacêutica ainda não tem definição sobre preços do produto, mas Massari diz que ele provavelmente será mais caro do que as versões injetáveis de insulina, que podem ser encontradas a partir de R$ 30 aproximadamente.
Entre 2006 e 2016, o número de diabéticos aumentou em quase 62% no Brasil, atingindo, dessa forma, cerca de 9% da população brasileira.
O problema, em geral relacionado a estilos de vida sedentários e má alimentação, torna-se mais grave ao se levar em conta que a população sabe pouco sobre a doença, como mostrou uma pesquisa Datafolha do ano passado. O estudo mostrou que só 10% dos entrevistados citaram que a doença pode causar a morte, 7% afirmaram que ela pode causar cegueira e 7% disseram que não há cura.
Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Social aponta que, das dez ocupações mais bem remuneradas no Brasil, sete são ligadas ao funcionalismo público, principalmente à área jurídica.
De acordo com informações antecipadas pelo colunista do Globo , Ancelmo Gois, as profissões mais bem remuneradas concentram-se nas mãos dos titulares de cartório, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário.
A pesquisa, feita pelo professor Marcelo Neri, tomou como base os dados do Imposto de Renda Pessoa Física de 2018, referente ao ano-calendário de 2017. Para identificar as profissões mais bem remuneradas , o estudo considerou o total de rendimentos declarados pelo contribuinte, o que inclui não só o salário como também outras fontes de renda, como aluguel e investimentos em ações.
Em primeiro lugar no ranking, estão os titulares de cartório, que recebem, em média, R$107,6 mil por mês. Em segundo, vêm os membros do Ministério Público, já com metade do rendimento dos primeiros colocados: R$ 53,2 mil. Em terceiro estão os membros do Poder Judiciário, com renda média de R$ 52,8 mil.
Entre as dez ocupações mais bem remuneradas , apenas três estão ligadas ao setor privado: médicos, pilotos de aeronave e atletas, que ocupam, respectivamente, a sexta, nona e décima posição na lista. Enquanto esses profissionais da saúde têm rendimento médio de R$ 29,7 mil, os pilotos de aeronave ganham R$ 24,9 mil por mês. Já os atletas têm renda média de R$24 mil.
Completam a lista os diplomatas (em quarto lugar), advogados do setor público (quinto), servidores de carreira do Banco Central (sétimo) e servidores de carreira de auditoria fiscal e de fiscalização (oitavo).
Já os contribuintes com a menor remuneração do País são os trabalhadores de serviços domésticos e de serviços de embelezamento e cuidados, que têm rendimento médio de R$3,23 mil mensais.
Neri ressalta que nem todos os profissionais dessas duas categorias têm rendimento suficiente para serem obrigados a declarar o Imposto de Renda . “Entre os trabalhadores que prestam estes serviços, apenas uma parcela pequena recebe o suficiente para contribuir. São profissões historicamente menos valorizadas. Além deles, muitos profissionais não entram na lista porque são isentos da declaração”, explica.
Veja as profissões com maior rendimento
Titular de cartório: R$ 107,6 mil por mês
Membro do Ministério Público: R$ 53,2 mil por mês
Membro do Poder Judiciário: R$ 52,8 mil por mês
Diplomata R$: 35,3 mil por mês
Advogado do setor público: R$ 29,9 mil por mês
Médico: R$ 29,7 mil por mês
Servidor de carreira do Banco Central: R$ 27,5 mil por mês
Auditor fiscal R$: 27,1 mil por mês
Piloto: R$ 24,9 mil por mês
Atleta: R$ 24 mil por mês
As carreiras mais bem remuneradas do setor público
Titular de cartório: R$ 107,6 mil por mês
Membro do Ministério Público: R$ 53,2 mil por mês
Membro do Poder Judiciário: R$ 52,8 mil por mês
Diplomata R$: 35,3 mil por mês
Advogado do setor público: R$ 29,9 mil por mês
Servidor de carreira do Banco Central: R$ 27,5 mil por mês
Auditor fiscal R$: 27,1 mil por mês
As carreiras mais bem remuneradas do setor privado
Médico: R$ 29,7 mil por mês
Piloto: R$ 24,9 mil por mês
Atleta: R$ 24 mil por mês
Ator e diretor de espetáculo: R$ 20,6 mil
Engenheiro: R$16,9 mil por mês
Agrônomo: R$15,8 mil por mês
Professor de ensino superior: R$15,5 mil por mês
Agente da Bolsa de Valores: R$ 15,1 mil por mês
lembrando que esses valores são apenas os míseros "Salários Mínimos " , sem seus milhares de penduricalhos e gratificações extraordinárias … O céu é o limite.
Domingo, 8 de março de 1500, Lisboa. Terminada a missa campal, o rei d. Manuel I sobe ao altar, montado no cais da Torre de Belém, toma a bandeira da Ordem de Cristo e a entrega a Pedro Álvares Cabral. O capitão vai içá-la na principal nave da frota que partirá daí a pouco para a Índia. Era uma esquadra respeitável, a maior já montada em Portugal, com treze navios e 1 500 homens. Além do tamanho, tinha outro detalhe incomum. O comandante não possuía a menor experiência como navegador. Cabral só estava no comando da esquadra porque era cavaleiro da Ordem de Cristo e, como tal, tinha duas missões: criar uma feitoria na Índia e, no caminho, tomar posse de uma terra já conhecida, o Brasil.
A presença de Cabral à frente do empreendimento era indispensável, porque só a Ordem de Cristo, uma companhia religiosa-militar autônoma do Estado e herdeira da misteriosa Ordem dos Templários, tinha autorização papal para ocupar – tal como nas cruzadas – os territórios tomados dos infiéis (no caso brasileiro, os nativos destas terras).
No dia 26 de abril de 1500, quatro dias depois de avistar a costa brasileira, o cavaleiro Pedro Álvares Cabral cumpriu a primeira parte da sua tarefa. Levantou onde hoje é Porto Seguro a bandeira da Ordem e mandou rezar a primeira missa no novo território. O futuro país estava sendo formalmente incorporado às propriedades da organização.
O escrivão Pero Vaz de Caminha, que reparava em tudo, escreveu para o rei sobre a solenidade: “Ali estava com o capitão a bandeira da Ordem de Cristo, com a qual saíra de Belém, e que sempre esteve alta.” Para o monarca português, a primazia da Ordem era conveniente. É que atrás das descobertas dos novos cruzados vinham as riquezas que faziam a grandeza e a glória do reino de Portugal.
Uma ideia delirante leva os portugueses ao mar
No começo do século 15, Portugal era um reino pobre. A riqueza estava na Itália, na Alemanha e em Flandres (hoje parte da Bélgica e da Holanda). Então como foi que os lusitanos encabeçaram a expansão européia? A rica Ordem de Cristo foi o seu trunfo decisivo. Fundada por franceses em Jerusalém em 1119, com o nome de Ordem dos Templários, acabou transferindo-se para Portugal em 1307, época em que o rei da França desencadeou contra ela uma das mais sanguinárias perseguições da História (veja na página 40). Quando o infante d. Henrique, terceiro filho do rei d. João I, tornou-se grão-mestre da Ordem, em 1416, a organização encontrou o respaldo para colocar em prática um antigo e ousado projeto: circunavegar a África e chegar à Índia, ligando o Ocidente ao Oriente sem a intermediação dos muçulmanos, que então controlavam os caminhos por terra entre os dois cantos do mundo.
No momento em que d. Henrique, à frente da Ordem de Cristo, resolveu dar a volta no continente africano, a idéia parecia uma doidice. Havia pouca tecnologia para navegar em oceano aberto (o Meditarrâneo é um mar fechado) e nenhum conhecimento sobre como se orientar no Hemisfério Sul, porque só o céu do norte estava mapeado. Mais ainda: acreditava-se que, ao sul, os mares estavam cheios de monstros terríveis (veja na página ao lado). De onde teria vindo então a informação de que era possível encontrar um novo caminho para o Oriente? Possivelmente dos templários, que durante as cruzadas, além de se especializarem no transporte marítimo de peregrinos para a Terra Santa, mantiveram intenso contato com viajantes de toda a Ásia.
A proposta visionária recebeu o aval do papa Martinho V, em 1418, na bula Sane Charissimus, que deu caráter de cruzada ao empreendimento. As terras tomadas dos infiéis passariam à Ordem de Cristo, que teria sobre elas tanto o poder temporal, de administração civil, quanto o espiritual, isto é, o controle religioso e a cobrança de impostos eclesiásticos.
Entre o lançamento oficial da empreitada e a conquista do objetivo último decorreria um longo tempo, precisamente oitenta anos. Apenas em 1498, o cavaleiro Vasco da Gama conseguiria chegar à Índia. Morto em 1460, d. Henrique não assistiu ao triunfo da sua cruzada. Mas chegou a ver como, no rastro dela, Portugal ia se tornando a maior potência marítima da Terra.
Um porto aberto na encruzilhada do mundo
D. Henrique sagrou-se cavaleiro em 1415, na batalha de Ceuta, no Marrocos, em que os portugueses expulsaram os muçulmanos da cidade. No ano seguinte, o príncipe virou comandante da Ordem. Como a sucessão do trono português caberia a seu irmão mais velho, d. Duarte, Henrique assumiu o cargo de governador do Algarve. Solteiro e casto, dividia o seu tempo entre o castelo de Tomar, sede da Ordem, e a vila de Lagos, no Algarve. Em Tomar, cuidava das finanças, da diplomacia e da carreira dos pilotos iniciados nos segredos do empreendimento cruzado.
O castelo era um cofre de recursos e informações secretas. Lagos era a base naval e uma corte aberta. Vinham viajantes de todo o mundo, de “desvairadas nações de gentes tão afastadas de nosso uso”, escreveu o cronista Gomes Eanes de Zurara, na Crônica da Tomada de Guiné. Os personagens desse livro revelam um pouco do cosmopolitanismo do porto de Lagos: havia gente das Ilhas Canárias, caravaneiros do Saara, mercadores do Timbuctu (hoje Mali), monges de Jerusalém, navegadores venezianos, alemães e dinamarqueses, cartógrafos italianos e astrônomos judeus.
Uma das regras de ouro da diplomacia era presentear. Assim, o príncipe juntou uma biblioteca preciosa. Entre mapas, plantas e tabelas havia um exemplar manuscrito das Viagens de Marco Polo. Não por acaso a primeira edição impressa dessa obra foi feita não em latim ou em italiano, mas em português, em 1534.
A Ordem combatente dos padres-soldados
Conquistada pelos cristãos na Primeira Cruzada, em 1098, Jerusalém estava de novo cercada pelos árabes em 1116. Foi quando os nobres franceses Hugo de Poiens e Geoffroi de Saint-Omer juraram, na Igreja do Santo Sepulcro (o templo dos cristãos), viver em perpétua pobreza e defender os peregrinos que vinham à Terra Santa. Nascia a Ordem dos Cavaleiros Pobres de Cristo, renomeada, em 1119, como Ordem dos Cavaleiros do Templo – a Ordem dos Templários.
Na época, várias organizações católicas congregavam devotos sob regimento próprio. A dos Templários, entretanto, era diferente: seus membros eram monges-guerreiros. As normas da Ordem eram secretas e só conhecidas, na totalidade, pelo comandante- em-chefe (o grão-mestre) e pelo papa. Desde o início, os templários foram desobrigados de obedecer aos reis. Podiam, assim, ter interesses próprios. Ao entrar na companhia, o novato conhecia só uma parte das regras que a guiavam e, à medida em que era promovido, sempre em batalha, tinha acesso a mais conhecimentos, reservados aos graus hierárquicos superiores. Ritos de iniciação marcavam as promoções. Foi essa estrutura que permitiu, mais tarde, à Ordem de Cristo manter secreto os conhecimentos de navegação no Atlântico.
Enquanto as cruzadas empolgaram a Europa, os templários receberam milhares de propriedades por doação ou herança e desenvolveram intensa atividade econômica. Nos seus feudos, introduziram métodos racionais de produção e foram os primeiros a criar linhagens de cavalos em estábulos limpos. Uma rede de postos bancários logo se espalhou por vários países. Peregrinos a caminho da Terra Santa depositavam seus bens no ponto de partida e ganhavam uma carta de crédito com o direito de retirar o equivalente em moeda local em qualquer estabelecimento templário. Daí para gerirem as finanças de reis como o da França foi um passo.
Mas a sua exuberância gerou inveja. Enquanto houve cruzadas, os templários exibiram orgulhosamente o manto branco com a cruz vermelha – a mesma que depois as naus portuguesas usariam. Com a queda da Cidade Santa, em 1244, e a expulsão das tropas cristãs da Palestina, em 1291, a mística se dissipou e a oposição monárquica tornou-se explícita. Nas décadas seguintes, a confraria seria extinta em toda a Europa. Com a exceção de Portugal.
Viva o interesse em explorar nossas riquezas e escravizar os indios…
Brasil foi descoberto pela Ordem de Cristo, nossa história é rica, heróica e gloriosa. Narrativas falaciosas foram disseminadas para implementar a luta de classes o conto do opressor e o oprimido.
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Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em abril, o maior nível para o mês em seis anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 129.601 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em abril de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 196.913. A criação de empregos totaliza 313.835 de janeiro a abril e 477.896 nos últimos 12 meses.
Na divisão por ramos de atividade, todos os oito setores pesquisados criaram empregos formais em abril. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 66.290 postos, seguido pela indústria de transformação (20.470 postos). Em terceiro lugar, vem a construção civil (14.067 postos).
O nível de emprego aumentou na agropecuária (13.907 postos); no comércio (12.291 postos), na administração pública (1.241 postos); nos serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (867 postos) e extrativismo mineral (454 postos).
Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em abril, por causa do início das safras e do aquecimento da indústria e dos serviços.
Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelos atendimentos médicos, odontológicos e veterinários, com a abertura de 20.589 postos formais; seguido pelo comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, com 13.023 vagas. Na indústria de transformação, a criação de empregos foi impulsionada pela indústria de produtos alimentícios e de bebidas (9.884 postos); pela indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (7.680 postos) e pela indústria têxtil (1.845 postos).
Regiões
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em abril. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 81.106 postos, seguido pelo Nordeste (15.593 vagas) e pelo Centro-Oeste (15.240 vagas), influenciado pela safra. O Sul criou 14.570 postos, e o Norte registrou 3.092 vagas a mais no mês passado.
Na divisão por estados, 23 unidades da Federação geraram empregos e quatro demitiram mais do que contrataram. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 50.168 postos), em Minas Gerais (22.348), no Paraná (10.653) e na Bahia (10.093). Os estados que registraram o fechamento de vagas formais foram Alagoas (-4.692 postos), Rio Grande do Sul (-2.498), Rio Grande do Norte (-501) e Pará (-25).
O ministro de Minas e Energia, Beto Albuquerque, disse nesta quinta-feira (23), que não há barragem segura no país. Em depoimento na Comissão de Meio Ambiente do Senado, sobre segurança de barragens, o ministro disse que “não tem barragem segura. Esse conceito não existe”.
Albuquerque explicou que a probabilidade de rompimento de barragens construídas à montante, como foi o caso de Mariana, Brumadinho e agora de Gongo Soco, todas em Minas Gerais, é muito superior às demais. “O monitoramento é diuturno e ininterrupto. Tudo está sendo monitorado minuto a minuto e as informações estão sendo passadas às pessoas que têm responsabilidade, competência para tomar as ações e medidas, especialmente para não perdermos vidas humanas”, destacou.
Bento Albuquerque disse que em razão do grande número de barragens, cerca de 2 mil, entre elas as que não são só de rejeitos de mineração, o ministério faz pareceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) para a fiscalização.
O ministro disse aos senadores que até 2021 todas as barragens serão descomissionadas (esvaziamento das barragens de rejeitos). “O descomissionamento também é uma atividade de risco, que tem que ter planejamento bastante apurado”.
Congresso
Bento Albuquerque destacou importância do papel do Congresso para que haja segurança jurídica não só para os empreendedores exercerem suas atividades na mineração, mas também para as autoridades exercerem seu poder de polícia ou de regulação do setor. Segundo ele, o Brasil é o terceiro país em produção mineral do mundo, atrás de Austrália e Canadá, e responde por três milhões de empregos diretos e indiretos, contribuindo com 4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços do país).
Medidas
O ministro de Minas e Energia garantiu que até o fim de 2019, todas as barragens do país serão fiscalizadas. “Temos cerca de 500 barragens de rejeitos, 150 delas já foram vistoriadas esse ano, e todas serão vistoriadas este ano”.
Diligência
Nesta sexta-feira (24), senadores da Comissão do Meio Ambiente irão até a região da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), para uma diligência. De responsabilidade da mineradora Vale, a barragem da mina está, desde a semana passada, em alerta máximo, com risco de rompimento. Os senadores querem verificar os riscos e as iniciativas do Poder Público para minimizar a situação.
“Em razão da gravidade, não podemos esperar. Não podemos deixar que o ocorrido em Mariana e Brumadinho se repita. Precisamos dar uma resposta, afirmou o presidente da comissão, senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Ele lembrou ainda que o talude da barragem está se movendo entre 6 e 8 centímetros por dia e que se a barragem se romper, os rejeitos poderão se espalhar por até 75 quilômetros, atingindo os municípios de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo, que desde fevereiro foram totalmente evacuados.
Em 2018, o Brasil tinha 19,2 milhões de pessoas que se declararam pretas – 4,7 milhões a mais que em 2012, o que corresponde a uma alta de 32,2% no período. É o que revela um levantamento divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
À exceção de 2014, quando o número de pretos se manteve estável em relação ao ano anterior, anualmente tem aumentado o percentual da população declarada da raça preta. Trata-se, portanto, de uma tendência.
“O motivo específico para o aumento dessa declaração, de fato, a gente não tem. O que a gente percebe é que nos últimos anos houve reforço das políticas afirmativas de cor ou raça”, apontou a analista do IBGE, Adriana Beringuy.
A pesquisadora enfatizou que o levantamento, feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), é realizado a partir da percepção de cor e raça do entrevistado. “Não é o entrevistador que determina a cor, é o informante que declara”, disse.
Na contramão, diminui ano a ano a população declarada branca, que em 2018 somava 89,7 milhões de brasileiros, contra 92,2 milhões em 2012. Os brancos foram maioria no país até 2014. Desde 2015, os pardos passaram a representar a maior parte da população – saltou de 89,6 milhões em 2012 para 96,7 milhões em 2018.
“Além da possível mudança na percepção da população quanto a cor e raça decorrente das politicas afirmativas, temos que considerar o próprio processo de miscigenação no país, que faz que tenhamos um maior percentual de pardos”, ponderou a pesquisadora.
Questionada se tal tendência – de aumento das populações preta e parda e queda da branca – deve se manter por mais tempo, a pesquisadora disse não ser possível afirmar.
“A gente não sabe se todo esse crescimento é baseado nas políticas afirmativas de cor e raça. Se for, vai depender da continuidade dessas políticas. Cria-se uma cultura nas pessoas que foram atingidas pelas referidas políticas e estas repassam o posicionamento delas em relação à própria cor para as demais pessoas, mesmo que estas não sejam beneficiadas diretamente”, ponderou.
Mais idosos, menos jovens
Outra tendência enfatizada pela pesquisa é o de envelhecimento da população brasileira. Em 2018, 10,5% dos brasileiros tinham 65 anos ou mais. Em 2012, este grupo correspondia a 8,8% da população.
Em números absolutos, são 21,9 milhões de brasileiros idosos, 4,5 milhões a mais que em 2012. Este quadro, segundo a analista do IBGE, aponta para a necessidade de se investir em políticas públicas voltadas à população mais velha.
“Esse envelhecimento da população desperta na sociedade a necessidade, por exemplo, de um atendimento de saúde voltado especificamente para as pessoas idosas. Ele denota a necessidade de se estruturar, nem digo no longo prazo, mas já, um atendimento de saúde que tenha capacidade de corresponder às necessidades dessas pessoas”, disse Adriana Beringuy.
No outro lado da pirâmide etária, 23,3% da população tinha menos de 13 anos de idade em 2018.
“É contingente muito significativo de pessoas que vão entrar daqui a pouco em idade para trabalhar. Ou seja, é uma massa de pessoas que brevemente vai estar entrando no mercado. Qual a política pública que está sendo feita para atender a essa população?”, questionou a pesquisadora.
A agência de classificação de risco Fitch reafirmou nesta terça-feira (21) a nota BB-, três níveis abaixo do grau de investimento (selo de bom pagador), para o Brasil. A agência manteve a perspectiva estável para o país, indicando que a classificação não deve ser alterada nos próximos meses.
Segundo a agência, a nota de classificação de risco do Brasil está limitada “pelas fraquezas estruturais nas finanças públicas e pelo alto endividamento do governo, pelas fracas perspectivas de crescimento, por um ambiente político difícil e por questões relacionadas à corrupção que pesaram na elaboração de políticas econômicas eficazes e dificultaram o progresso das reformas”.
A Fitch acredita que a aprovação de uma reforma da Previdência “é necessária, mas não suficiente para melhorar significativamente as perspectivas de curto prazo para as finanças públicas e para cumprir o limite de gastos nos próximos anos”. A agência cita que, para complementar a reforma da Previdência, o governo propõe controle dos salários do setor público, mudança no cálculo de reajuste do salário mínimo e redução de subsídios.
A agência diz ainda que a fragmentação no Congresso e a análise de que o novo governo “ainda não criou uma coalizão confiável, eficaz e durável para sua agenda de reformas” é um grande obstáculo para a aprovação de reformas, particularmente a da Previdência.
Para a Fitch, as chances de a reforma da Previdência ser aprovada parecem maiores do que antes das eleições, dado o nível de debate e o maior reconhecimento da classe política quanto à necessidade de tais reformas. Entretanto, a agência diz que os atrasos e a diluição da reforma são prováveis.
“A qualidade (e, portanto, a poupança) da reforma [da Previdência] dependerá da capacidade do governo de envolver e mobilizar apoio no Congresso. Os riscos idiossincráticos decorrentes de investigações relacionadas à corrupção podem pesar no progresso da reforma. Um completo fracasso no avanço da reforma não pode ser descartado”, destaca.
Previsão de crescimento
A previsão da Fitch para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 1,5% em 2019 e 2,5% em 2020, contra a estimativa anterior de 2,1% e 2,7%, respectivamente.
Muito inteligente esse ministro com nome que lembra um tipo de queijo. Aliás, ele preza como ninguém essa sua extraordinária sabedoria. Tanto é que raramente ele a usa – e quando usa o faz com tanta discrição que mortal nenhum percebe.
Gasolina poderá ser comprada a preços sem impostos em algumas cidades. Foto: (Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Combustíveis, cervejas, suco de laranja e pão francês são alguns produtos que serão vendidos sem impostos em várias cidades brasileiras no próximo dia 25, definido como Dia D do Feirão do Imposto, campanha que empresários, liderados pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), promovem a partir desta segunda-feira(20).
A iniciativa será realizada em mais de 150 cidades de 18 estados e terá como tema Menos é Mais. A seleção dos produtos com imposto zero no ato da venda depende de parceria que os movimentos de jovens fazem com os varejistas de cada município.
Em Goiânia, o quilo do pão francês vai cair de R$ 16,80 para R$ 13,44 em uma padaria. Desconto de 20%.
Cinemas em várias localidades também integram a campanha. Em Nova Marabá (PA), um deles promete reduzir os preços dos ingressos de filmes 3D de R$ 24 para R$ 8 e de filmes 2D de R$ 20 para R$ 7 em todas as sessões do dia 24.
Também em Nova Marabá, um posto de combustível venderá gasolina mais barata, das 7h às 11h. O produto custará menos 30%. Serão vendidos 2,5 mil litros de gasolina, sendo que cada carro poderá abastecer 20 litros e motos, cinco litros.
O preço da gasolina vai cair de R$ 5,05 para R$ 3,50, para pagamento em dinheiro.
Conscientização
O coordenador nacional do Feirão do Imposto pela Conaje, Eduardo Medeiros Pereira, disse à Agência Brasil que o objetivo principal é conscientizar e mobilizar a população sobre a alta carga tributária que se paga sobre produtos e serviços.
O Dia D do Feirão é referência ao Dia da Liberdade de Imposto (DLI), celebrado no dia 24 e que este ano coincidiu com a realização do feirão.
Medeiros Pereira disse que tem sido grande a adesão do comércio à campanha. “Eles (comerciantes) são bem solidários porque é uma causa que atinge diretamente o consumo. Todos nós sofremos com a alta carga tributária do Brasil e como esse imposto é mal gerido. Os comerciantes têm consciência disso”,afirmou.
Segundo ele, vários shoppings e supermercados do país participarão da campanha. Cidades estão fazendo comercialização de produtos sem imposto. Em Maringá (PR), por exemplo, postos de combustíveis farão a venda sem imposto, durante a semana do feirão, informou.
Política e empreendedorismo
Em Maceió, o feirão foi aberto na última sexta-feira (17), com o painel Política e Empreendedorismo. No dia 25, estudantes farão panfletagem no Calçadão do Comércio, no centro da capital, para conscientizar a população sobre os altos impostos.
A ação acaba no domingo (26), com a Exposição Feirão do Imposto, na Avenida Sílvio Vianna, onde vários produtos estarão expostos com preços com e sem imposto.
Em Cuiabá (MT), a primeira atividade programada acontecerá no dia 21, na Associação Comercial de Cuiabá, das 19h às 22h. O secretário da Fazenda de Mato Grosso, Rogério Galo, e empresários conduzirão o painel de debate Política x Empreendedorismo.
Entre os dias 23 e 25, um shopping oferecerá produtos aos visitantes com e sem impostos. Uma panfletagem no centro de Cuiabá vai encerrar a programação no dia 25.
A partir do dia 21, os paraenses poderão participar das atividades gratuitas do Feirão do Imposto 2019. Abrindo a programação, haverá uma Blitz de Conscientização, no Centro Universitário da Amazônia. À noite, professores da universidade conduzirão a mesa redonda Tributação de Imposto, que mostrará como a alta carga tributária afeta os comerciantes.
Em Maringá (PR), a ação começa hoje (20), com a venda de cervejas artesanais, sem tributos, das 17h30 à meia-noite, em um estabelecimento.
Menos é Mais
Medeiros Pereira estima que de duas mil a três mil pessoas estão envolvidas na realização do Feirão do Imposto este ano. Segundo ele, o tema Menos é Mais faz uma referência à Curva de Laffer, teoria econômica desenvolvida pelo economista Arthur Laffer, segundo o qual a diminuição dos impostos cobrados das empresas pode aumentar a arrecadação governamental.
Além da venda de produtos isentos de tributos nas cidades participantes durante a semana do Feirão do Imposto, serão promovidas palestras em escolas e intervenções urbanas relacionadas ao tema, entre outras ações simultâneas.
Uma Sugestão Legislativa que deverá ser discutida por senadores pode levar à criminalização da prática de coaching. A sugestão n° 26, de 2019, foi feita por William Menezes, um cidadão de Sergipe, por meio da plataforma de participação legislativa e-Cidadania. Como alcançou número suficiente de assinaturas, vai tramitar por uma Comissão do Senado.
A ideia legislativa foi publicada no dia 15 de abril. Na descrição da proposta, Menezes escreveu que “se tornada lei, não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados sem diploma válido”. Ele ainda escreveu que a proposta contra o coaching quer proibir “propagandas enganosas como ‘reprogramação de DNA’ e ‘cura quântica’, que desrespeitam o trabalho científico e metódico de terapêutas e outros profissionais das mais variadas áreas.”
Em apenas oito dias, a proposta recebeu mais de 20 mil apoios, número necessário para que ela virasse uma sugestão e fosse encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O presidente da comissão é o senador Paulo Paim (PT/RS), que designou na quarta-feira, 8, o senador Eduardo Girão (PODE/CE) para a relatoria. Ele, no entanto, devolveu a matéria para ser designada a outro relator.
Por meio de nota, a secretaria de apoio à CDH disse que o coaching é praticado por diversos profissionais, tais como professores, advogados e outros. “No entanto, como em toda área de atuação do ser humano”, continua a nota, “existem pessoas bem e mal intencionadas, ou sem a perícia necessária para atuar em determinada área, inclusive regulamentada, fazendo o mau uso do coaching. Desta forma, a regulamentação, ou não, desta prática profissional deve ser debatida de forma democrática pelo parlamento, considerando seus bons e maus usos.”
Em inglês, o termo ‘coach’ se refere a um professor, tutor ou mentor. Daí deriva o termo ‘coaching’: ato de guiar e aconselhar alguém. De acordo com a universidade inglesa Oxford Brookes, o coaching é uma “ferramenta para desenvolvimento pessoal e profissional”.
Institutos apontam desconhecimento sobre coaching
Institutos que formam coaches e aplicam a técnica a seus contratantes denunciaram que o texto da Sugestão Legislativa mostra “desconhecimento sobre a técnica do coaching”. Para o presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), Sullivan França, o texto a ser discutido no Senado relaciona o coaching a um processo terapêutico, o que ele nega veemente.
“No coaching, adotamos uma metodologia estruturada para construir um planejamento estratégico para o indivíduo atingir seus objetivos, sejam eles profissionais ou pessoais”, explica França. No entanto, ele reconhece que haja muitos profissionais atuando de forma errônea no mercado: “O cidadão está certo quando diz que há um bando de estelionatários usando o termo ‘coach’ para realizar uma série de coisas que não são de nossa alçada.”
Ele se refere aos termos ‘cura quântica’ e ‘reprogramação de DNA’ presentes na Sugestão Legislativa, os quais confirmou já ter visto usadas em informes publicitários. Ainda, denuncia casos em que pessoas usam discurso religioso em suas práticas e prometem a conquista de objetivos por meios divinos, o que vai de encontro com as conquistas por mérito próprio propagadas pelo coaching.
Por isso, França vê como positiva a discussão levantada pelo episódio para que se tenha mais atenção à área. “Agora, não vejo a criminalização como o caminho certo. Fazer isso é inibir todos os profissionais, inclusive aqueles que fazem um excelente trabalho em grandes empresas”, defende.
A assessoria de comunicação do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) informou por meio de nota que segue e repassa códigos de conduta profissional e ética aos profissionais que forma. Além disso, afirma que orienta-lhes a “respeitar a atividade profissional de outros campos como: Psicologia, Nutrição e áreas da saúde física, emocional e mental.”
A advogada responsável pela assessoria jurídica do IBC, Hayff Machado, argumenta que a regulamentação do coaching é a melhor opção no cenário atual. “Temos mais de 13 milhões de desempregados e mais de 9% da população com distúrbios comportamentais. E essa população busca o coaching não só como autoconhecimento comportamental, mas também como uma nova profissão. É um absurdo falar em criminalização.”
Na minha opinião, ele está certo em criar esse abaixo-assinado. Mas, se tiver que criminalizar a função do Coach (um tipo de orientador, de aconselhador), também vai ter que criminalizar a função também de dirigentes religiosos (pastor, padre) visto que, também nessa área, aparecem muitos aproveitadores.
Amigos Marta e igual a Neymar, não joga nada na seleção.