Diversos

É impossível não sentir vergonha pelo que aconteceu no Brasil, diz ministro do STF, Roberto Barroso, sobre corrupção

“O país precisa de reformas estruturais para superar a corrupção.” Assim acredita Luís Roberto Barroso. No último dia 5, o ministro do STF palestrou na Kennedy School, Escola de Governo da Universidade de Harvard. Com auditório lotado, o tema da explanação foi “Corrupção, Governança e Direitos Humanos: O Caso do Brasil”.

O ministro realizou um panorama do cenário brasileiro atual; destacou que o Brasil é o maior país da América Latina e tem uma das dez maiores economias contemporâneas. Lembrou, ainda, dos avanços do país com a CF/88, como estabilidade institucional, monetária e a inclusão social. Sobre direitos fundamentais, destacou conquistas significativas em favor de mulheres, negros, gays, transgêneros e população nativa.

Por outro lado, observou, desde a metade dos anos 2000, o país foi marcado por um conjunto de revelações acerca da corrupção, como os escândalos do Mensalão e do Petrolão. O professor e ministro destaca que a corrupção no Brasil não foi produto de falhas individuais ou pequenas fraquezas. “O que nós tivemos foi uma corrupção sistêmica”, disse, “com um espantoso arco de alianças que incluiu empresas privadas, empresas estatais, empresários, servidores públicos, membros do Executivo e do Legislativo. Foram esquemas profissionais de arrecadação e de distribuição de dinheiro público desviado”.

“Como tenho dito, é impossível não sentir vergonha pelo que aconteceu no Brasil.”

O ministro afirmou que a corrupção compromete de forma grave a boa governança.

“Uma coisa que sempre me impressionou no Brasil é que ninguém assume os próprios erros e pede desculpas ao povo brasileiro. Todos alegam que estão sendo vítimas de perseguição política. Ou seja: não houve corrupção nem desvio de dinheiro!”

Ainda assim, Barroso destaca que é preciso tomar cuidado para não criminalizar a política, gênero de primeira necessidade em uma democracia. Lembrou que o mundo e o Brasil viveram “experiências históricas devastadoras” com tentativas de governar sem política, com a ajuda de militares, tecnocratas e da polícia política.

“O país precisa de reformas estruturais para superar a corrupção. Dentre elas, uma reforma política, a redução do tamanho do Estado e do seu peso nas atividades econômicas e um sistema de justiça criminal mais eficiente no combate a criminalidade do colarinho branco.”

Ele conclui dizendo que sua crença em uma refundação do país tem pouco a ver com qualquer governo ou ideologias. “Baseia-se, ao contrário, nas mudanças ocorridas na sociedade civil, que deixou de aceitar o inaceitável e desenvolveu uma imensa demanda por integridade, idealismo e patriotismo. E essa é a energia que muda paradigmas e empurra a história.”

Migalhas

 

Opinião dos leitores

  1. Vergonha são vcs ricos do STF que vao ter aumento de 6 mil reais enquanto o povo toma no caneco e passa necessidade, vao se f covardes parasitas

    1. Quer dizer que o maior roubo de dinheiro público do mundo é digno de aplausos? Ômi deixa de tolo, tu com esse empreguinho nesse sindicato e os filhos de luladrão bilionários. Deixa de ser otário, Zé Mané.

  2. precisamos sim da reforma estrutural nos três poderes , não da para viver pagando impostos, para os magistrados e seus companheiros, familiares com todos os direitos de auxílio moradia, paletó, escola, carros com motorista , diárias absurdas etc, concordo em gênero, número e grau com ministro só que ele esqueceu que nos brasileiros temos o judiciário mais caro do mundo, seria o mais sensato todos os poderes fazerem o dever de casa.

  3. Nunca antes na história desse país, um percentual expressivo de seu povo defendeu o maior ladrão de dinheiro público do mundo, pior é que não tem quem conteste, pois até devolução do assalto já teve.

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Tecnologia

Apple revela preços do iPhone XS, XS Max e XR no Brasil; entre R$ 5.199 e R$ 9.999

A Apple divulgou nesta terça-feira (30) os preços do iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR no Brasil. Os smartphones, que foram lançados com valores a partir de US$ 749 nos Estados Unidos, chegam ao país por R$ 5.199 para o modelo mais simples, com tela LCD de 6,1 polegadas e 64 GB de espaço. A opção mais cara, o iPhone XS Max com 512 GB de espaço, sai por R$ 9.999.

Quanto custa

Estes são os preços do iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR no Brasil (entre parênteses, os valores no mercado americano):

iPhone XR de 64 GB: R$ 5.199 (US$ 749)
iPhone XR de 128 GB: R$ 5.499 (US$ 799)
iPhone XR de 256 GB: R$ 5.999 (US$ 899)
iPhone XS de 64 GB: R$ 7.299 (US$ 999)
iPhone XS de 256 GB: R$ 8.099 (US$ 1.149)
iPhone XS de 512 GB: R$ 9.299 (US$ 1.349)
iPhone XS Max de 64 GB: R$ 7.999 (US$ 1.099)
iPhone XS Max de 256 GB: R$ 8.799 (US$ 1.249)
iPhone XS Max de 512 GB: R$ 9.999 (US$ 1.449)

A data de início das vendas ainda não foi revelada oficialmente pela empresa. Rumores apontam que o iPhone XS e o iPhone XS Max devem entrar em pré-venda no Brasil nesta sexta-feira (2), com entrega a partir de 9 de novembro.

Se você optar por adquirir o iPhone no exterior, vale lembrar que não é aconselhável pegar o modelo americano. Nos Estados Unidos, são vendidas as variantes A1920 (iPhone XS) e A1921 (iPhone XS Max), que não possuem uma das bandas de 4G utilizadas no Brasil, a banda 28, de 700 MHz, o que torna a cobertura pior que a dos modelos europeus.

O que há de novo no iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR

O iPhone XS manteve o design do iPhone X, com tela de 5,8 polegadas, design com traseira de vidro e um notch na parte superior. Ele traz o processador A12 Bionic, com 15% mais desempenho em CPU, além de sensores novos na câmera dupla, que trouxe HDR inteligente para atingir alto alcance dinâmico mesmo em fotos em movimento, além de controle de profundidade, para ajustar a intensidade do desfoque de fundo.

Enquanto isso, o iPhone XS Max é o irmão maior, com tela de 6,5 polegadas. As câmeras são as mesmas, assim como o processador, as opções de armazenamento de 64, 256 ou 512 GB e as cores prata, cinza espacial ou dourado. O que muda, além do tamanho do display, é a bateria, com capacidade de 2.658 mAh no XS e 3.174 mAh no XS Max.

Já o iPhone XR é uma opção menos cara, com tela de 6,1 polegadas, mas painel LCD em vez de OLED. Não há câmera dupla, embora também seja possível fazer o efeito de desfoque de fundo; e a RAM diminui para 3 GB, mantendo o mesmo processador A12 Bionic. A bateria, de 2.942 mAh, tem 1h30min a mais de autonomia em relação ao iPhone 8 Plus, promete a Apple.

iPhone XS – ficha técnica

Bateria: 2.658 mAh
Câmera traseira: 12 MP grande-angular de f/1,8 e 12 MP teleobjetiva de f/2,4
Câmera frontal: 7 megapixels e abertura f/2,2
Conectividade: 2G, 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, Bluetooth 5.0, Lightning, NFC
Dimensões: 143,6 x 70,9 x 7,7 mm
Cores: prata, cinza espacial e dourado
Memória interna: 64 GB, 256 GB ou 512 GB
Memória RAM 4 GB
Peso: 177 gramas
Processador: A12 Bionic de seis núcleos
Proteção IP: IP68 contra água e poeira e submersão contínua de 2 metros por até 30 minutos
Sistema: iOS 12
Sensores: acelerômetro, proximidade, câmera infravermelho (Face ID), bússola, giroscópio e barômetro
Tela: Super AMOLED de 5,8 polegadas e resolução 1125 x 2436 pixels

iPhone XS Max – ficha técnica

Bateria: 3.174 mAh
Câmera traseira: 12 MP grande-angular de f/1,8 e 12 MP teleobjetiva de f/2,4
Câmera frontal: 7 megapixels e abertura f/2,2
Conectividade: 2G, 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, Bluetooth 5.0, Lightning, NFC
Dimensões: 157.5 x 77.4 x 7.7 mm
Cores: prata, cinza espacial e dourado
Memória interna: 64 GB, 256 GB ou 512 GB
Memória RAM: 4 GB
Peso: 208 gramas
Processador: A12 Bionic de seis núcleos
Proteção IP: IP68 contra água e poeira e submersão contínua de 2 metros por até 30 minutos
Sistema: iOS 12
Sensores: acelerômetro, proximidade, câmera infravermelho (Face ID), bússola, giroscópio e barômetro
Tela: Super AMOLED de 6,5 polegadas e resolução 1242 x 2688 pixels

iPhone XR – ficha técnica

Bateria: 2.942 mAh
Câmera traseira: 12MP grande-angular de f/1,8
Câmera frontal: 7 megapixels e abertura f/2,2
Conectividade: 2G, 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, Bluetooth 5.0, Lightning, NFC
Dimensões: 150.9 x 75.7 x 8.3 mm
Cores: preto, branco, azul, coral, amarelo e vermelho
Memória interna: 64 GB, 128 GB ou 256 GB
Memória RAM: 3 GB
Peso: 194 gramas
Processador: A12 Bionic de seis núcleos
Proteção IP: IP67 contra água e poeira e submersão temporária de 1 metro por até 30 minutos
Sistema: iOS 12
Sensores: acelerômetro, proximidade, câmera infravermelho (Face ID), bússola, giroscópio e barômetro
Tela: LCD de 6,1 polegadas e resolução 1792 x 828 pixels

Tecnoblog

Opinião dos leitores

  1. Impressiona-me algumas pessoas se disporem a pagar num celular, o preço de uma moto.
    Minha nossa!!

    1. Você já parou para pensar que nem todo mundo andar de moto, cada qual com seu gosto.

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Saúde

Brasil tem 2.425 casos confirmados de sarampo

Até o dia 22 de outubro, 2.425 casos de sarampo foram confirmados no Brasil, sendo 2 mil no Amazonas e 332 em Roraima. Os dois estados registram ainda um total de 7.674 casos em investigação. De acordo com o Ministério da Saúde, casos isolados da doença foram confirmados em São Paulo (3), no Rio de Janeiro (19), no Rio Grande do Sul (43), em Rondônia (2), em Pernambuco (4), no Pará (17), no Distrito Federal (1) e em Sergipe (4).

Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil

O levantamento mostra que, até o momento, 12 mortes por sarampo foram confirmadas no país, incluindo quatro em Roraima (três estrangeiros e um brasileiro), seis no Amazonas (todos brasileiros, sendo três de Manaus, dois do município de Autazes e um do município de Manacapuru) e duas no Pará (indígenas venezuelanos).

Em nota, o ministério informou que, de janeiro a outubro, encaminhou o quantitativo de 13,2 milhões de doses da vacina tríplice viral – que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola – para os seguintes estados: Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Sergipe e o Distrito Federal. O objetivo, segundo o ministério, é atender à demanda dos serviços de rotina e a realização de ações de bloqueio, intensificação e campanha de vacinação para prevenção de novos casos da doença.

Agência Brasil

 

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Tecnologia

Golpe em roteadores atinge milhares de casas no Brasil

O Brasil lidera a lista de países com o maior número de roteadores MikroTik infectados ou expostos a ataques de mineração de criptomoedas. A ação foi batizada de JS:InfectedMikroTik e utiliza a vulnerabilidade do protocolo WinBox, descoberto no final de julho. Criminosos e hackers se aproveitam da falha para gerar moedas eletrônicas a partir do dispositivo do usuário. Na ocasião, mais de 280 mil roteadores tinham sido atacados.

A informação foi divulgada pela Avast, que identificou 85.230 dispositivos afetados no país e bloqueou conexões a URLs maliciosas mais de 22,4 milhões de vezes. De acordo com a companhia, 362.616 roteadores foram protegidos da vulnerabilidade. A lista de países infectados inclui, ainda, a Polônia (43.677 roteadores), Indonésia (27.102) e Argentina (24.255).

Roteadores da MikroTik dependem de atualização de segurança para escapar da vulnerabilidade — Foto: Divulgação/MikroTik

As chamadas campanhas de mineração de criptomoedas, como essa bloqueada pela Avast, envolvem malwares que invadem roteadores e outros equipamentos da rede. Eles forçam a navegação a passar por sites que rodem código de exploração de moedas virtuais no computador.

Embora, em geral, esse tipo de ataque não represente riscos de perda de dados e outros danos do tipo, os processos de mineração podem pesar bastante no sistema e provocar travamentos ou lentidão no computador. Na outra ponta, o criminoso apenas coleta o lucro, movimentando as moedas virtuais para sua carteira.

A vulnerabilidade WinBox incide diretamente sobre equipamentos de rede da MikroTik e pode ser de remoção complexa, já que o malware fica em ação dentro do roteador, e não do PC. Em alguns casos, a infecção pode, até mesmo, ter origem no provedor de Internet do usuário. Embora atualizações de segurança tenham sido liberadas desde julho pela fabricante, cabe ao usuário realizar o update para evitar que o roteador seja infectado e usado por criminosos.

No entanto, é essa resiliênica da campanha de mineração de moedas que vem surpreendendo os especialistas da Avast. De acordo com a empresa, após a divulgação desses casos, é normal que a ação do malware vá diminuindo, em virtude das correções de segurança aplicadas pelos fabricantes e pela atenção do público, o que não aconteceu.

A companhia acredita que a baixa quantidade de equipamentos atualizados no país esteja ajudando a dar sobrevida ao ataque. No Brasil, apenas 4,89% dos 314 mil roteadores da MikroTik presentes na base de usuários da Avast operam com sistema atualizado. Por isso, a melhor forma de garantir que seu equipamento a proteção do seu equipamento é mantê-lo atualizado.

Globo, via Techtudo

 

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Diversos

Tempestade destrói hortaliças e deixa a salada mais cara no Brasil

As chuvas em algumas regiões do País prejudicaram a produção de hortaliças e, com isso, aumentaram o preço dos produtos.

R7

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Diversos

Taxa de fecundidade no Brasil é baixa e está em queda acelerada

Foto: Pixabay

O Brasil figura entre os países que apresenta queda acentuada da taxa de fecundidade. A taxa do país de 1,7 está abaixo do nível de reposição populacional, de 2,2.

O dado, do relatório “Situação da população mundial”, realizado anualmente pela UNFPA (Fundo de Populações das Nações Unidas), agência da ONU para questões populacionais, foi divulgado nesta quarta-feira (17).

Essa diminuição do número de filhos foi observada em todas as regiões do país e extratos sociais, no entanto, a maior queda foi registrada na população mais pobre e menos escolarizada.

“A fecundidade no grupo populacional com menor renda, que corresponde aos 20% mais pobres, caiu 1 filho por mulher nos últimos 14 anos, entre 2001 e 2015”, afirma Vinícius Monteiro, oficial do Programas para População e Desenvolvimento do UNFPA no Brasil.

Na faixa mais pobre e com menos escolaridade (de zero a quatro anos de estudo), a taxa de fecundidade caiu de 3,45 para 2,9 filhos por mulher.

Na faixa com maior renda e maior escolaridade (a partir de 12 anos de estudo), a taxa de fecundidade também caiu, mas proporcionalmente menos – de 1,56 para 1,18.

Vale ressaltar que o número é quebrado, pois se trata de uma taxa. A taxa de fecundidade corresponde ao número total de filhos nascidos dividido pela população de mulheres em idade reprodutiva (15 a 49 anos) naquele ano. Essa taxa de fecundidade é relativa ao ano de 2015, ano das estatísticas mais recentes divulgadas nesta pesquisa.

“Observamos que o acesso a serviços de saúde e à informação, além do processo de urbanização, fizeram com que mulheres tivessem mais condições de aproximar o número de filhos que gostariam ter ao que realmente tem”, afirma Monteiro.

Razões da queda incluem acesso à informação

A principal razão da queda das taxas é o acesso à informação e serviços que vem aumentando desde a década de 1990 por meio de programas sociais, segundo ele. “Basta apenas informação e desenvolvimento para garantir o poder da escolha do número de filhos”.

O Brasil teve queda de fecundidade acentuada e ainda está caindo, mas há contrastes internos muito marcados, principalmente relacionados à educação e renda, de acordo como oficial da UNFPA no Brasil.

“Geralmente, mulheres com maior nível educacional e maior renda tendem a engravidar mais tardiamente e ter menos filhos, com taxa de fecundidade próxima a de países tidos como mais desenvolvidos. Já mulheres com menor nível de escolaridade e de renda também estão tendo cada vez menos filhos, mas elas ainda têm mais filhos e mais cedo do que gostariam”, completa.

O levantamento mostra que existe uma tendência de convergência entre as taxas de fecundidade das regiões do Brasil, mas as taxas da região Norte ainda são mais elevadas em relação às demais áreas. Mesmo assim, está bem próximo do nível de reposição populacional.

A região Norte apresenta taxa de 2,12. No Sudeste, é de 1,7. “São os extremos do Brasil”, diz o oficial da ONU. “No Norte e Nordeste, a taxa caiu mais aceleradamente. No Nordeste passou de 2,68 em 2001 para 1,96 em 2015. E no Norte caiu de 2,6 para 2,12”, explica Monteiro.

O relatório afirma que a fecundidade no meio rural tende a ser mais elevada por uma questão cultural. A tendência é que os países, de uma forma geral, alcancem um maior nível de urbanização e, por consequência, reduzam a sua fecundidade. No Brasil, o nível de urbanização é de 84%, de acordo com o estudo.

Gravidez em adolescentes ainda preocupa

A pesquisa releva que a taxa de fecundidade no país só não está diminuindo entre as adolescentes. “A gravidez na adolescência é um grande desafio no Brasil. Ela impacta de maneira muito decisiva a trajetória dessas meninas. Um filho em uma situação não-desejada e em idade precoce pode significar interrupção da trajetória escolar e dificuldade de ingresso no mercado de trabalho, gerando uma série de impactos que vão ter reflexo para sempre na vida dessas meninas”, afirma.

O Brasil dispõe da sétima maior taxa de gravidez em adolescentes da América do Sul, empatando com Peru e Suriname, com índice de 65 gestações para cada 1 mil meninas entre 15 e 19 anos. De acordo com a UNFPA no Brasil, um em cada cinco bebês que nascem no país é filho de mãe adolescente. Entre elas, de cada cinco, três não trabalham nem estudam; sete em cada dez são afrodescendentes e cerca de metade mora na região Nordeste.

“A gravidez entre as jovens ainda é alta, mas acima de tudo é importante não culpabilizar as adolescentes. É preciso ressaltar que a fecundidade das adolescentes está associada a questões de acesso à informação e a serviços. Oferecer isso e, principalmente, oportunidades de trajetória para a vida é importante para que fecundidade não aconteça de maneira não-desejada e para que elas tenham um projeto de vida que vá além de ser mãe e dona de casa”, afirma o oficial da UNFPA no Brasil.

Monteiro destaca que, mesmo na era da internet, existe falta de informação sobre essas questões. “Na internet, a informação está misturada com desinformação. Então, é preciso que o governo, junto à sociedade civil, trabalhe em gerar informações mais qualificadas, além de considerar quem não têm acesso à internet ou não procura por esse conteúdo na rede”, diz.

Queda da mortalidade leva à queda da fecundidade

A taxa de fecundidade no Brasil começou a cair por volta da década de 1960, quando a média eram seis filhos por mulher, mas o ritmo e os momentos desse declínio foram diferentes em cada região, tendo início no Sudeste e se estendendo posteriormente para Norte e Nordeste, de acordo como relatório.

Em 1960, a taxa de fecundidade na região Norte, então a maior do país, era de 8,33. Em 2015, de 2,12.

Essa chamada “transição da fecundidade” segue uma lógica, segundo Monteiro. “Primeiro ocorre queda na taxa de mortalidade, para em seguida ocorrer na de fecundidade”, explica.

A partir dos anos 1970, o Brasil passou por um declínio intenso da taxa de fecundidade, que seguiu caindo em ritmo constante até os anos 2000, segundo o levantamento.

Número de gestações desejadas x realizadas

Monteiro afirma que se observa que ainda existe uma distância muito grande entre o número de gestações desejadas e realizadas. “Mulheres com maior nível educacional têm 1 filho em média e muitas gostariam de ter tido mais. Já as que nunca estudaram ainda que quisessem ter três filhos, elas acabam tendo mais que quatro, por exemplo”, afirma.

Embora o Brasil tenha taxa abaixo da estabelecida para garantir a reposição populacional, isso não significa necessariamente que a população brasileira irá imediatamente parar de crescer.

“Existe um fenômeno chamado de inércia populacional. Como há ainda muitas mulheres entrando em idade reprodutiva, a população tende a crescer até um determinado ponto”, diz.

A expectativa é que população brasileira se estabilize a partir de 2045, se for mantida essa tendência de queda da fecundidade, abaixo do nível de reposição, explica Monteiro. “Essa ainda não é uma preocupação do Brasil, mas de alguns países asiáticos e do Norte da Europa”.

O país com a maior taxa de fecundidade é a Somália, com 6,1, e com a menor, Portugal, com 1,2.

R7

 

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Diversos

Arroz e feijão são os alimentos mais desperdiçados no Brasil

Foto: Antonio Cruz/ABr/Agência Brasil

Base da alimentação do brasileiro, o arroz e o feijão representam 38% do montante de alimentos jogado fora no país. O dado faz parte da pesquisa sobre hábitos de consumo e desperdício de alimentos, do projeto Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil, liderado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com apoio da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A pesquisa ouviu 1.764 famílias de diferentes classes sociais e de todas as regiões brasileiras. O ranking dos alimentos mais desperdiçados mostra arroz (22%), carne bovina (20%), feijão (16%) e frango (15%) com os maiores percentuais relativos ao total desperdiçado. “A grande surpresa foram as carnes aparecerem com um índice tão alto de desperdício, um produto de alto valor agregado, de alto valor nutricional e que é desperdiçado. E destaco ainda o leite, que é o quinto grande grupo mais jogado fora”, disse o professor de marketing da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da FGV, Carlos Eduardo Lourenço.

Os dados detalhados da pesquisa foram apresentados hoje (20) no Seminário Internacional Perdas e Desperdício de Alimentos em Cadeias Agroalimentares: Oportunidades para Políticas Públicas, na sede da Embrapa, em Brasília (DF).

No Brasil, a média de alimentos desperdiçados por domicílio é de 353 gramas por dia. Individualmente a média é de 114 gramas por dia.

Entre os motivos do desperdício apontados pelos pesquisadores está a busca pelo sabor e a preferência pela fartura dos consumidores brasileiros. O não aproveitamento das sobras das refeições é o principal fator para o descarte de arroz e feijão. “Essa busca pelo sabor e pelo frescor do alimento acaba tendo outro impacto que é o descarte de um excesso ou quando acontece algum evento que muda o planejamento da família”, disse Lourenço, explicando, entretanto que a culinária diversa e saborosa do brasileiro deve ser valorizada.

Como exemplo desses eventos, o professor da FGV cita o caso pesquisado de uma pessoa que, após um churrasco, acabou descartando quatro quilos de carne ou ainda o caso de quem salgou demais o feijão durante o cozimento e acabou jogando a panela toda fora, em vez de tentar recuperar o alimento.

Cultura da abundância

Os resultados mostraram que 61% das famílias priorizam uma grande compra mensal de alimentos, além de duas a quatro compras menores ao longo do mês. De acordo com os pesquisadores, esse hábito leva ao desperdício pois aumenta a propensão de comprar itens desnecessários, especialmente quando a compra farta é combinada com o baixo planejamento das refeições.

Algumas contradições também aparecem entre o público pesquisado. Enquanto 94% afirmam ser importante evitar o desperdício de comida, 59% não dão importância se houver comida demais na mesa ou na despensa. A maioria das famílias (68%) valoriza muito ter uma despensa e geladeira cheias de alimento. “O brasileiro gosta de abundância, é muito comum na nossa cultura”, disse Lourenço.

Outra descoberta relevante da pesquisa é que 43% das pessoas concordam que “os conhecidos jogam comida fora regularmente”, mas quando abordado o comportamento da própria família o problema não aparece tanto. Segundo Lourenço, apesar do grande desperdício, o brasileiro tem a percepção do impacto social desse comportamento e parece ter um esforço de não desperdiçar. “Essa consciência aparece na pesquisa”, disse.

Vilão do desperdício

De acordo com o professor da FGV, o motivador do desperdício é transversal e acontece em todas as classes sociais. “Não há um vilão”, ressaltou Lourenço. “Talvez fosse mais fácil se tivesse, mas é um problema geral da nossa sociedade”. Segundo ele, apenas em hortaliças o desperdício acontece mais nas classes A e B do que nas classes C e D.

Para o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, é preciso atuar em todos os elos da cadeia: evitar que o produto fique no campo, com tecnologias e capacitações tecnológicas que aumentem a produtividade e preservem o meio ambiente; garantir que o alimento chegue à mesa do consumidor, com a comercialização in natura ou para agroindústrias; e educar as pessoas para ao consumo, para evitar o desperdício.

“Um terço de toda a produção agrícola está sendo desperdiçada, seja no pós-colheita, seja em toda a cadeia de alimentos. Se combatêssemos isso com efetividade, estaríamos combatendo a fome e diminuindo a pressão sobre nossas florestas e nossos recursos naturais”, disse.

Design dos alimentos

A pesquisa iniciou com uma fase qualitativa, na qual 62 consumidores foram entrevistados em supermercados, lojas de conveniência e feiras livres. A coleta de dados envolveu um grupo de pós-graduandos europeus das universidades de Bocconi (Itália), St Gallen (Suíça), Viena (Suíça) e Groningen (Holanda). O objetivo foi avaliar hábitos de compra e consumo de alimentos dos brasileiros, a partir do olhar dos europeus.

“Os estudantes europeus ficaram impressionados com a quantidade dos alimentos adquiridos pelos brasileiros, principalmente nas compras semanais”, disse Lourenço, contando que os estudantes se perguntavam por que nas lojas de conveniência, onde as compras são menores, os carrinhos utilizados eram enormes.

Na segunda fase da pesquisa, foi utilizado um painel com mais de 600 mil consumidores brasileiros. Depois de uma triagem, foram selecionadas três mil pessoas de todo o país e, dessas, 1.764 participaram efetivamente da primeira fase quantitativa da pesquisa. Entre elas, 638 famílias participaram também do preenchimento de um diário alimentar, que incluiu dados sobre quantidades desperdiçadas e fotos dos alimentos descartados.

Nessa etapa, foi observado que o brasileiro está mais preocupado com sabor e aparência dos alimentos, do que em consumir alimentos saudáveis ou pouco calóricos. Para o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, na hora da compra, o brasileiro exalta mais o design dos alimentos do que seu valor nutricional. “Temos uma cultura de expor em excesso, de exaltar o visual. Quando entramos no supermercado é ótimo ter gôndolas cheias de alimentos bonitos e polidos, consumimos primeiro com os olhos para depois pensar na consequência desse consumo”, disse.

Segundo Lopes, esse problema de consumo tomou grandes dimensões no sistema agroalimentar e faz com que a perda e o desperdício sejam quase que necessário. “Do ponto de vista da produção, muitas vezes faz mais sentido deixar os alimentos se perderem do que viabilizar outra rota de uso para esses produtos”, disse, explicando que, quando se fala em desperdício, não é só de alimento, mas de água, energia e mão de obra, além da emissão de gases de efeito estufa em toda essa cadeia. “Os números dessa pesquisa são nada menos que alarmantes”, ressaltou.

Engajamento

Por fim, na terceira fase da pesquisa, foi realizado um levantamento de dados em blogs e redes sociais como Facebook e Twitter, com o objetivo de avaliar como o tema desperdício de alimentos foi propagado na internet nos últimos meses. Os resultados indicaram que 75% desse assunto é tratado por instituições públicas e privadas e há pouco envolvimento das pessoas nesse tema.

Para Lourenço, é preciso pensar em estratégias de comunicação para sensibilizar e engajar o público nessa causa. “Há um esforço institucional que não reverbera nas pessoas, elas não reportam, não fazem a viralização, então a informação não se propaga”, destaca o professor da FGV. “Nos surpreendeu como ainda não conseguimos engajar o brasileiro num assunto que é tão relevante”.

As ações de cooperação para o combate ao desperdício alimentar, financiada pela União Europeia, são desenvolvidas com outros parceiros, como o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e a organização não-governamental WWF-Brasil.

Segundo o embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho, o tema não tem audiência nos debates públicos como deveria ter, mas quando a perspectiva é de 10 bilhões de pessoas no planeta em 2050, é preciso pensar em formas de alimentar essas pessoas com alimentos seguros e nutritivos.

“É fundamental que saibamos escolher políticas públicas que não nos obrigue a escolher entre alimentar o planeta ou salvar o planeta. A produção deve se tornar cada vez mais sustentável e menos um peso para os nossos recursos naturais”, disse.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Diversos

IDH do Brasil tem leve variação e país mantém 79ª posição no ranking

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016 chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar de as desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem.

O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH brasileiro está acima da média regional da América Latina e Caribe, de 0,758.

IDH com ajustes

Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578.

O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia.

Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8% para 7,8% e a renda dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%.

Mundo

Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354).

A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições.

Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período.

A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017 e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. Entretanto, assim como no Brasil, os avanços são ameaçados pelas desigualdades entre países ou até internamente. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%.

O aumento da expectativa de vida para toda a população também não pode ser confundida, segundo o Pnud, com qualidade de vida. Em média, as pessoas em todo o mundo têm 87% da sua vida com saúde relativamente boa, segundo a estatística, mas, “muitas enfrentarão desafios de saúde nos últimos anos de vida”, destacou o programa apontando a realidade dos países de baixo IDH.

Agência Brasil

 

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Tecnologia

Apple lança notebook com preço de carro zero no Brasil

Os novos MacBook Pro 2018 começaram a ser vendidos pela Apple no Brasil nesta terça-feira (04). Os preços saem dos R$ 16.199 para a versão de 13 polegadas e vão até R$ 24.599 para as versões com tela maior, de 15,4”. É possível ainda personalizá-lo com Core i9, 32 GB de RAM e armazenamento de até 4 TB por até R$ 51.899 – valor equivalente ao de um carro zero no país.

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A ficha técnica inclui processadores de oitava geração da Intel, novas placas gráficas e funções extras como o True Tone, que é inspirado nas telas dos iPhones. Os laptops de 13 polegadas da Maçã ainda convivem com as versões da geração anterior, vendidas pela Apple por R$ 11.699 ou R$ 13.299, dependendo da versão. Conheça as especificações e mais detalhes a seguir.

MacBook Pro 2018 chega ao Brasil em quatro versões diferentes de 13 e 15 polegadas (Foto: Divulgação/Apple)

Para os modelos de 15,4 polegadas, a política da marca é diferente, já que não há mais versões da geração lançada em 2016 à venda no site oficial do Brasil. Nos preços, o notebook profissional de 15,4 polegadas da Apple sai por R$ 21.299 ou R$ 24.599, dependendo da configuração.

As duas versões com tela maior são equipadas com CPUs Core i7 hexa-core da Intel e somam 16 GB de RAM. As especificações mudam nas placas de vídeo, já que a versão “barata” do MacBook Pro 15 usa a Radeon Pro 555X contra a 560X do top de linha. Também há diferença na capacidade de espaço, com 256 ou 512 GB de SSD, respectivamente. Na prática, isso significa que a Apple desistiu de comercializar por aqui a versão ainda mais parruda do laptop, equipada com Core i9.

Apesar de existir variação em preços e fichas técnicas, os novos MacBook Pro têm em comum a mesma resolução retina de 2560 x 1600 pixels – independente do tamanho do display – tecnologia True Tone dos iPhones e teclado redesenhado para maior resistência. Além disso, os novos MacBooks vendidos no Brasil universalizam a Touch Bar.

Em relação aos laptops de 13 polegadas, são dois modelos. O notebook custa a partir de R$ 16.199 para a unidade com um Core i5 quad-core de oitava geração, 8 GB de RAM DDR3 e SSD de 256 GB. Já a opção com i5 e os mesmos 8 GB de RAM, mas com 512 GB de espaço para dados, tem preço de R$ 17.799.

Globo, via Techtudo e Apple

 

Opinião dos leitores

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Judiciário

Justiça do Trabalho no RN é uma das mais rápidas e eficientes do país

O relatório Justiça em Números do Conselho Nacional Justiça aponta que em 2017 o TRT21 teve a melhor posição no atendimento de demanda por tribunal.

A principal fonte das estatísticas oficiais do Poder Judiciário, desde 2004, o Relatório Justiça em Números, que divulga a realidade dos tribunais brasileiros, mostrou que no ano base de 2017, o TRT21 garantiu boa colocação em diversas frentes.

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª região teve a melhor posição no atendimento de demanda por tribunal, o melhor tempo médio de julgamento no primeiro grau e de julgamento em execução.

“Enquanto alguns tribunais precisam de até 1 ano e 7 meses para julgamento em 1º grau, o RN consegue em 3 meses”, explicou Inácio Oliveira, frisando que o TRT21 ainda ficou em segundo lugar no prazo médio de tramitação no segundo grau, se destacou no tempo médio de tramitação dos processos pendentes e baixados na fase de conhecimento no primeiro grau e garantiu a segunda menor taxa de congestionamento de execução fiscal.

“Os bons resultados do TRT21 no Justiça em Números demonstram o compromisso e trabalho intenso dos magistrados trabalhistas da 21ª Região na entrega da prestação jurisdicional à sociedade de forma célere e efetiva”, finalizou o presidente da AMATRA21”.

Opinião dos leitores

  1. Não concordo. Meu processo é de 2011 e ainda está na fase de cálculo. Quantos anos?…….

  2. Meu Deus, avalia o de peor avaliação. Tenho um processo correndo no TRT21 a 27 anos sem nenhuma solução

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Diversos

Brasil tem mais de 208,5 milhões de habitantes, segundo o IBGE; RN quase 3,5 milhões

Em 2018 Brasil chegou à marca de 208,5 milhões de habitantes; expectativa é de que chegue 233 milhões em 2047, quando começará a diminuir (Foto: Marcos Serra Lima/G1)

A população brasileira foi estimada em 208,5 milhões de habitantes, conforme divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As estimativas da população para estados e municípios, com data de referência em 1º de julho, foram publicadas no “Diário Oficial da União”.

Na comparação com 2001, quando havia pouco mais de 172,3 milhões de habitantes, a população brasileira cresceu 21%. A taxa de crescimento em relação a 2017, quando a população somava 207,6 milhões, foi de 0,82%.

Principais destaques:

23,8% da população (49,7 milhões) vive nas 27 capitais
Dos 5570 municípios, apenas 46 têm mais de 500 mil habitantes
O município mais populoso é São Paulo (SP), com 12,2 milhões de habitantes
O município menos populoso é Serra da Saudade (MG), com apenas 786 habitantes
Além de Serra da Saudade, apenas outros dois municípios têm menos de mil habitantes: Borá (SP), com 836, e Araguainha (MT), com 956.

As estimativas da populaçãobrasileira foram calculadas com base na Projeção de População, divulgada pelo IBGE em 25 de julho. Ela já indicava que os brasileiros somavam cerca de 208 milhões e apontava que a população crescerá até 2047, quando chegará a 233 milhões e começará a encolher.

População nas capitais

De acordo com as estimativas do IBGE, juntas, as 27 capitais abrigam 49,7 milhões de habitantes, o que representa 23,8% da população do país. São Paulo é a mais populosa, com 12,2 milhões de habitantes, e a com menor número de habitantes é Palmas (TO), com 292 mil pessoas.

População nos estados

Os três estados mais populosos do Brasil estão na Região Sudeste. São Paulo ocupa o topo do ranking, com 45,5 milhões de habitantes, o que equivale a 21,8% de toda a população do país. Ele é seguido por Minas Gerais, com 21 milhões, e Rio de Janeiro, com 17 milhões.

Já Roraima, na Região Norte, é o estado menos populoso, com 576,6 mil habitantes (0,3% da população total). Os outros dois menores estados também estão na Região Norte: Amapá, com 829 mil, e Acre, com 869 mil.

População nos municípios

O IBGE destacou que pouco mais da metade da população brasileira (57% ou 118,9 milhões de habitantes) vive em apenas 5,7% dos municípios (317), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.

O país tem 46 municípios com mais de 500 mil habitantes, que concentram 31,2% da população do país (64,9 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,4%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,4% da população do país (32,1 milhões de habitantes).

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,2 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3,0 milhões de habitantes cada).

Apenas 17 municípios brasileiros superam a marca de 1 milhão de habitantes. Juntos, eles somam 45,7 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil.

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, 786 habitantes, seguido de Borá (SP), com 836 habitantes, e Araguainha (MT), com 956 habitantes.

G1

 

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Diversos

Brasil registra mais de 26,1 mil assassinatos no primeiro semestre; Roraima, RN, Ceará e Acre lideram entre estados mais violentos

Ao menos 26.126 pessoas foram assassinadas no primeiro semestre deste ano no Brasil. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, uma ferramenta que permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. O número de vítimas é ainda maior que esse – isso porque a estatística não comporta os dados totais de três estados (Maranhão, Paraná e Tocantins), que não divulgaram todos os números.

O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais. Houve uma média de 4.350 casos por mês.

O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O levantamento revela que:

Ao menos 26,1 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no 1º semestre
A taxa de mortes violentas a cada 100 mil habitantes foi de 12,5 no país
Roraima foi o estado com a maior taxa: 27,7. Ele é seguido por Rio Grande do Norte (27,1), Ceará (26) e Acre (26)
São Paulo tem a taxa mais baixa, de 3,8 a cada 100 mil
Maranhão, Paraná e Tocantins são os únicos estados que não informam os dados completos dos seis meses

Veja as taxas de assassinatos por 100 mil habitantes de cada estado; dados incluem homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte (Foto: Igor Estrella/Arte)

Bruno Paes Manso, pesquisador do NEV-USP, destaca a situação de Roraima, afirmando que, caso o ritmo de mortes se mantenha, o estado pode dobrar o total de mortes em relação ao ano anterior. Ele lembra a crise humanitária vivida na Venezuela, que criou uma instabilidade política na região, o que fragiliza as instituições políticas locais.

“Nesses cenários, se multiplica a oportunidade de ação para indivíduos e grupos que tentam se impor pela violência. O crescimento das taxas de homicídio é o principal sintoma da fragilização da legitimidade das instituições democráticas na região”, diz Bruno Paes Manso, do NEV-USP.

No geral, a situação é mais grave nos estados das regiões Norte e Nordeste do país, que ocupam as dez primeiras posições do ranking nacional de homicídios.

Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ressalta que a violência gera efeitos em diversas áreas do país, como saúde, economia e educação. Diante dos impactos, ela destaca o fato de o governo federal ainda não ter um sistema nacional de monitoramento de criminalidade para subsidiar ações e prestar contas à sociedade.

“Saber onde acontecem os principais crimes, como eles ocorrem e quais suas principais vítimas são o primeiro passo para qualquer ação que tenha por objetivo interromper a violência”, diz Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Transparência pública

Desde o início do ano, jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo Fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública. As assessorias das secretarias da Segurança também são requisitadas.

O objetivo é, além de antecipar os dados e possibilitar um diagnóstico em tempo real da violência, cobrar transparência por parte dos governos.

Três estados ainda não têm todos os dados referentes a junho. Dois deles também não informam os números de abril e maio. Veja a justificativa de cada um deles:

Maranhão: Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os números de junho de todo o estado ainda não foram consolidados pelo governo.

Paraná: A Secretaria da Segurança Pública diz que o setor de estatística tem quatro ciclos de qualidade da informação e foram identificados problemas com números de alguns municípios. Por isso, não há dados fechados de abril, maio e junho.

Tocantins: A Secretaria de Segurança Pública não informa os dados separados desde fevereiro. A SSP diz que o setor de estatística não consegue disponibilizar os números mês a mês devido à dificuldade de algumas delegacias em enviar os dados de cada período. Os dados dos últimos dois meses ainda não foram consolidados. Só há o dado de janeiro disponível no mapa.

Como os números ainda serão revisados pelos governos até o fim do ano, não é possível fazer uma comparação precisa com dados de 2017. Em todo o ano passado, por exemplo, foram 59.103 homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, segundo levantamento feito pelo G1.

Página especial

Na página especial, é possível navegar por cada um dos estados e encontrar dois vídeos: um com uma análise de um especialista indicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e outro com um diagnóstico de um representante do governo.

Ambos respondem a duas perguntas:

Quem são os grupos/pessoas que mais matam no estado, por que eles matam e como isso mudou ao longo da última década?

O que fazer para mudar esse cenário?

Apenas 3 dos 27 governos estaduais não enviaram respostas às questões em vídeo: Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. Juntos, eles respondem por mais de 1/4 das mortes violentas no ano passado.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Fora a falta de alguns estados, acho que os estatísticos tem uma base de dados suficientemente detalhada para ser explorada e responder coisas mais pertinentes, do tipo: Quantos tinham passagem na polícia? Quantos tinham relação com droga, ou associação com pessoas criminosas?

    Uma guerra civil acontecendo, e o poder federal nada faz. Quantos rios de janeiros precisarão ocorrer? Exército já provou não dar conta, há que se pensar em alternativas.

    Tem que revereter todo o apurado dos criminosos para a polícia, de maneira célere.

  2. Caso a senadora do "gópi" ganhe a eleição ao governo, o RN assumirá a liderança. "Forza", PT! Mas, de qualquer forma, "parabéns" pela vice liderança no "ranking" de homicídios.

    1. Eu vejo o índice do Brasil. Toda essa onda de violência que estamos presenciando foi fruto dos governos de esquerda (PT e PSDB) que são especialistas em defender bandidos (corruptos, homicidas, estupradores, traficantes…). O Ceará é governado pelo PT (associado com o /ciro e sua turma) e o RN por um governador que se elegeu coligado com o PT, com Fátima, Mineiro e cia. Quanto ao seu Wellington Dias, está com dificuldades de reeleição, inclusive de ordem judicial, para não fugir à regra petistas. Mas o que importa mesmo é a situação nacional. Essa diz tudo o que precisamos saber sobre o assunto.

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Diversos

Seis em cada dez crianças no Brasil vivem na pobreza, diz Unicef

Seis em cada dez crianças no Brasil vivem na pobreza, de acordo com estudo inédito apresentado nesta terça-feira (14) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). São crianças e adolescentes até 17 anos que são monetariamente pobres e/ou estão privados de um ou mais direitos, como educação, informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho infantil.

O levantamento, feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, mostra que 18 milhões de meninas e meninos, ou seja, 34,3% do total, são afetados pela pobreza monetária, vivem com menos de R$ 346 per capita por mês na zona urbana e R$ 269 na zona rural. Desses, 6 milhões, o equivalente a 11,2%, têm privação apenas de renda. Já os outros 12 milhões, ou 23,1%, além de viverem com renda insuficiente, têm um ou mais direitos negados.

(Marcello CasalJr/Arquivo Agência Brasil)

Somam-se a essas crianças e adolescentes, mais de 14 milhões de meninas e meninos que não são monetariamente pobres, mas têm um ou mais direitos negados. Juntos, os dois grupos representam 61% das crianças e adolescentes do país.

“Para entender a pobreza, é preciso ir além da renda e analisar se meninas e meninos têm seus direitos fundamentais garantidos”, diz a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, no estudo.

“Incluir a privação de direitos como uma das faces da pobreza não é comum nas análises tradicionais sobre o tema, mas é essencial para dar destaque a problemas graves que afetam meninas e meninos e colocam em risco seu bem-estar”.

Desigualdades

Os dados analisados evidenciam desigualdades. O acesso aos direitos varia, entre outros fatores, de acordo com o local onde as crianças e adolescentes moram e com a cor. O percentual de meninas e meninos da zona rural que não têm direitos garantidos é o dobro daquele nas áreas urbanas, 87,5% contra 41,6%. Meninas e meninos negros registram uma taxa de privação de 58,3%, entre crianças e adolescentes brancos, não passa de 40%. As regiões Norte e Nordeste aparecem com os maiores índices de privação de direitos – com exceção de moradia, em que a região Sudeste supera o Nordeste.

“As desigualdades de acesso a direitos entre negros e brancos ficam expressas neste estudo e são um dos principais aspectos que devem ser analisados quando se fala em redução da pobreza”, diz o texto, que acrescenta: “É preciso trabalhar mais e com maior precisão no desenho de políticas públicas e programas para crianças e adolescentes negros, com alocação suficiente de recursos orçamentários para que tenham acesso a todos os serviços, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste”.

O estudo mostra ainda que, no Brasil, entre as crianças que vivem na pobreza, seja por privação de renda ou de direitos, 13,9 mil não têm acesso a nenhum dos seis direitos analisados pelo estudo, “estão completamente à margem de políticas públicas”, diz o texto.

Privações

Os resultados mostram que, das 61% de crianças e adolescentes brasileiros que vivem na pobreza, 49,7% têm um ou mais direitos negados. Muitas dessas meninas e desses meninos estão expostos a mais de uma privação simultaneamente. Em média, tiveram 1,7 privação. Há 14,7 milhões de meninas e meninos com apenas uma, 7,3 milhões com duas e 4,5 milhões com três ou mais privações.

O Unicef classifica as privações como intermediárias, quando há acesso, mas limitado ou com má qualidade a cada um dos direitos; e extrema, quando não há nenhum acesso ao direito.

O saneamento é a privação que afeta o maior número de crianças e adolescentes, seja intermediária ou extrema, atingindo 13,3 milhões, seguido por educação, com 8,8 milhões; água, 7,6 milhões; informação, 6,8 milhões; moradia, 5,9 milhões; e proteção contra o trabalho infantil, 2,5 milhões.

Comparando os dados de 2005 e 2015, o Unicef conclui que a pobreza monetária na infância e na adolescência foi reduzida no Brasil na última década, “mas as múltiplas privações a que meninas e meninos estão sujeitos não diminuíram em igual proporção”, diz o estudo.

Panorama brasileiro

Educação: 20,3% das crianças e dos adolescentes de 4 a 17 anos têm o direito à educação violado. Os dados mostram que 13,8% estão na escola, mas são analfabetos ou estão em atraso escolar, estando em privação intermediária e 6,5% estão fora da escola, em privação extrema.

Informação: 25,7% da população de 10 a 17 anos não tiveram acesso à internet nos últimos três meses antes da coleta da Pnad 2015, sendo considerados privados de informação; 24,5% não acessaram à internet, mas têm televisão em casa, estando em privação intermediária; 1,3% não acessou a rede e não tem televisão em casa, estando em privação extrema. Entre eles, 500 mil meninas e meninos não têm acesso a nenhum meio de comunicação em casa, seja rádio, televisão ou internet.

Trabalho infantil: 6,2% das crianças e dos adolescentes de 5 a 17 anos exercem trabalho infantil doméstico ou remunerado; 3% das crianças de 5 a 9 anos e 7,4% de 10 a 13 anos, faixas etárias em que é ilegal, trabalham. Entre aqueles de 14 a 17 anos, 8,4% trabalham mais de 20 horas semanais, ou seja, acima do que determina a lei.

Moradia: 11% vivem em uma casa com quatro ou mais pessoas por dormitório e cujas paredes e tetos são de material inadequado; 6,8% vivem em casas de teto de madeira reaproveitada e quatro pessoas por quarto, em privação intermediária; e 4,2% em casas com cinco ou mais por dormitórios e teto de palha, em privação extrema.

Água: 14,3% das crianças e dos adolescentes não têm o direito à água garantido; 7,5% têm água em casa, mas não filtrada ou procedente de fonte segura, estando em privação intermediária; e 6,8% não contam com sistema de água dentro de suas casas, estando em privação extrema.

Saneamento: 24,8% das crianças e dos adolescentes estão em privação de saneamento; 21,9% das meninas e dos meninos brasileiros vivem em domicílios com apenas fossas rudimentares, uma vala ou esgoto sem tratamento; 3,1% não têm sanitário em casa.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Até 2002 o Brasil era a Suíça da America do Sul para os idiotas da direita do Brasil. Essas pessoas nao se dão nem o trabalho de ler o texto e vão logo destilando seu ódio ideológico.
    Vou desenhar pra essa turma: nunca o país diminuiu tanto a pobreza em 12 anos durante os governos do PT.
    Daqui pouco teremos de novo os famosos saques de armazéns e supermercados no sertão, afinal a direita está no poder.

  2. Ué? mas o PT não havia acabado com esse problema? Não só não acabou como piorou muito a situação do nosso país. Vamos levar muitos anos para sair desse caos. E isso se elegermos alguém realmente contrário a essa bandalheira que vemos por ai. Se a gente entregar o país a mais um esquerdista, caminharemos rumo `Venezuela.

  3. Que uma dica: Bota o PTralha no poder de novo que toda essa pesquisa vai por água a baixo… isso é ingrita da oposição, eu mesmo nunca mais vi pobreza na minha linda e amada Nação!!! Brasiiilllllllllllllllllllllllula 2018 kkkkkkkkkkk sqn

  4. Acho que algumas pessoas não leram a matéria como um todo. É bom observar o que diz o texto, quando refere se a comparação 2005 e 2015. Desarmem se do ódio visceral .

    1. Não existe esse "ódio visceral". O que existe é a realidade. Após mais de 13 anos de (des) governos do PT, que sucedeu o também esquerdista PSDB, estamos patinando no subdesenvolvimento. Todos os índices brasileiros estão ruins. Todo o nosso serviço público está uma droga. E as perspectivas não são boas, se considerarmos o déficit público enorme, o gigantismo estatal, a péssima educação e todas as nossas carências, que demandam recursos que o nosso país não possui. E, ainda pior, a mentalidade do nosso povo foi impregnada pela ideologia da preguiça, do compadrio, do patrimonialismo, dos fins que justificam os meios, do "nós contra eles", da perversão dos costumes, da corrupção. Ou nós pelo menos damos um basta à evolução dessa mentalidade do atraso, ou afundaremos de vez. E haverá choro e ranger de dentes. Grande parte do nosso povo está brincando com o perigo, alheio ao abismo logo à nossa frente. Recomendo darem uma olhadinha no ocorre na Venezuela, por exemplo. Vamos procurar os bons exemplos. Esses "vermelhos" não têm nada de bom a nos oferecer.

  5. MENTIRA
    LULA disse, repetiu e afirmou INCANSAVELMENTE que TIROU MILHÕES DE BRASILEIROS DA MISÉRIA.
    Como vem esse tal UNICEF, que só pode ser da direita, sem credibilidade e diz que tem todas essas crianças vivendo na pobreza???
    Lula NEGA isso veementemente!!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Mente Lula que o povo vota em você…

  6. Mas luladrão não disse que acabou com a fome, com a pobreza, que todo mundo era classe média? Não disse, inclusive, que éramos autossuficientes em petróleo? Problema é quando se acredita mais em narrativas do que nos próprios olhos e bolso…

  7. Ôxe, onde tá aquela pesquisa que o mapa da fome tinha sido riscado desse país, e os Zé ruela acreditando, nenhum país do mundo cresceu dando esmola, esmola é pra manter a escravidão e se perpetuar no poder. Povo babaca!!!

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Saúde

Brasil já tem mais de mil casos de sarampo em 2018, segundo Ministério da Saúde; desde 1999, país não registrava números tão altos

Brasil tem mais de mil casos de sarampo confirmados em 2018 (Foto: Reprodução/ TV Globo)

O Brasil já tem mais de mil casos confirmados de sarampo em 2018. O número foi atualizado pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (1º). São 1053 casos confirmados até o dia 1º de agosto, um aumento de 232 casos desde o dia 17 de julho.

Desde 1999, o Brasil não registrava número tão alto de casos confirmados em um único ano. Na época, foram 908 casos de sarampo no país.

Segundo o Ministério, desde 2001 não há registros de transmissão autóctone (quando ela ocorre dentro do território). Entre 2013 e 2015, houve surtos de casos importados, sendo a maioria nos estados de Pernambuco e no Ceará. Foram registrados 1.310 casos da doença no período de três anos.

Surto no AM e RR

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo no Amazonas e em Roraima e em ambos os casos os surtos estão relacionados à importação do vírus. Estes estados concentram 97% dos casos confirmados em 2018.

“Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, diz o Ministério. O número de casos que ainda estão sendo investigados no Amazonas chama atenção: 4.470. Enquanto em Roraima, 106 casos são analisados.

Outros 5 estados brasileiros também registraram casos da doença. Rio de Janeiro teve 14 casos confirmados e no Rio Grande do Sul foram 13. Segundo o Ministério, estes casos também estão relacionados à importação do vírus.

Em 2016, o país ganhou certificado de eliminação do sarampo pela Organização Pan-Americana de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, o país luta para manter este certificado.

“Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para manter o certificado, interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses”, diz a nota.

Campanha de vacinação

O Ministério lançou a campanha de vacinação de 2018 e tem o objetivo de imunizar mais de 11 milhões de crianças contra o sarampo e a poliomelite. A meta é chegar a pelo menos 95% delas.

A partir do dia 6 de agosto, crianças entre 1 e 5 anos podem ir ao posto de saúde receber vacina contra a poliomielite e o sarampo mesmo se já tomaram o imunizante anteriormente (desde que não nos últimos 30 dias).

sse tipo de campanha de reforço, informa o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta. Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.

Sarampo no mundo

A Organização Mundial da Saúde divulgou uma alta no número de casos da doença em todo o mundo. A baixa cobertura vacinal em alguns países, como o Brasil, contribuiu para volta da doença – foram 173.330 casos no planeta em 2017, um aumento de 41 mil casos em apenas um ano.

Globalmente, 85% das crianças foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra o sarampo no primeiro ano de vida, através dos serviços de saúde de rotina e 67% com uma segunda dose.

Apesar disso, segundo o relatório da OMS, os níveis de cobertura permanecem bem aquém da cobertura de imunização contra o sarampo recomendada pela organização, que é de pelo menos 95% para evitar surtos, evitar mortes evitáveis ​​e alcançar metas de eliminação regional.

Entenda o que é sarampo, quais os sintomas, como é o tratamento e quem deve se vacinar (Foto: Infografia: Karina Almeida/G1)

G1

 

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Diversos

Quais são e quanto custam os carros elétricos e híbridos no Brasil

Você chegou a considerar ter um carro elétrico ou híbrido na garagem após o caos gerado recentemente pela greve dos caminhoneiros? Muita gente sim, mas as tecnologias alternativas de propulsão ainda são muito incipientes no mercado brasileiro.

Seja pela falta de incentivo fiscal, ou pelo alto preço do IPVA, ainda são poucas as opções de carros elétricos e híbridos vendidos no Brasil, mas a oferta deve aumentar nos próximos anos, principalmente devido ao crescimento da demanda local.

Em 2016, foram vendidos 1.091 modelos híbridos ou elétricos no Brasil, uma alta de 28,95% sobre o desempenho de 2015, mas ainda assim é um número irrisório comparado às vendas de carros movidos a gasolina ou flex. Os dados são da Anfavea (Associação Nacional de Veículos Automotores. No ano passado, as vendas desses modelos chegaram a 3.296 unidades.

Um carro pode ser considerado híbrido quando utiliza mais de um tipo de fonte de energia para propulsão. Outra característica que marca esse tipo de veículo é a presença de dois motores, um elétrico e um movido a combustíveis fósseis. Já os carros elétricos são aqueles que utilizam apenas a energia elétrica como fonte de propulsão. Esse tipo de veículo dispensa o uso de combustíveis fósseis.

A pedido do site EXAME, a KBB Brasil levantou o preço de todas as versões de modelos híbridos e elétricos vendidos no país. Só não estão presentes aqueles vendidos apenas de modo direto, como os modelos da chinesa BYD.

Na tabela, os preços KBB representam quanto efetivamente os carros estão sendo vendidos no mercado e os preços KBB “chave na mão” englobam não somente o valor do veículo como também os gastos com IPVA, DPVAT, emplacamento e custos de transporte e administrativos referentes ao estado de São Paulo.

Exame

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Saúde

Brasil tem 822 casos confirmados de sarampo; 3.831 são investigados

Dados atualizados pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil registra 822 casos confirmados de sarampo, sendo 519 no Amazonas e 272 em Roraima. Ambos os estados têm ainda 3.831 casos em investigação. Casos considerados isolados foram confirmados em São Paulo (1), no Rio de Janeiro (14), no Rio Grande do Sul (13), em Rondônia (1) e no Pará (2).

De acordo com o ministério, os dois surtos identificados no Norte e os demais casos no Sul e Sudeste estão relacionados à importação, já que foi comprovado que o vírus que circula no Brasil é o mesmo da Venezuela. “Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, destacou o Ministério da Saúde, por meio de nota.

Eliminação

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo e, atualmente, segundo o governo, empreende esforços para interromper a transmissão dos surtos. Para ser considerada transmissão sustentada da doença, um mesmo surto deve se manter por mais de 12 meses.

Entre 2013 e 2015, o Brasil registrou surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, quando foram registrados 1.310 casos de sarampo – a maioria, em Pernambuco e no Ceará.

Esquema vacinal

A dose contra o sarampo é ofertada gratuitamente por meio da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e da tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Ambas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúdes.

Neste momento, o ministério está intensificando a vacinação entre crianças, público mais suscetível à doença. A indicação é que elas recebam uma dose da tríplice viral aos 12 meses e uma da tetra viral aos 15 meses. Crianças entre 5 e 9 anos que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas.

Adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como Roraima e Manaus. Pessoas que já completaram o esquema vacinal não precisam se vacinar novamente.

Campanha

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo será de 6 a 31 de agosto, com o chamado Dia D de Mobilização Nacional agendado para 18 de agosto. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem ser levadas aos postos de saúde – mesmo que já tenham sido imunizadas anteriormente.

Américas

A região das Américas foi a primeira em todo o mundo a ser declarada, em 2016, como livre do sarampo. A doença pode causar graves problemas de saúde, como pneumonia, cegueira, inflamação do cérebro e até mesmo a morte. A Opas alertou que, até que o vírus seja erradicado em todo o mundo, há sempre o risco de um país ou continente registrar casos importados.

Agência Brasil

 

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