Em foto de maio desse ano, forte neblina encobre o céu durante o amanhecer no bairro Nova Esperança, em Manaus. (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Com temperaturas mais baixas e inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas no período da manhã, o inverno começou oficialmente nesta quinta-feira (21) às 07h07 (horário de Brasília) e se estende até o dia 22 de setembro às 22h53, quando tem início a primavera.
Em todo o Brasil, o inverno leva a variações no regime de chuvas — com o Sudeste ficando mais seco. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o trimestre que compreende o inverno (junho, julho agosto) será o período menos chuvoso do ano nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Também no inverno, o ar seco e o vento calmo favorecem a formação da bruma – substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e fumaça – o que polui o ar.
Na região Norte, o Instituto Nacional de Metereologia (INMET) informa que o volume de chuvas deve variar de normal a acima da média chuvas. A exceção fica com o centro amazonense e centro-sul do Pará, onde existe uma tendência de as chuvas ficarem de normal a abaixo da média.
Na maior parte do Nordeste, a temperatura permanecerá próxima à média, enquanto que no interior da região inicia-se o período seco e a previsão é de temperaturas ligeiramente mais altas que a média nacional no inverno e baixos índices de umidade relativa.
Na maior parte da região Sul, o INMET informa que o inverno ficará dentro da normalidade com temperaturas mínimas podendo atingir valores abaixo de 0ºC em áreas serranas e de planalto, principalmente no mês de julho.
Inversão térmica e umidade
Segundo o Inpe, inversões térmicas e nevoeiros no período da manhã reduzem a visibilidade no inverno.
O nevoeiro consiste na existência de gotículas d’água que flutuam no ar e reduzem a capacidade de observação a menos de 1000 m.
Quando ocorrer nevoeiros, a umidade do ar deve alcançar 98% no período da manhã. Já o contrário ocorre à tarde, com a umidade do ar registrando valores de até 40%.
País registrou 53.646 homicídios em 2013 (Getty Images/VEJA)
No ano em que o Brasil registrou o recorde de homicídios, atingindo 62.517 mortes em 2016, a violência se abateu principalmente, e novamente, sobre negros e jovens, mantendo o histórico de vitimização concentrado em uma faixa etária e em uma cor de pele, de acordo com o que mostra o Atlas da Violência 2018, estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A taxa de homicídios de negros (pretos e pardos) no Brasil foi de 40,2, enquanto a de não negros (brancos, amarelos e indígenas) ficou em 16 por 100 mil habitantes.
A diferença, que cresceu no ano analisado em relação aos anos anteriores, faz com que, em alguns estados, negros convivam com taxas semelhantes às dos países mais violentos do mundo – enquanto a baixa quantidade de assassinatos de brancos é equivalente a de países desenvolvidos.
O Atlas está sendo divulgado nesta terça-feira, 5, com base em dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. As informações do SIM são consideradas as mais completas do país, mas não são as que têm a divulgação mais ágil: só em 2018 estão sendo divulgados os dados de 2016.
O número total de homicídios daquele ano já era conhecido por meio de estudos divulgados no ano passado, mas o banco de dados do Ministério permite acessar com maior precisão informações sobre a cidade de residência, além da idade e cor das vítimas.
E tudo isso caminha para confirmar a tendência de aumento da violência nas regiões Norte e Nordeste, vitimando cada vez mais negros e jovens, em crimes que utilizam prioritariamente armas de fogo. Em um período de uma década, onde mais de meio milhão de pessoas morreram, o relatório mostra que a taxa de homicídios de negros cresceu 23,1%; no mesmo período, a taxa entre os não negros teve uma redução de 6,8%.
Os pesquisadores, coordenados pelo economista Daniel Cerqueira, destacaram a situação em Alagoas: lá foi registrada a terceira maior taxa de assassinatos de negros (69,7 por 100 mil habitantes) e a menor de não negros (4,1). “Em uma aproximação possível, é como se os não negros alagoanos vivessem nos Estados Unidos, que em 2016 registrou uma taxa de 5,3 homicídios para cada 100 mil habitantes, e os negros alagoanos vivessem em El Salvador, cuja taxa de homicídios alcançou 60,1 por 100 mil habitantes em 2017”, ressaltaram.
As maiores taxas de homicídios de negros encontram-se em Sergipe (79) e no Rio Grande do Norte (70,5). Na década de 2006 a 2016, esses Estados foram também onde a taxa mais cresceu: 172,3% e 321,1%, respectivamente. Já as menores taxas de homicídios de negros foram encontradas em São Paulo (13,5), Paraná (19) e Santa Catarina (22,4).
“A conclusão é que a desigualdade racial no Brasil se expressa de modo cristalino no que se refere à violência letal e às políticas de segurança. Os negros, especialmente os homens jovens negros, são o perfil mais frequente do homicídio no Brasil, sendo muito mais vulneráveis à violência do que os jovens não negros”, acrescentaram os estudiosos.
Eles pedem que os dados sejam usados para elaboração de eficientes políticas de prevenção da violência, “desenhadas e focalizadas, garantindo o efetivo direito à vida e à segurança da população negra no Brasil”.
Há nove estados nos quais as taxas de homicídio de negros decresceram na década 2006 a 2016. Entre esses, destaca-se as três maiores reduções: São Paulo (-47,7%), Rio de Janeiro (-27,7%) e Espírito Santo (-23,8%). São Paulo também se destacou por ser o estado no qual as taxas de homicídios de negros e de não negros mais se aproximavam (13,5 e 9,1, respectivamente), mostrou o estudo.
Mulheres
A realidade de violência se repete quando são analisados apenas os dados de vítimas mulheres. Em 2016, 4.645 mulheres foram assassinadas no país, o que representa uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras. Em dez anos, observou-se um aumento de 6,4%.
No ano, confirma-se um fenômeno considerado “amplamente conhecido” pelos pesquisadores: considerando os dados de 2016, a taxa de homicídios é maior entre as mulheres negras (5,3) que entre as não negras (3,1) – a diferença é de 71%. Em relação aos dez anos da série, a taxa de homicídios para cada 100 mil mulheres negras aumentou 15,4%, enquanto que entre as não negras houve queda de 8%.
Jovens
Além de se abater sobre negros, a violência também mira com recorrência os mais jovens. O Atlas mostra que, em 2016, 33,5 mil jovens foram assassinados, aumento de 7,4% em relação ao ano anterior; a alta interrompeu a pequena queda registrada em 2015 em relação a 2014 (-3,6%).
“Um dado emblemático que caracteriza bem a questão é a participação do homicídio como causa de mortalidade da juventude masculina (15 a 29 anos), que, em 2016, correspondeu a 50,3% do total de óbitos. Se considerarmos apenas os homens entre 15 e 19 anos, esse indicador atinge a incrível marca dos 56,5%”, destaca o relatório.
O Atlas mostra que em 20 estados houve alta na quantidade jovens assassinatos, com destaque negativo para o Acre (+84,8%) e o Amapá (+41,2%), seguidos pelos grupos do Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Roraima, que apresentaram crescimento em torno de 20%, e de Pernambuco, Pará, Tocantins e Rio Grande do Sul, com crescimento entre 15% e 17%.
Em sete estados verificou-se redução, com destaque para Paraíba, Espírito Santo, Ceará e São Paulo, onde houve diminuição entre 13,5% e 15,6%.
“Considerando a década 2006-2016, o país sofreu aumento de 23,3% nesses casos, com destaque para a variação anual verificada em 2012 (9,6%) e 2016 (7,4%). No período, destoa sem igual comparativo o caso do Rio Grande do Norte, com elevação de 382,2% entre 2006 e 2016.”
Cenário
Quando se observa o total de mortes entre todas as faixas etárias, entre todas as faixas etárias e cores, 11 estados apresentaram crescimento gradativo da violência letal nos últimos dez anos, sendo que, com exceção do Rio Grande do Sul, todos se localizam nas regiões Norte e Nordeste do país.
Pela primeira vez, o país superou a marca de 30 mortes por 100 mil habitantes, consolidando “uma mudança de patamar nesse indicador (na ordem de 60 mil a 65 mil casos por ano) e se distancia das 50 mil a 58 mil mortes, ocorridas entre 2008 e 2013”, destacam.
O estudo chama atenção para a necessidade de se falar sobre governança na área, que é “a responsabilidade difusa de vários atores e instituições e, para se ter efetividade, ela precisa ser coordenada e articulada em torno do que está previsto na nossa própria Constituição”.
“Na brecha deixada por essas instituições, o crime organizado ocupa os espaços e os territórios abandonados pelo Estado. Com isso, o medo passa a justificar discursos cada vez mais radicalizados e ideologizados, e assim a vida perde importância.”
A manipulação dessas pesquisas é uma agressão aos cidadãos. Afirmar que negros são 80% dos presos, que somam mais de 40% dos assassinados etc, é uma afirmação vigarista, quando se sabe que no Brasil, cerca de 20% da população é composto por negros. O fato é que, de forma tendenciosa misturavam negros com pardos – em torno de 60% da população – para manipular a situação. Ora, ou é negro ou é pardo. Sendo assim, sem vigarisse a população carcerária e/ou assassinada no país de negros é bem pequena. É preciso acabar com essa manipulação, assim como é feito com as estatísticas de crimes praticados por adolescentes que, na verdade, também são todas mentirosas é os números são de forma vigarista manipulados para baixo.
O correto seria "negros que não estão envolvidos com tráfico de drogas, ou qualquer ato ilícito tem um índice superior de óbitos quando comparado a brancos de mesmo perfil ". Aínda sim seria um dado pouco representativo.
Dá nojo a alguém razoavelmente capaz de ler e entender um texto constatar a extrema desonestidade intelectual de artigos como esse. Tenta induzir claramente o leitor a acreditar que vivemos um clima de conflagração racial no país. Esse texto ignora maldosamente a própria composição étnica brasileira, a miscigenação racial que por aqui impera. Os negros e os mais jovens são os que mais morrem porque são os que vivem em situações de maior risco, isso aliado à composição etária e racial do nosso país. Os "negros" não são mortos por sua cor da pele assim como os mais jovens não o são por causa de sua idade. Aja paciência para encarar esse tipo de coisa.
Airbag da Takata pode lançar pedaços de metal contra os ocupantes dos carros (Foto: REUTERS/Joe Skipper)
Mais de 1 milhão de carros em recall por causa dos “airbags mortais” ainda não foram reparados no Brasil. As marcas dizem ter dificuldades para chegar aos atuais donos, já que muitos modelos convocados são dos anos 2000. Mas há casos de clientes que atenderam aos chamados, mas não tiveram os carros consertados.
Eles dizem ter ouvido das concessionárias que as peças que precisam ser substituídas, fornecidas pela japonesa Takata (que recentemente foi comprada por uma empresa chinesa), estavam em falta.
Donos de Nissan Tiida têm enfrentado problemas para trocar os airbags do carro (Foto: Divulgação)
É o caso de alguns donos de Nissan Tiida, como o engenheiro químico Milton Coster e o autônomo Flávio Cumino, ambos de São Paulo. Os dois tiveram seus veículos convocados para substituição dos airbags frontais em meados do ano passado.
Eles conseguiram realizar a troca das bolsas do lado do motorista, mas não tiveram a mesma sorte com os airbags do passageiro.
“Passou um tempo, me mandaram uma carta dizendo que teria que fazer [o recall] também no lado do passageiro. Agendei, mas a concessionária disse que a peça chegaria só 2 meses depois”, disse Cumino, que tem um Tiida 2008.
Airbag defeituoso pode lançar fragmentos contra os passageiros (Foto: REUTERS/Joe Skipper)
Esse prazo ainda foi adiado outras duas vezes, de agosto do ano passado para outubro, e, depois, para novembro. Em março, ele fez um novo contato com a concessionária, e houve nova negativa.
O caso, até agora, não foi resolvido. Coster também vive situação semelhante: “Liguei para várias concessionárias, mas elas falaram que não tinham recebido as peças para essa troca”. Seu Tiida foi produzido em 2007.
Os casos dos clientes da Nissan são alguns entre as dezenas de consumidores insatisfeitos que recorreram ao site de reclamações Reclame Aqui.
Nos últimos 2 meses, foram registradas 20 queixas no site, relacionadas ao problema de desabastecimento das concessionárias. Destas, 11 foram da Nissan, 4 da Subaru, 4 da Toyota e 1 da Honda.
A analista de sistemas Luciana Alves, de Brasília, espera há mais de 6 meses para realizar o recall de seu Toyota Etios 2014 “Recebi a carta [falando do recall] no meio de 2017. Assim que convocaram, liguei na concessionária e agendei”, lembra.
“Quando cheguei, eles falaram que só tinha (a peça) de um dos lados. A solução era desativar um lado e trocar o outro. Falei que não queria. Questionei a probabilidade de meu airbag ser defeituoso, e eles não souberam me responder. Então, decidi não desabilitar”, relata.
Aviso no painel mostra que airbag do veículo está ativado (Foto: Divulgação)
Depois de realizar o primeiro recall, Luciana ainda entrou em contato com a concessionária cerca de 6 meses depois, mas a resposta foi a mesma, de que não havia a peça disponível. “Eles falaram que era um problema do fornecedor mundial”, completa.
Depois que a reportagem falou com Luciana e questionou a Toyota, a fabricante contatou a cliente e agendou o atendimento. A marca fala que o caso já estava sendo resolvido.
O procurador federal Everaldo Roberto Savaro, de São José do Rio Preto (SP), diz que precisou recorrer a uma notificação extrajudicial para conseguir o reparo de seu veículo, um Chrysler 300C 2012, da marca que pertence ao grupo Fiat Chrysler. No caso dele, ninguém justificou a demora no atendimento.
O caso aconteceu em meados do ano passado. “Fiquei sabendo pela mídia que havia um recall, então solicitei agendamento, sem resposta. Depois de 15 dias, retornei e, novamente, não tive resposta. Não me falaram que faltavam peças. Só consegui fazer o recall depois de 2 meses, quando fiz uma notificação extrajudicial”, completa.
O que dizem as fabricantes
O G1 perguntou para as marcas que já convocaram veículos para recalls dos “airbags mortais” se há falta de peças e qual o tamanho da fila de espera para a substituição das bolsas.
A Nissan, que tem 224,5 mil veículos convocados para recall, não respondeu até o fechamento desta reportagem, em 9 de maio.
Toyota (882,7 mil veículos convocados), Honda (871,3 mil veículos), Mitsubishi (67,7 mil veículos), FCA (23,2 mil veículos), BMW (4,4 mil veículos) e Subaru (número de veículos não informado) disseram que não há fila de espera, e que as concessionárias estão abastecidas com peça para reposição.
Sobre as queixas de dificuldade em realizar a troca do airbag, a Toyota afirma que “podem haver casos pontuais” de falta de peças, e que, assim que a empresa toma conhecimento, envia as bolsas para troca.
A Chevrolet disse que não iria divulgar tais informações. A Ford afirmou que único recall anunciado até agora, de 2,3 mil unidades da Ranger, foi dividido em duas etapas, e que a substituição das peças começou na última segunda-feira (7).
Nos 2 meses que o G1 acompanhou as queixas no Reclame Aqui, não havia reclamações por falta de peças de carros das marcas Mitsubishi, Chevrolet, FCA, Ford e BMW.
O defeito
O escândalo dos “airbags mortais”, da fabricante japonesa Takata, foi descoberto 5 anos atrás. No Brasil, o caso ganhou destaque a partir de 2014. De lá pra cá, dezenas de recalls, de pelo menos 15 marcas, foram convocados. Veja a lista completa.
O defeito é na vedação de um componente chamado insuflador. Com a falha, o airbag acaba explodindo ao ser acionado, projetando fragmentos metálicos contra os ocupantes.
Por este motivo, alguns ferimentos foram confundidos com facadas ou tiro. Em todo o mundo, são mais de 30 milhões de veículos chamados para recall, com 22 mortes e quase 200 feridos. Não há registros de mortes no Brasil.
Este é o maior recall da história. A Takata se declarou culpada e foi multada em US$ 1 bilhão nos Estados Unidos.
O Brasil já tem mais smartphone do que habitante. Um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo aponta para 220 milhões de celulares inteligentes ativos pelo país, que tem 210 milhões de habitantes.
Os dados fazem parte da 29ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas. O estudo estima que em maio deste ano serão 306 milhões de dispositivos portáteis em uso no país – contando não apenas smartphones, mas também notebooks e tablets. Apenas em 2017, foram vendidos 48 milhões de smartphones pelo país, de acordo com o Estadão.
A alta quantidade de smartphones já ativos no país representa uma mudança no padrão de consumo das pessoas – que também precisa ser acompanhada por uma alteração na forma como fabricantes e operadoras ofertam aparelhos para clientes. O brasileiro não está mais atrás do primeiro smartphone, e sim de um novo modelo, com recursos mais avançados do que os de entrada.
O Ministério da Justiça pediu a extradição de Frederik Barbieri, preso na noite da sexta-feira, em Miami, nos Estados Unidos. Apontado como o maior traficante de armas do país, ele foi o responsável pelo carregamento de 60 fuzis apreendido ano passado no Galeão. Com a prisão, a polícia local conseguiu barrar o envio de 40 fuzis para o Brasil. Apesar de ter um ficha criminal extensa, sua extradição é complexa, uma vez que ele é naturalizado americano.
“Segundo o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o pedido de extradição de Frederik Barbieri já foi apresentado para o governo norte americano, mas houve um pedido de documentação complementar. Agora, estão aguardando o Poder judiciário enviar a documentação complementar devidamente traduzida para o inglês”, informou o Ministério da Justiça em nota.
Segundo a pasta, Barbieri é investigado tanto no Brasil como nos Estados Unidos, havendo inclusive pedidos de cooperação jurídica internacional entre os países. O traficante também tem dois mandados de prisão contra ele no Brasil.
Barbieri é acusado de ter enviado para o Brasil, em maio do ano passado, 60 fuzis escondidos em uma carga de aquecedores de piscina. Foi a maior apreensão de fuzis da história no Aeroporto Internacional do Rio nos últimos dez anos. Ela só foi possível graças à investigação das duas delegacias do Rio. Entre os armamentos havia fuzis AK-47, AR-10 e G3, que só poderiam ser usados por tropas de elite.
Segundo a polícia, Barbieri entrou para o crime há cerca de 20 anos, negociando armas na Região Metropolitana. Depois de conseguir o green card, foi morar na Flórida com a família. No ano passado, a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA), a Justiça Federal determinou a prisão e a extradição de Frederik Barbieri.
A decisão atendeu à manifestação do MPF/BA do dia 6 de junho que determinou, ainda, a inclusão do réu na difusão vermelha (red notice) da Interpol – uma espécie de lista de criminosos internacionais que permite que o acusado seja preso no exterior.
Além da acusação de ser o dono da carga apreendida no Galeão no ano passado, Barbieri responde a ação penal movida pelo MPF em fevereiro de 2015, quando foi acusado de ser o responsável pelo envio de munições e acessórios para fuzis AK-47 – arma de fogo de uso restrito no Brasil – de Miami para o Rio de Janeiro, sem autorização da autoridade competente. A carga foi apreendida pela Receita Federal no porto de Salvador em 2010.
Se tiver audiência de custódia com o juiz daquele grupo de Parnamirim já está solto.
Nem em flagrante foi preso.
Acharam nada com ele.
Tava em casa…
Solta, solta… dirá o nobre magistrado.
Está na hora de reforma da legislação penal, torna-la mais rigorosa em determinados tipos de crimes, mormente do tráfico e do colarinho branco.Temos que começar a discutir a PENA CAPITAL !
Se extraditar, o criminoso será solto assim q chegar no Brasil com um dos inúmeros recursos existentes na nossa legislação ou numa audiência de custodia. Deixem ele por lá mesmo, onde existe justiça e a lei é cumprida com rigor.
O Brasil criou uma força-tarefa para controlar o ingresso de venezuelanos em Roraima, medida anunciada em visita do presidente Michel Temer ontem a Boa Vista. De acordo com o plano, haverá aumento de 100 para 200 homens nos pelotões de fronteira no Estado e duplicação dos postos de fiscalização. O governo federal pretende aplicar R$ 15 milhões na contenção de novos refugiados – alguns dos quais são usados pelo crime organizado – e na ajuda para os que já chegaram.
Segundo a Polícia Federal, 42 mil imigrantes venezuelanos entraram em 2017 por via terrestre em Roraima e não saíram. Isso equivale a 10% da população do Estado, de 400 mil moradores. Depois do anúncio da assinatura de uma medida provisória decretando uma espécie de “estado de emergência social” na região, os ministros da Defesa, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Constitucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e da Justiça, Torquato Jardim, detalharam algumas das medidas.
No que se refere ao Ministério da Justiça, 32 homens da Força Nacional que estão em Manaus serão deslocados para Roraima e oito caminhonetes, assim como motocicletas, serão levadas para ajudar no patrulhamento. Um hospital de campanha será montado em Pacaraima, cidade fronteiriça.
Novos centros de triagem devem ser instalados na região. O ministro da Justiça falou em R$ 700 mil iniciais para a instalação das unidades e anunciou nova reunião em 14 de março, para tratar especificamente da população indígena. Ele reiterou que após o carnaval um censo entre os venezuelanos definirá quais serão enviados para São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Jungmann ressaltou a necessidade de distribuição dos imigrantes pelo País, salientando que “este é um problema nacional, que se dá pelo norte do País por uma questão de fronteiras”.
Temer, que não chegou a passar pelas ruas e praças de Boa Vista tomadas pelos imigrantes, listou o fluxo de refugiados para o Estado como um problema grave, que pode ter impacto em outras partes do País. “Todos os recursos necessários serão usados para solucionar a questão”, prometeu, indicando que pretende resolver a questão este ano. De acordo com o presidente, a governadora de Roraima, Suely Campos, mencionou que cidadãos do país vizinho estariam “tirando emprego de roraimenses”. “Temos milhares de venezuelanos em Roraima que demandam remédios e alimentação e não podemos e nem queremos fechar as fronteiras”, afirmou Temer. O presidente anunciou revalidação de diplomas para professores e médicos venezuelanos, como forma de aumentar a participação deles na assistência. Canadá, Estados Unidos e União Europeia já ofereceram ajuda para controlar o fluxo desordenado.
A governadora de Roraima entregou um documento com 11 sugestões, entre as quais está a atuação do Exército no policiamento ostensivo em Pacaraima. Ela afirmou que o crime organizado aproveita a vulnerabilidade dos venezuelanos para fazê-los transportar drogas e armas para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Com ou sem triagem, veremos venezuelanos mendigando nos cruzamentos de Natal.
Cantei essa pedra aqui. Parabéns aos apoiadores locais (se lembre de dar um murro retórico na
cara de quem culpar os americanos ou o preço do barril do petróleo pela devastação da economia venezuelana).
O Brasil já ultrapassou a marca dos 28 mil assassinatos cometidos neste ano. De acordo com dados fornecidos pelas secretarias estaduais de segurança pública, no 1º semestre o País chegou a 28,2 mil homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios (roubos seguidos de morte). São 155 assassinatos por dia, cerca de seis por hora nos Estados brasileiros, onde as características das mortes se repetem: ligada ao tráfico de drogas e tendo como vítimas jovens negros pobres da periferia executados com armas de fogo. O número é 6,79% maior do que no mesmo período do ano passado e indica que o País pode retornar à casa dos 60 mil casos anuais.
O aumento acontece em um ano marcado pelos massacres em presídios, pelo acirramento de uma briga de duas facções do crime organizado (Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho), dificuldades de investimento dos Estados na área e um plano federal de apoio que avança menos que o prometido.
Em âmbito local, o aumento é puxado pelas elevações registradas em Estados nordestinos, como Pernambuco. Se o País teve 1,7 mil homicídios a mais neste semestre, boa parte, 913, se deve à derrocada do Pacto Pela Vida, programa pernambucano que vinha conseguindo reduzir os assassinatos na última década, enquanto a região mantinha a tendência de alta.
A onda de violência tomou as cidades pernambucanas, assim como foi intensificada no Ceará e no Rio Grande do Norte. Quatro dos 11 Estados que tiveram aumento no ano estão no Nordeste.
A capital potiguar tem a terceira maior taxa de desemprego entre as capitais do do país, com 17,3% de desocupados. E o que aponta dados divulgados pelo IBGE. No RN, a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2017 ficou em 15,6%. Na Região Metropolitana, o percentual é de 15,8%. Em todo o estado são 1,29 milhão de pessoas ocupadas e 239 mil desocupadas no segundo trimestre do ano
Para o analista sócioeconomico do instituto, Aldemir Freire, o que chama atenção nos resultados da PNAD Contínua no RN é a queda de 14,1% na massa de rendimento real. Segundo ele, a massa de rendimento real efetivamente recebida pelas pessoas ocupadas caiu de R$ 2,3 bilhões para R$ 1,98 bilhão.
Para o especialista, isso explica porque o varejo restrito e o setor de serviços tiveram queda no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro.
O Brasil vai importar cédulas de dinheiro e moedas. Motivo: a Casa da Moeda não está dando conta conta de produzir o dinheiro necessário para repor o estoque em circulação.
Hoje, o atraso na produção é de 15% em relação à quantidade de cédulas e moedas encomendadas pelo BC — e não entregues.
Em decreto publicado hoje no Diário Oficial, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, justifica a decisão pela “inviabilidade ou fundada incerteza quanto ao atendimento, pela Casa da Moeda do Brasil, da demanda por meio circulante”.
VAMOS CONVENCER A TURMA QUE GOSTA MUITO, MAIS MUITO MESMO, DE MANDAR BUSCAR DOLAR E EURO, É MAIS FORTE E RENDE MUITO MAIS, PARA AJEITAR ESSE PORCARIA QUE TEMOS POR AQUÍ. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Isso significa que o dinheiro está voltando a circular ou seja, a economia começa a responder positivamente. Aumentando o desespero da esquerda doente e corrupta.
Até pq só existe corrupção em partidos da esquerda, tipo assim, passou um risco – de um lado ta a corrupação e do da direita homens corretos…excelente comparativo. Precisava deste seu comentário. rsrs
Ta voltando a circular. A corrupção dos políticos volto a todo vapor com o astancamento da sangria se concretizando, então a demanda por dinheiro deles aumentou!
Não Greg, aprenda a entender o que esta escrito… talvez por isso você acredita no PT.
Ontem seu líder foi a rede nacional de TV divulgar um vídeo com mais hipocrisia e faltando a verdade.
Se a economia no país está estagnada, tem problemas a CULPA ÚNICA é do PT que quebrou a economia, a indústria e as Estatais para financiar um projeto político imoral de poder pelo poder, através de um irracional populismo.
Homem me poupe, nos poupe, se poupe –'
FATO BARUCK, o PT PRECISA POUPAR O POVO BRASILEIRO.
Aquele pronunciamento enganoso de LULA ontem da TV foi no mínimo – UMA VERGONHA! Mentiu da primeira a última palavra. Tais crimes de ilusão deveriam ser proibidos de ir ao ar, desinformação sem a menor necessidade
Cerveja para o café da manhã? Fábrica traz novidade para o BrasilElas têm vários sabores, como o de especiarias, caramelo, banana, mel, café e puro malte, e podem ser degustadas até no café da manhã. São os oito tipos de cervejas artesanais Moa, da Nova Zelândia, que estão chegando ao mercado brasileiro, com o objetivo de atender a todos os gostos do mais requintado ao mais simples.
Sem alarde, a cervejaria Moa Brewing Company da Nova Zelândia desembarcou no Brasil no ano passado, mas tem planos de em pouco tempo se tornar líder do mercado de cervejas artesanais no país, onde está investindo, de saída, US$ 8 milhões (R$ 24,1 milhões). E sonha alto:
— Nossa meta é sermos líderes do mercado de cervejas importadas no Brasil — diz Marconi Albuquerque, diretor Comercial do Oceania Group, responsável pela comercialização da cerveja no país.
Já foram investidos US$ 2 milhões para trazer as cervejas para o mercado brasileiro desde o ano passado. E agora o grupo pretende investir, no mínimo, mais US$ 6 milhões até 2017, o que soma US$ 8 milhões.
— Enxergamos oportunidades no Brasil porque são projetos de longo prazo e o mercado. O Brasil não vai parar de crescer, e o consumo de cervejas também não. Neste momento as empresas que sejam comprometidas e que tenham ações criativas vão sobreviver. O momento é agora — destacou Marconi.
As cervejas Moa começaram a ser vendidas desde abril do ano passado no mercado brasileiro em caráter experimental e neste ano começam efetivamente a entrar no mercado em várias capitais. No Rio de Janeiro estarão disponíveis para os consumidores a partir de junho próximo em uma rede de supermercados de grande porte.
Os preços vão variar entre R$ 23,90 e R$ 30,90 nas duas linhas da cerveja. A Moa Brewing Company, segundo o executivo, está trazendo para o Brasil oito rótulos que incluem desde cervejas suaves (as que podem ser tomadas no café da manhã, para os mais apaixonados) até as mais fortes e premiadas em campeonatos mundiais.
Marconi destacou que os planos são conseguir em quatro anos abocanhar 1% do mercado de cervejas artesanais no país, que por sua vez representa 5% do mercado de cervejas. Segundo o executivo, o planejamento considera um cenário “pessimista” para o mercado, e por isso os investimentos ainda poderão crescer.
Os planos de investimentos no país levaram em conta alguns números do mercado. Como o da agência Euromonitor que mostrou que em 2013 o Brasil era o 3º maior mercado de cervejas com volume total de consumo registrando mais de 13,3 bilhões de litros. Já dados da agência Nielsen mostraram que entre 2009 e 2013, a participação das cervejas premium no mercado brasileiro subiu de 7% para 10,5%.
A Moa Brewing Company foi criada em 2003 e produz cervejas artesanais populares da Nova Zelândia. Sua fábrica está localizada na região de Marlborough, famosa pela produção de vinhos. O seu fundador, Josh Scott, também era produtor de vinhos, mas se interessou em desenvolver cervejas artesanais.
Scott decidiu, então, incluir na produção de cervejas técnicas de produção de vinhos como o envelhecimento em barril e a segunda fermentação nas garrafas além do uso de leveduras utilizadas na fabricação dos vinhos.
A cervejaria leva o nome da maior ave que existiu na Nova Zelândia até o século XVI, a Moa. Acredita-se que sua carne era fonte de coragem e força para os guerreiros nativos.
A Renault convocou, nesta quarta-feira, os proprietários dos veículos Novo Sandero e Novo Logan, motor 1.0 com ar-condicionado, fabricados entre 1º de outubro de 2013 e 10 de janeiro de 2014, com numeração de chassis EJ776649 a FJ703048 (Novo Sandero) e EJ218750 a FJ698928 (Novo Logan), a agendarem junto a uma concessionária da marca a aplicação de componente de fixação no tubo de combustível e/ou substituição do mesmo, se necessário. O recall envolve 33.974 veículos, sendo 15.521 unidades do Novo Sandero e 18.453 do Novo Logan.
No comunicado, a empresa informa que houve montagem incorreta do tubo de combustível que pode permitir o contato com a mangueira do ar-condicionado e causar danos no item envolvido. E m consequência deste defeito, poderá ocorrer a perfuração do tubo de combustível com possibilidade de incêndio no compartimento do motor, que, em casos extremos, poderá ocasionar danos materiais e/ou lesões graves aos ocupantes.
O conserto será feito gratuitamente em uma das concessionárias Renault. A lista das concessionárias está no site www.renault.com.br e mais informações podem ser obtidas no SAC Renault, no número 0800-0555615.
A revista The Economist volta a dedicar a capa para o Brasil. Na edição latino-americana que chega às bancas nesta quinta-feira, 26, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título “O atoleiro do Brasil”.
Em editorial, a revista diz que a antiga estrela da América Latina “está na maior bagunça desde o começo dos anos 1990″. A capa da edição da Economist para o restante do mundo não tem o País como tema principal e dá destaque a outro assunto: o avanço dos telefones celulares.
A Economist diz em editorial que, durante a campanha, Dilma Rousseff “pintou um quadro rosa” sobre o Brasil e a campanha teve o discurso de que conquistas como o emprego, aumento da renda e benefícios sociais seriam ameaçados pela ”oposição neoliberal”.
“Apenas dois meses do novo mandato e os brasileiros estão percebendo que foi vendida uma falsa promessa”. Para a revista, “a economia do Brasil está em uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”. Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras.
“Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando”, diz a revista.
A Economist nota que boa parte dos problemas brasileiros foram gerados pelo próprio governo que adotou uma estratégia de “capitalismo de Estado” no primeiro mandato. Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade, diz o editorial. A revista cita que Dilma Rousseff reconheceu parte desses erros ao convidar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. “No entanto, o fracasso do Brasil em lidar rapidamente com distorções macroeconômicas deixou o senhor Levy com uma armadilha de recessão”.
Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do crescimento sustentado, a revista diz que “pode ser muito esperar uma reforma das arcaicas leis trabalhistas”. “Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os impostos e reduzir a burocracia sem sentido”, diz o texto, ao citar que há sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior.
O editorial termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos BRICS em apuros e a Rússia está em situação pior ainda. “Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora”.
No começo do ano a Apple surpreendeu os clientes brasileiros com uma alta de preços que afetou vários produtos, mas jogou a culpa para o governo de São Paulo, que aumentou os impostos no Estado. Agora foi o governo federal que elevou as taxas, então os consumidores podem esperar por eletrônicos mais caros da marca.
Conforme anunciado nessa segunda-feira, 19, pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o PIS/Cofins sobre importações passará dos atuais 9,25% para 11,75%.
Dentre os produtos da Apple, apenas o iPad tem fabricação nacional e, como lembra o pessoal do Blog do iPhone, a companhia costuma repassar a oscilação tarifária para os clientes – em uma análise feita pelo blog, foi descoberto que R$ 1.250 do preço do iPhone 6 de 16 GB são referentes aos impostos, então pode ser que o valor final seja alterado.
Vale lembrar que o dólar também enfrenta uma de suas maiores altas dos últimos anos, o que encarece ainda mais esse tipo de produto, mesmo quando comprado no exterior.
Medidas econômicas anunciadas para 2015 motivam protestos na Turquia (Foto: AFP)
Os analistas internacionais estão um pouco mais otimistas em relação ao crescimento da economia mundial em 2015 em comparação com este ano, mas alertam: China, Rússia e Brasil representam o maior risco para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) global, além de uma possível reação negativa ao início da alta de juros nos Estados Unidos.
O Deutsche Bank, por exemplo, revisou sua projeção de crescimento do PIB global em 2015 de 3,9% para 3,6% em razão de piora na sua estimativa para as economias da China, Rússia e Brasil.
Os analistas do banco alemão projetam um avanço de 7% do PIB chinês em 2015, mas veem uma expansão de 6,7% em 2016. Para o Brasil, a previsão de crescimento é de 0,7% em 2015. Já o PIB russo deverá contrair 0,9% no ano que vem. Mesmo assim, a economia mundial terá um desempenho melhor do que o esperado para 2014, quando o Deutsche Bank prevê uma expansão de 3,2%.
Segundo o economista-chefe da consultoria americana IHS, Nariman Behravesh, o PIB mundial vai crescer 3% ou pouco mais em 2015, depois de três anos parado ao redor de 2,5%. Para ele, a economia brasileira vai ter um crescimento “decepcionante” em 2015, enquanto a Rússia registrará contração e o PIB chinês irá se desacelerar mais ainda, para 6,5% no ano que vem.
“A economia mundial vai chegar ao final de 2015 numa situação moderadamente melhor do que em 2014, mas essa melhora não será observada em todos os países”, disse ao Broadcast o economista-sênior da consultoria Oxford Economics, Adam Slater. Ele estima que o PIB mundial avance de 2,6% neste ano para 2,8% em 2015.
Em média, as economias desenvolvidas devem registrar uma aceleração do crescimento do PIB em 2015, em particular os Estados Unidos, segundo Slater. Já os países emergentes devem ser a maior fonte de preocupação, diante das incertezas que pairam sobre várias dessas economias, disse o economista inglês. “Estamos bem pessimistas em relação à Rússia e com a contínua queda no preço do petróleo, as economias de outros países emergentes grandes produtores de petróleo podem desacelerar em 2015″, explicou.
Slater estima uma contração de 3% do PIB russo no ano que vem como reflexo da queda no preço do petróleo e das sanções econômicas por conta da crise com a Ucrânia. Para o Brasil, o economista da Oxford Economics vê um crescimento de apenas 0,7% em 2015 uma vez que o País “terá de lidar com taxas de juros mais elevadas e sérios problemas estruturais, incluindo elevado endividamento dos consumidores”.
China. Já a China, segundo Slater, deve crescer apenas 6,5% em 2015, mas o risco é de uma expansão menor ainda como parte do esforço das autoridades chinesas de resolver os desequilíbrios gerados na economia nos últimos anos, como o superaquecimento dos investimentos no mercado imobiliário.
“A China, por muitos anos, contribuiu mais com o crescimento da economia mundial e uma desaceleração da sua expansão do PIB terá impacto substancial sobre vários outros países”, explicou o economista-chefe internacional do banco ING, Rob Carnell. Ele espera um crescimento de 7,1% do PIB chinês em 2015, mas o risco para a economia mundial é que a expansão chinesa caia abaixo do patamar de 7%.
Os analistas do banco Credit Suisse resumem a expectativa para 2015 numa melhora do crescimento mundial pontuado pelo início em meados do ano do aperto monetário nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed).
“O risco de o crescimento global permanecer devagar é elevado e uma falta de melhora significativa para além da economia dos Estados Unidos pode levar a uma forte valorização do dólar e uma significativa reorientação dos fluxos de capitais”, alertaram Neville Hill e James Sweeney, do Credit Suisse, em recente relatório enviado a clientes. Entre os riscos, eles citam as incertezas geopolíticas, a volatilidade nos preços do petróleo e a desaceleração da economia chinesa.
O Credit Suisse prevê que o PIB mundial irá acelerar de 2,6% em 2014 para 2,9% em 2015, puxado pela expansão da economia americana, cujo PIB subirá de 2,2% para 3,1% no mesmo período. Já a China, segundo os analistas do banco suíço, crescerá apenas 6,8% em 2015.
Sendo a maior economia do planeta, o que acontecerá com os Estados Unidos em 2015 poderia ter impacto muito maior sobre o PIB mundial, mas os analistas internacionais estão confiantes de que a recuperação americana finalmente ganhou tração.
“Uma aquecida economia americana será o principal motor do crescimento global em 2015″, afirmam os economistas da Fitch Ratings em nota enviada a clientes. Eles estimam que o PIB mundial avançará 2,9% em 2015, com os Estados Unidos crescendo 3,1%.
“O maior risco à economia americana em 2015 é o potencial para uma resposta turbulenta dos mercados financeiros à medida que o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, do Fed) comece a subir a taxa de juros”, argumentaram os economistas da corretora japonesa Nomura Securities. Eles esperam que o Fed eleve os juros básicos para entre 1,50% e 1,75% até o último trimestre de 2016, em comparação com o nível atual de zero e 0,25%.
Zona do Euro. Se a expectativa em relação aos Estados Unidos é de uma recuperação robusta, o mesmo não se pode esperar para a zona do euro e o Japão, apesar da expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ) adotem estímulos monetários mais agressivos em 2015 para reanimar o crescimento econômico e evitar o fantasma da deflação.
A Nomura Securities projeta um crescimento de 0,8% para o PIB japonês em 2015, enquanto a zona do euro deverá ter expansão de apenas 0,9%. Já a Fitch Ratings classifica a recuperação econômica da zona do euro como “frágil” e prevê um crescimento de 1,1% em 2015.
“Os problemas da zona do euro ainda não ficaram totalmente para trás e com a recente turbulência política na Grécia (agravada pelo risco de o partido contrário aos acordos com a troica vencer as eleições gerais), o temor com a dívida soberana pode emergir novamente em 2015, afetando a confiança de consumidores”, explicou Rob Carnell, do ING.
Mas para a economia mundial, segundo Carnell, a zona do euro não é tão preocupante, pois a região já não vem contribuindo com o PIB global há alguns anos e, portanto, não fará tanta diferença em 2015. Essa é a mesma situação do Japão. O problema é contaminar o humor dos mercados financeiros mundiais.
O BRICS já começou a incomodar os donos do Mercado…
O FMI e o Banco Mundial, controlados pelos Estados Unidos, lideram a primeira fase de ataque aos inimigos do seu sistema de exploração, dominação e submissão: a guerra midiática por meio de propaganda disfarçada de notícia jornalística para formar a opinião pública e direcionar os investidores internacionais das bolsas de valores para fazerem pressão econômica sobre os mesmo. É a velha tática que não sai de moda nunca…
O paciente, de 47 anos, considerado suspeito de infecção por ebola, já está na Fundação Oswaldo Cruz, em Maguinhos. Ele foi transferido, de avião, de Cascavel (PR) para a cidade do Rio nesta manhã. Uma ambulância do Serviço de Assistência Móvel de Urgência (Samu) e uma equipe do Corpo de Bombeiros acompanharam o paciente da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, até a unidade de saúde. Ele ficará internado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, referência nacional para casos de ebola.
O homem suspeito de infecção pelo vírus ebola chegou recentemente da Guiné, um dos três países que concentram, o surto da doença na África, juntamente com a Libéria e Serra Leoa, onde estão concentrado o foco da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio informou que o Rio de Janeiro está trabalhando de acordo com determinações do Ministério da Saúde para manter as unidades de saúde em alerta para a possível identificação de sintomas relacionados ao vírus ebola. Um plano de contingência já foi elaborado em parceria com as secretarias municipais de Saúde, Corpo de Bombeiros e Fiocruz. Há equipamentos de proteção individual (EPIs) estocados para os profissionais de saúde.
Em caso de suspeita de paciente com o vírus, ele será encaminhado pela unidade de emergência em que for atendido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Fiocruz), que é a unidade de saúde de referência para isolamento e início dos cuidados médicos adequados. O ebola é uma doença de notificação compulsória imediata, que deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde das secretarias municipais, estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O Continente Africano registra surtos de ebola desde 1976. Entre os sintomas estão hemorragia, vômito e febre. A doença só é transmitida por meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. O vírus é transmitido quando surgem os sintomas.
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