Cultura

Turnê de Madonna no Brasil terá ingressos entre R$ 120 e R$ 850

A turnê brasileira de Madonna vai passar por Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre em dezembro, confimaram nesta segunda-feira (16) os produtores e o patrocinador do show. Em coletiva de imprensa realizada simultaneamente na internet e nas capitais gaúcha e paulista, foram confirmadas as datas das apresentações e do início das vendas de ingressos, além dos valores das entradas e locais.

O primeiro show será no dia 1º de dezembro, no Parque dos Atletas (local do Rock in Rio do ano passado), no Rio de Janeiro, com ingressos entre R$ 200 e R$ 850 (90 mil lugares). Em seguida, a popstar vai para São Paulo, onde canta no dia 4, no Morumbi, com entradas que vão de R$ 170 a R$ 850 (70 mil lugares). Por fim, encerra a turnê no dia 9, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, com ingressos de R$ 120 a R$ 800 (43 mil lugares).

As vendas começam na próxima segunda-feira (23), em São Paulo e Porto Alegre, com dois dias de pré-venda para clientes Ourocard. No Rio, as vendas começam apenas no dia 2 de maio. Se a procura foi muito grande, é possível, segundo a produção, a possibilidade da marcação de shows extras.

A nova turnê promove o álbum “MDNA”, lançado há três semanas, e começa em Tel Aviv, em Israel, no dia 29 de maio. Esta é a terceira vez passagem da cantora pelo Brasil. A primeira foi em 1993, com a turnê “The girlie show”. A segunda foi em 2008, com “Sticky & sweet”.

Serviço:

Rio de Janeiro
1º de dezembro, no Parque dos Atletas
Pré-venda para clientes Ourocard: 2 e 3 de maio
Venda para o público em geral: a partir de 4 de maio
Internet: Tickets for Fun: a partir das 10h
Telefone: 4003-5588 (para todo o país), a partir das 10h
Pontos de venda: (veja a lista aqui), a partir das 10h
Bilheteria oficial (sem cobrança de taxa de conveniência): Engenhão, a partir das 10h
Setor laranja: R$ 200
Pista: R$ 360
Pista premium: R$ 850

São Paulo
4 de dezembro, no Morumbi
Pré-venda para clientes Ourocard: 23 e 24 de abril
Venda para o público em geral: a partir de 25 de abril
Internet: Tickets for Fun, a partir de oh
Telefone: 4003-5588 (para todo o país), a partir das 9h
Pontos de venda: (veja a lista aqui) a partir das 10h
Bilheteria oficial (sem cobrança de taxa de conveniência): Credicard Hall, a partir das 10h
Arquibancada laranja: R$ 170
Arquibancada azul e vermelha: R$ 280
Arquibancada especial: R$ 300
Pista: R$ 360
Inferior A e B: R$ 400
Superior 1 2 3 e 4: R$ 500
Pista premium: R$ 850

Porto Alegre
9 de dezembro, no estádio Olímpico
Pré-venda para clientes Ourocard nos dias 24 e 25 de abril
Venda para o público em geral para a partir de 26 de abril
Internet: Tickets for Fun, a partir da meia-noite
Telefone: 4003-5588 (para todo o país), a partir das 9h
Pontos de venda: (veja a lista aqui) a partir das 10h
Bilheteria oficial (sem cobrança de taxa de conveniência): no estádio Olímpico, a partir das 10h
Arquibancada lateral: R$ 120
Arquibancada: R$ 300
Pista: R$ 360
Cadeira superior: R$ 550
Pista premium: R$ 800

*Com informações do G1

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Economia

LDO projeta salário mínimo de R$ 667,75 para o ano que vem

O salário mínimo em 2013 poderá chegar a R$ 667,75, o que corresponde a um reajuste de 7,3% em relação ao atual. O valor consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério do Planejamento. A equipe econômica projeta ainda mínimo de R$ 729,20 para 2014 e de R$ 803,93 para o ano seguinte – o que resulta em aumento de 29% acumulados até 2015.

A LDO apresenta os parâmetros que servirão de base para a elaboração do Orçamento Geral da União do próximo ano. O projeto manteve as projeções oficiais para a inflação e para o crescimento econômico.

O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) continuou estimado em 5,5% para 2013. A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também não variou em relação aos números divulgados em fevereiro pela equipe econômica e ficou em 4,5%, um pouco menos que os 4,7% estimados para este ano.

O Planejamento estima taxa de câmbio média de R$ 1,84 para 2013, contra a taxa de R$ 1,76 em 2012. Os juros básicos da economia, de acordo com o projeto da LDO, deverão encerrar 2012 em 9,75% ao ano e atingir 8,5% ao ano no fim de 2013.

*Com informações da Agência Brasil

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Esporte

Brasil cai para 6º no ranking da Fifa; Uruguai é 3º

O ranking da Fifa foi atualizado nesta quarta-feira e contou com uma série de novidades entre os dez mais bem colocados. Apenas a Espanha, que se mantém firme na liderança, não mudou de posto entre as seleções do Top 10. O Brasil, que havia pulado da sétima para a quinta posição na atualização passada da listagem, caiu para a sexta colocação, enquanto o Uruguai fez história ao ascender pela primeira vez à condição de terceiro mais bem posicionado no geral.

Os uruguaios subiram uma posição, assim como a Alemanha, nova vice-líder, enquanto a Holanda, antes segunda colocada, caiu para o quarto lugar. Essa é a primeira vez desde a Copa do Mundo de 2010 que os holandeses deixam o grupo dos três primeiros, depois de terem se sagrado vice-campeões mundiais na África do Sul.

O Brasil acabou prejudicado pelo fato de não ter disputado amistosos em março. Anteriormente, a vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia, em duelo realizado no final de fevereiro, fez a seleção de Mano Menezes saltar duas posições e chegar ao quinto lugar na Fifa no mês passado.

Já Portugal subiu duas posições e assumiu o quinto lugar, ultrapassando justamente o Brasil e a Inglaterra, que também caiu um posto e agora figura em sétimo no geral. A Argentina, por sua vez, deixou a oitava colocação e passou a ocupar a décima. Os argentinos foram ultrapassados por Croácia e Dinamarca, que subiram dois postos cada uma e assumiram respectivamente o oitavo e o nono lugares. Para os dinamarqueses, a ascensão foi significativa, pois esta é a melhor colocação do país desde agosto de 1997.

Entre as grandes potências mundiais que figuram no Top 20, a Itália foi quem mais caiu ao deixar a nona colocação e passar para a 12.ª. Enquanto isso a França se manteve na 16.ª posição que já ocupava em março.

A próxima atualização do ranking da Fifa acontecerá em 9 de maio. No mesmo mês o Brasil disputará amistosos contra Dinamarca, no dia 26, e Estados Unidos, no dia 30.

Confira os 20 primeiros colocados do ranking da Fifa:

1) Espanha, 1.442 pontos
2) Alemanha, 1.345
3) Uruguai, 1.309
4) Holanda, 1.207
5) Portugal, 1.190
6) Brasil, 1.165
7) Inglaterra, 1.132
8) Croácia, 1.114
9) Dinamarca, 1.069
10) Argentina, 1.066
11) Rússia, 1.049
12) Itália, 1.041
13) Chile, 967
14) Grécia, 961
15) Costa do Marfim, 951
16) França, 938
17) Suécia, 931
18) Irlanda, 891
18) Suíça, 891
20) México, 868

Fonte: AE – Agência Estado

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Jornalismo

Quase metade dos brasileiros está acima do peso

Uma pesquisa anual feita pelo Ministério da Saúde indica que o país manteve, em 2011, a tendência de crescimento do excesso de peso e da obesidade entre adultos.

Em 2006, 43% dos adultos brasileiros registravam excesso de peso, entendido como IMC (Índice de Massa Corporal) de 25 ou mais. Em 2011, a pesquisa identificou aumento dessa taxa para 48,5%.

O percentual de adultos brasileiros obesos (IMC de 30 ou mais), por outro lado, passou de 11% em 2006 para 15,8% em 2011.

O crescimento é significativo tanto entre homens quanto entre mulheres e é visto como “preocupante” pelo ministério.

“A notícia para olhar com atenção é que continuamos com crescimento [de sobrepeso e obesidade]. Não é abrupto, mas vemos o aumento de maneira sistemática e consistente”, afirmou nesta terça-feira Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério.

O ministro Alexandre Padilha rejeitou a tese de que o fator determinante para o aumento das taxas de obesidade e sobrepeso tenha sido a melhoria econômica brasileira e, consequentemente, o ganho de poder aquisitivo pelas famílias.

“Não mudou o hábito alimentar nos últimos seis anos, não foi nesse período que aumentou o consumo de leite com gorgura, carne com gordura”, disse Padilha. “Agora é a hora de virar o jogo se não quisermos chegar nos patameres do Chile, da Argentina e, muito menos, dos Estados Unidos.”

Enquanto o Brasil tem 15,8% da população obesa, o Chile tem 25,1%, a Argentina tem 20,5% e os Estados Unidos, 27,6%.

O inquérito por telefone (Vigitel) ouviu 54.144 pessoas com 18 anos ou mais em 26 Estados, durante o ano de 2011. O objetivo da pesquisa é identificar hábitos de vida que podem ter impacto na saúde pública.

Menos cigarro

Se o brasileiro mantém a tendência de aumento do peso, por outro lado, continua em queda a prevalência do tabagismo no país.

Entre 2006 e 2011, o percentual de fumantes no país caiu de 16,2% para 14,8%. A queda ocorreu entre os homens (20% em 2006 e 18,1% em 2011). Entre as mulheres, um dos principais alvos atuais da indústria do tabaco, a prevalência ficou estável na faixa dos 12% e 13%.

Se feito o corte por escolaridade, é possível perceber a presença mais forte do tabaco entre os menos instruídos. O percentual de fumantes chega a 18,8% entre os brasileiros com até oito anos de escolaridade e cai para 10% entre os que têm 12 anos ou mais de estudos.

A disparidade entre pessoas com mais e menos escolaridade se repete em quase todos os hábitos analisados e é marcante quando referente à realização de exames preventivos, como a mamografia.

Entre mulheres de 50 a 69 anos com até oito anos de instrução, apenas 68,5% afirmaram em 2011 ter realizado o exame nos dois anos anteriores. O percentual chega a 87,9% entre mulheres dessa faixa etária com 12 anos ou mais de escolaridade.

A diferença, segundo Barbosa, demonstra que “apesar de estar crescendo [a cobertura da mamografia], ainda há esforços a serem realizados”.

Durante entrevista coletiva nesta terça, o ministério listou medidas que foram adotadas nos últimos meses para combates os problemas identificados nessa pesquisa e nas anteriores, como aumento da oferta de mamografias, aumento na taxação do cigarro e a implantação de academias nos municípios.

Fonte: Folha

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Economia

Brasil é o país mais caro entre os emergentes

Na semana em que o governo brasileiro anunciou um pacote de benefícios ao setor produtivo, um estudo divulgado pela consultoria KPMG mostra que a indústria brasileira precisa mais do que medidas de estímulo. De acordo com o estudo, o Brasil é o lugar mais caro para se fazer negócios, entre os países considerados emergentes e que têm apresentado alto crescimento econômico. Na prática, o levantamento da KPMG mostrou que o Brasil é menos competitivo em termos de custos para as empresas do que China, Índia, Rússia e México e precisa de reformas estruturais para ganhar competitividade.

A pesquisa “Competitive Alternatives” da KPMG levantou 26 itens relevantes para o ambiente de negócios como custos com mão-de-obra, impostos, aluguel de imóveis, entre outros. O levantamento também apura dados não relacionados a custos que influenciam a capacidade competitiva dos países, como questões demográficas, educação, condições de trabalho, aplicação de inovação e infraestrutura. No Brasil, foram apuradas informações nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte. A edição de 2012 da pesquisa foi a primeira a examinar os países considerados emergentes e a comparar a competitividade de custo entre Brasil, Rússia, Índia, China e México.

O estudo constatou que a China e a Índia são os líderes entre todos os países estudados, com custos empresariais gerais, respectivamente, 25,8% e 25,3% abaixo da base de referência, que é os Estados Unidos (base 100). Os baixos custos de mão-de-obra aumentam a vantagem competitiva para China e Índia. A China tem os menores custos no setor de manufatura, enquanto a Índia tem o menor custo no setor de serviços.

A KPMG afirma que além de ser menos competitivo entre os emergentes analisados, os custos empresariais no Brasil se aproximam dos níveis de países desenvolvidos. Por exemplo, os custos no Brasil são apenas 7% mais baixos em relação aos Estados Unidos, enquanto a China, que lidera a lista, tem custos 25,8% menores que os dos americanos, seguida pela Índia (-25,3%), México (-21%) e Rússia (-19,7%).

— Os níveis salariais brasileiros, incluindo o salário mínimo, estão significativamente acima daqueles dos outros países de alto crescimento estudados, e a alta carga tributária também impacta o desempenho total de custos do Brasil — afirma Roberto Haddad, sócio da área de Tributos Internacionais da KPMG no Brasil.

O estudo mostrou que o Reino Unido e a Holanda, entre os países desenvolvidos, foram classificados como líderes de baixo custo, onde é recomendável fazer negócios, de acordo com levantamento da KPMG. O Reino Unido saltou do quarto lugar em 2010 para a primeira posição do ranking neste ano, impulsionado por uma combinação de menores custos com mão-de-obra no período pós-recessão, custo de instalações industriais mais baixo e serviços públicos eficientes. O governo também promoveu cortes de impostos para pessoas jurídicas. A desvalorização da libra esterlina em relação a outras moedas, devido à crise da dívida europeia, melhorou ainda mais a competitividade do país.

Segundo o levantamento, os custos de mão-de-obra variam muito entre os países desenvolvido e os emergentes. Mas outros custos empresariais verificados nos países emergentes são semelhantes aos dos países desenvolvidos, ou até maiores em alguns casos. O Canadá e os Estados Unidos, por exemplo, oferecem custos de aluguel de instalações industriais menores do que os oferecidos na China, México, Rússia e Brasil. Já Índia, Holanda, México e Alemanha são os países com os menores custos em aluguel de escritórios. A alta carga tributária, especialmente em relação a impostos indiretos, também anula a economia obtida com baixo custo de mão de obra em alguns dos países emergentes.

Fonte: O Globo

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Jornalismo

Redes sociais estão entre os principais alvos de criminosos digitais no Brasil

Essa reportagem publicada no site da Veja foi bem sacada e vale a pena que todos prestem atenção para que não sejam vítimas de criminosos digitais.

Toda vez que um assunto – ou serviço – faz sucesso na rede, os criminosos analisam a oportunidade e procedem para a criação de novas ameaças virtuais. Essa é praticamente uma regra no submundo da internet. As populares redes sociais, por exemplo, transformaram-se no segundo alvo preferido de muitos delinquentes no Brasil, de acordo com dados da Symantec – empresa especializada na segurança da informação. O primeiro lugar no ranking das ameaças são os ataques diretos com vírus de computador/malware.

Segundo o Norton Cybercrime Report – pesquisa global da Norton sobre o crime cibernético –, 45% dos usuários de redes sociais no Brasil tiveram em algum momento seus perfis invadidos desde sua criação. E ninguém está livre do problema. O relatório cita o caso do cantor Justin Bieber, que teve sua conta de Twitter invadida, expondo mais de 19 milhões de seguidores às mensagens indesejadas de um hacker. Se fosse um criminoso especializado em fraudes virtuais, milhares de pessoas poderiam ter caído em golpes voltados ao roubo de dados pessoais e bancários.

O volume de crimes nesse ambiente é fruto de duas falhas: a falta de atenção aos links publicados nas redes e a falta de um bom antivírus instalado nos computadores. No Facebook, por exemplo, o SPAM em páginas corporativas e grupos transformou-se em um grande problema para os administradores desses espaços. Eles devem ficar constantemente atentos à moderação para barrarem as mensagens maliciosas.

Dicas de segurança para proteger o seu perfil nas redes:

– Não é possível mudar a cor do Facebook. Links acompanhados dessa promessa podem comprometer a segurança dessa conta. O mesmo serve para a famosa mensagem “saiba quem visitou seu perfil”

– Não aceite convites para ser amigo ou seguidor de pessoas desconhecidas

– Nunca digitar uma senha mais de duas vezes quando for acessar sua página da rede social – esse pode ser um sinal de que você está frente a uma tentativa de ataque virtual

– Evite utilizar computadores públicos. Se não houver outra opção, lembre-se de sair do seu perfil antes de deixar a máquina

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Jornalismo

Ibope: Popularidade de Dilma cresce e chega a 77%

Foto: Roberto Stuckert Filho

A popularidade da presidenta Dilma Rousseff aumentou cinco pontos percentuais, passando de 72%, em dezembro de 2011, para 77%, em março de 2012. Os dados fazem parte da pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, divulgada hoje (4).

O percentual de pessoas que confiam em Dilma subiu de 68% para 72%, no mesmo período. Já a parcela da população que considera o governo ótimo ou bom manteve-se estável em 56%.

As áreas mais mal avaliadas foram: impostos (65% desaprovam), saúde (63%) e segurança pública (61%). Já as mais bem avaliadas foram: combate à fome e à pobreza (aprovada por 59%), meio ambiente (53%), combate ao desemprego (53%).

Além disso, 60% dos entrevistados consideram o governo Dilma igual o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A pesquisa da CNI/Ibope ouviu 2002 pessoas em 142 municípios entre os dias 16 a 19 de março. A margem de erro é 2 pontos percentuais.

Fonte: Agência Brasil

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Jornalismo

Rosalba e Micarla continuam com grandes índices de desaprovação; Dilma segue bem avaliada

As mulheres do Rio Grande do Norte a frente do Poder Executivo não andam agradando muito a população. A prefeita Micarla de Sousa (PV), praticamente no fim do mandato, e a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), quase no meio do mandato, ainda não conseguiram emplacar um bom governo, mostrando resultados para a população, melhorando o básico como a segurança, a saúde e a educação.

A sensação que a população tem é de que está tudo igual a antes, senão pior. Essa sensação foi refletida na pesquisa Consult/Sinduscon divulgada na manhã/tarde desta terça-feira (3). Micarla continua com alto índice de rejeição. Exatos 88,8% dos entrevistados desaprovam a gestão da Borboleta. A Rosa não fica pra trás e conseguiu atingir a marca de 59,7% de desaprovação.

A exceção ficou mais uma vez com a presidenta Dilma Rousseff (PT). Dando continuidade ao governo populista de Lula com foco na ampliação dos programas sociais, a chefe do Executivo federal obteve a aprovação de 63,3% dos entrevistados.

A pesquisa Consult/Sinduscon de opinião pública foi realizada entre os dias 29 de março e 31 de março e entrevistou mil pessoas. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o processo de número 009/2012 e tem uma margem de erro de 3% para mais ou para menos, com confiabilidade de 95%.

Pesquisa de avaliação

Micarla de Sousa
Aprova 4,9%
Desaprova 88,8%
Sem opinião 6,3%

Rosalba Ciarlini
Aprova 22,8%
Desaprova 59,7%
Sem opinião 17,5% 

Dilma Rousseff
Aprova 63,3%
Desaprova 21,8%
Sem opinião 14,9%

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Turismo

A partir de hoje Espanhóis só entram no Brasil com passagem de volta marcada e lugar certo para ficar

Começa a vigorar hoje a retaliação do governo ao tratameto dispensado aos turistas brasileiros que viajam à Espanha. Os espanhóis que desembarcarem no País serão submetido a uma série de exigências se quiserem permanecer no Brasil.

Pelas novas regras, os espanhóis que quiserem entrar no Brasil terão de estar com o passaporte válido por, no mínimo, seis meses. Também serão exigidos os comprovantes de passagens de ida e volta, com data marcada.

Se o turista espanhol for se hospedar em residência brasileira, é preciso apresentar uma carta-convite, redigida obrigatoriamente de punho pelo anfitrião. O documento deve conter assinatura do responsável e ser autenticado em cartório.

Para o caso de hospedagem em hotel, o turista deve apresentar documentos atestando ter feito a reserva.

O último item se refere à renda mínima do espanhol que pretende visitar o Brasil. Ele deve comprovar que tem condições financeiras para arcar com até R$ 170 de despesas, por dia, em território brasileiro.

Fonte: Nominuto

Opinião dos leitores

  1. O BRASIL DE HOJE QUE TEM AQUECIMENTO DE EMPREGOS E INVESTIMENTOS, ESTÁ NUMA CONDIÇÃO PREVILEGIADA, E NADA DEVE AO EXTERIOR, TA NA HORA DE MOSTRAR AOS GRINGOS QUEM SOMOS DE FATO, ÀQUELES QUE IAM PARA O EXTERIOR GASTAR MILHARES DE DOLARES, AO INVÉS E GASTAR DENTRO DO BRASIL.
    DEVEMOS TRATAR IGUALMENTE, OS ESPANHOIS, AMERICANOS, INGLESES, ETC.
    SE LA É TÃO BOM, DEIXEM ELES LÁ, E NÓS AQUI.

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Jornalismo

Lei da Copa é aprovada e libera negociação para venda de bebida

Os deputados aprovaram nesta quarta-feira a Lei Geral da Copa, sem a liberação explícita da venda de bebidas alcoólicas durante o Mundial e a Copa das Confederações.

Destaques que pediam a inclusão no texto, de forma explícita, a proibição da venda de bebidas, foram rejeitados pelos deputados.

O projeto agora segue para análise do Senado. Se a redação for mantida, a Fifa poderá ter que negociar diretamente com os 7 dos 12 Estados-sede da Copa que vedam o consumo em suas arenas.

Conforme a Folha revelou na semana passada, uma outra alternativa analisada pelo governo é a edição, a poucos dias do início da Copa, de uma medida provisória liberando a venda das bebidas.

A Lei Geral da Copa foi um dos principais pontos de impasse na crise na base aliada na semana passada. Na ocasião, o governo tentou votar a proposta, mas foi impedido por partidos da própria base aliada, que exigiam a votação do Código Florestal.

A votação hoje foi possível porque, ao prever que não teria outra alternativa, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), garantiu a análise da nova legislação ambiental em abril.

DESENCONTROS

Os desencontros na Lei Geral da Copa tiveram início quando o governo decidiu, para agradar a bancada evangélica e facilitar a aprovação da lei, tirar do texto o artigo que deixava explícita a liberação da venda das bebidas, proposta pelo relator, Vicente Cândido (PT-SP).

Um acordo assinado com a Fifa, no entanto, garante que o país não vai impor restrição à venda de bebidas nos estádios durante o evento, o que fez o governo recuar e reincluir no projeto a liberação explícita no texto.

A confusão só terminou quando, pressionado por aliados, o governo resolveu apoiar o texto aprovado hoje, que apenas suspende, durante o evento, o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe a venda do álcool nos estádios durante as duas competições.

Fonte: Folha

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Esporte

Votação da Lei Geral da Copa fica pra depois da Semana Santa. Isso é o Brasil!

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (SP), disse, hoje (27), que trabalha com a hipótese de colocar em votação a Lei Geral da Copa apenas na segunda semana de abril. Ele avalia que é preciso construir um acordo em torno do texto do Código Florestal para, depois, votar a lei que vai estabelecer as normas para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013.

“Nós gostaríamos de já ter votado a Lei Geral da Copa. Entretanto, a oposição e uma parte da base aliada condiciona essa votação a uma percepção de qual vai ser o resultado do novo Código Florestal”, disse, depois de reunião com o presidente da República em exercício, Marco Maia.

“Se depender de mim, nós prorrogamos a votação da Lei Geral da Copa enquanto trabalhamos um acordo no Código Florestal. Se conseguirmos produzir um acordo, queremos votar. Vai ter disputa sobre esse tema, mas trabalho também com a hipótese de, em função de outros temas, não esticarmos a corda para votar a Lei Geral da Copa nem nessa semana, nem na próxima”, completou.

O líder disse também que a intenção é votar o Código Florestal antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorrerá em junho, no Rio.

Chinaglia comentou ainda a aprovação de convites e convocações para que ministros compareçam a audiências de comissões da Casa. Ele avaliou que, em alguns casos, os ministros são chamados para tratar de temas relevantes e disse que, a partir de agora, pretende levar, voluntariamente, alguns ministros à Câmara. “Para que essa relação seja vista como algo normal e não como de confronto, às vezes sem saber onde se quer chegar”, explicou.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Brasil é referência de transformação social para iraquianos, diz embaixador

Nas ruas de Bagdá, capital do Iraque, as pessoas tentam manter a rotina, passeando e fazendo compras, apesar do clima de apreensão e medo que ainda existe em decorrência de oito anos de ocupação estrangeira.

Há três semanas no país, o primeiro embaixador do Brasil no Iraque, depois de 21 anos sem um representante na região, Ánuar Nahes, disse à Agência Brasil que o objetivo do governo brasileiro é colaborar com os iraquianos para a reconstrução econômica e social.

Nahes destacou ainda que há um grande interesse das autoridades iraquianas em conhecer os detalhes dos programas de transferência de renda do Brasil e fazer parcerias comerciais e de cooperação técnica.

A seguir, os principais trechos da entrevista do embaixador à Agência Brasil.

ABr – De longe, imagina-se que a vida em um país em guerra é impossível, é assim mesmo?
Ánuar Nahes – Cheguei há três semanas ao Iraque, mas posso falar apenas de Bagdá. A vida aqui segue uma rotina normal, as pessoas vão ao parque, trabalham e passeiam. O comércio também está aberto. É como há algum tempo, quando se referia ao Brasil e à violência, muitos estrangeiros se perguntavam: “Como se vive em um país assim?”. No Iraque, há focos de violência, sim, mas são focos.

ABr – A missão do senhor é ser o primeiro embaixador do Brasil no Iraque, depois de 21 anos, quando o governo decidiu fechar a embaixada em Bagdá e transferir as atividades para a Jordânia. Ainda se lembram dos brasileiros aí?
Nahes – O Brasil deixou uma boa impressão aqui, pois muitas empresas nas áreas de petróleo e construção civil atuaram no país durante anos. Também houve muito comércio de maquinários e implementos agrícolas. A carne de frango consumida aqui é do Brasil. Organizar a embaixada é cooperar com a reorganização do país também. Estamos instalando as comunicação, fazendo contatos e trabalhando, na próxima semana, chegam os móveis de Omã [capital da Jordânia].

ABr – Mas já no ano passado, o senhor começou a atuar quando organizou a primeira reunião de trabalho da Comissão Mista Brasil e Iraque. Quais são as prioridades?
Nahes – Essa reunião foi em setembro [de 2011], em Brasília. No segundo semestre deste ano, deve haver outra. Há um desejo de fechar parcerias comerciais e de cooperação técnica em várias áreas. Os iraquianos trabalham pela reconstrução do país em muitos setores, não só no político e econômico.

ABr – O Brasil, então, pode colaborar com esse processo de reconstrução?
Nahes – Claro, há muito interesse deles [os iraquianos] em conhecer mais os nossos programas sociais, como o da agricultura familiar, o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família. Brasil e Iraque são países que têm mais em comum do que parece, por isso pode haver essa parceria também.

ABr – Para quem não conhece o Oriente Médio, é difícil imaginar afinidades entre Brasil e Iraque.
Nahes – No Iraque, assim como em outros países da região, que passaram e ainda vivem a chamada Primavera Árabe, pessoas que antes não tinham voz, agora têm. É uma grande transformação social. O Brasil também viveu e vive uma transformação social, quando se observa a ampliação do poder de compra e a ascensão das classes que antes eram menos favorecidas. O Brasil é referência [para os iraquianos] por sua experiência. São sociedades diferentes? São, mas com algo em comum.

ABr – Depois de tanto tempo em guerra, há poucos brasileiros no Iraque?
Nahes – Ao que tudo indica, sim. Mas esse levantamento ainda está sendo feito. Não fomos procurados ainda por ninguém. Mas queremos saber quantos são os brasileiros que vivem aqui e onde estão também.

ABr – Nos últimos dias, diversos carros-bomba explodiram matando pelo menos 60 pessoas e ferindo mais de 100 em sete cidades iraquianas. O clima de insegurança persiste no país?
Nahes – Ainda há uma situação de insegurança social, pois grupos organizados de insurgentes e criminosos atuam em várias cidades e causam medo. No meu caso, recebi orientações para só deixar a Embaixada do Brasil e a residência para compromissos específicos, em carro blindado, com comboio e usando seguranças.

Fonte: Agência Brasil

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Esporte

Dana White confirma UFC-147 no Rio; Engenhão é o provável palco

Engenhão é o provável palco do UFC-147 com capacidade de até 80 mil espectadores (Divulgação)

 

Fim da novela. Na coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, no Canadá, para o anúncio do primeiro evento do UFC em Calgary, o de número 149, o presidente da entidade, Dana White, deixou escapar que a esperada luta entre o campeão dos pesos-médios Anderson Silva e seu maior desafeto, Chael Sonnen, será no Rio de Janeiro, em um estádio de futebol com capacidade de público para 80 mil pessoas.

Durante várias semanas chegou a se especular que o UFC-147, que promete ser um dos mais lucrativos dos últimos meses, seria realizado nos Estados Unidos, no Canadá ou mesmo no Brasil, porém em São Paulo. Chegou a ser especulado, inclusive, nomes de batismo como UFC São Paulo e UFC Brasil. Mas não deu outra. Essa será a terceira edição do UFC em terras brasileiras sediado no Rio.

Tudo indica que o palco em questão é mesmo o Engenhão, que tem capacidade original para 45 mil pessoas, mas que chega a 80 mil com o gramado. O Ultimate já tem um pré-acordo com o Botafogo, locatário do Engenhão, e na coletiva, o poderoso chefão do UFC soltou: “Anderson Silva e Chael Sonnen é uma luta que vai acontecer em um estádio de futebol no Rio”. Pra bom entendedor…

Entre as grandes atrações do UFC-147 está a nova defesa de cinturão de Anderson Silva aceitando a revanche de Chael Sonnen. Outra luta que pretende movimentar o card principal é o confronto entre Victor Belfort e Wanderley Silva, os dois treinadores do reality show The Ultimate Fighter Brasil (TUF Brasil).

Expectativa de novo show de brasileiros.

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Economia

No mundo virtual vamos muito bem, mas no real o Brasil foi o País que menos cresceu na América do Sul em 2011

As taxas de expansão da economia brasileira perdem para as de outras nações emergentes, como China e Índia, de forma recorrente. Mas, desde 2006, o desempenho do país não ficava aquém do resultado de todos os vizinhos sul-americanos, segundo estimativas recentes.

O fraco desempenho do Brasil, que cresceu apenas 2,7% no ano passado, deve fazer ainda com que o país fique abaixo da média de expansão da América Latina como um todo (próxima a 4%). Isso também não ocorria há cinco anos.

“Estimamos que, de todos os países latino-americanos, só Guatemala e El Salvador cresceram menos que o Brasil”, diz Richard Hamilton, da consultoria Business Monitor International (BMI).

A desaceleração brasileira em 2011 é, em parte, explicada pela forte expansão de 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, que levou à alta da inflação. Isso forçou o governo a tomar medidas para esfriar a economia.

Mas outros países da região (como Peru e Uruguai) também passaram pelo mesmo processo e registraram desacelerações menos acentuadas no ano passado.

Isso leva alguns analistas a acreditarem que o governo brasileiro exagerou na dose:

“O que derrubou o Brasil em 2011 é que exageraram nas medidas tomadas para conter a inflação”, diz o economista André Biancarelli, professor da Unicamp.

O tombo sofrido pela indústria brasileira também ajuda a explicar o mau desempenho do país, segundo economistas.

Fonte: Congresso em Foco

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Economia

Geração de empregos em fevereiro tem o pior resultado dos últimos três anos

O Brasil criou em fevereiro 150,6 mil empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (16) pelo Ministério do Trabalho. Se, por um lado, o número supera o resultado de janeiro, quando foram criados 118,9 mil empregos, por outro representa menos da metade dos empregos criados no mesmo mês de 2011 (347 mil).

Na estatística do ministério, foi o pior mês de fevereiro nos últimos três anos. Somando os dois primeiros meses do ano, foram abertas 293.987 vagas, bem menos do que os quase 500 mil empregos criados no primeiro bimestre de 2011.

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Comportamento

Anvisa proíbe cigarros aromatizados e com sabor no país

Fumante com cigarro preto

Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião hoje (13), os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.

No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para hoje (13). A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação.

A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.

Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.

O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.

Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.

Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão ao cigarro mentolado é 41% menor.”

A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.

Fonte: Exame

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