O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil tem capacidade para começar a aplicar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 três ou quatro dias depois de o imunizante receber a autorização para uso emergencial, concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A declaração foi dada nesta segunda-feira (11), durante evento para apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento da Covid-19 no Amazonas, em Manaus. A partir da autorização para uso emergencial, “a partir do 3º ou 4º dia [a vacina] já estará nos municípios”, declarou Pazuello.
“Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacinação vai começar no dia D, na hora H, no Brasil”, disse o ministro. “A vacina é gratuita. No que depender do presidente da República e do Ministério da Saúde, não será obrigatória”, acrescentou.
No evento, Pazuello também falou sobre que considera ser chave para o enfrentamento da pandemia na capital amazonense. “Tratamento precoce. Não existe outra saída. Nós não estamos mais discutindo se esse ou aquele profissional não concorda. Os conselhos regionais e federais já se posicionaram”, afirmou.
O ministro destacou que o atendimento a pacientes com Covid-19 nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) podem prevenir o agravamento de casos e lotação de hospitais. O prefeito de Manaus, Davi Almeida, relatou que um dos problemas enfrentados pela rede de saúde municipal é que a população não está buscando atendimento durante os primeiros dias de infecção.
“As pessoas que estão no procurando já chegam no oitavo, no nono, no décimo dia [de infecção] e precisam de atendimento de média e alta complexidade”, disse Almeida. O prefeito afirmou que 22 UBS da capital estão voltadas ao atendimento contra o novo coronavírus. Para o ministro, todas as unidades têm que oferecer esse atendimento.
“É nossa responsabilidade abrir todas as UBS e o que mais for necessário”, afirmou Pazuello, acrescentando que o Ministério da Saúde trabalha no recrutamento de cerca de 500 profissionais da saúde para o Amazonas. O ministro não quis dar números sobre equipamentos ou leitos, apenas disse que “100% do que nos foi pedido ou está sendo entregue ou já foi entregue”.
“Estamos vivendo crise [no fornecimento] de oxigênio? Sim. De abertura de UTIs? Sim. De pessoal? Sim”, enumerou Pazuello. “E podemos apoiar com o que mais o estado ou município pedirem”, acrescentou.
Segundo dados obtidos pela BBC News Brasil com a PF, foram registradas 179.771 novas armas no ano passado, um aumento de 91% ante o registrado em 2019 (94.064), ano em que já havia ocorrido uma forte alta (84%). É o maior patamar da série disponibilizada pela instituição, que começa em 2009.
Com isso, o resultado dos dois primeiros anos do governo Bolsonaro (273.835) representa um aumento de 183% em relação ao total de novos registros de armas de fogo em 2018 e 2017 (96.512).
A liberação do acesso a armas de fogo é uma das principais bandeiras do presidente.
Além de mudanças normativas promovidas pelo governo para facilitar o acesso a armas, especialistas em segurança pública consideram que a constante defesa de Bolsonaro e seus filhos a favor de que pessoas comuns se armem explica o crescimento dos novos registros pela PF.
É justamente a categoria cidadão que teve o maior número de novas armas registradas na Polícia Federal no ano passado: foram 122.378, o que representa quase 70% do total.
Enquanto Bolsonaro defende o acesso a armas de fogo para defesa pessoal, especialistas em segurança pública dizem que mais armas circulando causam aumento da violência e dos homicídios.
Entre as mudanças implementadas pelo governo nos últimos dois anos, foi o aumento do limite de armas e munições que pessoas com porte de arma podem adquirir. Além disso, o governo também liberou acesso a armas de maior potencial ofensivo.
“Agora é muito mais fácil para qualquer um ter o registro. Não precisa mais provar efetiva necessidade (de ter a arma). Basta a palavra do cidadão dizendo que tem efetiva necessidade. Ou seja, acabou a restrição que existia antes de a PF fazer uma análise para enxergar se havia uma efetiva necessidade”, afirma o especialista em segurança pública Daniel Cerqueira, presidente do Instituto Jones dos Santos Neves.
“Isso significa que qualquer pessoa que tenha dinheiro para pagar um registro e comprar arma pode ter uma arma. Então foi um liberou geral da arma de fogo que vai contra o Estatuto do Desarmamento”, acrescentou.
Parem de hipocrisia, a bandidagem nunca vai deixar de ter armas para matar as pessoas, a PF não vai conceder autorização para qualquer um terá informações se tem residência fixa , onde trabalha, se tem algum processo. A arma é utilizada para defesa do seu patrimônio e da sua família.
Nos EUA compra-se armas em supermercado sem burocracia no entanto não tem a mesma quantidade de homicídios que temos.
As prioridades do Bozo: liberação de armas, manipulação do processo eleitoral com tentativa frustrada de desmoralização das urnas eletrônicas, já prevendo a peia que vai
levar na próxima, e diminuição de impostos para video games. Não há pautas mais importantes no país? Enquanto isso o MEC, o Ibama, o Min. das Relações Exteriores, o da Saúde estão nas mãos de incompententes que se acham iluminados salvadores e reformadores do pensamento nacional. O Centrão, cúmplice do PT nos roubos de outrora, agora é a principal sustentação de seu desgoverno em troca de mini$terio$ e do controle das verba$ pública$. Está derrubando, um a um, todos os mecanismos de combate à corrupção, para salvar seus filhos e aliados, todos enrolados na justiça. Não sabe se expressar e quando fala, se desdiz e se desmente logo depois, ou é desmentido por inimigos e até por aliados que tentam consertar suas cagadas diárias. Enfim, esse é o Bozo, amigão de Ciro Nogueira, Roberto Jefferson, Artur Lira e outros líderes de quadrilha, além do crime organizado do RJ denominado milícia. Para a maioria dos brasileiros que votou nele inconformada com os roubos do PT, a dúvida sobre se valeu a pena está se transformando em certeza que não.
MENTIRA. Os casos de homicídios aumentaram em 2020 com relação a 2019. Você mente o tempo todo, Chicó, ou só quando quer embasar seus instintos primitivos?
Pois é, não sou eleitor de Bolsonaro, acredito em algumas de suas bandeiras, acreditei outrora nas do PT (me decepcionei) vejo a população desprotegida, desarmada, parte viciada em drogas, em esmola e observo alguns hipócritas dizerem que cidadão com arma é o fim. Fim é o Brasil ter virado paraíso das quadrilhas, traficantes de armas, do tráfico e uso de armas modernas por meliantes e tudo mais. Não possuo arma por convicção, mais vivemos numa democracia, o senhor ZeGado tem automovel e varios artefatos em casa que matam, abra mão de todos eles.
FAltou comentar que o número de homicídios vem diminuindo, e que essas armas não são para sair fazendo trabalho de polícia. Essas armas são para segurança do lar.
Faltou não. Esse teu argumento é mentirosos. Parem de mentir!!!! Os homicídios tiveram queda até 2019. A partir de 2020 voltaram a aumentar justamente na mesma época do aumento mencionado na matéria. Seja cristão de verdade e, pelo menos, NÃO MINTA!!!!
Ótimo! Aumentou o número de armas legais e diminuiu a criminalidade.
“Acabou. A equação brasileira é a seguinte: ou o país entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021.” Essa mensagem foi escrita no Twitter pelo neurocientista Miguel Nicolelis, mundialmente famoso por suas pesquisas sobre a interface entre cérebros e máquinas.
Professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, Nicolelis foi um dos criadores do Projeto Mandacaru, grupo formado por voluntários das mais diversas áreas que dá orientação e consultoria sobre o enfrentamento da pandemia aos nove estados que compõem a região Nordeste.
Nessa entrevista para a BBC News Brasil, o neurocientista avalia a repercussão de sua mensagem no Twitter e aponta a sequência de erros que colocam o país em segundo lugar no ranking de mortes por Covid-19 no mundo.
Ele diz estar extremamente preocupado com o momento atual, de segunda onda de casos ou repique da primeira, agravado por campanhas eleitoras, aberturas pelo país e festas de fim de ano.
“Estamos num momento que era propício e imediato para ter uma intervenção nacional pela primeira vez. Para parar, para ter uma queda dramática e rápida de novos casos até que a campanha de vacinação começasse. Eu estou vendo esse momento com extremo pessimismo, porque a gravidade é óbvia.”
Questionado sobre o impacto econômico dessa medida drástica, Nicolelis afirma que “se realizarmos um isolamento social rígido, um lockdown por duas ou três semanas, com só serviços essenciais funcionando, é possível minimizar os danos econômicos no futuro”.
Nesta quinta-feira (7), Brasil atingiu a marca dos 200 mil óbitos pela doença.
BBC News Brasil – O sr. fala em “intervenção nacional” contra a pandemia. O que seria isso?
Miguel Nicolelis – O Brasil precisa fazer algo muito parecido ao que aconteceu na Grã-Bretanha nos últimos dias. Isso, aliás, veio a partir do comitê científico britânico, que pressionou o primeiro-ministro e o governo para fazer um lockdown mesmo com o início da campanha de vacinação por lá. Era óbvio que não dava pra esperar pra vacina fazer seu efeito populacional. É preciso conter a escalada para o sistema de saúde não colapsar.
O que nós precisávamos por aqui era justamente isso. Ter um comando central. Uma mensagem única, disseminada para o país inteiro, com transparência, com bons dados, com boas práticas. E nós precisaríamos, na minha opinião, de um lockdown por duas ou três semanas para reduzir a pressão no sistema de saúde.
A pressão não é mais só dos casos agudos de coronavírus. Nós temos agora todos os casos acumulados do ano passado, que não puderam ter atendimento por causa dos hospitais lotados. E temos também um número enorme de pacientes com sequelas da Covid-19 que vão precisar de atendimento médico. Estamos falando de duas enormes demandas por serviços médicos, internações e unidades de terapia intensiva. E ainda há um terceiro grupo, que são de todas as doenças que estão represadas. Pacientes que estão sofrendo de doenças crônicas e agudas e precisam de cuidados médicos.
Nós vemos algumas particularidades muito específicas dessa segunda onda. Nós temos uma cepa que é mais transmissível, o que significa que vamos ter mais pessoas infectadas. Além disso, há um número de jovens e crianças afetados que está aumentando proporcionalmente. Até hospitais pediátricos em São Paulo estão com problemas de demandas de vagas para atender casos.
Um exemplo dramático disso é Manaus. A cidade colapsou muito mais rapidamente do que na primeira onda. E colapsou a um ponto que o prefeito veio dizer que o sistema de saúde não foi o único afetado. Ele teme um colapso do sistema funerário neste momento. Essa é uma preocupação que existe desde a primeira onda e ficou por debaixo do tapete, sem ninguém falar sobre isso. Mas foi algo que aconteceu em Nova York, no Texas e está acontecendo na Califórnia neste momento. Essa é uma grande preocupação, porque se você começa a perder a mão do sistema de manejo das vítimas, dos corpos, você começa a gerar problemas de saúde pública secundários gravíssimos.
BBC News Brasil – Nas últimas semanas, acompanhamos dois fatores que podem agravar ainda mais a situação da pandemia: a questão das aglomerações de final de ano e as novas cepas do coronavírus detectadas no Reino Unido e na África do Sul. Como o senhor analisa esses novos ingredientes numa equação que já se mostra tão complicada?
Nicolelis – No começo de novembro, o Comitê de de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste propôs que era preciso ver o que estava acontecendo no cenário internacional. Porque já existia uma segunda onda europeia gravíssima. A gente ainda não sabia de novas cepas, mas essa era uma previsão que estava em nossas mentes. Porque é algo que ocorre, não é uma grande surpresa. Aconteceu na pandemia de 1918 e em outras ocasiões.
A gente só não sabia de onde viria essa nova cepa e qual seria a gravidade da segunda onda. Em 1918, a segunda onda foi a mais letal de todas. Todos os modelos que nós apresentamos desde abril para os governadores do Nordeste levavam em conta e tinham a possibilidade dessa segunda onda e quando ela poderia surgir.
No Nordeste, tivemos lockdowns que foram feitos nas capitais e medidas de isolamento social que atrasaram a segunda onda. Mas as campanhas eleitorais e as aberturas econômicas feitas ao léu geraram aglomerações que sincronizam a segunda onda no país inteiro. Esse é o grande drama.
A gente ainda não tem os dados completos da letalidade das novas cepas. A cepa da África do Sul é muito preocupante. Há mortes acontecendo na Austrália por causa da cepa britânica. Ela também já foi detectada no Japão. Isso significa que ela correu o mundo, como era de se esperar.
Com o espaço aéreo brasileiro aberto, nós estamos repetindo todos os erros da primeira onda. Com o agravante de que o país inteiro está tendo curvas de crescimento, algumas mais rápidas do que lá no início. Então essa é uma situação muito assustadora.
BBC News Brasil – Quando se fala em lockdown, em fechar novamente o comércio, algumas pessoas argumentam que a economia brasileira não vai aguentar e as consequências podem ser terríveis. Como o sr. analisa e responde a essas previsões?
Nicolelis – É evidente que sou sensível a todo o debate sobre a questão econômica. Mas essa dicotomia é falsa. Se o número de mortes começar a disparar, o sistema de saúde colapsa e nós não temos condições de manejar a pandemia da maneira correta. O que vai então acontecer com a economia? Ela também vai colapsar. As pessoas vão começar a morrer em números altíssimos por outras doenças e não vamos ter nem gente para fazer a economia girar. Não vamos ter pessoas para trabalhar, produzir e consumir bens.
Se nós tivéssemos feito um lockdown nacional em março de 2020, como a Grécia fez… Aliás, a Grécia detectou dois casos e, em 48 horas, o país estava em lockdown completo. A Grécia não tinha sistema hospitalar, estava falida do ponto de vista da saúde pública, e conseguiu ser um dos melhores países europeus durante a pandemia. Quer outro exemplo? O Vietnã, com 100 milhões de habitantes, é um país pobre com muito menos recursos de saúde pública que o Brasil. E eles tiveram 35 mortes.
A gente sabe como a coisa funciona e essa não é a primeira pandemia da história da humanidade. Existe uma farta literatura sobre isso. E todas as pandemias onde você fez isolamento social conseguiram baixar os números de casos e de mortes. Isso vale mesmo para aquelas doenças com uma taxa de infecção e de letalidade muito maior a essa que enfrentamos atualmente.
Se realizarmos um isolamento social rígido, um lockdown por duas ou três semanas, com só serviços essenciais funcionando, é possível minimizar os danos econômicos no futuro.
Eu vou dar uma prova disso. Na pandemia de 1918, todas as cidades americanas que fizeram as medidas de isolamento, bloquearam o fluxo de pessoas e paralisaram suas economias, se saíram melhor do que as cidades que não fizeram nada, deixaram a pandemia correr solta e censuraram a informação para sua população. Locais como Nova York, Boston e Filadélfia, que não reagiram da maneira correta, tiveram grandes perdas humanas e terríveis problemas econômicos durante e após a pandemia. Outras cidades, como Pittsburgh, por exemplo, se saíram muito melhor.
BBC News Brasil – O sr. comentou que o Brasil está cometendo os mesmos erros da primeira onda. Mas quais foram as grandes oportunidades que nós perdemos no manejo da pandemia?
Nicolelis – Foi uma sequência trágica de erros. Primeiro, minimizar a gravidade da pandemia. Não se preparar antes dela chegar ao Brasil. Nós tivemos quase três meses para nos prepararmos em termos de material de proteção, máscaras, enfim, organizar o país antes do tsunami. O segundo erro foi negar o tsunami. Terceiro, não criar um comando verdadeiramente nacional, centralizado, um estado maior de combate à pandemia que tivesse uma missão clara.
Esse comando poderia ajudar os estados não só do ponto de sanitário, mas financeiro. Além disso, decretar o fechamento do espaço aéreo internacional brasileiro no começo de março e fazer bloqueios nas rodovias principais. Era absolutamente previsível que as estradas iriam espalhar os casos para o interior do Brasil. Nas primeiras três semanas de março, São Paulo foi responsável por 85% dos casos do país. Se tivéssemos bloqueado só São Paulo… O aeroporto de Guarulhos recebeu o maior fluxo de pessoas vindas do exterior e nós poderíamos ter barrado esse trânsito para o resto do Brasil aqui. Mas nós não fizemos nada.
Nós não tivemos uma voz nacional que, ao longo da pandemia, transmitisse as informações corretas e cientificamente validadas, que basicamente eliminasse as fake news e não promovesse o uso de remédios que não funcionam, por exemplo. Existem milhões de brasileiros que ainda acreditam na cloroquina. Ou que ainda creem que existe um tratamento profilático contra o coronavírus.
Olha São Luís hoje. A capital do Maranhão fez talvez o melhor lockdown do Brasil. É a única capital do Nordeste neste momento que está há meses com números de óbitos e casos estabilizados. Fortaleza fez o segundo melhor lockdown. Na sequência, aparecem Recife e João Pessoa. Esses lugares se beneficiaram tremendamente dessas políticas, que eram simples e que foram oferecidas efetivamente logo no início da pandemia. Compare os dados de São Luís com a cidade de São Paulo. Você vê na hora a distinção. Enquanto São Paulo se arrastou com milhares de novos casos e centenas de mortes diárias, São Luís conseguiu levar esse número para o mínimo possível.
Outro exemplo interessante foi Belo Horizonte, que teve uma resposta impressionante. O prefeito entendeu que tinha que ouvir os técnicos, os cientistas e os sanitaristas da cidade. Ele não tinha experiência pessoal nenhuma, mas ouviu. Tanto é que foi reeleito logo no primeiro turno. A resposta foi correta e ele procurou quem sabe do assunto.
No Brasil, faltou comando, faltou mensagem, faltou definir prioridades, faltou preparo e faltou acreditar na ciência. O drama que eu sinto nesse momento, por isso que fiz esse tweet há alguns dias, é que nós estamos repetindo todos os erros. Acrescidos da total inépcia na definição de um programa nacional de imunização pelo Ministério da Saúde.
É uma incompetência total, uma falta de qualquer tipo de visão estratégica, logística e sanitária de quão vital é ter essa campanha de vacinação nas ruas imediatamente. Acabei de ler agora há pouco uma entrevista do fundador da Anvisa, que eu conheço muito bem, falando que é inacreditável como o Ministério da Saúde simplesmente não moveu um dedo para comprar seringas, agulhas e os insumos necessários para organizar o plano nacional de imunização.
Nós ainda não temos uma definição de quais vacinas vão ser usadas no Brasil. Porque não temos a aprovação da autoridade sanitária competente federal, que é a Anvisa.
BBC News Brasil – A comunicação é um dos grandes desafios da pandemia. Como o sr. mesmo disse, há muitas pessoas que ainda acreditam em tratamentos que já se mostraram ineficazes ou seguem notícias falsas sobre as máscaras ou a origem do vírus. Como tornar essa comunicação com a população mais proveitosa?
Nicolelis – Nós temos que utilizar as mesmas armas dos distribuidores de fake news. Temos que usar as redes sociais para difundir verdades. O que as entidades preconizam? Quais são os resultados reais? Por que é importante usar máscara? Por que é necessário fazer realmente um lockdown? Nós temos que combater as notícias falsas onde os robôs e esses indivíduos atuam.
Pra você ter ideia, quando eu escrevi no Twitter essa proposta de lockdown nacional, toda a comunidade científica começou a apoiar. Por outro lado, eu recebi centenas de mensagens fakes, de robôs, de ataques, de toda a sorte de loucura que nunca imaginei que um cientista profissional com 40 anos de carreira no Brasil estaria sujeito.
Eu tive uma experiência nas últimas 48 horas absolutamente dantesca. De ver que no Brasil você não pode nem tentar disseminar uma opinião científica balizada, baseada em dados e estudos. Você, sua vida, sua família, seus parentes, sua carreira, tudo o que você fez, passa a ser atacado de uma maneira atroz, de uma maneira absolutamente brutal.
Isso está matando gente no Brasil. Aliás, no mundo. Esse abismo que nós caímos na área da comunicação está matando tanta gente quanto a questão sanitária. Nos Estados Unidos, quando você estuda a história deles, os americanos dizem que nas guerras históricas as doenças infecciosas mataram tanta gente ou até mais que as batalhas propriamente ditas. Eu acho que nós vamos ter que mudar essa frase e acrescentar que, na pandemia do século 21, a desinformação matou tanta gente quanto o próprio vírus.
Acabou. A equação brasileira é a seguinte:
Ou o pais entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021.
BBC News Brasil – Como é lidar com esses ataques digitais do ponto de vista pessoal?
Nicolelis – É uma coisa muito chocante. Eu paralisei minha vida para fazer um trabalho que eu acredito, pelo meu país. É terrível, impactante. Mas nada disso me intimida. Eu nasci no bairro do Bixiga aqui em São Paulo. Não vou parar de dar minha opinião ou de fazer meu trabalho com meus colegas do comitê porque centenas de… Bom, a gente nem sabe se são humanos ou pessoas de verdade. A maioria nem é.
A maioria são clones de uma conta só que repetem a mesma mensagem, a mesma acusação. E você vê que são clones, que são robôs, pelo grau de grosseria, pelo grau de insultos baixos e repetidos. Então você vê que é uma pessoa programando e disseminando essas mensagens por milhares de contas.
Mas isso de forma alguma vai impedir que nosso trabalho seja feito, nem no comitê nem como pessoa. Mas que é terrível e chocante, é. Guardadas as devidas proporções, sinto como se eu fosse um cientista na Idade Média, sendo perseguido pela Inquisição. Não tinha redes sociais naquele período, mas a sensação de choque deve ser a mesma.
BBC News Brasil – Como o sr. analisa a corrida pelas vacinas contra a Covid-19 do ponto de vista global?
Nicolelis – Eu falei sobre isso ontem numa videoconferência. Essa é a maior e a primeira batalha geopolítica biomédica da história. Nunca o mundo enfrentou, presenciou ou testemunhou uma batalha tão gigantesca na área de ciências biomédicas. Isso mostra o quão relevante a ciência biomédica se transformou para o futuro social, político e econômico do mundo. Nós vemos as grandes potências de ciência disputando quem tem a hegemonia da vacina que, em teoria, vai salvar o planeta dessa crise. Há interesses gigantescos e as maiores farmacêuticas do mundo envolvidos.
Eu nunca imaginei ler notícias de eficácia e segurança de vacinas primeiro em press releases de empresas, e não em trabalhos científicos. Eu nunca vi isso na minha vida. Falamos de interesses de trilhões de dólares.
Se nós tivéssemos reagido rapidamente, o Brasil teria todas as condições de ter sua própria vacina. Nós temos cientistas da área, a Fiocruz e o Butantan com toda a capacidade para isso. Se tivessem sido apoiados pelo governo com os recursos necessários, o Brasil poderia estar agora a caminho de ter sua própria vacina. Não era um cenário fora da realidade de maneira alguma.
Mas o Brasil optou, na figura de seu governo federal, de se remover da liderança dos países científicos do mundo. Nós já nos removemos da liderança econômica. Já fomos autoalijados, por decisões do nosso próprio governo, de ser um player importante na geopolítica mundial. Agora nós estamos dizendo que não temos interesse em ser um dos grandes países científicos do mundo. Nós tivemos a chance.
É só você comparar a posição científica do Brasil e da China em 1980 e olhar 40 anos depois o que aconteceu nas curvas de produção científica e investimento. Se um marciano chegasse ao mundo agora e olhasse essas informações, não iria acreditar na inversão do padrão que se deu nos últimos quarenta anos.
Não é à toa que a China já se transformou no maior investidor público de ciência do mundo, passando os EUA. Pensa nisso: antes da China ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo, ela suplantou os americanos como o maior PIB científico do planeta.
BBC News Brasil – Podemos tirar algum aprendizado da atual pandemia para as futuras crises de saúde?
Nicolelis – Em primeiro lugar, é importante mencionar que o mundo tirou a ciência do puxadinho, que ficava no quintal, e trouxe para a sala de estar. Nós percebemos que os cientistas podem contribuir para o desenvolvimento de uma civilização mais justa, mais igual, que corra menos riscos de extinção e persiga um projeto onde o ser humano consegue se desenvolver economicamente e ter os meios de sobrevivência sem agredir o meio ambiente a ponto de colocar a própria espécie em perigo.
A minha primeira dose de esperança é que o mundo está olhando para a ciência com outros olhos nos últimos meses. A segunda é que evidentemente a ciência tem seus limites. Como diz o historiador John Barry, responsável pelo maior estudo já feito sobre a pandemia de 1918, a ciência ajudou muito, mas em momento algum ela pode dar todas as respostas. A solução de uma pandemia é essencialmente política e dependente dos estadistas que têm coragem de tomar as decisões impopulares e liderar a sociedade.
O mundo precisa de uma liderança sanitária muito mais eficiente e forte para poder guiar uma resposta global a uma pandemia como a que vivemos. Não é possível ter de novo a mesma resposta, onde cada país atira para um lado e tenta salvar sua sardinha sem ajudar o próximo. Num mundo extremamente globalizado, onde se transmite um vírus da China para Nova York em 12 ou 20 horas pela malha aeroviária, é preciso criar mecanismos de coordenação global.
A nossa sorte é que esse vírus tem uma letalidade que não é a mesma da peste bubônica, na casa dos 50%. Imagine que no mundo atual apareça um vírus, como o ebola, que se espalha com uma letalidade de 50%. Foi isso que aconteceu com a peste bubônica na Idade Média na Europa, que matou metade da população do continente.
A pandemia nos ensina que precisamos viver num outro modus operandi, numa outra relação com o planeta e com a ciência. Nós precisamos pensar que quando elegemos um líder, ele não está ali apenas para as coisas mundanas do nosso país. A gente elege um líder para esses momentos de crise, onde precisamos de pessoas esclarecidas que saibam pensar fora da caixa, abandonar seus preconceitos e guiar uma nação do tamanho do Brasil para sair de uma crise que poderia ter sido ainda pior.
Nicolelis previu a mesma coisa no ano passado, aí fica difícil acreditar. Parece que tem gente querendo o caos no País para poder “poder aparecer um salvador milagrosos”.
Não precisamos negar a existência da doenças como alguns idiotas ainda existem, mas daí querer criar o caos é bem diferente.
Essa turma do Consórcio Nordeste perdeu qualquer tipo de credibilidade após o caso dos respiradores que nunca foram entregues. Só o combalido RN pagou 5 milhões e nossos gestores acham que está tudo certo, não podemos aceitar este tipo de coisa.
Cadê a denúncia formal, papagaio de pirata? Meses de comentários e ninguém mandou um mero email para o MP.
Esse pessoal do PT, querem espalhar o terro, quanto pior melhor pra eles, pois o povo esquece-a roubalheira que eles implantaram no pais, nosso pais esta quebrado devido o desgoverno PT, pede pra esse senhor, explicar o que ele fez com os milhões que ele recebeu do ministério da saúde para instituto do cérebro.
Miguel Nicollelis, um comédia do Consórcio Nordeste.
O novo profeta do apocalipse, #SÓqueNÂO….não ao fique em casa, e sim ao trabalho,
XÔ abutre da pseudo Ciência.
Agora vai!!!!
OUTRO MANDETA.
OS TANQUES DE QUERRA AGORA SAI PRAS RUAS JUNTANDO CORPOS.
Eita!!
A meta de Fátima do PT agora bate.
falou agora quem de fato conhece a doença.
Esse sabe viu???
Este senhor é um PeTralha e esquerdóide juramentado. Nunca digeriu o resultado das eleiçõesde 2018. Quer engessar a economia para inviabilizar o governo do Presidente Bolsonaro. Não há necessidade de "loquedau" coisa nenhuma. Basta seguir os protocolos e manter o isolamento vertical.
Esse é aquele cara que consumiu muito dinheiro em Macaiba pra construir um centro de pesquisa que iria ajudar o país em alguma coisa? E que prometeu na abertura da Copa do Mundo uma pessoa usando armadura robotica andar e dar um chute numa bola, e que nao aconteceu bem assim? A ciencia tem seus limites… do jeito que nao responde tudo, tambem falha…
Em termos proporcionais, isso só se deu em lugares que fizeram lockdown.
Ontem na numa cidade da Austrália no estado de Queensland, apareceu um caso de morte. Suficiente para 5 dias de lockdown até o poder público, rastrear o contágio. É assim que se pode controlar a pandemia
É… Mas na Austrália, com certeza, ninguem fica com essa putária de discussão babaca entre esquerda e direita (aliás, a maioria esmagadora nem entende o que significa).
Os costumes de lá não são como os de cá. As leis de la, também não. Lá, eles sabem separar a saúde pública da politicagem.
O Brasil superou nesta quinta a marca de 7 milhões de pessoas curadas da covid, o que representa 97,24% do total de casos encerrados. Em relação a óbitos, jornais famosos, como o francês Le Monde, listam os países de acordo com a população e o Brasil aparece em 24º com 928 mortes a cada milhão de habitantes. Em situação pior, com 932 mortes por milhão, temos a Suíça, sem que ninguém fale em “caos na saúde” lá.
Proporcionalmente, Brasil tem menos óbitos que Argentina (964), México (994), França (1019), Espanha (1100), EUA (1109) e Reino Unido (1136).
Muito piores
Há ainda Peru (1142), Itália (1272) e Bélgica, que tem taxa de 1.707 mortes por milhão de habitantes; quase o dobro da média brasileira.
Comparação
O Brasil, com 212 milhões de habitantes, tem 705 mil casos ativos da covid. O Reino Unido (68 milhões de habitantes) tem o dobro: 1,4 milhão.
Dos mesmos criadores daquele livro piegas motivacional chamado Quem mexeu no meu queijo?, que fez sucesso no início dos anos 2000, surge um novo questionamento existencial: Quem está roubando espaço da cerveja nos freezers de bebidas alcoólicas americanos, britânicos e de outros países?
A resposta curta é Hard Seltzer, uma água com gás alcoólica saborizada. Para se ter uma ideia, segundo levantamento do instituto de pesquisa YouGov, as três principais marcas da nova bebida chegaram a vender mais que os seis principais rótulos de cerveja durante alguns meses de 2020 nos Estados Unidos, principalmente no calor.
Mas o fenômeno por trás disso, teoricamente embasado em um estilo de vida mais saudável, é algo mais complexo. A Hard Seltzer vem ganhando tração há cerca de meia década graças aos millenials, geração nascida entre meados dos anos 80 e o fim dos anos 90.
Tudo começou anos antes, com jovens buscando um estilo de vida mais saudável que as gerações anteriores e se atentando para a necessidade de beber mais água. O próximo passo foi substituir refrigerantes e sucos por água com gás (chamada de seltzer por lá), que naturalmente ganhou versões saborizadas.
Aí foi questão de tempo até surgirem experimentações alcoólicas pela mão dos americanos, colocando o termo hard (ou spiked) no rótulo para identificar a presença de álcool. A Bon & Viv (hoje da AB Inbev), de 2013, foi a primeira, seguida de White Claw e Truly, de 2016, hoje líderes de mercado.
Com menos de 100 calorias e quantidade inferior a 2 gramas de açúcar por lata, o produto é vendido pelas marcas como leve, refrescante e até mais saudável que outras opções do segmento. Sem esquecer, é claro, de dar barato, contando com teor alcoólico de cerca de 5%.
Tá, boa história. E os números? A consultoria Nielsen divulgou dados de janeiro a outubro de 2020 que mostram que o mercado de Hard Seltzers movimentou US$ 3,2 bi nos EUA durante o período, um crescimento de 188% em relação ao ano anterior e o quarto seguido com avanço de três dígitos.
Com isso, as grandes marcas do setor cresceram o olho para a nova oportunidade. Hoje, rótulos como Corona e Budweiser (também da AB Inbev), possuem suas versões do produto. E a multinacional de bebidas com DNA brasileiro gostou tanto do mercado que lançou mais uma Hard Seltzer em dezembro.
Trata-se da Cacti, feita em parceria com o trapper Travis Scott. Com uma legião de fãs fiéis, o artista consegue ótimos resultados emprestando sua marca para grandes companhias. A coisa está tão escalada que ele teve até menu próprio no McDonalds americano (como se fosse um prato no brasileiríssimo Paris 6), mas isso é assunto para outra pauta.
No Brasil
Essa onda gasosa começa a ganhar força no Brasil agora, com o despertar de outro gigante. Lembra que a Coca-Cola anunciou no ano passado que estava cortando metade do seu portfólio de bebidas para focar em novos negócios? Pois é, te dou uma chance para adivinhar qual produto se tornou a prioridade da marca.
Batizado de Topo Chico (uma marca de água com gás tradicional no México), o novo rótulo foi lançado em setembro invertendo a lógica do mercado: nada de Estados Unidos e Reino Unido, praças com marcas já estabelecidas, puxando a fila. Brasil e México, dois países com consumo gigantesco de cerveja e sem grande penetração de Seltzers, foram os escolhidos.
“Estamos sempre observando os movimentos das pessoas, o que elas estão buscando. Há estimativas de que as Hard Seltzers vão tomar 10% do que já foi ocupado pelas cervejas nos EUA, e acreditamos que no Brasil possa ser parecido”, diz Renato Shiratsu, diretor da Coca-Cola Brasil.
A bebida, disponível nos sabores morango, abacaxi e limão e vendida por cerca de R$ 5 cada lata de 310 ml, é produzida em fábrica terceirizada no interior de São Paulo e está ganhando o país aos poucos. Shiratsu afirma, no entanto, que o engajamento do público consumidor e das varejistas tem sido positivo.
E, se existe mercado tradicional, é certo que há marcas investindo na produção do produto em menor escala, de forma artesanal. É o caso da cervejaria carioca Three Monkeys, que lançou sua Hard Seltzer Hintz no ano passado buscando amealhar uma nova segmentação de público.
“Não acho que vão substituir as cervejas. As especiais continuam sendo únicas, com perfil sensorial, malte, lúpulo”, diz Léo Gil, sócio-fundador da Three Monkeys Beer. “O que o pessoal quer é uma bebida leve, refrescante, que dá para tomar no Carnaval ou depois de uma corrida na praia.”
Com produção de 5 mil litros por mês, a Hintz está disponível nos sabores citrus, frutos silvestres, tropical (abacaxi, coco, maracujá) e fresh (limão, melancia e gengibre). O preço sugerido é de cerca de R$ 10. Gil conta que a ideia é baixar o valor para popularizar a marca.
Outros exemplos de fabricação brasileira em menor escala vêm das marcas Lambe Lambe e Joví.
Perfil de sabor
Mas se muito pode ser dito sobre o potencial mercadológico do segmento, o perfil de sabor é algo menos desenvolvido, pelo menos até então. “É uma bebida leve, em que você não sente o sabor do álcool mas consegue ficar alto mesmo assim”, resume Rodrigo Capote, dono da Kombucharia, em São Paulo.
Responsável pela primeira kombucha alcoólica do Brasil, que dá muito mais trabalho para fazer, também disponibilizou a Hard Seltzer em uma das torneiras do seu bar, com sabor de limão e maracujá. Capote conta que a receita leva dois dias para fazer e tem feito sucesso no verão por conta da sua refrescância.
O processo consiste basicamente em diluir o álcool destilado de cana de açúcar em água, adicionar os sabores desejados e forçar a carbonatação do líquido, para ficar gasoso. Também dá pra fazer uma gambiarra em casa juntando vodka, extratos de fruta, ácido cítrico e água com gás.
A reportagem provou todas as bebidas citadas na matéria e disponíveis no mercado nacional. Não é uma bebida com alma marcante, mas cumpre sua promessa: desliza pela goela sem deixar grande retrogosto. É refrescante e fácil (até demais) de beber em grandes quantidades.
Deve ser que recebe um ' strap on'…. Não pesquise…. Teje avisado.
Mais saudável que agua, lúpulo, malte e levedura?
Danam corante, adoçante e mais uns antes e dizem ser mais saudável. Duvido.
Fico com uma pale ale mesmo. Obrigado.
A taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil é de 1,04, de acordo com levantamento do Imperial College de Londres, divulgado nesta terça-feira (5). Isso significa que, de acordo com a estimativa da universidade britânica, cada 100 pessoas contaminadas pela Covid-19 no país transmitem a doença para outras 104.
O índice representa uma queda em relação ao levantamento divulgado no dia 15 de dezembro, quando o Rt estava em 1,13, mas ainda é considerado alto. A taxa de transmissão é uma das principais referências para se acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no Brasil. Quando está abaixo de um, indica tendência de estabilização.
O levantamento também projeta que o total de óbitos pela Covid-19 no país esta semana deve ser de 5.440, um crescimento em relação à última semana, quando a universidade contabilizou 4.923 mortes pela doença.
Especialistas ponderam que é preciso acompanhar o Rt por um período prolongado de tempo para avaliar cenários e tendências, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do novo coronavírus, que chega a 14 dias. Além disso, por ser uma média nacional, a taxa de contágio pode variar nas cidades e estados do país.
De acordo com a margem de erro calculada pela universidade britânica, que analisa países em todo o mundo, a taxa de transmissão brasileira — o país tem dimensões continentais — pode variar de 0,92 até 1,26.
O Imperial College destaca, ainda, que a notificação de mortes e casos no Brasil está mudando, e “os resultados devem ser interpretados com cautela”.
Contágio pelo mundo
As maiores taxas de transmissão da semana foram registradas em Honduras (Rt 1,78), Bolívia (Rt 1,72) e Irlanda (Rt 1,45). O índice também é alto na Dinamarca (Rt 1,36), Egito (R 1,33), África do Sul e Nigéria (1,29), Chipre (Rt 1,24), Uruguai (Rt 1,23) e Reino Unido (1,22), entre outros. Os Estados Unidos não foram incluídos na análise do relatório.
Na América do Sul, além da Bolívia, Uruguai e Brasil, também apresentam alto índices de contágio o Chile (Rt 1,16) e a Colômbia (Rt 1,08).
De acordo com o levantamento do Imperial College, o mundo registrou, até esta segunda-feira (4), mais de 83 milhões de casos de Covid-19 e mais de 1,8 milhões de mortes.
Pixuleco termine de defecar, antes que seu esfíncter entre em falência de tanto, ser estocado pelos primos dotados.
Cuidado mona , desse jeito você vai acabar usando bolsa de colostomia kkkk
Pixu, e se fosse o PT?
Kkkkkkkk
Só aqui no RN, nos primeiros meses de pandemia, o governo queria onze mil.
Kkkkkkk
O PR empurrou cloroquina e ivermectina, o resultado é esse.
O mandeta, queria o exército nas ruas juntando corpos.
Kkkkkk
Palhaços!!
Sai do blog por alguns estantes, vá tomar um banho o dia inteiro conectado, daqui a pouco vc ta fedendo, uma inhaca que não tem cão que aguente.
Depois va arrumar um namoro com um burro pixu, seu mal é falta de sexo.
Rsrsrs
Kkkkk ! É a mesma coisa de Caca Cacá Cacá , que é a mesma coisa de Calígula Lara os íntimos . Grande figura humana , presidente do ABSITOLA DI CACÁ . O homem dia sobrinhos musculosos . Aí papai !
“Neste ano atípico, agentes de saúde de milhares de cidades espalhadas pelo país não conseguiram realizar as vistorias periódicas em residências para checar o índice de infestação de Aedes, dado fundamental para subsidiar a definição de estratégias de políticas públicas para o enfrentamento das arboviroses”, explica Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Entre 29 de dezembro de 2019 e 12 de dezembro do ano passado (2020), foram notificados 979.764 casos prováveis de dengue no país. Nesse período, a região Centro-Oeste apresentou a maior incidência com 1.200 casos/100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (934,1 casos/100 mil habitantes) e Sudeste (376,4 casos/100 mil habitantes). No período de janeiro a junho (SE 1 a SE 26), ocorreram 90,6% dos casos de dengue (887.767) no país.
A Fiocruz reforça, ainda, que às altas temperaturas do verão, aliadas à rapidez no desenvolvimento do mosquito, podem aumentar a propagação das doenças. Do ovo à fase adulta, o ciclo completo leva de 7 a 10 dias.
“Cada fêmea pode colocar até 1.500 ovos. É importante olhar a casa com ‘olhos de mosquito’, procurando todo e qualquer local que acumule água e possa ser usado para reprodução do vetor”, conclui a especialista, que destaca, também, a importância dos 10 minutos por semana, recomendados pelo Ministério da Saúde no combate ao vetor do Aedes, como recipientes e qualquer local que acumule água.
Também é necessário ficar atento a criadouros menos convencionais como calhas de chuva, ralos externos, vasilhas de animais, bandeiras de ar-condicionado e de geladeiras, vasos sanitários desativados ou pouco utilizados, entre outros.
O aumento do número de clonagem no WhatsApp tem atingido milhares de pessoas em todo o Brasil. E isso acontece de variadas formas, mas o objetivo é um só: roubar dados e usá-los em outros tipos de crimes.
As fraudes provocadas prejudicam não só quem tem seu número clonado como também quem é vítima dos golpistas que usam dados de terceiros. Instituições, empresários e políticos têm sido vítimas desse tipo de crime no Rio Grande do Norte.
Com atuação há mais de dez anos no segmento de tecnologia e vendas, João Carlos de Medeiros alerta para os perigos que este golpe pode acarretar a quem tiver seu número de telefone clonado. “Podem roubar seus dados para usar em outras compras, para dar outros golpes”, disse.
Além disso, ele disponibilizou uma das suas aulas gratuitamente para que mais pessoas protejam os seus celulares e evitem que seus números sejam clonados. A aula “Anti-Fraude do WhastApp”, está disponível no perfil @joaocarlosvendas no Instagram (https://www.instagram.com/p/CCYR89mlOdn/). “A ideia é mostrar a todos os usuários e empresas a se protegerem dessas fraudes”, comentou.
João Carlos Vendas, como é mais conhecido, ensina outros vendedores a conquistarem mais clientes por meio das ferramentas digitais como o Facebook e o WhatsApp por meio de cursos on-line e consultorias presenciais em diversas empresas por todo o Brasil. “Principalmente com o cenário que vivemos por causa do novo coronavírus, o mundo digital tem sido muito procurado e bastante utilizado por pessoas e empresas”, disse.
Entre as dicas, estão a verificação de duas etapas que o próprio WhatsApp disponibiliza e que ele ensina passo a passo como ativá-la imediatamente para ficar mais protegido. “Infelizmente, existem pessoas que usam a tecnologia para prejudicar os outros. A ideia aqui não é causar medo, mas orientar e ensinar como usar as redes sociais da melhor forma e com toda a segurança”, concluiu.
Com saldo positivo de US$ 50,995 bilhões, a balança comercial brasileira avançou 6,15% em 2020, na comparação com o ano anterior. O valor é o terceiro maior da série histórica, iniciada em 1989. O resultado do ano foi puxado, principalmente, por um recuo de 9,7% nas importações, em comparação ao registrado em 2019.
Os números foram divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (4). No total, a compra de produtos estrangeiros somou US$ 158,926 bilhões. Já as exportações de produtos brasileiros, que somaram US$ 209,921 bi, caíram 6,1%.
Por outro lado, em dezembro, a importação avançou 39,9%, em um total US$ 12,556 bilhões. As exportações recuaram 5,3%, totalizando US$ 18,503 bilhões. Assim, o último mês do ano passado teve saldo negativo em US$ 42 milhões.
Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior, Herlon Brandão, o déficit no mês de dezembro foi causado por operações de nacionalização de cinco plataformas de petróleo pelo Repetro. “Isso foi o que causou esse grande crescimento das importações (39,9%). Foram nacionalizadas 5 plataformas, no valor de US$ 4,7 bilhões, em dezembro”, esclareceu.
“Se desconsiderarmos essa operações, as importações seguem com alta de 4%. Assim, haveria um superávit comercial, como é sazonalmente esperado, no valor de US$ 4,7 bilhões”, completou. O Repetro é um regime aduaneiro especial que suspende a cobrança de tributos federais na importação de equipamentos para o setor de petróleo e gás.
Apesar do saldo negativo em dezembro, a corrente de comércio, que serve como termômetro para a atividade econômica, avançou 13% ante o mesmo mês de 2019. O avanço, no entanto, não foi o suficiente para conter a queda de 7,7% do indicador, que soma as exportações e importações brasileiras, no acumulado do ano, que totalizou US$ 368,847 bi.
De acordo com a estimativa da equipe econômica, com avanço de 3,9%, a balança comercial deve registrar um saldo positivo de US$ 53 bilhões em 2021. A expectativa é que o número seja resultado de US$ 221,1 bilhões em exportações e US$ 168,1 bi em importações. Para a corrente de comércio, é esperada alta de 5,5%, para US$ 389,2 bilhões.
Na avaliação do secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, o padrão do comércio mundial foi muito guiado pelo padrão de comércio das maiores economias do mundo. “No caso brasileiro, nosso comércio foi muito guiado pelos países da região Asiática, pelo ritmo de recuperação desses países, sobretudo da China”, destacou.
Para ele, com a recuperação da economia das regiões de destino tradicional das exportações brasileiras e o passar da pandemia, “é natural que o Brasil volte a recuperar mercado nesses destinos (Europa, Argentina e EUA)”.
Vc feio desse jeito, passou nove meses pra nascer, pra quê pressa??
Pegue ar não meu fii, é só uma brincadeira, mas que vc é feio, é!!
Rsrsrs
Faz sentido, dolar bate recorde. Ao contrário do que ocorria nos governos anteriores, esses números estavam atrelados à geração de emprego e renda da população brasileira.
Mas nesse caso, os números só se atrelam ao abismo da desigualdade social.
PARABÉNS PRESIDENTE BOLSONARO, a sua preocupação constante com a ECONOMIA mostra os bons resultados.
Enquanto muitos influenciados pelo PÂNICO difundido pela mídia lixo não enxergavam a importância da questão, o PRESIDENTE corajosamente alertava para a necessidade de salvar a economia e os empregos do país.
Os bons resultados agora chegam, e mostram que o país vai conseguir superar a pandemia sem quebrar toda a economia, salvando muitos empregos e evitando assim a miséria, a fome, e vários outros males decorrentes.
O sucesso das nossas EXPORTAÇÕES garantem empregos para muitos trabalhadores humildes que precisam de seus empregos para sustentar suas famílias. A importância SOCIAL das nossas exportações são imensas. PARABÉNS PRESIDENTE.
….para os empresários, ricos, milionários, exportadores e milicianos.
Esses burros são burros mesmo o Brasil tá dando certo deixa o home trabalhar se vocês estão achando ruim pega todos os jumentos petralhas e vão mora em Cuba. E o Mitoooooo 2022 e não tem para ninguém aceitem burros que dói menos.
Esses burros são burros mesmo o Brasil tá dando certo deixa o home trabalhar se vocês estão achando ruim pega todos os jumentos petralhas e vão mora em Cuba. E o Mitoooooo 2022 e não tem para ninguém aceitem burros que dói menos.
Geraram emprego e renda em meio a pandemia. E você gerou o quê alem de palavras soltas aqui nos comentários?
Bom é ter déficit, né? Assim o povo ganha. Quadrúpede.
Chora mené, faz bem, imbecil…
… que poderia ser se o Bozo não fosse tão ignorante.
Mané, já luladrao e sua quadrilha eram bons pra ladrões, corruptos, traficantes, assaltantes do erário público de todas as espécies, sindicalistas fura greve, babões e puxa saco. Minha duvida é saber onde vc se enquadra????
Ser burro é coisa ruim .
O cara não entende de economia, critica o terceiro maior saldo da balança comercial…
O burro come capim.
Capim não entra na balança comercial.
Finge não saber que oa bens exportados geraram empregos e impostos.
Impostos esses que pagaram seu auxílio emergencial ou salário do estado ou prefeitura, já que ambos receberam muitas verbas federais.
Mas ser burro é coisa ruim.
Bolsonaro é o melhor presidente da história.
O comunismo é atraso e miséria.
As vaquinhas do Bozo atende ao chamado do berrante pra defender o Minto da Bozolândia.
Muuuuuuuuuuu
O governo federal tem um projeto para privatizar presídios e fazer os presos trabalharem e usarem parte do salário para pagar seus custos. Noticiado pelo Conexão Política em julho de 2020, a pauta esteve em alta na agenda do Palácio do Planalto e já está nos processos finais para ser a nova aposta do presidente Jair Bolsonaro.
Conforme apurou o Conexão Política com interlocutores do governo, a medida visa alcançar soluções significativas para resolver o grande problema que é a situação carcerária no país. A ideia é que os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul sejam utilizados como projeto piloto para as ações.
Além disso, a reportagem revela que o governo quer utilizar a região Nordeste como plano estratégico, estendendo a proposta para capitais com altos índices de violência.
As visitas do chefe do Executivo ao Nordeste não têm sido apenas uma agenda visando uma futura reeleição, mas também uma investida para consolidar aliados que estejam dispostos a acenar positivamente para a ‘atitude dos sonhos’ de Bolsonaro.
Ceará e Pernambuco estão na mira do governo federal.
No primeiro semestre de 2020, o Ceará apresentou um forte aumento da violência, em comparação com o mesmo período de 2019. O número de assassinatos cresceu em 102,3%, passando de 1.106 assassinatos de janeiro a junho de 2019 para 2.245 em 2020, de acordo com dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública.
O cenário em Pernambuco foi bastante semelhante. De janeiro a junho de 2020, 1.962 pessoas foram assassinadas no estado. O número representa aumento de 11,8% com relação ao mesmo período de 2019, que foi de 1.755 vítimas. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, através de documento anual que traz números fornecidos pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal.
Caso o projeto realmente avance, a iniciativa privada poderá atuar por 35-40 anos.
Valeu!!! coloquem isso em prática o mais rapidamente possível. Todo dia coloca uns 30 em um ônibus com escolta e coloca para limpar os canteiros. Os mais perigosos envia para trabalhar em minas ou fazendo açudes, todos com correntes nos pés.
Agora vai, botar pra fuder nesses criminosos. Essa cadeia tinha que ser parecida com a do Japão. O cidadão tem todos os direitos pra tudo, até não ser preso e condenado, depois disso esquece direitos. Tem que trabalhar e cumprir a pena por inteiro. Nem direito a falar com o companheiro de cela tem, precisa pedir autorização, do contrario a pena aumenta. Não trabalhou, a pena aumenta. Brigou, a pena aumenta. Traficou, a pena aumenta…….ou se ajeita por bem ou por mal.
meu Deus, ô povo burro , idiota ,são do contra só por ser , independentemente do que o presidente faça, vcs não terem votado nele é uma coisa , agora mesmo o cara tentando fazer uma coisas certa e vcs mesmo assim ficam contra , aí é ser radical demais pra não dizer "burro "
ps, tb não votei nele , mas torço pelo meu país independente de quem esteja no governo.
também não votei nele, mas nesse ponto tem o meu apoio…
Os comentários dos ESQUERDOPATAS são ridículos. Não há nada de absurdo no trabalho dos presos, isso JÁ EXISTE nos presídios, servindo inclusive para redução da pena.
A idéia é maravilhosa, os presos que optarem por trabalhar poderão, além da redução da pena, usufruírem de um presídio muito melhor do que as penitenciárias lamentáveis em que estão presos atualmente.
PARABÉNS PRESIDENTE pela excelente idéia.
Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. (Lei de Execuções Penais) parece que o burro não está em Brasilia.
Bozo show!!!!
Tenho certeza que o governador Camilo no Ceará, vai topar a parada.
Quando o assunto é o Estado do Ceará, eles os representantes do povo cearense se juntam.
Governo e oposição marcham juntos nessa questão.
Vcs vão vê.
O Camilo é duzentas mil vezes, menos radical que a paraibana Fátima do PT.
Procura ler as leis antes de escrever bobagem.
Lei de Execução Penal. Vai no artigo 36.
Uma boa proposta para o começo de mudanças. Coloca esse monte Vagabundo ladrão, assassinos , traficantes entre outros para trabalhar. Já é alguma coisa para ver se melhora.
Ele (o bozo) vai sofrer muito para pagar os custos de sua estadia, pois nunca trabalhou na vida. Foi um péssimo militar (segundo os próprios colegas) e passou 28 anos como deputado, ou seja… Vai sofrer bastante.
Dois dos quatro casos suspeitos de contaminação pela nova cepa do coronavírus em São Paulo já foram descartados após a realização de análises. De acordo com o secretário Estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, esses dois casos vieram de dois pacientes internados em hospitais privados do estado e que estiveram no Reino Unido.
“Felizmente, não se identificou nenhuma modificação desse material genético que pudesse lembrar essa variante do Reino Unido. Esses dois casos são da mesma linhagem que vem circulando no nosso país e não consagraram nenhuma mutação”, afirmou o secretário.
Os outros dois casos suspeitos ainda estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz. Eles foram anunciados pelo laboratório privado Dasa, na sexta-feira.
Um primeiro sequenciamento, feito pelo Instituto de Medicina Tropical, confirmou se tratar da mesma variante surgida no Reino Unido, cuja alteração se dá na chamada proteína S do vírus, responsável pela aderência às mucosas do nariz, da garganta e do pulmão.
As amostras estão, agora, com o Adolfo Lutz, que está fazendo o pareamento para certificar de que se trata mesmo na nova cepa. As amostras foram enviadas ao Lutz na manhã de sábado e o resultado deve ser divulgado ainda nesta segunda-feira.
Pesquisa do PoderData indica que mais brasileiros não confiam na imprensa. Os que consideram as informações publicadas pelos veículos jornalísticos “pouco confiáveis” representam 23%. Os que avaliam as notícias como “nem um pouco confiáveis” são 7%.
A desconfiança do público (soma das duas respostas) em relação à mídia cresceu 10 pontos percentuais na comparação com o último levantamento realizado pela divisão de pesquisas do Poder360. Em outubro, eram 20% os que não confiavam na imprensa (17% diziam ser “pouco confiável” e 3% achavam ser “nem um pouco confiável”).
Para 68%, as notícias merecem confiança. Metade dos entrevistados (50%) afirma que a imprensa é “mais ou menos confiável”. Os 18% restantes a consideram “muito confiável”. Há pouco mais de 2 meses, eram 77% os confiantes. A queda mais acentuada foi entre a opinião neutra –de 11 pontos percentuais.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Os dados foram coletados de 21 a 23.dez.2020, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 470 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
ESTRATIFICAÇÃO
A desconfiança em relação à imprensa é mais notada na região Norte do Brasil. Lá, são 43% que a consideram pouco ou nada confiável, segundo o PoderData. É o único recorte da pesquisa que mostra uma confiança menor que a metade (47%).
Os mais jovens também são mais céticos. Para 36% dos entrevistados de 16 a 24 anos a imprensa não é nem um pouco confiável. Há pouca variação na divisão por sexo e escolaridade.
Os brasileiros de classe média –que ganham de 5 a 10 salários mínimos– representam o grupo mais fiel ao trabalho dos jornalistas. Somam 31% de respostas positivas e 51% de neutras. Os ricos –que ganham mais de 10 salários mínimos– têm o mesmo percentual (82%).
Foto: Reprodução
Eis a estratificação completa:
AVALIAÇÃO DE BOLSONARO
A confiança na imprensa é maior entre quem desaprova o presidente Jair Bolsonaro. A proporção de brasileiros que confiam no setor é de 29% entre quem avalia o presidente como “ruim” ou “péssimo”. São 11 pontos a mais que o resultado geral.
Já entre quem avalia o presidente como “bom” ou “ótimo” as informações são confiáveis para 10%, numericamente o mesmo entre as avaliações regulares.
A desconfiança segue a mesma linha: 11% para bolsonaristas e 3% para críticos de Bolsonaro.
Foto: Reprodução
Apesar da desconfiança na imprensa ter crescido, mais de 3/4 da população segue utilizando os meios tradicionais de comunicação para se informar. A pesquisa do PoderData indica que 78% dos brasileiros se inteiram das notícias por meio de sites noticiosos, TV, jornais, revistas e rádio. A preferência por rede sociais atinge 19%.
Não dá para assistir CNN, Band, Globo, Cultura, e ler Folha Estadão e Veja, sem desconfiar. São parciais e ou distorcem tudo que diz respeito ao Governo Federaln no maior descaramento. Daí o crescimento da desconfiança.
"A confiança na imprensa é maior entre quem desaprova o presidente Jair Bolsonaro."
Precisa dizer mais nada…?
Os que usam argola na venta ficam putos quando a imprensa desmente as fake news dos Minions…
A partir desta quarta-feira (30), passageiros de voos internacionais que embarcarem para o Brasil precisarão apresentar um teste RT-PCR negativo ou não reagente para covid-19. O exame deve ter sido feito até 72 horas antes da viagem. A obrigatoriedade vale para todos os viajantes, brasileiros ou estrangeiros, independentemente de sua origem.
Crianças menores de 2 anos estão dispensadas da apresentação do teste, assim como crianças com idade entre 2 e 12 anos, desde que seus acompanhantes cumpram todas as exigências. Já crianças entre 2 e 12 anos viajando desacompanhadas são obrigadas a apresentar o exame, da mesma forma que os demais viajantes.
A medida está prevista na portaria nº 648/2020, publicada na semana passada, que e também trata da proibição, em caráter temporário, da entrada no Brasil de voos com origem ou passagem pelo Reino Unido e Irlanda do Norte. No último dia 17, o governo já havia determinado a exigência do exame na portaria nº 630/2020.
Declaração de Saúde do Viajante
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), brasileiros e estrangeiros que vierem do exterior por via aérea deverão preencher a Declaração de Saúde do Viajante (DSV) e apresentar o e-mail de comprovação de preenchimento para a companhia aérea.
O teste deverá ter sido realizado em laboratório reconhecido pela autoridade de saúde do país do embarque. Na hipótese de voo com conexões ou escalas em que o viajante permaneça em área restrita do aeroporto, o prazo de 72 horas será considerado em relação ao embarque no primeiro trecho da viagem.
As obrigações fixadas pela norma não valem para voos procedentes do exterior com paradas técnicas ou conexão no Brasil desde que não ocorra qualquer procedimento de desembarque seguido de imigração.
O descumprimento da exigência pode gerar responsabilização civil ou penal, deportação de volta ao país de origem ou a invalidação do pedido de refúgio, caso ele existe.
Pessoas fazem compras na 25 de Março, no Centro de São Paulo, no dia 23 de dezembro. — Foto: Carla Carniel/AP
O Brasil registrou, em dezembro, o maior número mensal de mortes por Covid-19 desde setembro, mostram dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país.
Os dados parciais para o mês – do dia 1º até as 13h desta terça-feira (29) – apontam 18.570 óbitos pela doença. O número é maior que os vistos em outubro e em novembro, e só não supera o de setembro.
Além disso, o número representa, em relação às mortes registradas em novembro, um aumento de 40%. É a primeira vez, desde julho, que a quantidade de mortes em um mês é maior que a vista no mês anterior.
As médias móveis diárias calculadas pelo consórcio de imprensa para dezembro também apontaram que, em 21 dos primeiros 28 dias do mês, houve tendência de aumento nos óbitos. Em novembro, foram 12 dias com a mesma tendência no mês inteiro.
O dado parcial referente a dezembro foi calculado subtraindo-se as mortes totais até as 13h desta terça (191.735) do total de mortes até 30 de novembro, que era de 173.165 até as 20h. Os números dos meses anteriores foram determinados com a mesma metodologia, mas considerando o último dia de cada mês. (Veja mais ao final da reportagem).
Segunda onda
Para o físico Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, o que se observa são as consequências da segunda onda da pandemia.
“A segunda onda já se impôs desde final de outubro. É óbvio que tenhamos um acréscimo no número de óbitos, em dezembro – que ainda não acabou –, muito maior que em novembro”, afirma.
Alves diz, ainda, que o padrão de óbitos da segunda fase da pandemia é diferente do da primeira.
“Quando se via o número de casos crescendo na primeira onda, se esperava duas semanas e já se via o número de óbitos crescendo. Agora, o delay [atraso] tem mais de um mês. As pessoas se infectando são as mais jovens – demora mais para infectar os mais velhos e [a pessoa] vir a óbito”, afirma o pesquisador da USP.
Ele acrescenta, ainda, que “aprendemos muito com o controle da pandemia. As pessoas internadas hoje vão menos a óbito que no início”.
Desde o primeiro caso de Covid, a ciência aprendeu formas de manejar pacientes com a doença – como, por exemplo, colocando-os de bruços.
Para o pesquisador, o cenário visto hoje “ainda é a ponta do iceberg”.
“Para janeiro, esses dados vão se agravar. Nós vamos ter uma mortalidade por Covid aqui no Brasil não vista até agora na pandemia. O número de óbitos vai explodir”, diz Domingos Alves.
Feriados e eleições
A previsão de Domingos Alves é compartilhada pela enfermeira epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
“Com as festas de final de ano, com certeza teremos muitos casos e muitas mortes – porque as pessoas não estão fazendo o distanciamento, estão se aglomerando”, diz.
“Isso está muito relacionado a esse cansaço das pessoas. O vírus não se cansou da gente. Nós podemos ter cansado dele, mas ele não cansou. Ele se adaptou melhor – fez mutações que deram a ele uma capacidade maior de transmissão”, lembra Maciel.
Recentemente, novas mutações do coronavírus foram encontradas no Reino Unido e na África do Sul. Elas podem ser mais contagiosas do que outras “versões” do vírus. (Entenda mais sobre o que são mutações).
Para Ethel Maciel, o aumento nas mortes visto neste mês é reflexo de aglomerações anteriores – dos feriados de 12 de outubro, 2 de novembro e das eleições. Ela pontua que os próprios políticos, por exemplo, não deram bons exemplos de comportamentos para evitar a transmissão do vírus.
“As eleições tiveram influência. Políticos, pessoas se aglomerando: infelizmente foi o que nós vimos. A gente estava esperando o aumento de casos desde depois do feriado de outubro. Infelizmente, o que a gente faz hoje tem reflexo duas semanas depois. A gente vinha se preparando para chegar o verão muito próximo do controle. No final de outubro, viu a curva se modificando”, avalia.
A epidemiologista chama atenção também para o fato de que, nesta fase da pandemia, o risco de colapso dos sistemas de saúde – inclusive do privado, menos afetado no início do ano – é ainda maior. Isso porque os procedimentos que acabaram suspensos por causa da pandemia voltaram a ser feitos.
Ou seja: agora, os pacientes com Covid têm que “disputar” leitos de UTI, por exemplo, com aqueles que têm outros problemas de saúde.
“Alguns estados que não tiveram colapso antes correm risco de ter agora. Leitos foram desativados. A nossa capacidade de resposta não está sendo tão rápida. A gente está num momento de muita preocupação. Corre o risco de as pessoas ficarem doentes e não terem leitos – tanto no sistema público quanto no sistema privado”, alerta Maciel.
A professora da Ufes pede que, para o Ano Novo, as pessoas evitem se expor a riscos.
“O Ano Novo, culturalmente, é uma celebração em que a gente costuma se aglomerar. Esse ano, vamos ter essa passagem de ano diferente, ficar com a família”, sugere.
Metodologia
O consórcio de veículos de imprensa começou o levantamento conjunto no início de junho. Por isso, os dados mensais de fevereiro a maio são de levantamentos exclusivos do G1. A fonte de ambos os monitoramentos, entretanto, é a mesma: as secretarias estaduais de Saúde.
Outra observação sobre os dados é que, no dia 28 de julho, o Ministério da Saúde mudou a metodologia de identificação dos casos de Covid e passou a permitir que diagnósticos por imagem (tomografia) fossem notificados. Também ampliou as definições de casos clínicos (aqueles identificados apenas na consulta médica) e incluiu mais possibilidades de testes de Covid.
Desde a alteração, mais de mil casos de Covid-19 foram notificados pelas secretarias estaduais de Saúde ao governo federal sob os novos critérios.
A taxa de desemprego em outubro caiu para 14,3% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. É a primeira queda no ano. Ainda assim, são mais de 14,1 milhões à procura de uma ocupação.
Em setembro, a taxa estava em 14,6%. Em relação ao trimestre encerrado em julho, a taxa subiu, com mais 931 mil desempregados.
Temporário. Número de contratos de traballho de curta duração sobem 37% de março a outubro.
O IBGE estimou que houve alta de 2,3 milhões no número de ocupados, que continua caindo quando a comparação é feita com 2019. Desde o início da pandemia, os cortes de vagas superam 10% a cada trimestre frente ao mesmo período do ano passado.
Com isso, o Brasil tem hoje pouco mais de 48% da população em idade de trabalhar empregada, mostrando o tamanho da crise no mercado de trabalho.
A informalidade que vinha caindo, reflexo da dificuldade dos trabalhadores por conta própria de exercer suas atividades com o distanciamento social, voltou a subir com o relaxamento da quarentena. Em setembro, eram 31 milhões de conta própria e sem carteira, no primeiro mês que esse indicador subiu.
Em outubro, nova alta. São 32,7 milhões na informalidade, 38,8% da mão de obra ocupada no Brasil.
A taxa de subutilização de trabalhadores, a parcela da força de trabalho que tem jornada menor do que gostaria, está desempregada ou desalentada, caiu para 29,5%.
Especialistas estimam que a taxa de desemprego deve avançar para perto de 16% na média de 2021, com os trabalhadores que perderam emprego na pandemia entrando novamente na fila por uma vaga.
O isolamento social impediu que esses desempregados voltassem ao mercado, mantendo a taxa de desemprego abaixo do que a crise indicava.
Emprego com carteira reage
O emprego com carteira assinada reagiu em outubro, começando a refletir a melhoria que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), registro administrativo de admissões e demissões do Ministério da Economia, já vinha mostrando.
Em 2020, é a primeira vez que a Pnad capta alta no emprego formal. Foram 384 mil a mais de trabalhadores com carteira na Pnad.
Houve criação de 414,5 mil vagas com carteira assinada em novembro, de acordo com o Caged, a maior alta desde 1992, ano inicial do cadastro. Foi o quinto mês seguido em que o número de contratações com carteira assinada superou o de demissões.
Com a série de dados positivos, o saldo acumulado em 2020 ficou positivo pela primeira vez e chegou a 227.025 empregos criados ao longo do ano.
Se nosso presidente "entrasse na onda" dos lacradores chiliquentos do "fique em casa" e "a economia se vê depois", só Deus sabe onde estaríamos agora…Obg Bolsonaro!!!
PARABÉNS PRESIDENTE BOLSONARO, a sua preocupação constante com a ECONOMIA começa a mostrar resultados.
Enquanto muitos influenciados pelo PÂNICO difundido pela mídia lixo não enxergavam a importância da questão, o PRESIDENTE corajosamente alertava para a necessidade de salvar os empregos e a economia do país.
A sua atenção constante para a questão começa a dá bons resultados, e mostram que o país vai conseguir superar a pandemia sem quebrar toda a economia, salvando muitos empregos e evitando assim a miséria, a fome, e vários outros males decorrentes.
190 mil mortes para vc se deliciar com seu genocida.
Para os SERVIDORES PÚBLICOS que vivem em um mundo paralelo, ganhando em casa, sem frequentar o trabalho, sem ter que lutar para garantir o pão de cada dia, as custas da SOCIEDADE que segue trabalhando e se arriscando mesmo em plena pandemia, é FÁCIL não reconhecer a importância da preocupação com os empregos e a economia.
O mundo real é outro, é de trabalho, de ônibus lotado, de cumprir expediente, de enfrentar as adversidades impostas pela pandemia para garantir o emprego. É no mundo real que as ações do PRESIDENTE são reconhecidas.
O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta segunda-feira (28):
– O país registrou 431 óbitos nas últimas 24h, totalizando 191.570 mortes;
– Foram 20.548 novos casos de coronavírus registrados, no total 7.504.833 pessoas já foram infectadas.
– O número total de recuperados do coronavírus é 6.568.898, com o registro de mais 53.528 pacientes curados. Outros 744.365 pacientes estão em acompanhamento.
Os Veterinários não foram nem treinados…
Nesse caso você não vai ser vacinado.