A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta na segunda-feira (7/12) sobre uma investigação em curso do possível primeiro caso positivo no país de Candida auris, fungo resistente a medicamentos responsável por infecções hospitalares que se tornou um dos mais temidos do mundo.
Em seu alerta, a Anvisa afirmou que o Candida auris (C. auris) “é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública”.
A infecção por C. auris é resistente a medicamentos e pode ser fatal. Em todo o mundo, estima-se que infecções fúngicas invasivas de C. auris tenham levado à morte de entre 30% e 60% dos pacientes.
Segundo o alerta da Anvisa, o fungo foi identificado em “amostra de ponta de cateter de paciente internado em UTI adulto em hospital do Estado da Bahia”. A amostra foi analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA), em Salvador, e pelo Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
A Anvisa afirma que a amostra ainda será submetida a “análises fenotípicas (para verificar o perfil de sensibilidade e resistência)” e “sequenciamento genético do microrganismo (padrão-ouro)” até a confirmação oficial do caso.
Diante da suspeita, a Anvisa recomendou o reforço da vigilância laboratorial do fungo em todos os serviços de saúde do país, entre outras medidas de controle e prevenção para evitar um surto.
Obstáculos de controle e prevenção
O fungo foi identificado pela primeira vez em 2009 no canal auditivo de uma paciente no Japão. Desde então, houve casos identificados em países como Índia, África do Sul, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos, Israel, Paquistão, Quênia, Kuwait, Reino Unido e Espanha.
Em 2016, a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde para a América Latina e o Caribe, publicou um alerta recomendando a adoção de medidas de prevenção e controle por causa de surtos relacionados ao fungo na região. O primeiro surto da região ocorreu na Venezuela, entre 2012 e 2013, atingindo 18 pacientes.
Além disso, o C. auris costuma ser confundido com outras infecções, levando a tratamentos inadequados.
“O C. auris sobrevive em ambientes hospitalares e, portanto, a limpeza é fundamental para o controle. A descoberta (do fungo) pode ser uma questão séria tanto para os pacientes quanto para o hospital, já que o controle pode ser difícil”, explicou a médica Elaine Cloutman-Green, especialista em controle de infecções e professora da University College London (UCL).
Nem todos os hospitais identificam o C. auris da mesma maneira. Às vezes, o fungo é confundido com outras infecções fúngicas, como a candidíase comum.
Em 2017, uma pesquisa publicada por Alessandro Pasqualotto, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, analisou 130 laboratórios de centros médicos de referência na América Latina e descobriu que só 10% deles têm capacidade de detecção de doenças invasivas de fungos de acordo com padrões europeus.
Segundo a Anvisa, o surto em 2016 em Cartagena, na Colômbia, é um exemplo de como o micro-organismo é difícil de identificar. Cinco casos de infecção foram identificados como três fungos diferentes até um método mais moderno de análise diagnosticar o patógeno corretamente como C. auris.
Além disso, o C. auris é muito resistente e pode sobreviver em superfícies por um longo tempo.
Também não é possível eliminá-lo usando os detergentes e desinfetantes mais comuns.
É importante, portanto, utilizar os produtos químicos de limpeza adequados dos hospitais, especialmente se houver um surto.
Em alerta emitido em 2017, a Anvisa explicou que não se sabe ao certo qual é o modo mais preciso de transmissão do fungo dentro de uma unidade de saúde. Estudos apontam que isso pode ocorrer por contato com superfície ou equipamentos contaminados e de pessoa para pessoa.
O maior surto ligado ao C. auris ocorreu em 2015 em Londres, com 22 pacientes infectados e outros 28 colonizados.
Resistência a medicamentos
A resistência aos antifúngicos comuns, como o fluconazol, foi identificada na maioria das cepas de C. auris encontradas em pacientes.
Isso significa que essas drogas não funcionam para combater o C. auris. Por causa disso, medicações fungicidas menos comuns têm sido usadas para tratar essas infecções, mas o C. auris também desenvolveu resistência a elas.
“Há registro de resistência à azólicos, equinocandinas e até polienos, como a anfotericina B. Isso significa que o fungo pode ser resistente às três principais classes de drogas disponíveis para tratar infecções fúngicas sistêmicas”, explicou o epidemiologista e microbiologista Alison Chaves, no Twitter.
Análises de DNA indicam também que genes de resistência antifúngica presentes no C. auris têm passado para outras espécies de fungo, como a Candida albicans (C. albicans), um dos principais causadores da candidíase (doença comum que pode afetar a pele, as unhas e órgãos genitais, e é relativamente fácil de tratar).
Enterro de vítima da Covid-19 no cemitério São João Baptista, no Caju, Zona Portuária do Rio, na última quinta-feira (3) Foto: Hermes de Paula / Agencia O Glob / Agência O Globo
A taxa média de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil foi de 1,14 na última semana, segundo cálculo do Imperial College de Londres. O levantamento da universidade britânica foi divulgado nesta terça-feira (8) e inclui números compilados até ontem. O índice brasileiro cresceu 0,12 em relação à semana passada, quando havia oscilado para baixo, e projeta um aumento expressivo de mortes nos próximos sete dias.
Embora ainda esteja mais baixo do que os números observados há duas semanas, o Rt acima de 1,0 indica que a doença avança sem controle no país. O atual índice, também chamado de R0, indica que cada 100 pessoas contaminadas contagiam outras 112. A taxa de contágio é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no Brasil. Quando fica abaixo de 1, o índice indica tendência de estabilização.
O Imperial College projeta que o Brasil registrará 4.620 mortes pelo novo coronavírus nesta semana, um aumento de 630 óbitos em relação à última semana. Na margem do Rt estimada, as perdas para a Covid-19 podem chegar a 4.970 no pior cenário.
O número supera por larga margem países europeus que enfrentam uma segunda onda, como a França (2.360), o Reino Unido (3.130 vítimas fatais na próxima semana) e fica atrás da Itália (5.380). A taxa de transmissão brasileira também é maior do que a a italiana (1,03), britânica (0,98) e francesa (0,79).
Especialistas costumam ponderar que é preciso acompanhar o Rt por um período prolongado de tempo para avaliar cenários, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do coronavírus, que chega a 14 dias. Além disso, por ser uma média nacional, a taxa de contágio não significa que a doença está avançando ou retrocedendo em todas as cidades e estados do país.
De toda maneira, o Brasil vê os casos de Covid-19 e as mortes pela doença crescerem há aproximadamente um mês. Na última segunda-feira, após 58 dias, a média móvel de óbitos pelo novo coronavírus no país voltou a ficar acima de 600, segundo o consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Estado de S. Paulo, UOL e Folha de S. Paulo.
Dentro da margem da universidade britânica, o Rt brasileiro pode variar de 1,09 até 1,24. O Brasil aparece à frente de outros países sul-americanos que também enfrentam momentos delicados com a Covid-19, como a Argentina (0,89) e Colômbia (1,01).
Os maiores índices levantados pelo Imperial College são da Eslovênia (1,39), Letônia (1,38), Coreia do Sul (1,38), Japão (1,37) e Finlândia (1,35). Estes países, no entanto, registram índices muito baixos de mortes, indicando que a capacidade de resposta ao crescimento dos casos tem sido positiva.
Foto tirada em 24 de novembro de 2020 mostra uma visão geral do Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan em Wuhan, na província de Hubei, na China.| Foto: Hector RETAMAL / AFP
A China, por meio de veículos de comunicação controlados pelo Partido Comunista, como é o caso do jornal Global Times, quer mudar a narrativa de que a pandemia de covid-19 tenha se originado em seu país. Neste domingo (06), em um esforço que parece ser coordenado, o jornal usou sua conta no Twitter para afirmar que o Centro de Controle de Doenças de Wuhan, cidade chinesa que foi o epicentro da pandemia, detectou o novo coronavírus em carne congelada importada do Brasil e do Uruguai.
Ao mesmo tempo, a principal reportagem do site do jornal traz a pergunta: “É possível que mercadorias importadas tenham causado o surgimento da epidemia de coronavírus em Wuhan?”
A “reportagem” afirma que a narrativa de que a epidemia começou em Wuhan é uma “acusação” de políticos do Ocidente e que a descoberta de sinais anteriores do vírus na América e na Europa faz surgir a hipótese de que a epidemia registrada em Wuhan, o berço da covid-19, teve origem em alimentos congelados que foram importados.
O jornal afirma que enviou repórteres para o mercado de Huanan, onde as primeiras infecções pelo novo coronavírus foram registradas, e que após conversar com epidemiologistas, virologistas e com comerciantes, “a possibilidade de que o coronavírus tenha passado de produtos importados para o mercado não deve ser descartada”.
Entre as especulações feitas pelo jornal, sem apresentar provas, está a de que o vírus causador da Covid-19 tenha sido trazido à China por militares americanos durante os Jogos Mundiais Militares em 2019, sediado em Wuhan.
O jornal também sugere que poucos animais selvagens eram vendidos no mercado de Huanan. Um comerciante afirmou ao jornal que eles eram vendidos “em segredo”. Para o jornal, a fonte mais provável são frutos-do-mar importados da Autrália, Equador e Chile, antes de 2019.
O texto ainda cita os supostos casos de novo coronavírus encontrados na carne importada do Uruguai e Brasil.
Retaliação?
Curiosamente, os países citados pelo Global Times estão envolvidos em rusgas recentes com a China. A Embaixada da China apresentou uma reclamação formal ao governo brasileiro devido a uma publicação feita no Twitter por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O deputado federal, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, acusou o Partido Comunista Chinês de espionagem, ao falar sobre a adesão do Brasil à Clean Network (Rede Limpa), iniciativa organizada pelos Estados Unidos para impedir a Huawei de operar os serviços de 5G.
Em abril deste ano, a China ameaçou boicotar produtos da Austrália após o país da Oceania pedir uma investigação sobre a origem da covid-19. Ao ser perguntado pelo jornal The Australian Financial Review sobre a solicitação australiana, Cheng, que é embaixador em Camberra, disse que a “população chinesa” poderia rejeitar mercadorias da Austrália. “Talvez as pessoas comuns se perguntem: ‘Por que eu deveria beber vinho australiano? Comer bife australiano?'”, afirmou o diplomata.
Em novembro, a Austrália firmou um acordo militar com o Japão, o que também irritou a China.
O Equador ameaçou tomar providências contra os pesqueiros chineses que porventura entrassem nas águas protegidas da Reserva Marinha de Galápagos.
Juvenal, pensei exatamente nisso quando leia o artigo. O "Ministério da História" em ação! kkkk Idéntico. Muito ruim morar num regime assim. Deus me livre do comunismo!
Ministério da Verdade e da Paz Celestial Perpétua.
Bem de distopia.
Não dá pra confiar no governo chinês. Nem no brasileiro!
Vice-presidente Hamilton Mourão durante palestra na Associação Comercial de SP — Foto: Dani Pessanha/Associação Comercial de SP
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse na manhã desta segunda-feira (7) que espera ter até o fim de 2021 cerca de 150 milhões de brasileiros vacinados contra a Covid-19 em todo o país. No entanto, Mourão não mencionou a vacina de qual fabricante será utilizada e nem detalhou o plano de imunização.
“Brevemente nós vamos voltar a estar reunidos, como sempre estivemos, pois vamos dispor da vacina, a vacina que será distribuída em todo território nacional. Esperamos até o final de 2021 termos em torno de 150 milhões de brasileiros vacinados, que é um número extremamente significativo e, consequentemente, termos a capacidade de retomar a normalidade nas nossas vidas”, afirmou durante entrevista na Associação Comercial de São Paulo, em comemoração aos 126 anos da entidade.
Na ocasião, o Ministério da Saúde disse que a estimativa é que a vacinação ocorra “em duas doses, como previsto pelos esquemas vacinais dos imunizantes já garantidos pelo Ministério da Saúde – Fiocruz/AstraZeneca e por meio da aliança Covax Facility”.
Durante a palestra, o vice-presidente também disse que o governo agiu de “forma eficiente” durante a pandemia e evitou um colapso do sistema com o repasse de recursos para estados e municípios, com a compra de recursos necessários e a distribuição de profissionais da saúde.
Em novembro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o Ministério da Saúde não dá tratamento diferenciado às vacinas em desenvolvimento pela China e pela Universidade de Oxford.
As chamadas “definições preliminares da estratégia” não citam a vacina CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac, que está na fase final de testes e já tem previsão de distribuição no Brasil.
Em 21 de outubro, Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o Brasil não irá comprar “a vacina da China”. No dia anterior à postagem, o Ministério da Saúde havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac.
“A Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Saúde assegura que não há tratamento diferenciado entre a vacina Coronavac e a AstraZeneca”, diz parecer assinado pelo presidente e elaborado pela Advocacia Geral da União (AGU).
Plano preliminar
Em 1º de dezembro, o Ministério da Saúde divulgou os primeiros pontos da estratégia “preliminar” para a vacinação da população contra a Covid-19 que será divido em quatro etapas:
Primeira fase: trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da Covid-19 (como pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares).
Quarta fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
Apesar da divulgação preliminar, o governo afirma que o plano de imunização só ficará pronto quando houver vacina registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Manoel Mané, vc, nove dedos, a Anta e turma desprezível politicamente , devem esquecer essa vacina seja lá de onde vier. Seu piegas ladrão e a burra da Anta, deveriam recomendar a vcs o óbvio, covid não acontece em médicos, portanto, nada de vacina. Quero ver se vc tem coragem em ficar imune, inclusive não desejo a sua contaminação ou morte, vc tem que sofrer muito para ver e aprender que o Brasil tem uma esperança, bem como, um presidente eleito por 57 milhões de brasileiros, Axé.
Já sei , você é viúva do maior ladrao da história da humanidade?? Aquele vagabundo que roubou o país ?? Lula , ou melhor , tinha um cargo no governo PTralha, a casa caiu e perdeu o cabide , vá aprender a trabalhar
KAKA, que tesão é esse por Lula, nem os petistas falam tanto nele quanto tu.
Mourão afirmou que déficit nas contas públicas começou a ser sanado com a reforma previdenciária (Adriano Machado/Reuters)
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse na manhã desta segunda-feira, 7, em palestra comemorativa aos 126 anos da Associação Comercial de São Paulo, que o País tem enfrentado ao longo dos últimos anos crises nos sistemas político, econômico e da sociedade. A crise econômica, destacou, veio sendo gestada ao longo dos últimos 30 anos.
No seu entender, se nada for feito, como a reforma do Estado, em dois anos não haverá condições de sustentar o governo. “Temos dois pilares básicos da economia no vermelho, abalados: o déficit nas contas públicas e a produtividade.”
Segundo ele, o déficit nas contas públicas começou a ser sanado com a reforma previdenciária. Mas isso foi gasto com os recursos destinados à pandemia do novo coronavírus. E alertou que, se não houver reforma do Estado brasileiro, “que é grande e gasta mal”, em dois anos não haverá condições de sustentar o governo. “É responsabilidade do nosso governo nesses dois anos trabalhar para superar os obstáculos, fazer as privatizações e equilibrar as contas púbicas, a fim de transmitir confiança para os investidores que desejam trazer seus recursos para o Brasil.”
Na palestra, ele criticou que os recursos de impostos e da dívida se perderam em gestões incompetentes e na corrupção, ao longo da crise gestada nos últimos 30 anos. Sobre as projeções para o PIB, ele destacou: “Tenho firme crença que a queda do PIB será de 4,5%; menos da metade dos prognósticos.”
Depois de lamentar que nesses dois anos de governo não foi possível avançar nas privatizações, ele falou que a nossa produtividade é baixíssima por conta dos problemas de infraestrutura. “O governo não tem dinheiro para infraestrutura e precisa atrair parceiro privado e, para atrair parceiro privado, precisamos ter ambiente amigável e com segurança jurídica”, frisou. E criticou também a Constituição brasileira, que no seu entender, não olhou futuro e colocou muitos deveres ao governo.
Para Mourão, é preciso investir na reforma tributária, que está madura. “Precisamos organizar e simplificar os impostos”, defendeu, destacando que isso é consenso. “Nosso sistema tributário custa R$ 70 bilhões ao ano (para governo e sistema produtivo), o que é muito”, avaliou.
Sobre o novo coronavírus, ele disse que o País não saiu da primeira onda. “Na minha visão a pandemia nunca saiu da primeira onda; agora é repique”, disse, elogiando o sistema público de saúde brasileiro, que foi capaz – junto com o governo brasileiro – de trabalhar de forma eficiente na pandemia.
E destacou: “Lamentamos as 176 mil vítimas, mas o trabalho da nossa medicina e dos gestores foi fantástico.”
Mourão disse também achar complicado a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial pago pelo governo nessa pandemia, que termina neste mês.
Everton veve, posso descrever para vc, alguns realmente distribuídos pelo MS, putos não, isso podemos resolver, e se vc teceu pelo meu comentário, a pergunta foi fácil e óbvia, só responder, só sou fixado em mulher bonita e inteligente, trabalhar com dignidade, ser cordial, educado, honesto e amigo. Fui eleitor do PT, mais de forma inteligente não sou mais, acho ruim pessoas Castries e desonestas.
É claro!!! O governo tem que sustentar aposentadoria integral de militar que se aposenta com 50 anos e recebe aposentadoria por mais uns 30. Qual o orçamento que aguenta uma trolha dessa?
Alguém sabe mesmo o que nove dedos era? Pior ainda era a Anta, que mesmo formada, secretaria de governo o escambal, que não sabia somar e falar, uma completa vergonha, fazia o mundo sorrir, se tivesse o título de palhaça, iria desmerecer os comediantes ou palhaços. Aí vcs jericos estariam contentes…..
O Ministério da Saúde está realizando o inquérito de cobertura vacinal que tem como objetivo conhecer se as crianças nascidas em 2017 e que vivem nas áreas urbanas das capitais brasileiras estão com as vacinas em dia.
Também será possível
• Estimar as coberturas vacinais relativas as vacinas BCG, hepatite B, poliomielite, pentavalente, rotavírus humano, febre amarela, meningococo conjugada C, pneumococo conjugado 10 valente, influenza, hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e Poliomielite;
• Estudar o acesso aos serviços para obtenção da primeira dose de vacina avaliada por meio da cobertura para a primeira dose de DPT (penta ou tetravalente) no primeiro ano de vida;
• Comparar as doses aplicadas e os dados de produção dos serviços de atenção básica;
• Estimar a proporção de crianças que utilizam serviços privados para imunização;
• Estudar as coberturas vacinais, esquema completo, as condições de vida predominantes nas áreas ou estratos correspondentes e dados socioeconômicos das famílias.
Mais detalhes:
Trata-se de um inquérito com o objetivo de estimar a cobertura vacinal de crianças nascidas no ano de 2017, em três momentos de sua vida: aos 12, 18 e 24 meses de idade, e residentes nas áreas urbanas das capitais brasileiras.
Uma Pesquisa Nacional que será realizada nas capitais de 19 Estados e no Distrito Federal, incluindo Natal-RN.O Inquérito de Cobertura Vacinal 2020 tem o professor Dr. José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, como responsável a nível nacional da pesquisa, e a nível estadual, no município de Natal-RN, a coordenação está sob a responsabilidade da professora Drª Isabelle Ribeiro Barbosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e integrando a equipe estadual do Rio Grande do Norte, duas bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A pesquisa será realizada no domicílio da família previamente selecionada, pela SCIENCE, uma empresa especializada em coleta de dados, selecionada por intermédio de licitação. Os entrevistadores estarão devidamente treinados, identificados, fazendo uso de equipamentos de proteção individual e coletivo (máscara, protetor facial), além de manter uma distância segura dos entrevistados.
A pesquisa terá início em dezembro de 2020, com duração de 28 dias para as coletas de campo.
Em casos de dúvidas e esclarecimentos em relação a pesquisa, a população poderá entrar em contato através do disque saúde: 136 ou pelo: 0800 025 0174, disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Para informações locais será possível entrar em contato por meio do número: (84) 99897-9171.
Além desses telefones, as nossas redes sociais irão compartilhar diariamente informações a respeito da pesquisa:
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (3) que o “escudo de políticas sociais” que foi criado para amenizar os impactos econômicos e sociais da pandemia deve ser “desarmado”.
Segundo a área econômica, o fim de auxílios governamentais abrirá espaço para a agenda de reformas estruturais e medidas de ajuste das contas públicas que, na visão da secretaria, são o “único meio para que a recuperação se mantenha “pujante”.
A avaliação foi divulgada após o anúncio nesta quarta-feira do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que registrou um crescimento de 7,7% na comparação com os três meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, a economia brasileira saiu da chamada “recessão técnica”, caracterizada pelo tombo do PIB por dois trimestres seguidos.
“A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais”, avaliou o Ministério da Economia.
Segundo o governo, a retomada da atividade e do emprego registrada nos últimos meses compensará a redução dos auxílios, previstos para terminar em dezembro deste ano.
“Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas”, acrescentou.
De acordo com o Ministério da Economia, o fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira.
“Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado”, concluiu.
Saudades da época do mensalão e petrolão, né meu filho! kkkkkkkkkkkkkkk
Josias tu fazias carreto onde Lulinha trabalhava? Teu ele gostavam de muita bos….., aquela Anta que esticava vento e elevou a mandioca a Deus, que não sabia somar 7 + 9, e foi quem pipocou nove dedos, não tinha raciocínio lógico para ser um camarão, esse bichinho que tem na cabeça, o que vc carrega na barriga.
Faria mais ou menos o que está se fazendo na Argentina. Melhor não….
Será que o rabugento do pixuleco já virou freteiro???
No mínimo ele tem mil codinomes comentando aqui no blog.
Um derrotado.
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Horas após o Reino Unido anunciar que aprovou a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer e o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech, o ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, afirmou que somente imunizantes registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serão aplicados no Brasil. O ministro afirmou ainda que , no máximo, três desenvolvedoras de vacina possuem quantidades de dose suficiente e cronograma para fornecer o produto para o Brasil.
Pazuello não mencionou nominalmente nenhuma vacina, mas ressaltou que apenas aqueles autorizados pela agência brasileira serão utilizados. Nesta quarta-feira, as autoridades britânicas informaram que a vacina estará disponível a partir da “próxima semana”.
— A Anvisa é o nosso padrão ouro. Os técnicos e a equipe da Anvisa estão voltados e prontos para tratar o assunto de forma célere e direta, com mudanças de protocolos, recebimento de documentação com submissão contínua e imediata de cada processo. Nós precisamos compreender de uma vez por todas que só aplicaremos vacina no Brasil registradas na Anvisa, com todos os protocolos cumpridos da maneira correta. Isso precisa ficar claro — afirmou o ministro Eduardo Pazuello durante participação na Comissão Mista do Congresso sobre Covid-19.
Pazuello mencionou as trativas avançadas com a vacina de Oxford, da AstraZeneca, e citou ainda o consórcio Covax Facility, por meio do qual, segundo o ministro, também haveria possibilidade de aquisição de doses da Pfizer.
O ministro acrescentou que as opções de imunizante para o Brasil são limitadas devido à capacidade dos laboratórios de fornecerem doses para o país.
— Ficou muito obvio que são muito poucas as fabricantes que têm quantidade e um cronograma de entrega efetivo para o nosso país. Quando chega no final das negociações e vai para cronograma de entrega e fabricações, os números são pífios. Número de grande quantidade que reduz a uma, duas, três ideias. A maioria fica com números muito pequenos para nosso país — disse o ministro, acrescentando:
— Uma coisa que a gente precisa observar é que isso é um campanha. ha uma competição de produção , de venda, uma campanha publicitaria muito forte. Uma produtora lança uma campanha (dizendo) que já fez, que tá pronto e maravilhoso, quando você vai apertar, a historia tá bem diferente. Como tudo na vida, na hora que você vai efetivar a compra, vai escolher, não tem bem aquilo que tu quer, o preço não é bem aquele e a qualidade não é bem aquela. Quando a gente aperta, as opções diminuem bastante.
Uma lei aprovada em fevereiro desse ano estabelece condição especial para entrada no país de insumos e medicamentos no combate ao coronavírus, o que gerou questionamentos sobre a possibilidade de estados adquirirem vacinas sem registro na Anvisa desde que tenham sido registrados em pelo menos uma agência internacional de quatro listadas na própria norma.
“A autorização deverá ser concedida pela Anvisa em até 72 (setenta e duas) horas após a submissão do pedido à Agência, dispensada a autorização de qualquer outro órgão da administração pública direta ou indireta para os produtos que especifica, sendo concedida automaticamente caso esgotado o prazo sem manifestação”, diz a legislação.
Na semana passada, no entanto, a Anvisa emitiu uma nota afirmando que mesmo após o registro em algum outro país, a avaliação da Anvisa é necessária ” para verificar pontos que não são avaliados por outras agências internacionais”. Com a decisão do Reino Unido, o GLOBO voltou a questionar a Anvisa, mas ainda não obteve resposta.
Obrigatoriedade da vacina
Durante a participação na comissão, o ministro falou que o Ministério da Saúde não trabalhará com obrigatoriedade da vacina. Segundo ele, a pasta espera que com a divulgação sobre a eficácia do imunizante haverá uma alta procura.
— Nossa estratégia será de não obrigatoriedade da vacina. Vamos trabalhar com campanhas de conscientização, trabalhar pelas pontas e pelo padrão da vacina. Uma vacina campeã, sem resultados colaterais. Achamos que a procura será muito grande. O ministério aposta na excelência da vacina, porque só passará por nós vacina com essa excelência. Com uma grande campanha de conscientização teremos uma procura muito grande — afirmou o ministro, dizento ainda que o governo aguarda também a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso.
No dia 11 de dezembro, o STF discutirá duas ações que tratam sobre a obrigatoriedade da vacina.
Carta que vem sendo recebida por usuários de torrent pede indenização pelo download de filmes de maneira irregular (Imagem: Reprodução/Partido Pirata)
Imagine chegar em casa e receber, pelo correio, uma notificação extrajudicial cobrando R$ 3 mil pelo download de filmes por meio de serviços de torrent. Pior ainda, o aviso fala sobre um caso ocorrido em 2019, do qual você nem se lembra mais ou, em muitos casos, foi registrado em uma rede que é compartilhada com outras pessoas que moram na mesma casa, familiares ou cônjuges. Essa foi a realidade de, estima-se, algumas dezenas de milhares de brasileiros neste mês de outubro.
Muitos deles, usuários de serviços de compartilhamento de dados P2P, foram surpreendidos com uma carta desse tipo relacionada ao suposto download e compartilhamento de três filmes que estrearam no cinema em 2019. Os detentores dos direitos autorais de filmes como Invasão ao Serviço Secreto, Hellboy e Rambo: Até o Fim solicitam o ressarcimento de milhares de reais pelos danos causados pelos atos , com o não pagamento da quantia citada na notificação podendo levar ao início de um processo judicial contra os notificados.
Esse tipo de ação é comum em países da Europa, como a Alemanha, onde leis federais proíbem o download e compartilhamento ilegal de conteúdos protegidos por direitos autorais, com multas que chegam pelo correio e valores de cerca de 800 euros (ou aproximadamente R$ 5 mil na conversão direta). No Brasil, o Código Penal prevê penas de três meses a um ano de prisão para quem violar os direitos de autor, entretanto, cita especificamente os casos em que as cópias são feitas com intuito de lucro; situações envolvendo o uso pessoal ficam em uma área cinza.
É o caso, por exemplo, de Y.F., de São Paulo, que pediu para ter sua identidade preservada em contato com a reportagem. Ele recebeu a notificação no início de outubro no endereço de sua mãe, em nome dela, que segundo ele, não seria a responsável pelo ato. Mais do que a notificação em si, chamou a atenção do usuário o fato de o escritório de advocacia responsável pela carta ter acesso a dados pessoais como nome completo e endereço do responsável pelo plano de telefonia, além de data, hora e endereço IP no qual o download teria sido identificado.
“Nunca achei que isso aconteceria comigo. Minha preocupação foi resolver o caso em nome de minha mãe, mas fiquei me perguntando como [os advogados] tiveram acesso a todas as informações para envio da notificação”, conta Y.F. A indicação, inclusive, seria de um download realizado em 2019, que o usuário afirma não se lembrar de ter feito.
Entrega de dados
Toda a situação começou a ficar um pouco mais séria antes mesmo do envio das notificações extra-judiciais aos apontados como responsáveis pelos downloads. A obtenção das informações pessoais dos clientes de telefonia é resultado de um pedido de quebra de sigilo feito pelo escritório carioca, especializado em casos envolvendo propriedade intelectual, em nome de uma empresa britânica chamada Copyright Management Services.
Ela estaria prestando serviços de rastreamento de cópias piratas de filmes da produtora americana chamada Millenium Media, que seria a responsável pelos direitos autorais dos três filmes por meio de subsidiárias chamadas Fallen Productions, HB Productions e Rambo V Productions. Além de Hellboy, Invasão ao Serviço Secreto e Rambo: Até o Fim, a companhia prestaria serviços semelhantes a outros estúdios, acompanhando o compartilhamento de versões irregulares de longas como Clube de Compras Dallas, Colossal, Invasão de Privacidade e Dupla Explosiva, entre outros lançados ao longo dos últimos anos.
Alguns dos filmes protegidos pela tecnologia Guardaley, que repassa os dados de quem os baixa e compartilha para os detentores de direitos autorais (Imagem: Captura de tela/Felipe Demartini/Canaltech)
Na petição, é citada uma tecnologia chamada Guardaley, um sistema de detecção de quebras de direitos autorais que informaria automaticamente à detentora dos copyrights sobre a disponibilização irregular de conteúdos protegidos. O texto afirma que, apenas com as informações obtidas pelo sistema, não é possível chegar aos responsáveis, daí o pedido à Claro para produção antecipada de provas.
A lista de títulos, bem como as informações citadas, aparecem em um pedido aberto pela Copyright Management Services contra a operadora na justiça cível de São Paulo, pelo escritório Kasznar Leonardos Advogados, especializado em propriedade intelectual. O documento fala em um total de 53,6 mil uploads e compartilhamentos dos três filmes, registrados entre 2019 e o início de 2020. A companhia apresenta uma lista de IPs responsáveis pelo download dos filmes e pede que a operadora apresente os dados pessoais correspondentes àqueles endereços, para que notificações relacionadas ao compartilhamento irregular dos conteúdos possam ser enviadas.
A solicitação foi feita em março deste ano e gerou parecer favorável do Tribunal de Justiça de São Paulo, emitido em maio. Na ocasião, a Claro tinha 48 horas para entregar as informações ou estaria sujeita a multas de R$ 10 mil por dia. O caso continuou tramitando até que, em setembro, a operadora anexou ao processo duas planilhas que continham os dados solicitados pela empresa, com as notificações sendo enviadas aos usuários de torrent em outubro.
Estranheza e desproporção
Além do próprio recebimento das notificações pelos usuários, que já são assustadoras o bastante, alguns aspectos dos documentos apresentados chamam a atenção. Nos papeis registrador na justiça paulista, por exemplo, a solução é chamada de Guardaley, enquanto nas cartas, aparece a Blunting Digital Forensics, uma prestadora de serviços em forênsica digital em mais de 20 países. Em seu site oficial, a companhia não cita serviços ligados ao rastreamento de copyright, mas fala em análise de documentos digitais e resposta a incidentes de segurança.
Em nenhum ponto, entretanto, é citada a brasileira Imagem Filmes, responsável nacional pelos três longas citados. Em resposta ao Canaltech, a distribuidora informou que não está envolvida nos casos nem possui qualquer informação sobre os trâmites judiciais, que podem ter sido movidos diretamente pelos produtores internacionais dos filmes.
Não foi possível encontrar os contatos referentes às companhias citadas como detentoras dos direitos autorais dos filmes, assim como a Copyright Management Services, cujo site parecia estar fora do ar durante todo o processo de apuração. Chamou a atenção, ainda, o fato de pesquisas ligadas a HB Productions, Fallen Productions e Rambo V Productions somente trazerem resultados relacionados às disputas de direitos autorais como as que acontecem agora no Brasil, sem que seja possível localizar presenças oficiais ou maneiras de entrar em contato com elas.
“A indústria cinematográfica tem um grande receio de se expor junto a seus clientes, que no caso, seriam os espectadores. Por isso, e também como forma de facilitar o licenciamento e ações de defesa de copyright, são criadas empresas que lidam com a totalidade dos direitos autorais de cada obra”, explica Rafael Lacaz Amaral, um dos advogados responsáveis pela ação. Ele afirma que, assim como a própria Kasznar Leonardos, outros intermediários, como seria o caso da Millenium Media e da Copyright Management Services, são responsáveis por notificações e combate à pirataria em diferentes países do mundo.
“Cada estúdio age de uma forma [em relação a esse tipo de infração]. Nosso escritório trabalha apenas na obtenção dos dados e no envio das correspondências, como forma de recuperar uma pequena parcela dos danos causados pela quebra dos direitos autorais”, continua o advogado. “Todo o processo é feito da forma mais transparente possível, desde a captura dos dados até a listagem e envio das correspondências”, explica, indicando que o uso de duas soluções diferentes para rastreamento das cópias irregulares dos filmes é uma medida para garantir que não existam tropeços nestas etapas iniciais.
Amaral vai além e cita, também, um caráter educativo por trás das notificações enviadas aos usuários brasileiros, que também seria uma tentativa de disseminação de informações sobre copyright por parte da indústria de cinema. Segundo ele, há um desconhecimento geral entre a população sobre as proteções de direitos autorais, e mais do que uma tentativa de indenizar os estúdios, o trabalho que está sendo realizado é pedagógico. “O objetivo é conscientizar as pessoas de que existe um investimento sendo feito na produção e, também, na proteção destas obras, o que acaba levando à responsabilização de quem violou os direitos de autor”, explica.
O advogado afirma, ainda, que esta não é a primeira vez que notificações desse tipo são enviadas a usuários de torrent no Brasil, com o próprio escritório estando envolvido em pelo menos um dos precedentes. Em 2019, a Algar Telecom foi acionada e teve de entregar os dados pessoais de clientes que baixaram o filme Fúria em Alto-Mar; Amaral aponta que, nesta ocasião, o número de notificações foi baixo em relação ao atual, um processo maior que envolve três filmes e uma quantidade muito maior de pessoas.
Para Y.F., a cobrança de R$ 3 mil soa desproporcional. “Não obtive lucro com o filme, enquanto existem operações grandes de vendas de filmes piratas em qualquer cidade. Perto dessas, sou peixe pequeno”, continua o usuário, que disse ter entrado em contato com o escritório de advocacia responsável pela notificação e apresentado uma contraproposta, no valor de R$ 1 mil. Na sequência, acionou uma advogada e, pelo menos até o momento de publicação desta reportagem, não havia recebido resposta.
Amaral não pode falar sobre os próximos passos das ações, por não estar envolvido neles e, também, por se tratarem da estratégia judicial dos detentores. Por outro lado, o advogado aponta o motivo para o valor fixado, que diz ser um padrão da indústria cinematográfica mundial. Além disso, aponta que os danos causados aos estúdios não se limitam, apenas, aos downloads. “Os serviços de torrent baixam conteúdos e os distribuem para usuários de todo o mundo. A indenização seria uma forma de ressarcir uma pequena parte dos danos causados por essa ação, além de ter função pedagógica junto aos infratores.”
Entrega de dados
A quebra do sigilo dos clientes da Claro também é um ponto que chama a atenção em todo o caso. Como já citado, as informações foram anexadas em duas planilhas do serviço de hospedagem do Google, coladas em resposta da operadora ao Tribunal de Justiça de São Paulo. No total, entre os dois documentos, eram mais de 70,3 mil entradas contendo nomes completos, endereços e CPFs de clientes de todo o Brasil, além das datas, horas, nomes de arquivo e softwares utilizados para o download dos filmes citados.
A questão é que os dados foram entregues em planilhas simples, sem nenhum tipo de dispositivo de segurança, e que poderiam ser acessadas por qualquer um que tivesse acesso ao processo, além de compartilhadas dali sem a possibilidade de verificações. No momento em que essa reportagem é publicada, os documentos se encontram fechados, com o acesso sendo fornecido apenas mediante autorização pelos administradores da nuvem.
Em resposta ao Canaltech, a Claro informou que, “em cumprimento de ordem judicial do Tribunal de Justiça de SP e nos termos da Lei 12.965/14, forneceu única e exclusivamente ao órgão as informações determinadas pela Justiça”. A legislação citada pela operadora é o Marco Civil da Internet, que garante o sigilo das comunicações e dados dos usuários da rede no Brasil, a não ser em caso de solicitações judiciais como a feita pelo TJSP.
Por que, então, as informações foram anexadas aos procedimentos de forma aberta e acessível até mesmo a quem não está envolvido na disputa? De acordo com Fernando Antônio Tasso, juiz coordenador do órgão de proteção de dados do Tribunal De Justiça de São Paulo, trata-se de uma questão de transparência. “As únicas informações acessíveis a qualquer pessoa são os dados básicos do processo, como o nome das partes, a vara responsável e o tipo de ação, além de decisões, despachos e sentenças”, explica.
Além das partes envolvidas no processo e advogados certificados no sistema digital do TJSP, apenas jornalistas e pesquisadores podem ter acesso ao sistema mediante pedidos autorizados e verificados. Tasso afasta a ideia de que a publicação de dados desta maneira possa levar a um incidente de segurança e compara a disponibilidade dos dados de um processo à de um prontuário médico, com ambas as informações precisando de disponibilidade caso as partes envolvidas queiram substituir o profissional contratado inicialmente. “Todos os acessos ficam registrados por seis meses, de acordo com o Marco Civil da Internet e nossa própria política de privacidade”, explica. Em caso de mau uso das informações, os responsáveis podem ser acionados.
“Se por um lado temos que preservar a privacidade [dos cidadãos], por outro temos de dar transparência ao judiciário”, completa o juiz, citando normas federais que garantem o acesso a processos e tramitações judiciais. É o caso, por exemplo, da resolução nº 215, de 2015, do Conselho Nacional de Justiça, diretamente atrelada à Lei de Acesso à Informação, promulgada em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff.
Avaliação e resposta
Na visão do Partido Pirata do Brasil, esta pode ser considerada como uma ação de copyright trolls no Brasil. O termo, conhecido lá fora mas pouco usado por aqui, justamente, pela raridade de casos assim, se refere ao uso de notificações judiciais, ameaças de processo e outras atitudes consideradas agressivas para obter lucro a partir de questões ligadas à proteção dos direitos autorais.
“Não sabemos o número exato de pessoas [que receberam as notificações], mas acreditamos em, talvez, milhares de usuários, aumentando a cada dia”, afirma Montanha, membro do grupo de trabalho de comunicação do Partido Pirata do Brasil. Segundo ele, a organização está trabalhando no caso tirando dúvidas, prestando esclarecimento e acalmando os acusados. “Nossa recomendação é para que as pessoas não cedam e não realizem o pagamento. Como diz o velho ditado, não alimente os trolls”, completa.
O representante afirma não saber de casos em que a notificação extrajudicial levou a processos abertos contra os utilizadores de torrent, enquanto outros, como no caso de Y.F., tentaram contato com o escritório responsável mas não receberam resposta. “Existem pessoas que foram notificadas há meses e nunca mais foram incomodadas. De que temos conhecimento, até o momento, somente provedores de internet [foram acionados judicialmente] para que revelassem os dados pessoais dos assinantes”, completa Montanha.
Filipe Monteiro, advogado especializado em propriedade intelectual, games e eSports, do escritório Ritter Advogados, explica que a base da atuação dos trolls de copyright é, justamente, o desconhecimento do público em geral sobre a propriedade intelectual, com ameaças de processo e altas multas gerando o receio de repercussões negativas para os acusados. “Com esse modus operandi, os [responsáveis] monetizam o medo dos notificados. Porém, o valor solicitado como indenização pode soar como um bom ‘custo-benefício’, quando comparado aos montantes de eventuais condenações judiciais e honorários advocatícios, com o pagamento sendo realizado para firmar o acordo extrajudicial.”
O advogado explica que as notificações recebidas pelos usuários brasileiros podem ser legítimas mesmo sem o envolvimento da distribuidora local. Os estúdios, aponta, também estão aptos a iniciarem ações desse tipo fora de seus países de origem, por meio de procuradores que possam os representar. Segundo ele, ações desse tipo também acontecem no mercado de patentes, de maneiras semelhantes. Estes são mais presentes no Brasil, ao contrário das notificações de copyright, que para Monteiro, ainda estão ganhando tração em nosso país.
“Antes de tomar qualquer decisão, [quem receber a carta] deve contar com o auxílio de um advogado de sua confiança, que avaliará todo o cenário com diligência e recomendará a melhor estratégia a ser executada”, indica Monteiro. Ele aponta, por outro lado, que uma resposta inadequada ou até a ausência de retorno pode resultar em ações judiciais contra os acusados.
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Após três quedas consecutivas, o número de famílias brasileiras com dívidas chegou em novembro ao mesmo patamar de fevereiro, antes dos impactos mais severos da pandemia de covid-19. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (1) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo o estudo, 66% das famílias estão endividadas, o que representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação a outubro. A pesquisa considera como dívidas as despesas declaradas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa, ainda que estejam em dia.
Segundo a pesquisa, o cartão de crédito é a principal modalidade de endividamento para 77,8% das famílias. Em seguida, aparecem os carnês (16,1%) e o financiamento de veículos (10,7%), associados ao consumo de médio e longo prazos.
Renda
As famílias com renda de até 10 salários mínimos tiveram queda do endividamento pelo terceiro mês seguido, mas continuam acima da média, com 67,5%. Para as famílias com renda maior que 10 salários mínimos, o endividamento se manteve estável em 59,3%.
A confederação avalia que os indicadores recentes apontam para uma recuperação da economia mais robusta do que as estimativas indicavam, o que impacta, inclusive, em pressões inflacionárias. Ainda assim, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, alerta a proporção de endividados no país é elevada e sublinha a necessidade de ampliar o acesso a recursos com custos mais baixos, possibilitando o alongamento de prazos de pagamento.
Dívidas em atraso
A inadimplência, que contabiliza as dívidas em atraso, também teve queda em novembro e chegou a 25,7%. No mês passado, o percentual era de 26,1%. Da mesma maneira, o grupo de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas em atraso caiu de 11,9% para 11,5%.
Apesar da queda, a inadimplência continua acima dos patamares de 2019. Em novembro do ano passado, 24,7% das famílias eram inadimplentes e 10,2% declararam não ter condições de pagar suas dívidas em atraso.
O tempo médio de atraso na quitação das dívidas das famílias inadimplentes vem aumentando desde junho e atingiu o maior patamar, desde maio, no mês passado: 62,5 dias. Também está em alta desde agosto o percentual de famílias que demoram mais de 90 dias para quitar as dívidas em atraso. Em novembro, o percentual chegou a 42,9%.
Foto: Hermes de Paula / Agencia O Glob / Agência O Globo
A taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil é de 1,02, de acordo com levantamento do Imperial College de Londres divulgado nesta terça-feira (1). Isso significa que, segundo a estimativa da universidade britânica, que tem 95% de exatidão, cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 102.
O índice representa uma queda em relação à semana passada, quando o Rt registrado foi de 1,30, mas ainda é considerado alto. A taxa de transmissão é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no Brasil. Quando está abaixo de um, indica tendência de estabilização.
Pela margem de erro das estatísticas, a taxa pode ser um pouco maior (Rt de até 1,11) ou menor (Rt de 0,94). O Imperial College também projeta que o Brasil registrará 3.640 mortes pelo novo coronavírus nesta semana.
Centro de distribuição do Mercado Livre: queda menor do PIB ajudou o Brasil a melhorar sua posição no ranking de marcas das nações; Estados Unidos e China encabeçam a lista. Foto: (Divulgação/Divulgação)
A pandemia da covid-19 provocou um impacto negativo não somente nas marcas empresariais — ela corroeu também o valor das marcas das nações. É o que revela um estudo da consultoria inglesa Brand Finance, especializada em avaliação de marcas. Segundo o levantamento, os 100 países com marcas nacionais mais valiosas do mundo perderam, em conjunto, 13,1 trilhões de dólares em valor neste ano em consequência da crise do novo coronavírus.
O Brasil ficou em 16º lugar no ranking de 2020, com sua marca nacional avaliada em 764 bilhões de dólares, uma queda de 15% em relação ao estudo realizado em 2019. Mesmo com essa redução de valor, o Brasil subiu uma posição em relação ao ranking do ano passado. “Isso ocorreu basicamente porque o PIB do Brasil caiu neste ano menos que o de outros países que estavam à sua frente”, diz Eduardo Chaves, diretor-geral da Brand Finance no Brasil.
De acordo com a consultoria inglesa, em um mercado globalizado, a marca nacional é um dos ativos mais importantes de qualquer país, pois estimula investimentos, agrega valor às exportações e ajuda a atrair turistas e trabalhadores estrangeiros mais qualificados.
Para calcular o valor das marcas das nações, a Brand Finance aplica o mesmo método que utiliza para avaliar as marcas empresariais. Ela estima a “força da marca” nacional com base em uma série de métricas, como os indicadores de PIB, os investimentos diretos estrangeiros, os gastos com turismo, a facilidade de fazer negócios, a reputação do país e o seu soft power (capacidade de influenciar outras nações por meio da cultura e da diplomacia).
Os Estados Unidos continuam sendo a marca nacional mais valiosa do mundo, com 23,7 trilhões de dólares. Esse valor, no entanto, é 14,5% inferior ao do ranking de 2019. Com isso, os Estados Unidos veem cada vez mais perto no retrovisor a segunda colocada, a China, cuja marca nacional é avaliada em 18,8 trilhões de dólares, uma queda relativamente modesta de 4% em relação ao levantamento anterior.
“Estamos testemunhando a China chegar cada vez mais perto dos Estados Unidos em nossa classificação das marcas nacionais mais valiosas do mundo”, comentou David Haigh, CEO of Brand Finance. “A China mostrou sua capacidade de se recuperar em um ritmo meteórico, fornecendo um farol de esperança de que a recuperação também pode acontecer no cenário global.” Entre os países do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, a China deve ser a única a crescer em 2020.
O estudo da Brand Finance mostra que poucos países conseguiram aumentar o valor de sua marca em ano de pandemia. Na lista das 100 marcas nacionais mais valiosas, o Vietnã foi o país que registrou maior aumento de valor em 2020. A marca da nação do Sudeste Asiático está avaliada agora em 319 bilhões de dólares, 29% a mais do que no levantamento anterior. Com quase 98 milhões de habitantes, o Vietnã teve até agora apenas 35 mortes por covid-19. Tem sido um dos destinos mais procurados por multinacionais que estão transferindo suas operações da China para se proteger dos efeitos da guerra comercial entre chineses e americanos.
No outro extremo, a Argentina foi o país cuja marca mais perdeu valor de um ano para outro, com redução de 57%. A pandemia agravou a situação do país, que vive em recessão desde meados de 2018 e, ao que tudo indica, não terá um caminho curto até conseguir recuperar sua economia. A marca nacional argentina está avaliada agora em 175 bilhões de dólares, o equivalente a 23% do valor da marca nacional brasileira. Com isso, de acordo com a avaliação da Brand Finance, a marca nacional da Argentina vale hoje menos que as do Chile e da Colômbia.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou nesta segunda-feira (30) que o Brasil precisa levar o aumento no número de casos de Covid-19 a sério.
“O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar muito, muito a sério esses números. É muito, muito preocupante”, disse Tedros.
Na semana passada, dados do Imperial College de Londres apontaram que a taxa de transmissão do novo coronavírus foi a maior desde maio. O índice estava em 1,30 – cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas.
A última vez que a taxa de transmissão no Brasil esteve tão alta foi na semana de 24 de maio, quando atingiu 1,31, segundo dados levantados pelo G1. O valor máximo possível naquela data, considerando a margem de erro, foi de 1,34.
“Precisamos controlar os casos e manter os números baixos. Os países precisam atacar os casos que ressurgem para que eles não se propaguem. Essa é a recomendação para todos os países. Uma vez que você reduz o número de casos, você precisa manter esse número baixo”, completou a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove.
Segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil tinha, até as 13h desta segunda-feira (30), 172.866 mortes por coronavírus confirmadas e mais de 6,3 milhões de casos.
Casos de SRAG voltam a crescer
Levantamento da Fiocruz apontou, pela primeira vez desde julho, uma tendência de aumento para todo o país nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), segundo a última atualização do boletim de monitoramento semanal Infogripe, do dia 24 de novembro.
As tendências de aumento nos casos já vinham sendo apontadas pela Fiocruz há várias semanas em um número crescente de capitais, mas esta é a primeira vez que esse aumento é sinalizado para todo o território brasileiro.
A última vez em que uma tendência de crescimento havia sido indicada foi na semana de 28 de junho a 4 de julho.
Manda essa desgovernadora professora, junto com esse eterno professor secretário da SRSAP, que só foi médico de fazer confusão e no dia da formatura, ler o blog do bg, haja brincadeira com a nossa saúde, esse povo está brincando de adivinhação, estatísticas safadas, agora querendo recolher equipamentos, como respiradores, para jogar em algum almoxarifado imundo do estado, onde se acabarão.
A média móvel de mortes por covid-19 dos últimos sete dias passou de 483,57, no domingo, dia 22 de novembro, para 521,43 novos óbitos, no sábado (29). Os números são do indicador Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na comparação com os 30 dias anteriores, a diferença sobe: no dia 29 de outubro, foram registradas 438,43 novas mortes.
A média móvel é um indicador considerado importante por pesquisadores para avaliar a tendência da pandemia, com menor interferência das oscilações diárias. O cálculo é feito a partir do número de mortes registradas nas últimas 24 horas, somadas às que ocorreram nos seis dias anteriores, e o resultado é dividido por sete.
Segundo o Monitora-Covid-19, a média móvel de novos casos dos últimos sete dias no Brasil também aumentou. Eram 29.758,29 no dia 22 de novembro e ontem alcançou 34.762,71.
Nos estados
O Brasil registrou nesse domingo 6.314.740 casos confirmados do novo coronavírus, conforme balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia ocorreram em todo o país 172.833 óbitos. Conforme o balanço, 563.789 pessoas estão em acompanhamento. O número de recuperados está em 5.578.118. https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-11/covid-19-brasil-registra-24468-casos-e-272-mortes-em-24-horas
Segundo o Ministério da Saúde, os estados com mais mortes pela covid-19 são São Paulo (42.076), Rio de Janeiro (22.561), Minas Gerais (10.031), Ceará (9.607) e Pernambuco (9.030). As unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Acre (723), Roraima (727), Amapá (806), Tocantins (1.162) e Rondônia (1.555).
A média móvel de mortes dos últimos sete dias no estado de São Paulo aumentou de 100,43 em 22 de novembro para 115,57 ontem. Já a média móvel de novos casos dos últimos sete dias caiu de 5.849,71 em 22 de novembro para 4.412,14 nesse domingo.
No caso do estado do Rio de Janeiro, a média móvel de novos óbitos dos últimos sete dias caiu de 97,14 em 22 de novembro para 83,86 ontem. Já a média móvel de novos casos dos últimos sete dias cresceu de 1.606,71 em 22 de novembro para 2.159 nesse domingo.
Depois de quase três anos, o Brasil vai voltar a ter um piloto no grid do Mundial de Fórmula 1. A Haas anunciou, na manhã desta segunda-feira (30), que Pietro Fittipaldi vai substituir Romain Grosjean, lesionado após o gravíssimo acidente sofrido na primeira volta do GP do Bahrein, na corrida que acontece neste fim de semana no anel externo do circuito de Sakhir. Brasileiro de 24 anos nascido em Miami, o neto de Emerson Fittipaldi é um dos reservas da Haas e vai debutar na Fórmula 1.
Pietro entende que, diante da situação que envolve o titular da Haas, não é o cenário ideal para fazer sua estreia na Fórmula 1. O brasileiro, contudo, se diz grato à cúpula da Haas pela chance de correr na principal categoria do esporte a motor.
“Antes de tudo, estou feliz que Romain [Grosjean] está salvo e bem. Estamos felizmente que os ferimentos foram consideravelmente pequenos após um grave acidente. Obviamente, não é a condição ideal para ter minha primeira oportunidade de competir na Fórmula 1, mas sou extremamente grato ao Gene Haas e ao Guenther Steiner pela confiança de me colocarem no carro neste fim de semana”, disse.
“Estive muito com o time neste ano, na pista e trabalhando no simulador, então estou familiarizado com as operações e procedimentos de um fim de semana de corrida. Vai ser muito empolgante fazer minha primeira corrida na Fórmula 1 e vou dar o máximo, começando pelo treino livre de sexta-feira no Bahrein”, complementou.
“Após decidirmos que a melhor coisa para Romain [Grosjean] seria pular pelo menos uma corrida, a escolha pelo Pietro [Fittipaldi] foi bem fácil. Pietro vai pilotar o VF-20 e ele está familiarizado conosco ao redor nas últimas duas temporadas como piloto de testes e reserva. É a coisa certa a fazer e obviamente uma grande oportunidade para ele. Foi paciente e sempre se preparou para esse momento — e agora chegou”, falou Guenther Steiner, chefe da Haas.
“É por isso que o queremos no carro e estamos certos de que vai fazer um grande trabalho. É muito difícil ser chamado de última hora, como eu disse, mas acredito que seja a coisa certa para a Haas”, acrescentou o dirigente italiano.
Irmão de Enzo Fittipaldi, que neste ano disputou a Fórmula 3, Pietro será o 31º piloto brasileiro a fazer parte de uma prova do Mundial de Fórmula 1. A última vez que um competidor tupiniquim participou de um GP da principal categoria do automobilismo mundial foi Felipe Massa, que fez sua última prova e se despediu da F1 no GP de Abu Dhabi de 2017.
A última corrida disputada por Pietro Fittipaldi foi na etapa de Buriram da Fórmula 3 Asiática, em fevereiro de 2020. O piloto começou sua carreira correndo nas divisões de base da Nascar nos Estados Unidos e mudou seu foco para o automobilismo europeu em 2013, quando passou a correr na F4 Inglesa.
No ano seguinte, foi campeão da F-Renault inglesa e, em 2015, disputou a Fórmula 3 Europeia pela Fortec. Fittipaldi também correu e foi campeão do MRF Challenge, campeonato de base que é disputado no Oriente Médio e na China, antes de seguir com a Fortec para a antiga World Series by Renault, chamada também de Fórmula V8.
Na categoria, já em fase decadente, Fittipaldi conquistou o título da temporada 2017, garantindo a maior parte dos pontos da superlicença que hoje o permite a chance de estrear na Fórmula 1.
Fittipaldi chegou a fazer um dia de teste com a Jaguar na Fórmula E antes de ingressar no radar da Haas a partir de 2018, quando teve a chance de fazer seu primeiro teste com um carro de Fórmula 1. Naquele ano, Pietro se dividiu entre várias categorias, fazendo seis corridas pela Dale Coyne na Indy, uma etapa da Super Formula Japonesa.
Também em 2018, Fittipaldi sofreu um grave acidente durante os treinos para as 6 Horas de Spa-Francorchamps da supertemporada 2018/19 do Mundial de Endurance, quando pilotava o LMP1 da equipe Dragon Speed.
Na sequência da sua carreira, já como piloto reserva da Haas, Fittipaldi teve seis dias de testes pela equipe norte-americana em 2019, além de disputar toda a temporada do DTM pela equipe WRT, vinculada à Audi, tendo marcado 22 pontos e finalizado o campeonato em 15º lugar.
Agora, em 2020, Fittipaldi tem uma inesperada chance de finalmente realizar o sonho de disputar uma prova do Mundial de Fórmula 1.
Pense você pilotando um Fórmula 1. Isso nunca vai acontecer. Pra que assistir um corrida que você nunca vai poder participar a não ser como telespectador??? O Brasil não terá participante. Um brasileiro participará
Pense você jogando na Copa do Mundo. Isso nunca vai acontecer. Pra que assistir uma partida que você nunca vai poder participar a não ser como telespectador??? O Brasil não terá participante. Alguns poucos brasileiros participarão.
Pronto, fiz um paralelo pra você ver o quão estranho foi a sua afirmação.
A taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,6% no terceiro trimestre do ano, o que representa alta de 1,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, quando ficou em 13,3%. Segundo informou nesta sexta-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior taxa na sua série histórica, que começou em 2012, e corresponde a 14,1 milhões de pessoas.
“Foram mais de 1,3 milhão de desempregados que entraram na fila em busca de um trabalho no país”, disse o IBGE, que divulgou, no Rio de Janeiro, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, referente ao período entre julho e setembro de 2020.
Ainda conforme o estudo, a taxa de desocupação cresceu em dez estados e manteve a estabilidade nos demais. Os maiores índices foram anotados na Bahia (20,7%), Sergipe (20,3%) e Alagoas (20,0%).
Santa Catarina (6,6%) teve a menor. Segundo o IBGE, os maiores crescimentos da taxa de desocupação foram registrados na Paraíba (4 p.p.), Amapá (3,8 p.p.) e Pernambuco (3.8 p.p.).
Para Adriana Beringuy, analista da pesquisa, esse aumento no desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia de covid-19. Segundo ela, houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre.
“Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurar trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente em busca de uma ocupação”, observou.
Ocupação
O contingente de ocupados caiu 1,1% na comparação com o segundo trimestre, somando 82,5 milhões de pessoas. Esse, para o IBGE, é o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.
A pesquisa apontou uma retração de 883 mil pessoas, o que resultou em um nível de ocupação de 47,1%, que também é o menor da série e significa recuo de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior (47,9%). Conforme os dados do IBGE, desde o trimestre encerrado em maio, o nível de ocupação está abaixo de 50%, “o que aponta que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”.
Segundo Adriana Beringuy, todas as categorias perderam ocupação. Além disso, o número de pessoas com carteira assinada caiu 2,6% no terceiro trimestre na comparação com o anterior. A perda é de 788 mil postos, alcançando 29,4 milhões de empregados com carteira assinada no país.
Carteira assinada
No terceiro trimestre o percentual das pessoas com carteira de trabalho assinada atingiu 76,5% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais foram registrados em Santa Catarina (90,5%), no Paraná (85,1%), no Rio Grande do Sul (84,3%) e em São Paulo (82,3%). Os menores no Maranhão (51,3%), Pará (53,9%) e Piauí (54,1%).
Informalidade
A taxa de informalidade ficou em 38,4% no trimestre encerrado em setembro. O percentual equivale a 31,6 milhões de pessoas sem carteira assinada, que são empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos, sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração. No trimestre anterior, o percentual era de 36,9%.
O engraçado é que o IBGE coloca na população ativa os jovens de 14 a 18 anos, como é feito nos EUA. O problema desta metodologia é que aqui é proibido jovens de 14 a 16 anos trabalharem, então a estatística de desemprego está errada.
Não adianta reclamar pois o IBGE diz que segue padrões internacionais, totalmente errados para o Brasil, deve ser para ferrar com o governo mesmo.
ONTEM SAIU UM RESULTADO POSITIVO EM OUTUBRO DESDE 1992, 394 MIL EMPREGOS GERADOS !! EM APENAS UM MÊS, A MÍDIA DO NEGATIVISMO GOSTA DE 24HS COLOCAR O TERROR SEMPRE !! ABSURDO ISSO! MAIS É DE SE ENTENDER QUANDO , AÇÕES DO GOVERNO JAIR MESSIAS BOLSONARO COM SEU MINISTRO DA ECONOMIA FAZ ESSE RESULTADO HISTÓRICO EM PLENA PANDEMIA E TODA MARÉ CONTRA ESSE GOVERNO!! VAMOS DAR NOTICIAS POSITIVAS QUE VENDEM TAMBÉM,
REPLICAR NOTICIAS DE JORNAIS E MIDIAS NACIONAIS COM ALINHAMENTO DA OPOSIÇÃO AO GOVERNO FICA FEIO PQ HOJE SE PESQUISAR SE ACHA A VERDADE
Bom demais, é só mandar pra China agora.