Diversos

C&A é condenada por câmera escondida instalada em banheiro de funcionárias

A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul condenou a rede de lojas C&A a pagar indenização de R$ 30 mil a uma ex-supervisora que foi filmada por uma câmera escondida instalada no banheiro feminino. O equipamento de gravação foi colocado no local —que também era utilizado como vestiário— por um gerente e um supervisor da loja, que espiavam a troca de roupa das funcionárias.

As filmagens na loja da C&A no Shopping Praia de Belas foram descobertas em 2003. O caso foi investigado MPT (Ministério Público do Trabalho) e terminou com a demissão do gerente. Depois disso, várias empregadas da loja entram com ação de danos morais na Justiça, alegando terem sido vítimas das gravações.

No julgamento do pedido de indenização da ex-supervisora, a 1ª Turma do TRT (Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul) manteve a sentença de 1ª instância.

Apesar de a C&A ter alegado no recurso ao tribunal que os funcionários estavam apenas exercendo sua função diretiva e que as imagens da funcionária não foram divulgadas, a desembargadora Ione Salin Gonçalves, entendeu que a empresa é responsável pelos atos de seus gerentes e demais cargos de chefia.

Neste caso, segundo a relatora, o gerente e o supervisor envolvidos passaram dos limites poder diretivo, gerando o dever do empregador de reparar o dano. Para a magistrada, houve violação à intimidade, honra e imagem da ex-supervisora.

Última Instância – UOL

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Jornalismo

CA de Direito da UFRN emite nota de repúdio contra Rosalba e Micarla

O Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti, do curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), emitiu uma carta aberta de repúdio à governadora Rosalba Ciarlini e à prefeita Micarla de Sousa por causa da morte de criança com pouco mais de um ano de vida e convidou a população para um ato pela saúde pública para ser realizado no próximo dia 14 de junho, às 8h, em frente do prédio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). Independente do ato, o caso da morte da pequena Vitória Andrade é realmente trágico.

Confira a carta na íntegra…

Carta Aberta de repúdio ao Governo do Estado e a Prefeitura do Natal em razão do falecimento de Vitória Ester Pereira de Andrade.

À Dra. Pediatra Rosalba e a empresária Micarla de Sousa

A incompetência da gestão do Sistema Único de Saúde, fez mais uma vítima. Matou mais uma criança. No sábado (26/06), às 17h17, Vitória Ester Pereira de Andrade, de apenas 01 ano e 03 meses, veio a óbito no Hospital Walfredo Gurgel.

Causa: Falta de serviços básicos de saúde no Leningrado; falta de leitos médicos. (Falta de profissionais; Falta de investimento do Estado e do Município na Saúde; Falta de cumprimento da Constituição e do Estatuto da Criança e do Adolescente; faltas e faltas…).

Por sete exaustivas horas de atendendo indevido o pai, junto à filha, aguardou nos corredores do Hospital Sandra Celeste, de responsabilidade da Prefeitura, apenas o que se é legítimo esperar: tratamento médico adequado.
Deparou-se com o descaso estatal e a ausência de políticas públicas efetivas para atender à sua filha e aos demais que aguardavam atendimento e atenção.

Quando, enfim, foi transferida de ambulância para o Hospital Walfredo Gurgel – maior hospital público do RN, referência estadual no atendimento de urgências e emergências para todo o estado – chegando ao local, Vitória ficou nos corredores, e após meia hora, se encontrava sem vida.

O descaso do Governo do Estado e da Prefeitura do Natal em cumprir com a sua responsabilidade de implementar políticas públicas que atendam as demandas da população fez mais uma vítima. Uma vida cujo futuro foi subtraído na raiz da derradeira infância. Trucidado na espera de um corredor.

A falta de leitos agravada com o crescente número de doentes pela ineficiência da implantação e investimentos na atenção primária enfatiza o caos da Saúde Pública, ressaltando sua evidente contradição: Dessa forma, o serviço de Saúde mata, ao invés de curar.

Um recente levantamento realizado pelo Ministério Público constatou que 201 pessoas morreram no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel em 40 dias – 40 delas por falta de leitos (Diário de Natal, 03 de Junho de 2012).
40 famílias encontraram, portanto, o mesmo fim para a espera neste hospital: a busca por leitos hospitalares transferiu-se para a procura por leitos nos cemitérios.
Esta é uma ofensa cotidiana à dignidade dos cidadãos norte-riograndenses. Até quando?

É diante das injustiças que nos afirmamos. Não é possível conformar-se diante do óbito de uma criança e do pesar de um pai, de uma família – de 40 famílias. Quantas outras mortes não foram noticiadas? Quantas mais ainda serão?

Não é possível silenciar e aceitar estas mortes como normais, como naturais.
É difícil defender, apenas com palavras, a vida.

Por isto, convidamos todos e todas a participar do Ato pela Saúde Pública que será realizado no dia 14 de Junho, às 08 horas, em frente à Secretaria de Saúde do Estado.
Para que não se esqueça.
Para que não se repita.
Pois até que tudo cesse, nós não cessaremos.”
Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti/Direito – UFRN

Opinião dos leitores

  1. Acho que a cobrança deve ser para a governadora Rosalba, essa sim é a responsável, pois não cabe a Prefeitura oferecer serviço de UTI, nem têm recursos para isso, todos sabem.
    Também lembrar que por conta da politicagem, a sra governadora Rosalba, não têm repassado os recursos federais que vem para Natal.
    Cadê o MP que não pone a governadora por APROPRIAÇÃO INDEBTA?

  2. Eu fico pensando. Esses gestores públicos não
    tem filhos? Imaginem-se olhando para seus filhos e netos e os vendo em uma
    situação destas. Fechem os olhos por um momento e imaginem. Apenas imaginem. Pois
    jamais desejaria isto para qualquer criança. Quem sabe ao abrir os olhos vocês
    sejam mais sensíveis e pensem no povo, esquecendo por um tempo seus próprios
    interesses. A eleição vem ai. Com que cara vocês vão a tv e as ruas pedir votos
    e prometer mais uma vez o que não farão.

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Judiciário

Funcionária da C&A rasga RG de cliente e a chama de crioula e macaca; loja foi condenada

A C&A Modas terá que indenizar em R$ 8 mil, por danos morais, uma cliente que foi agredida verbalmente por uma funcionária em uma loja no Rio de Janeiro.

A decisão é da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. De acordo com o relato da consumidora, ela apresentou a identidade para fazer um cartão da loja, mas o documento não foi aceito.

A supervisora do estabelecimento afirmou que ele era falso. Na presença de outras pessoas, a funcionária rasgou a identidade e chamou a cliente de “crioula” e “macaca”. A rede de varejo negou a ocorrência do fato, mas não comprovou sua negativa.

As informações são do Jornal do Commercio.

Opinião dos leitores

  1. Que coisa feia que essa funcionaria fez,chamar a cliente de crioula e macaca sem a cliente ter feito nada para ela se a cliente começasse a xingar ela primeiro com certeza a funcionaria estaria na razão dela de chama-la de crioula e macaca,mais caso contrario foi errado

  2. Sem querer defender a funcionária, mais tem muito cliente abusando. Semana passada vi uma cliente esculaxar uma funcionária das Lojas Americanas do Midway Mall, simplesmente por ter perguntado um preço e a funcionária informou que ela não era do abastecimento e não vendedora. A cliente a chamou de preguiçosa, e xingou verbalmente a funcionária, que saiu sem respondendo que não era paga pra ouvir xingamentos. O cliente nem sempre tem razão!!

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