O blog acaba de ser informado de uma situação realmente lamentável, reflexo do descaso e da crise na segurança que passa o Estado.
Na madrugada da última sexta-feira (11), após denúncias anônimas, policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM) fecharam um bingo que funcionava na rua Neusa Farache, situado no bairro de Capim Macio. No local, foram encontradas cerca de 90 máquinas caça-níquel. Como de padrão, a Polícia Civil é acionada para dar andamento ao procedimento.
O delegado de plantão Custódio Arraes, agindo corretamente dentro de suas atribuições, foi ao local e deu andamento a ocorrência. Só que ele não tinha como fazer o transporte do material apreendido por falta de veículo e fez o isolamento do local com aquela faixa zebrada em preto e amarelo.
Para não deixar o local ao Deus dará, os policiais do 5º BPM passaram a ter uma rotina de fiscalização à residência para evitar o furto, extravio ou qualquer tipo de interferência nas máquinas, haja vista que elas se encontravam, em tese, sob a custódia do Estado. Até aí, tudo bem.
A confusão começou durante a semana. Todos os dias os PMs solicitavam à Civil o recolhimento das máquinas. O problema é que o caminhão que realizaria o recolhimento do material nunca chegou. A Polícia Civil alegava que não dispunha do veículo para realizar o transporte. Conclusão? As máquinas ficaram toda a semana (e estão lá até hoje).
Mas tenham calma. Essa demora é apenas a primeira parte do problema. Nesta sexta-feira (18), o delegado de Costumes Silvio Andrade foi até o endereço onde estavam as máquinas e constatou que todas estavam arrombadas exatamente no dispositivo que armazena o dinheiro do jogo. Cadê o dinheiro? Ninguém sabe, ninguém viu!
Está besta? estarrecido? indignado? A novela ainda não acabou. Ao fazer a constatação, o delegado acionou o Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep) para que fizesse uma perícia no local e nas máquinas, porque estava configurado um segundo crime dentro de um local sob a guarda do Estado, e sabe o que aconteceu? Nada. Isso mesmo: nada! Até agora, nenhum dos peritos esteve no local.
Enquanto isso, as viaturas do 5º Batalhão continuam sendo obrigadas a fazer ronda pela região fazendo um rodízio na frente da casa, deixando o bairro o policiamento ostensivo do bairro desfalcado de uma viatura.
Se é assim que algumas autoridades e agentes tomam conta da nossa segurança, imaginem como estamos bem seguros.
CARLOS GURGEL VC FALOU TUDO.
NÃO PRECISO NEM FALAR ALGO
Sua OPINIÃO É de quem quer UM BRASIL HONESTO.
Não votei no presidente . Todavia, concordo com o pensamento deste. É caça níquel mesmo. Parabéns presidente!!!!
Existe a infração, porque existe o infrator. Radar não "fabrica" multas, o condutor é quem "faz" a multa.
Percebe-se que o nobre amigo não costuma viajar pelas estradas. Eu concordo com a fiscalização e a educação no trânsito, mas da forma que está posta, trata-se de mera extorsão.
Radares escondidos em vias mal sinalizadas.
Concordo com você João Neto. Essa estória de fábrica de multas é balela… Não fossem os radares espalhados pela cidade, o índice de acidentes seria bem maior.
Basta ver as irregularidades cometidas no dia-a-dia, como falar ao celular dirigindo, beber e depois dirigir… As câmeras estão aí, mas ninguém liga! Depois vem falar em fábrica de multas… É brincadeira!
Vejo que andam pouco por estradas; Não sou contra os radares, mas sou a favor de uma sinalização honesta e visível, acostamento limpos e possíveis de serem utilizados quando necessários e placas de sinalização sem ser cobertas de mato. Isso também causa acidentes. Então a ter do radar vamos fazer o que deve ser feito nas estradas, depois coloca -se o radar. Hoje a ordem está invertida: coloca -se o radar, arrecada-se muitas e a estrada fica pior a cada dia que passa.