Diversos

Médica picada por cobra durante banho em cachoeira tem 70% das vias aéreas comprometidas e continua na UTI em MT

Foto: Instagram/Reprodução

A médica Dieynne Saugo passou pelo procedimento de traqueostomia (pequena abertura na traqueia), na tarde dessa terça-feira (1°), para desobstruir as vias aéreas que estavam comprometidas em 70%. O comunicado foi feito pela família da paciente por meio das redes sociais.

Dieynne está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde domingo (31) após ter sido picada por uma cobra jararaca durante um banho na Cachoeira Serra Azul, em Nobres, a 151 km de Cuiabá (MT).

Dieynne Saugo passou por traqueostomia — Foto: Arquivo Pessoal

O médico coordenador do Centro Antiveneno de Mato Grosso (Ciave), José Antônio de Figueiredo, explicou ao G1 que Dieynne teve picadas no rosto e no pescoço. Segundo ele, as vias aéreas ficaram comprometidas devido ao inchaço nessas regiões, o que acabou prejudicando a respiração da paciente.

“É como se tivesse uma reação alérgica. Não significa que o veneno cause alteração nesse sentido, mas causa o inchaço que, na região do pescoço, pode comprometer veias importantes. O caso dela é bem diferente devido ao local da picada. Na maioria das vezes, as picadas são no pé, tornozelo e perna, seguido de mão e braço”, explicou.

De acordo com a família de Dieynne, o médico deu duas opções para tentar melhorar a respiração da paciente. Uma era a traqueostomia e a outra a entubação. A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que consiste em uma abertura feita na traqueia, com inserção de um tubo, que permite a passagem do ar. Na entubação, um tubo é colocado dentro da traqueia, que permite o uso de ventilação mecânica.

“Como a entubação teria um risco muito alto dela desenvolver pneumonia (que não é nada bom nesse momento), optamos pela traquio, por uma questão de precaução, para não ter que acabar tendo que fazer algum procedimento com urgência”, explica em comunicado.

Após a cirurgia, a médica voltou a ser internada na UTI e está em observação.

José Antônio afirmou que o caso de Dieynne é considerado grave. Ela chegou ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) vomitando sangue e com edemas.

O local em que ocorreu o incidente fica a mais de 150 km do hospital. Foram cerca de 3 horas até chegar a unidade de saúde para a aplicação do soro.

“Nesse período já começam as alterações, como dor, inchaço e a diminuição na coagulação. Não tem como diminuir os edemas, mas, após a aplicação do soro, as alterações começam a ser controladas”, disse.

O incidente

Dieynne fazia um passeio em um dos pontos turísticos de Nobres quando ocorreu o incidente. A cobra despencou com a queda d’água da cachoeira e atingiu a médica que estava logo abaixo.

Um vídeo gravado no momento do acidente mostra a médica pedindo socorro (veja acima).

Conforme o comunicado da família, Dieynne foi picada duas vezes, e os locais feridos estão inchados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e encontrou a família a caminho do hospital. Ela foi encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) para receber o soro e depois foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital.

Cachoeira Serra Azul onde médica foi picada por cobra em Nobres (MT) — Foto: Sesc Pantanal/Divulgação

A pousada

Em nota, o Parque Sesc Serra Azul, responsável pela atração turística, informou que a equipe de saúde da pousada foi chamada imediatamente, deu todas as orientações e está acompanhando o caso desde então. Além disso, uma enfermeira e um médico do Sesc Pantanal acompanham o caso desde domingo.

Alguns internautas criticaram a falta do soro antiofídico na própria pousada para atender esses incidentes.

No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou, em nota, que não tem conhecimento de legislação que obriga pousadas e resort próximos à Área de Preservação Ambiental (APA) a disponibilizarem soro antiofídico em caso de incidente com picadas de animais peçonhentos.

“Os soros antivenenos são disponíveis somente em unidades hospitalares com retaguarda para possíveis complicações, pois a aplicação do composto tem que ser feita com supervisão médica”, explica.

O Parque disse que, desde o funcionamento, em dezembro de 2011, quando a unidade foi aberta ao público, esta é a primeira vez que acontece um acidente desta natureza.

O Sesc Serra Azul é um parque ambiental em fase inicial de implantação voltado para os segmentos de ecoturismo e turismo de aventura.

G1

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Diversos

Jovem morre afogada após tirar selfie em cachoeira do interior de SP

Maria Fernanda Fagundes Sobrinho, de 19 anos, morreu afogada depois de tentar tirar uma selfie na Cachoeira da Capelinha, em Cajati, no interior de São Paulo. Ela e uma amiga foram surpreendidas pela correnteza e apenas a colega da vítima foi resgatada com vida.

De acordo com informações da Fundação Florestal, a jovem estava em Curitiba, no Paraná com um grupo de 15 pessoas, entre amigos e familiares. O corpo da vítima já foi encontrado.

Em sua rede social, Will Fagundes, irmão da garota, compartilhou a notícia da morte da irmã e alertou que “não havia qualquer estrutura para atender aos banhistas [ou] sinalização alguma e, quando questionado, um funcionário do parque disse desconhecer o ‘sumidouro”.

Will também contou que os prestadores de serviço do parque levaram mais de 40 minutos para descer até o local do acidente, e mais de uma hora e meia para conseguirem uma corda e poderem tentar salvá-la.

R7

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Política

Mulher de Cachoeira será candidata a deputada federal em 2014

Cachoeira deixa presídio da PapudaA empresária Andressa Mendonça, mais conhecida por ser mulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira, deve ser candidata a deputada federal em 2014. A informação foi confirmada ao R7 por Dário Paiva, presidente regional do PSL em Goiás, ao qual Andressa se filiou na última semana.

— Esperamos [uma candidatura de] deputada federal. Vejo nela o símbolo da força da mulher.

Paiva faz menção à forma como Andressa enfrentou os problemas vividos pelo marido, que foi pivô de uma CPI no Congresso Nacional e passou meses preso sob a acusação de comandar um esquema de jogo ilegal. Para o presidente regional do PSL em Goiás, a sociedade não tem nada a cobrar da nova filiada ao partido.

— Não vejo nada de negativo na candidatura dela. Ao contrário, só vejo de positivo. Ela tem uma formação muito boa de assistente social. As pessoas precisam conhecer esse lado dela. [Andressa] vai prestar um grande serviço à sociedade.

Apesar de não ter sido envolvida nas denúncias contra o marido, Andressa acabou denunciada pelo Ministério Público Federal por ameaçar e chantagear o juiz da Operação Monte Carlo, Alderico Rocha Santos.

Ela teria entregado ao juiz um pedaço de papel com o nome de três conhecidos do magistrado, além de dizer que possuía um dossiê sobre Alderico. O juiz interpretou esse contato como corrupção ativa e acionou a Polícia Federal. À época, agosto do ano passado, Andressa pagou fiança de R$ 100 mil à Justiça Federal para não ser presa.

R7

Opinião dos leitores

  1. Só mais uma de honestidade duvidosa que integrará a mais cara penitenciária sem condenados do mundo.

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Jornalismo

CPI do Cachoeira custou R$ 167 mil aos cofres do Congresso

Criada para apurar o elo de políticos e empresários com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, a comissão parlamentar mista de inquérito conhecida como CPI do Cachoeira custou aos cofres públicos R$ 167.101,16, segundo dados oficiaisna Diretoria Geral do Senado.

A comissão durou oito meses, mas os trabalhos se concentraram no primeiro semestre do ano passado. Depois do recesso de julho, as eleições levaram à suspensão dos trabalhos até o fim de outubro. Em novembro e dezembro, as atenções se concentraram para votar o relatório final com as conclusões.

Parlamentares durante sessão de votação do relatório final da CPI do Cachoeira (Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado)

 

Ao final dos trabalhos, a CPI consumiu menos recursos do que inicialmente previsto. O requerimento de criação da comissão fixava em R$ 200 mil o limite das despesas a serem realizadas no trabalho de investigação.

Dos 167 mil dispendidos, a maior parte, R$ 130.642,06, foi usada para pagamento de diárias.

Para pagamento de passagens áreas domésticas, o Congresso desembolsou no período de funcionamento da comissão outros R$ 33.619,20. O restante, R$ 2.839,9, foi usado para pagamento de hospedagem em Brasília, que cobrem custos especialmente de pessoas chamadas a depor.

Das 35 pessoas convocadas ou convidadas para falar à CPI, somente 16 aceitaram dar informações; as outras 19 permaneceram caladas.

Fonte: Globo

Opinião dos leitores

  1. Pois é, estes infelizes deveriam pagar esta conta. E odinheiro desviado será devolvido?

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Polêmica

PF aponta Carlinhos Cachoeira como sócio oculto da Delta

Carlinhos Cachoeira, deixa o Congresso, em Brasília, com destino ao complexo penitenciário da Papuda, após comparece à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso, nesta terça-feiraFoto: Andre Dusek/AE

Relatório da Polícia Federal em poder da CPI aponta a proximidade entre Fernando Cavendish, dono da Delta, e o contraventor Carlinhos Cachoeira. Elaborado pela Operação Monte Carlo, o documento que trata exclusivamente dos negócios da empreiteira diz que Cachoeira era sócio oculto da empresa e mantinha relações próximas com diretores da Delta.

“Observa-se que este vínculo Cachoeira-Delta não é feito apenas por meio de Cláudio Abreu (diretor da empresa no Centro-Oeste). Cachoeira tem, também, relação muito próxima com outros diretores regionais da Delta, e até com o seu presidente Fernando Cavendish”, afirma a PF.

Desde que a Monte Carlo foi deflagrada, em 29 de fevereiro, a Delta sustenta que as suspeitas da PF recaem exclusivamente sobre Abreu. Contudo, dados obtidos pela CPI indicam operações financeiras envolvendo a matriz, no Rio. Cavendish tem depoimento marcado para o dia 28.

O relatório afirma que os contratos da Delta estão marcados por suspeitas de irregularidades. A PF também faz referência ao “estreito vínculo de amizade” entre Cavendish e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

Em nota, a Delta diz desconhecer o relatório e nega ligações entre Cavendish e Cachoeira. “A empresa vem sendo auditada, investigada e é objeto de diversas ações de questionamento em pelo menos três CPIs e ninguém, em tempo nenhum, demonstrou ter qualquer argumento ou provas plausíveis destinados a sustentar essa tese de parte da PF.”

Fonte: Agência Estado

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Polícia

Cavendish impetra ‘habeas corpus’ para não comparecer à CPI

 O dono e ex-presidente do Conselho de Administração da Delta Construções, Fernando Cavendish, impetrou habeas corpus com pedido de liminar para não comparecer à CPI do Cachoeira no dia 29 de agosto. No pedido, os advogados alegam que Cavendish perdeu a mulher em acidente de helicóptero há cerca de um ano e que, assim, será exposto a situação “desrespeitosa, humilhante e atentatória a sua integridade psicológica, já tão abalada”.

Cavendish, que depois da eclosão do Caso Cachoeira teria tentado vender a empresa, sem sucesso, foi convocado como testemunha após a aprovação de 11 requerimentos, assinados por 14 parlamentares. Os requerimentos foram aprovados por unanimidade pela comissão, com 28 votos favoráveis, no início de julho. Atualmente em regime de recuperação financeira judicial, a empresa Delta é suspeita de fazer repasses à organização criminosa de Carlinhos Cachoeira por meio de empresas de fachada para obter benefícios em obras.

Outro motivo da convocação, lembrado diversas ocasiões pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), é a suposta afirmação feita por Cavendish de que seria possível comprar parlamentares. Em um dos requerimentos de convocação, os deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Mendonça Prado (DEM-SE), lembram que o dono da Delta, em conversas gravadas por ex-sócios, teria afirmado que “com seis milhões de reais é possível comprar um senador” e “com trinta milhões de reais, você é convidado para muitas coisas”.

No habeas corpus, os advogados citam trechos dos requerimentos de convocação e alegam que, pelo teor das acusações que vêm sendo feitas por parlamentares, a condição do empresário não é de testemunha, mas sim de investigado. Por esse motivo, ele não seria obrigado a comparecer à comissão. Ainda assim, pedem que, caso não haja a dispensa, seja assegurado a ele o direito de permanecer em silêncio para não se autoincriminar.

Regionais

Além disso, a defesa lembra que as irregularidades apontadas se concentram em apenas duas das nove regionais da empresa: a do Centro-Oeste e a do Distrito Federal. Para eles, os argumentos usados para convocar Cavendish representam desvio do fato determinado que justificou a instauração da CPI, relacionado às atividades apenas nas duas regionais.

Em entrevista na última quarta-feira, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo, disse que não esperava muito do depoimento, já que Cavendish não virá como colaborador da CPI. Para ele, o depoimento do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, pode trazer informações novas à comissão.

Pagot, que falará no dia 28 de agosto, já havia declarado sua disposição de colaborar com a CPI. Ele deixou o Dnit em 2011, após denúncias de irregularidades e atribui a pressão pela sua saída ao grupo comandado por Cachoeira, que teria interesse de defender interesses da Delta no órgão. Em entrevistas, Pagot disse que era procurado por partidos para captar doações ilegais com empreiteiras para campanhas políticas.

Outros depoentes

Na mesma semana dos depoimentos de Pagot e Cavendish, também serão ouvidos o empresário Adir Assad e o ex-diretor da Dersa, empresa responsável pelo desenvolvimento Rodoviário em São Paulo, Paulo Vieira de Souza. Assad, que será ouvido no dia 28, é apontado como agente usado pela Delta e outras empresas para lavar dinheiro. Já Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto deve falar no dia 29 sobre os contratos firmados entre a Dersa e a construtora Delta.

 

Fonte: Agência Senado

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Polícia

CPI ouve mulher de Cachoeira e outras pessoas ligadas ao contraventor

A CPI do Cachoeira ouvirá nesta semana quatro pessoas supostamente ligadas à organização criminosa investigada pela comissão. Entre elas, está Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira. Ela foi a única dos quatro depoentes que ainda não impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito ao silêncio na CPI.

O depoimento de Andressa está marcado para a terça-feira (7), às 10h15. O argumento para a convocação é de que ela “circulava entre figuras importantes, como políticos, empresários e jornalistas”, e teria conhecimento da rede de influência de Carlinhos Cachoeira.

Além disso, Andressa deve ser questionada sobre a acusação de tentativa de chantagem ao juiz federal Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal em Goiânia. Segundo o magistrado, ela teria tentado chantageá-lo com ameaça de divulgar um dossiê com informações e fotos dele com políticos e empresários.

Também na terça, deve ser ouvido o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, apontado como um dos “arapongas” do grupo de Cachoeira. Ele havia sido convocado no início de julho, mas apresentou atestado médico. Thomé já tem decisão favorável ao pedido de habeas corpus impetrado no STF.

Outros dois depoentes que podem ficar calados porque já obtiveram decisões favoráveis do Supremo são a ex-mulher de Cachoeira, Andréa Aprígio, e o contador Rubmaier Ferreira de Carvalho, apontado como responsável pela abertura de empresas que seriam usadas como fachada por Cachoeira para lavar dinheiro. O depoimento deles está marcado para a quarta-feira (8).

Fonte: Agência Senado

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Política

Mulher do Bicheiro Carlinhos Cachoeira é presa em Goiânia

altA Polícia Federal (PF) faz, neste momento, busca e apreensão na casa da empresária Andressa Mendonça, mulher do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Segundo informações preliminares, Andressa teria  tentado subornar o juiz Alderico Rocha Santos, responsável pelo julgamento do processo contra Cachoeira.

Policiais federais fizeram “convite” para que Andressa fosse até a sede da Justiça Federal e ela acabou dizendo que não iria. Com a recusa de Andressa, foi dada a voz de prisão. Ela será conduzida “coercitivamente” para a sede da JF.

 Fonte: Aparecida em foco

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Polícia

Operação Cachoeira: PF confisca bens avaliados em R$ 167 milhões

Um patrimônio composto por 36 fazendas, 58 apartamentos, 13 casas, 18 imóveis comerciais, 74 terrenos, 51 carros, 32 motos, quatro caminhões, 21 empresas e 3.415 cabeças de gado. Este é o saldo dos bens apreendidos pela Polícia Federal ao desbaratar o esquema de contravenção no qual Cachoeira está envolvido. Tudo está avaliado em R$ 167,3 milhões. A informação foi publicada no blog de Ilimar Franco, colunista de O Globo.

Além do que já foi relacionado, a PF também confiscou na residência de Cachoeira R$ 195 mil em espécie, 15 mil euros e mil dólares.

FAZENDA GAMA –

Uma análise de mercado feita pela Polícia Federal na Fazenda Gama, de Carlos Cachoeira, mostra que a área de 4 mil hectares comprada por R$ 17,5 milhões, passaria a valer mais de R$ 4 bilhões, se regularizada para fins de loteamento urbano. O local da fazenda é de propriedade da Aeronáutica, mas acabou sendo negociada com o contraventor.

Com informações de O Globo

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Jornalismo

Agente da Polícia Federal que atuou nas investigações do caso Cachoeira é assassinado em BSB

Wilton Tapajós Macedo, agente da Polícia Federal, foi assassinado a tiros no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O crime ocorreu nesta terça-feira (17), por volta das 15h. Wilton, 54 anos, integrou a equipe de invesstigadores da Operação Monte Carlo, que esquadrinhou os negócios ilícitos da quadrilha de Carlinhos Cachoeira.

De acordo com informações da Polícia Civil de Brasília, veiculadas há pouco pelo telejornal DF TV, da Rede Globo, Wilton visitava o túmulo dos pais quando foi abordado por dois homens. Um deles alvejou-o com dois tiros na cabeça. Os assassinos fugiram no carro da vítima.

Por ora, a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio –morte seguida de roubo. Segue essa linha de investigação porque o carro de Milton foi roubado. Os supostos ladrões não levaram nem a arma nem a carteira do morto. O cemitério cedeu à polícia imagens das câmeras de segurança.

Fonte: Josias de Souza

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Polícia

Cachoeira pode voltar para Mossoró

O Ministério Público Federal entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região para que Carlinhos Cachoeira retorne ao clima ameno de Mossoró.

Alegações?

A 3ª Turma do TRF-1 não tinha competência, argumenta o MPF, para determinar a transferência de Cachoeira de Mossoró para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

O argumento é que só a Corte Especial teria competência para julgar ações que questionam leis. No caso, estavam em jogo as leis que dispõem sobre transferência e inclusão de pessoas em presídios de segurança máxima e a lei que regulamenta o RDD.

Na primeira estadia na terra guardiã da liberdade, Cachoeira perdeu 15 quilos.

 

Fonte: Nominuto

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Jornalismo

Prefeito do PT gravado em vídeo com Cachoeira pagou R$ 119 milhões a Delta em 6 contratos

O prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), assinou meia dúzia de contratos com a Delta Construções. Dos seis, quatro foram celebrados sem licitação. Ligada à quadrilha de Carlinhos Cachoeira, a empreiteira realiza o serviço de coleta de lixo na capital do Tocantins. Juntos, os contratos somam 119 milhões.

Veiculada pelos repórteres Fábio Fabrini e Alana Rizzo, a notícia chega depois que vieram à luzvídeos com cenas de encontros de Cachoeira com o prefeito petista e um preposto dele. As cenas são de 2004, ano em que Raul Filho disputou a vitoriosa campanha para o seu primeiro mandato na prefeitura.

Num dos vídeos, Cachoeira ofereceu-se para custear um showmício do petista. Noutro, prometeu borrifar R$ 150 mil nas arcas eleitorais de Raul Filho. Em troca, o futuro prefeito acenou com negócios em sua administração: “Lá é tudo mesmo na base do arranjo, sabe? Palmas tem uma série de oportunidades a ser exploradas…”

Em entrevista, o prefeito admitiu que o contraventor bancou um show do cantor Amado Batista. Reconheceu também o recebimento de dinheiro. Sem mencionar cifras, disse que a verba foi ao caixa do seu comitê. A doação foi legal? No dizer do prefeito, a tesouraria da campanha “deve ter declarado este dinheiro em sua prestação de contas.”

A afirmação não faz nexo com o que disse a Cachoeira, em 2004, o amigo Sílvio Roberto, que aparece num dos vídeos gravados por Cachoeira acertando os detalhes do repasse dos R$ 150 mil. Preposto do candidato, ele diz na fita: “Lá é o seguinte, sabe o que fazer? Passo para o Alexandre [auxiliar de Cachoeira] um fax de umas cinco contas pulverizadas, que não têm nada a ver com campanha. Chega lá, amanhã, não tem problema nenhum.”

O primeiro contrato da prefeitura de Palmas com a Delta foi firmado em 2006. Coisa de R$ 14 milhões de acordo com o Ministério Público. Depois, sob o pretexto de que a quantidade de lixo recolhida na cidade era maior, a cifra foi vitaminada em R$ 3 milhões.

O Tribunal de Contas do Estado do Tocantins farejou ilegalidades. Os preços não batiam e as medições, por inexatas, elevaram o faturamento da Delta em 107%. Nas pegadas dessa decisão, a prefeitura celebrou quatro contratos sem licitação. Deu-se entre 2007 e 2009. Coisa de R$ 30,1 milhões.

Na sequência, a Delta prevaleceu numa licitação e continuou realizando a coleta de lixo. O valor desse último contrato é R$ 71,9 milhões. Desse total, R$ 26,8 milhões já desceram à caixa registradora da empresa que a Polícia Federal afirma ter Cachoeira como “sócio oculto.”

Não é só: conforme já noticiado aqui, em 28 de maio a Justiça Federal do Tocantins acatou denúncia do Ministério Público Federal contra Carlos Roberto Pacheco, ex-diretor da Delta. Tornou-se réu num processo em que é acusado de utilizar documentos falsos para obter uma “certidão de acervo técnico” do Crea.

Com essa certidão, a Delta habilitou-se em licitações vencidas em várias cidades. Entre elas a que resultou na contratação para o recolhimento de lixo em Palmas. Carlos Pacheco responde à ação penal em liberdade. Mas teve confiscado o passaporte e comparece periodicamente perante o juiz.

O prefeito Raul Filho será convocado a depor na CPI do Cachoeira. Nesta segunda (3), três legendas requeram a inquirição: PPS, PSDB e PSD. O relator Odair Cunha (PT-MG) declarou-se favorável à ida do companheiro à comissão.

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Política

Prefeito do PT é pego com a boca na botija em vídeo de Cachoeira

Raul Filho, prefeito petista de Palmas, capital do Tocantins, é estrela num vídeo recolhido pela Polícia Federal na casa de um ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira. Na peça, o prefeito negocia com o contraventor verbas para sua campanha. Em troca, oferece negócios na administração que assumiria.

O vídeo é de 2004, ano em que Raul Filho obteve seu primeiro mandato como prefeito. Apreendido no curso da Operação Monte Carlo, veio à luz em reportagem exibida peloFantástico. Contém diálogos claros como água de cachoeira.

Raul introduz o assunto: “Viu, Carlinhos, o que a gente busca é o seguinte: nós temos um projeto político, um projeto de poder no Tocantis. Palmas é um estágio.” Pragmático, Cachoeira vai ao ponto: “Mas Raul, o que você está precisando lá, hein?”.

Sem muitos rodeios, Cachoeira lança a isca: “Você acha que um grande show seria bom para você lá na reta final [da campanha]?”. O petista Raul morde o anzol: “Ah, com certeza”. O então candidato como que escancara as portas de sua futura administração para o provedor.

Raul soa assim no vídeo: “Lá é tudo mesmo na base do arranjo, sabe? Palmas tem uma série de oportunidades a ser explorada [sic], no campo imobiliário, transporte… Lá tem uma questão que nós vamos rever, a concessão de água.”

Depois de abrir o cardápio de negócios, convida Cachoeira a se servir: “Essa composição, isso depende muito de vocês, em que área vocês querem atuar.”

Cachoeira mostra-se interessado. Além de custear um show, providenciaria verbas. Indica um auxiliar para negociar as compensaçõe$: “Eu posso falar que até sexta vou dar uma posição para você do show e o que nós podemos entrar aí em verba. Você vê com o Alexandre aí qual o nicho que a gente pode participar posteriormente.”

Noutro vídeo, gravado semanas depois, às vésperas da eleição municipal de 2004, Cachoeira recebe um preposto do futuro prefeito. Um personagem que a PF identificou como Sílvio. Travada em timbre vadio, a conversa gira em torno de uma cifra e do modo como a verba escoaria de Cachoeira para as arcas eleitorais de Raul.

Sílvio diz a Cachoeira: “É comprometer esses R$ 150 mil e o show com coisas palpáveis. Vai acontecer o seguinte, nós vamos tentar fazer isso, certo? Porque se eu puder ter uma aposentadoria e o Raul ter uma, tudo bem.” E Cachoeira, sempre pragmático: “Você trabalha em cheque?” O representante de Raul responde afirmativamente: “Cheque. Dinheiro não.”

Cachoeira concorda. Fala dos riscos de transportar o mimo de Goiânia para a capital do Tocantins em moeda sonante: “Você não tem nem como passar com esse dinheiro no raio x, você vai de avião não é?”. Tomado pela resposta, Sílvio pareceu ter experiência em transações do gênero: “Eu não mexo com dinheiro de jeito nenhum.”

Cachoeira indaga: “É para pagar quem, é um só?” Sílvio ilumina os caminhos do caixa dois: “Lá é o seguinte, sabe o que fazer? Passo para o Alexandre um fax de umas cinco contas pulverizadas, que não têm nada a ver com campanha. Chega lá, amanhã, não tem problema nenhum.”

Procurado para comentar o conteúdo radioativo dos vídeos, o prefeito Raul Filho não foi localizado. A assessoria da prefeitura de Palmas informou que não conseguiu achá-lo. Esse é o terceiro filiado do PT a ser exposto no caso Cachoeira. Os outros dois são: Antônio Gomide, prefeito de Anápolis (GO); e Rubens Otini, deputado pelo PT de Goiás.

Josias de Souza

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Polícia

Grupo de Cachoeira fez saques de R$ 16 milhões em ano eleitoral

O volume de saques realizados no ano eleitoral de 2010 a partir de empresas fantasmas criadas pelo esquema do empresário Carlos Cachoeira é quase o dobro do que a Polícia Federal havia identificado na Operação Monte Carlo.

Dados de quebras de sigilo bancário de empresas ligadas a Cachoeira enviados à CPI mostram que o dinheiro sacado naquele ano passa de R$ 16 milhões. A PF identificara R$ 8,5 milhões. O destino do dinheiro é sabido, mas integrantes da CPI do Cachoeira suspeitam que esses milhões tenham irrigado campanhas eleitorais.

O dinheiro tem como origem a empreiteira Delta, principal fonte de recursos das empresas fantasmas usadas pelo esquema Cachoeira e maior recebedora do governo federal desde 2007. Após o escândalo, ela foi declarada inidônea e impedida de contratar com a União. As informações em poder da CPI mostram detalhes da movimentação bancária de uma firma do grupo de Cachoeira chamada JR Prestadora de Serviços. Segundo a PF, ela está em nome de laranja e nunca funcionou no endereço registrado.

A PF descobriu que Geovani Pereira, contador de Cachoeira e foragido desde fevereiro, era a pessoa que movimentava a conta da JR. Mas a PF não obteve os dados bancários conseguidos agora pela CPI. Eles mostram que R$ 7,8 milhões foram sacados dessa empresa entre abril e agosto de 2010.

Para efetuar os saques, a JR emitia cheques nominais a si própria; após isso, pessoas autorizadas pela empresa descontavam os cheques.Em transações normais, a praxe é que os cheques sejam nominais aos favorecidos. Outro fator que levantou suspeitas da CPI é que 60 dos 90 cheques eram de R$ 99 mil –logo abaixo do limite de R$ 100 mil, a partir do qual a operação é comunicada ao Ministério da Fazenda.

Em abril a Folha revelou saques de R$ 8,5 milhões da conta de outra empresa fantasma. O padrão era o mesmo: saques de R$ 98 mil. A Folha não conseguiu localizar os sócios da JR. Relatório da PF, de 2011, aponta que no endereço da empresa registrado na Receita funciona uma outra firma.

Fonte: A Folha

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Política

Comissão vota na quarta-feira relatório sobre cassação de Demóstenes

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) reúne-se na quarta-feira (4), às 10h, para analisar o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pela cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O relatório do senador Pedro Taques (PDT-MT), entregue na quinta-feira (28) à CCJ, é pela admissibilidade do parecer. Se aprovado o relatório, o Plenário decidirá, em votação secreta, se Demóstenes perde ou não o mandato.

A representação contra Demóstenes para apuração de comportamento incompatível com o decoro parlamentar partiu do PSOL. O argumento do partido foi de que o senador recebeu vantagens indevidas de Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar uma organização criminosa, além de fornecer informações privilegiadas.

De acordo com o Regimento Interno do Senado, são necessárias cinco sessões ordinárias do Plenário do Senado para a apreciação da matéria pela CCJ, prazo que começou a contar na última terça-feira (26). A entrega do relatório na quinta-feira, explicou Taques, atende ao regimento e permitirá aos envolvidos tempo para conhecer o conteúdo.

“Permite-se, assim, que, com o devido tempo para reflexão, a defesa do representado e os demais membros da CCJ possam conhecer o teor da manifestação”, afirma o relator.

Se o relatório for aprovado na CCJ, o projeto de resolução pela cassação do senador poderá ser votado em Plenário a partir do dia 11 de julho, obedecido o prazo de três dias úteis após a leitura para que seja colocado em votação. O esforço é para que tudo seja decidido antes do início do recesso parlamentar, previsto para 17 de julho.

Relatório

Na CCJ, a análise é sobre os aspectos jurídicos, legais e constitucionais do parecer, o que significa que o relator não analisa o mérito. No relatório, Taques afirma que o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE), é bem fundamentado. Além disso, argumenta que cabe ao Poder Legislativo definir o que constitui quebra de decoro, motivo pelo qual não cabe interferência externa.

Durante a tramitação no Conselho de Ética, a defesa de Demóstenes questionou a legalidade das provas, mas o colegiado indeferiu o pedido para a realização de perícia nos áudios. À época, Humberto Costa também afirmou que o processo era político, não havendo o mesmo rito da Justiça com relação às provas.

Taques também considerou que o procedimento constitucional foi devidamente cumprido e que o Conselho de Ética cumpriu os procedimentos relacionados ao contraditório e à ampla defesa. O cerceamento de defesa também havia sido alegado pelos advogados de Demóstenes durante o processo no conselho.

Em todos os momentos, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se preocupou em interpretar as normas da forma mais favorável ao representado, nunca negando a palavra a ele ou ao seu procurador, mesmo quando os dispositivos regimentais não previam essa possibilidade de forma expressa”, conclui o relator.

Fonte: Agência Senado

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Polícia

Polícia Federal prende três integrantes da quadrilha de Cachoeira

 A Polícia Federal realizou nesta manha a prisão de três pessoas apontadas como integrantes da quadrilha do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As prisões foram realizadas na manhã deste sábado (1) em  Anápolis, Goiânia.

Foram presos: Wladimir Garcez, ex-vereador de Goiânia, tido como um dos principais auxiliares de Cachoeira; Lenine de Araújo Souza, apontado como o contador do esquema do contraventor; e Olímpio de Queiroga Neto, tido pela Polícia Federal como o responsável por comandar a abertura e fechamento de pontos de jogos ilegais em Goiás.

Gleyb Ferreira da Cruz, que já estava preso devido a Operação Saint-Michel, teve novamente a prisão decretada. As prisões foram determinadas pelo desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com base na Operação Monte Carlo, que resultou em fevereiro na prisão de Carlinhos Cachoeira.

O desembargador revogou o habeas corpus concedido pelo desembargador Tourinho Neto no último dia 16 de julho, que garantiu a liberdade de Queiroga Neto, Lenine de Araújo e de Wladmir Garcez.Os três estavam em liberdade desde a segunda semana de junho.

Segundo a Polícia Federal, os três devem permanecer detidos na sede da PF durante o final de semana.

CPI
Os três acusados de integrar o esquema do contraventor já prestaram depoimento à CPI Mista do Cachoeira, que investiga as relações entre o bicheiro com políticos e empresários. Em seu depoimento, Wladimir negou que integre “qualquer organização criminosa”.

À CPI, Garcez afirmou que foi contratado pela empresa Delta Construções para assessorar o ex-diretor da empresa no Centro-Oeste Cláudio Abreu, e negou qualquer influência no governo de Goiás. EM conversa gravada pela Polícia Federal em 2011 durante a Operação Monte Carlo, Garcez dizia a Cachoeira que o governador Marconi Perillo (PSDB) autorizou contratações de pessoas selecionadas por Cachoeira para o governo de Goiás. Em outro áudio, Garcez diz ao bicheiro que teve uma conversa de irmão com Perillo, no gabinete do governador.

Lenine de Araújo afirmou à CPI que se sente “injustiçado” pelas acusações. “Não sou sócio de nenhuma empresa ligada a esses todos que estão aparecendo na mídia. Não me considero braço-direito do senhor Carlos, que foi indiciado, e me sinto injustiçado”, disse.

Queiroga Neto, protegido por habeas corpus, não respondeu a perguntas na CPI.

Fonte: G1

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