Saúde

Internações por Covid em UTIs no RN caem pela metade em um mês

O portal G1-RN destaca em reportagem nesta sexta-feira(13) que as internações por Covid em UTIs públicas caíram 54% no período de um mês no Rio Grande do Norte. Os dados estão no sistema Regula RN, que monitora a rede de assistência em todo o estado desde o início da pandemia.

Como exemplo, a reportagem destaca que no dia 11 de julho, o estado tinha 213 pessoas internadas em leitos críticos nos hospitais com Covid. Nessa quarta-feira (11), dia mais recente com o relatório fechado no sistema, o Regula RN registrava 96 pacientes.

Relatório do LAIS aponta que queda nos indicadores da pandemia no estado tem relação direta com a aceleração da vacinação.

 

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Saúde

Casos de Covid-19 e mortes caem globalmente, mas ritmo é diferente em cada país

Voluntária desinfeta a entrada de um abrigo do Exército da Salvação no Texas; os EUA são um dos países que vêm apresentando queda de casos na comparação com final do ano passado Foto: SHELBY TAUBER / REUTERS

O número de novos casos da Covid-19 no mundo vem caindo nas últimas semanas. De acordo com o boletim semanal mais recente da Organização Mundial da Saúde, do dia 16 deste mês, houve uma redução de 16% nas infecções em relação à semana anterior. A queda, segundo afirmam especialistas, é resultado do endurecimento das medidas restritivas implementadas no fim do ano passado e do início da campanha de vacinação contra o vírus, além de imunidade coletiva — embora este último, segundo apontam estudos, seja um fator transitório.

Desde que os primeiros casos do novo coronavírus foram confirmados, em janeiro do ano passado, o mundo já registrou mais de 111 milhões de infecções e quase 2,5 milhões de mortes provocadas pela doença altamente contagiosa. Segundo o relatório da OMS, a semana encerrada no dia 16 também registrou uma queda de 10% nos novos óbitos. Essa tendência aparece desde meados de janeiro, pelo menos. No entanto, apesar de ser uma boa notícia a respeito da crise sanitária, há muitas ressalvas.

Sem uniformidade

A redução de casos e mortes não é um fenômeno homogêneo. Das seis regiões examinadas pela OMS, uma apresentou aumento do número de novos casos: o Mediterrâneo Oriental, que engloba países do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central, e registrou um crescimento de 7% nas infecções. Além disso, embora a Europa e o continente americano tenham apresentado queda em seus números, essas regiões continuam a registrar um alto índice de casos diariamente, que ainda é maior do que os números de setembro do ano passado. Na sexta-feira, as médias móveis nas duas regiões eram, respectivamente, de 170 e 310 novos casos por milhão de habitantes.

— Quando falamos de valores globais, eles precisam ser quebrados em regiões e países para entendermos o que significam. Um número único não nos diz muita coisa — ressalta Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão Ciência (IQC) e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Segundo Gabriel Maisonnave, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, ao analisar a curva da pandemia desde o início, o mundo já teve três “degraus” de contaminação, isto é, o número de casos já teve um aumento expressivo três vezes, sinalizando o início de cada onda. Desta vez, a redução de infecções é mais significativa, apesar de seu número absoluto ser maior do que nas ondas anteriores. No entanto, a tendência não reflete o real cenário nos países.

—Vemos que há surtos muito fortes do coronavírus nas Américas e na Europa, enquanto na Ásia e na África os casos são mais controlados. O que temos na verdade são epidemias locais com ritmos diferentes — explica o professor.

Os Estados Unidos, que de longe são o país mais afetado em números absolutos, com 28 milhões de casos e mais de 498 mil mortes, também vivem uma queda nas infecções e óbitos. Isso se deu principalmente após a posse do novo presidente americano, Joe Biden, em 20 de janeiro. Desde então, como uma nova orientação federal no combate à pandemia, o país passou a adotar mais medidas restritivas obrigatórias, como o uso de máscaras e o distanciamento físico, e acelerou a campanha de imunização.

— A troca de Presidência teve um efeito muito positivo no combate à pandemia. Saiu uma pessoa que era negacionista e entrou alguém mais favorável à ciência — afirma Pasternak, referindo-se ao presidente Donald Trump.

Brasil na contramão

Por diversas vezes, o republicano adotou uma postura errática em relação à crise sanitária, menosprezando a gravidade do vírus. A conduta levou a mortes que poderiam ter sido evitadas, apontou um relatório da revista científica Lancet.

Enquanto alguns países acompanham a tendência global de queda nos casos e mortes, outros seguem na direção contrária. É o caso do Brasil, que desde o dia 21 de janeiro registra uma média de mortes acima de mil por dia. O Brasil é o segundo país no mundo com mais mortes pela Covid-19 — 244 mil ao todo — e o terceiro com mais casos, tendo registrado mais de 10 milhões de infecções.

Com os gargalos na produção e distribuição da vacina contra a Covid-19, o país só conseguiu imunizar com uma dose 2,74% da população, segundo dados do consórcio de veículos do qual O GLOBO faz parte. Aqueles que receberam a segunda dose somam 0,53%, muito longe da proporção necessária para a volta da normalidade.

— Estimamos que é preciso ter 30% da população vacinados para começar a ver os efeitos da imunização. E 70% para podermos voltar à normalidade — explica Gabriel Maisonnave.

Taxas de 30% da população vacinados com duas doses foram atingidas em poucos lugares, como Israel, onde já foi possível verificar uma relação direta da imunização com a queda de casos.

O aumento da cobertura vacinal e a adoção de medidas mais rígidas para conter o contágio são as únicas soluções para a pandemia, apontam os especialistas. E embora haja uma redução nos casos e nas mortes por Covid-19 no mundo, este não é o momento para aliviar as restrições nem diminuir os esforços pela imunização, ressalta Paulo Petry, doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

— Numa metáfora, é como se estivéssemos num incêndio e alguns países tivessem conseguido diminuir o fogo. Mas ele não apagou. Se a gente se descuidar, o fogo volta a acender — explica Petry, que alerta para as consequências das aglomerações e desrespeito das medidas restritivas. — Quanto mais tempo a gente permite que o vírus circule, maior é a chance de ele sofrer mutações que podem pôr em xeque a eficácia das vacinas.

Risco das variantes

Esse é o mesmo alerta feito pela epidemiologista-chefe da OMS, Maria Van Kerkhove, responsável técnica pelo combate à pandemia na organização.

— Agora não é hora de baixar a guarda. Não podemos entrar em uma situação em que os casos voltem a subir — afirmou Kerkhove na semana passada, sobre a circulação das novas variantes do coronavírus por diversas regiões do mundo.

Até o momento, são três as principais variantes detectadas e com um potencial maior de contágio do que o vírus original: a britânica, a sul-africana e a brasileira. De acordo com o relatório da OMS, a mutação britânica já foi detectada em 94 países e é responsável, pelo menos na Europa, por frear uma queda maior no contágio. Já as variantes oriundas da África do Sul e de Manaus foram encontradas em 46 e 21 países, respectivamente.

Segundo Maisonnave, o surgimento de novas variantes é o principal risco decorrente dos diferentes estágios da pandemia em países e regiões. Sem o controle mais uniforme, casos e mortes sempre poderão voltar a aumentar.

— Ou o mundo inteiro controla a pandemia, ou ainda vamos viver essa situação por muito tempo.

O Globo

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Finanças

Ações do Twitter caem 8% após suspensão de conta de Trump

Foi a primeira vez que o Twitter suspendeu a conta de um chefe de Estado (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

As ações do Twitter listadas na Alemanha chegaram a despencar 8% nesta segunda-feira, no primeiro pregão depois que a rede social suspendeu permanentemente a conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite de sexta-feira.

A empresa disse que a suspensão da conta de Trump, que tinha mais de 88 milhões de seguidores, foi devido ao risco de mais violência, após o ataque ao Capitólio dos EUA na quarta-feira. Nesta manhã, as ações da empresa listadas nos EUA caíam 6,8% em negociações antes da abertura do mercado.

Foi a primeira vez que o Twitter suspendeu a conta de um chefe de Estado, gerando uma controvérsia mundial sobre o impacto que as gigantes da tecnologia dos EUA podem ter sobre a liberdade de expressão e a democracia.

Para os resultados financeiros do Twitter, a decisão de banir o presidente dos Estados Unidos deve ter um impacto negativo moderado.

“Esperamos um ligeiro declínio do número de usuários, embora a erosão do engajamento seja uma questão maior”, escreveram analistas da Berstein em nota.

Grupos de extrema direita mantêm uma presença online vigorosa em plataformas digitais como Parler, Gab, MeWe, Zello e Telegram e podem se desligar das redes sociais convencionais.

Também pode haver custos adicionais para o Twitter e outros, à medida que procuram moderar ainda mais o conteúdo publicado por seus usuários.

“A moderação adicional pode ser bem-vinda, mas não é barata e pode beneficiar o Facebook, que já emprega um exército de moderadores (cerca de seis vezes) maior do que a força de trabalho do Twitter”, disseram analistas de Berstein.O Facebook suspendeu a conta de Trump até pelo menos o final de seu mandato presidencial no final deste mês.

Money Times, com Reuters

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Diversos

IBGE: Registros de casamentos caem pelo quarto ano em 2019; divórcios diminuem e famílias têm menos filhos

Foto: Pixabay

O número de registros de casamentos civis caiu pelo quarto ano consecutivo em 2019, com queda de 2,7% em comparação ao ano anterior, passando de 1.053.467 para 1.024.676, segundo a Estatística do Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A gerente da pesquisa, Klívia Brayner, afirma que mudanças em costumes e valores da sociedade podem ter causado as oscilações nos números de casamentos.

“A queda foi de 28.791 em relação a 2018. Quando calculamos as taxas de nupcialidade, ponderando o número de casamentos pela população com 15 anos ou mais, verificamos na década de 90 uma redução muito acentuada, a partir de 2010 uma tendência de recuperação e desde 2016 a taxa vem caindo. As variações regionais são decorrentes dos diferenciais da população em idade de casar mas também pode sofrer influência da cultura regional na configuração da estrutura familiar e conjugal. No geral, as mudanças nos costumes e valores da sociedade e as diversas possibilidades de uniões permitidas atualmente pela legislação brasileira podem explicar essas flutuações no total de casamentos e nas taxas de nupcialidade”, afirmou.

Além de menos pessoas se casarem em 2019, a pesquisa também aponta que as uniões foram menos duradouras. Há dez anos, o tempo médio entre a data do casamento e a do divórcio era de 17,5 anos. Já em 2019, essa média caiu para 13,8 anos.

Queda no número de divórcios

Os divórcios também tiveram queda (0,5%), passando de 385.246 em 2018 para 383.286 em 2019.

Menos pessoas passaram por um divórcio, mas cresceu o número de separações judiciais entre entre cônjuges cujas famílias tinham somente filhos menores de idade: foi de 40,2% do total de divórcios, em 2009, para 45,9% deles, em 2019.

Segundo o IBGE, a proporção dos divórcios com a guarda compartilhada dos filhos também vem aumentando.

Em 2014, essa modalidade representava 7,5% do total de divórcios e, em 2019, passou para 26,8%. Na maior parte dos casos, as mulheres são as que ficam com a guarda dos filhos.

Famílias com menos filhos

Em 2019, os brasileiros tiveram menos filhos, com queda de 3% em comparação a 2018.

Foram 2.888.218 registros de nascimentos em 2019, sendo que, desse total, 2.812.030 se referem a crianças nascidas em 2019. O restante é relacionado a crianças que nasceram em anos anteriores ou com ano de nascimento ignorado. Em 2019, o número de registros de nascimentos foi o terceiro menor em dez anos, superando apenas os de 2016 e 2010.

R7

 

Opinião dos leitores

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Economia

Pedidos de seguro-desemprego caem 10,6% no país em setembro

Foto: © Marcello Casal/Agência Brasil

Depois de dispararem no primeiro semestre por causa da pandemia do novo coronavírus, os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada continuam a cair no segundo semestre. Em setembro, o total de pedidos recuou 10,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Desde o início de junho, o indicador está em queda. Em setembro, 466.255 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 521.572 pedidos registrados no mesmo mês de 2019. Ao todo, 61,8% dos benefícios foram pedidos pela internet no mês passado, contra apenas 2,9% em setembro de 2019.

O levantamento foi divulgado hoje (8) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.

Acumulado

Apesar da queda em setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.451.312, de 2 janeiro a 30 de setembro de 2020. O total representa aumento de 5,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que totalizou 5.157.026.

No acumulado do ano, 56,1% dos requerimentos de seguro-desemprego (3.059.828) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 43,9% dos benefícios (2.391.484) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,3% dos requerimentos (5.068.033) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,7% (88.993) tinha sido solicitado pela internet.

Perfil

Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (60%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,5%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 42,4% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,8%), pela indústria (14,8%) e pela construção (9,5%).

Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (140.854), Minas Gerais (51.541) e Rio de Janeiro (36.430) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,2%), Sergipe (87,4%) e Tocantins (85,9%).

Atendimento

Embora os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, o Ministério da Economia informou que alguns trabalhadores podem estar aguardando a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos.

O empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego. Por causa da pandemia de covid-19, os postos do Sine passaram a investir em atendimento remoto para evitar aglomerações.

Agência Brasil

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Saúde

Mortes no país por Covid caem 23% no mês

Foto: Leo Martins

Findo o mês de setembro, o número mensal de mortos por Covid-19 caiu pela segunda vez no Brasil, desta vez numa queda percentual (-23%) de quase o dobro da queda registrada um mês antes (-12%). Os números reforçam tendência de desaceleração da epidemia no país.

A maior parte da redução foi puxada por São Paulo, por representar uma fatia grande em números absolutos, e por Minas Gerais e Bahia, que tiveram reduções acentuadas de um mês para o outro.

Apenas dois estados registraram alta na comparação entre agosto e setembro. Um deles foi Goiás, que ainda está no auge do pico da doença, e o outro foi o Amazonas, onde parece despontar uma segunda onda.

Outros estados que têm grande número acumulado de mortos, como Rio de Janeiro e Ceará, tiveram picos de morte há mais de três meses, estão relativamente estáveis e não contribuíram tanto para a redução entre agosto e setembro.

Para a microbiologista Natália Pasternak, colunista do GLOBO e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), apesar de as epidemias terem momentos distintos em diferentes estados, há alguns aspectos nacionais que ajudam a explicar o número geral dos óbitos por coronavírus.

— Acredito que a adesão à quarentena e o uso de máscaras contribuíram para essa queda. É importante dar esse retorno para a população para mostrar que o esforço dela foi recompensado, e que vale a pena cumprir as medidas de quarentena — diz a cientista.

Segundo Pasternak, outra chave para entender a dinâmica da pandemia é o número de pessoas suscetíveis que circulam em cada local.

— A queda no número de mortes tem outros dois motivos: o primeiro é a diminuição de pessoas suscetíveis a serem infectadas pelo vírus, e o outro fator é que existe um aprendizado médico importante de como lidar com a doença que diminui o número de mortes, porque os médicos já conhecem melhor como a doença age no organismo e quais são as maneiras de intervir e de tratar.

Nova onda?

Se o Brasil vai viver uma segunda onda de Covid-19, como países europeus experimentaram, vai depender de como a política de reabertura gradual implementada em vários estados vai se dar.

— Quando vamos reinserindo os suscetíveis na dinâmica de mobilidade da cidade, a tendência é que a taxa de transmissão volte a subir — diz Pasternak. — Com a reabertura das escolas, colocamos em circulação uma grande quantidade de pessoas, porque a escola mobiliza muita gente, são professores, funcionários, estudantes, pais, que vão precisar se deslocar na cidade.

Mauro Schechter, professor de infectologia da UFRJ, afirma que mesmo com a expectativa de um aumento de casos após a reabertura, há motivos para esperar que as mortes não cresçam tanto, com base na experiência de países europeus.

— O que eles estão vendo é um aumento de casos que não se associa ao aumento de mortes ou internações com evolução grave.

Segundo o infectologista, o perfil mais jovem de doentes que se vê agora na Europa é similar ao que o próprio Rio de Janeiro mostra.

— São jovens que ficaram isolados antes e que agora saem para ir na (rua) Dias Ferreira ou à praia — explica. — Por serem jovens, resultam em menos casos graves, mas o que eles estão fazendo é expor seus pais e avós, ainda que deste outro grupo muitos já tenham sido expostos ao vírus antes.

Para Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e infectologista do laboratório Sérgio Franco, ainda há motivo para se preocupar com o Rio:

— O Rio de Janeiro ainda está complicado, pois o percentual de novos casos e óbitos se estabilizou num patamar alto e não cai.

Apesar de a epidemia fluminense ter tido um início similar à paulista, por exemplo, com o fechamento de escolas e comércio quase simultâneos, a dinâmica da Covid-19 foi diferente.

— Comparando as duas capitais, é possível ver já uma diferença, pois São Paulo teve uma queda consistente, enquanto o Rio teve queda e subida, com estabilização em um patamar alto — indica Chebabo.

O médico destaca o papel de alguns estados em puxar para baixo a média nacional.

—São Paulo e Bahia fizeram, de certa forma, o “dever de casa” e estão com a queda sustentada, puxando o número do Brasil para baixo.

Curvas descoladas

Um fenômeno estranho que se apresenta na epidemia brasileira é que a curva de mortes pareceu ter uma dinâmica à frente da curva de casos. Segundo Schechter, da UFRJ, porém, esse fenômeno é um artifício que deriva da deficiência de testagem do Brasil. Como há mais testes sendo feitos só agora, há mais diagnósticos positivos com critério clínico e mais notificação. E ele concorda que o aprendizado dos médicos proporciona uma redução no número de mortes, interferindo na taxa de letalidade do vírus. Dentro dos hospitais, diz, o principal fator de influência é a experiência dos médicos com medidas de suporte e mudanças nos protocolos para cuidar da respiração dos pacientes.

— (A queda de óbitos) Não tem nada a ver com remédio A ou remédio B — diz o professor da UFRJ.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. A queda de óbitos não tem nada a ver com remédios a ou b.
    Esse professor que disse isso é um brincalhão,
    Os índices de óbitos baixaram por grande parte dos médicos utilizarem hoje um kit de medicamentos para um tratamento precoce
    Ninguém fala mais a maioria dos médicos foram os maiores culpados dos óbitos que tiveram que por politicagem ou covardia só receitavam dipirona e vai para casa e só volte quando tiver falta de ar. Se dessem o kit que todos nós conhecemos não haveria tantas mortes.

  2. Os petistas estão tristes, nem as aglomerações de 7 de setembro nem as convenções partidárias conseguiram aumentar o número dos mortos para alegria da esquerda que torce pelo vírus.

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Diversos

Pedidos de seguro-desemprego no Brasil caem 9,3% na primeira metade de setembro

FOTO: MARCELLO CASAL JR

Depois de dispararem nos últimos meses por causa da pandemia do novo coronavírus, os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada continuam a cair. Nos 15 primeiros dias do mês, o total de pedidos recuou 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desde o início de junho, o indicador está em queda. Na primeira metade de setembro, 218.679 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 241.102 pedidos registrados nos mesmos dias de 2019. Ao todo, 62,9% dos benefícios foram pedidos pela internet na primeira quinzena do mês, contra apenas 2,8% no mesmo período de 2019.

O levantamento foi divulgado hoje (24) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.

Acumulado

Apesar da queda na primeira quinzena de setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.203.736, de 2 janeiro a 15 de setembro de 2020. O total representa aumento de 6,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que foi de 4.876.556.

No acumulado do ano, 55,9% dos requerimentos de seguro-desemprego (2.909.114) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 44,1% dos benefícios (2.294.622) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,4% dos requerimentos (4.796.231) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,6% (80.325) tinha sido solicitado pela internet.

Embora os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, o Ministério da Economia informou que os dados indicam que muitos trabalhadores aguardaram a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos. O empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego.

Perfil

Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (59,9%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,4%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 43% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,3%), pela indústria (14,9%) e pela construção (9,6%).

Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,4%), Sergipe (87,1%) e Tocantins (85,7%)

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. PARABÉNS PRESIDENTE BOLSONARO, foi sua atuação CORAJOSA contra a destruição da economia e fechamento das empresas nessa pandemia que está possibilitando essa retomada econômica exitosa.
    Enquanto muitos só repetiam fique em casa, o PRESIDENTE lembrava da importância da manutenção das empresas e dos empregos.

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Polícia

Ataques contra instituições financeiras caem mais de 50% no RN no 1º semestre; assaltos a ônibus registram redução de 47%

Fotos: Reprodução

As forças de segurança do Rio Grande do Norte, no combate à criminalidade do Estado, registraram, através da Polícia Civil, 52 operações dos mais diversos tipos nos seis primeiros meses do ano, que resultaram em 549 prisões. Além disso, foram apreendidas 56 armas de fogo e 4.988 inquéritos policiais foram remetidos para a Justiça. No balanço geral, os ataques contra instituições financeiras apresentaram a maior redução, 51,7%, saindo de 29 para 14, sendo que desse total apenas cinco foram consumados. Os assaltos a ônibus apresentaram queda 47,4% (de 232 para 122).

Algumas especializadas tiveram atuação destacada no período, como é o caso da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), que realizou 71 prisões, apreendeu mais de 50 kg de drogas e 30 mil pedras de crack, e a Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que elucidou 92 inquéritos policiais e remeteu outros 191 à Justiça.

Já o Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD) produziu 20 relatórios de análise financeira e remeteu 140 inquéritos à Justiça.

Quanto a Polícia Militar, a corporação deteve 4.505 pessoas, sendo 1.944 em flagrante delito. Foram 393 foragidos capturados, sendo 306 por cumprimento de mandados de prisão e 87 recapturados do sistema penitenciário, os quais foram reconduzidos aos estabelecimentos prisionais para o cumprimento de suas respectivas penas restritivas de liberdade. Foram apreendidas 724 armas de fogo e 473 Kg de drogas, sendo 214 Kg de maconha, 160 Kg de cocaína e 86 Kg de crack.

Além das apreensões, a PM ainda recuperou 1.583 veículos que continham registro de roubo ou furto, sendo 580 carros e 1.003 motocicletas, que foram restituídos aos seus devidos proprietários.

Corpo de Bombeiros

Nos seis primeiros meses do ano, o Corpo de Bombeiros atendeu 4.242 ocorrências (operacionais, administrativas e de apoio). Sendo 1.572 administravas (coleta de leite materno), 2.661 operacionais e nove de apoio.

Nas operacionais, 396 foram de incêndio em várias modalidades (residencial, ambiental e veicular), 430 captura e resgate de animais e 217 de auxílio ao público (atendimento pré-hospitalar), além de atendimentos relacionados com outras situações, como exames de abelhas e árvores oferecendo perigo.

O CBMRN ainda salvou a vida de 78 pessoas que estavam se afogando e realizou mais de 22 mil orientações nas praias do Estado, tudo isso na Grande Natal.

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Política

Roubos e furtos caem 29% no Rio Grande do Norte

Foto: Reprodução

Assalto a ônibus, instituições financeiras e roubo de veículos apresentaram queda no comparativo com o mesmo período do ano passado

Mesmo diante do período de pandemia do coronavírus, as forças de segurança do Rio Grande do Norte seguiram empenhadas no combate à criminalidade do Estado. O resultado é a queda nos índices dos Crimes Violentos Contra o Patrimônio (roubos, furtos, receptação e extorsão) que alcançou o percentual de 29,3%, nos seis primeiros meses de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019, passando de 20.061 para 14.182.

Os furtos tiveram uma queda bastante representativa de 45,7%, enquanto os roubos de 20,4%.Os ataques contra instituições financeiras apresentaram a maior redução, 51,7%, saindo de 29 para 14, sendo que desse total apenas cinco foram consumados. Os assaltos a ônibus apresentaram queda 47,4% (de 232 para 122), enquanto os furtos e roubos de veículos reduziram em 1,22%.

Em relação às Condutas Violentas Letais Intencionais (CVLI), o Rio Grande do Norte registrou redução na quantidade de feminicídios, caindo de 14 para 10 no primeiro semestre. No quadro geral, comparando com o mesmo período do ano passado, o RN apresentou um aumento, passando de 729 para 807. Vale ressaltar que o aumento no número de homicídios tem se mostrado uma tendência em todo o Brasil. O país passou no ano de 2019 por uma das maiores reduções no número de CVLIs da série histórica. Apesar do crescimento de casos, cidades como São Gonçalo do Amarante e Parnamirim viram seus índices reduzirem, respectivamente, em 23,6% e 29,8%.

Opinião dos leitores

  1. Vão creditar a queda a Bolsonaro. Se tivesse aumentado, a culpa era da governadora .
    É segue a boiada!

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Diversos

Operações comerciais diárias caem 24,9% no RN depois da Covid-19

A chegada do novo coronavírus (Covid-19) provocou um impacto negativo nas atividades econômicas do Rio Grande do Norte. A média diária de transações de compra e venda de produtos registrou uma redução de 24,9% no estado. O volume movimentado diariamente também caiu, passando de R$ 310 milhões, média verificada no período anterior às medidas de restrição à circulação de pessoas, para R$ 210 milhões por dia, média registrada na segunda semana deste mês. Uma redução de 32,2%. Os números constam no Boletim Semanal de Atividade Econômica, elaborado pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) e divulgado nesta quarta-feira (22).

O estudo se baseia nos documentos fiscais, sujeitos à aplicação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) emitidos entre os dias 06 de janeiro e 15 de março, e os compara com os das semanas subsequentes quando já estavam em vigência os decretos estaduais com foco na prevenção do coronovírus. O material completo está disponível para download no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br).

“Esse informativo que será divulgado periodicamente permite que se monitore os indicadores de retração ou aquecimento da nossa economia, além de dar ainda mais transparência os números que a nossa equipe de auditores e técnicos processa diariamente para a sociedade. É um importante instrumento para medir a situação do estado diante desse cenário gerado pela pandemia”, reforça o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.

O boletim mostra que a emissão média de notas fiscais por dia saiu de mais de um milhão na segunda semana de janeiro para 719 mil no período de 6 a 12 deste mês. Comparando com a mesma semana de abril do ano passou, a quantidade de documentos emitidos por dia diminuiu 27,9%.

O informativo também demonstra na análise do nível de atividade dos principais setores que geram ICMS para o estado que a indústria de transformação foi o segmento mais atingido com a crise do novo coronavírus. A indústria potiguar retraiu pouco mais de 44% a média de atividade diária. Já o setor de combustíveis teve a segunda maior retração. As operações diárias caíram 29,4% quando comparadas à média diária antes da Covid-19. O varejo potiguar e comércio atacadista tiveram recuos de 26,5% e 8,11% nas atividades diárias respectivamente. Já a indústria extrativista apresentou uma baixa de 19,7%.

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Saúde

Novos casos de infecção por coronavírus caem para um dígito na China

Foto: Marzio Toniolo/Reuters/direitos reservados

A Comissão Nacional de Saúde da China informou que, nessa quinta-feira (12), somente oito novos casos de infecção por coronavírus foram registrados no país. Esta é a primeira vez que menos de 10 casos são registrados desde que a comissão começou a divulgar os números, no mês de janeiro.

Ela anunciou hoje que, com os novos casos, o total na China continental se eleva para 80.813.

Entre os oito casos, cinco foram confirmados na cidade de Wuhan, na província de Hubei, o epicentro do surto. As autoridades dizem que os outros três são pessoas que entraram na China procedentes de áreas afetadas.

O total de mortes em consequência da epidemia na China continental atingiu 3.176, com um aumento de sete em relação ao dia anterior. A maior parte delas ocorreu na província de Hubei.

A comissão declarou ontem que a epidemia ultrapassou o pico no país.

A China tem manifestado a intenção de fortalecer a cooperação com outros países para conter o vírus. A mídia chinesa disse que, na quinta-feira, o governo enviou uma equipe médica composta de nove especialistas e suprimentos para a Itália, que tem sido duramente atingida pela epidemia. Eles disseram que a Itália é o terceiro país, após o Irã e o Iraque, aos quais essas equipes têm sido enviadas.

Agência Brasil, com NHK

Opinião dos leitores

  1. Esse vírus que apareceu é muito estranho, a China comprou as fábricas que estavam em seu entorno, a Rússia comprou produtores de petróleo os dois países foram os únicos "beneficiados", o restante do mundo sofrendo com esse vírus.

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Diversos

Preços de alimentos no mundo caem afetados pelo coronavírus

Foto: Pixabay

Os preços globais de alimentos caíram em fevereiro, após quatro meses de aumentos sucessivos, com a disseminação do coronavírus impactando a demanda por alguns produtos, informou a agência de alimentos da Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira.

O índice de preços dos alimentos da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, teve média de 180,5 pontos no mês passado, queda de 1% ante janeiro.

A FAO também aumentou levemente sua previsão para a produção de cereais, prevendo uma safra totalizando cerca de 2,719 bilhões de toneladas em 2019, acima de uma previsão anterior de 2,715 bilhões e cerca de 2,3% superior à safra de 2018.

O índice de preços de óleo vegetal caiu 10,3% em relação a janeiro, devido a uma queda nos preços do óleo de palma, enquanto o índice de preços de cereais recuou 0,9%, com os preços internacionais de todos os principais cereais, exceto arroz, em queda.

A FAO disse que a disseminação do coronavírus contribuiu para a queda nos preços de ambos os índices, em meio a temores de que o surto desencadeasse uma desaceleração global.

O coronavírus também atingiu o índice de preços da carne, que caiu 2% no mês devido às menores importações da China, epicentro da epidemia, que até agora já infectou pelo menos 95.300 pessoas em todo o mundo e causou mais de 3.200 mortes.

O índice de preços dos laticínios subiu 4,6%, impulsionado pelo aumento do queijo devido a uma queda nas exportações de Nova Zelândia e Austrália.

Já as cotações do leite em pó caíram devido à desaceleração das compras da China, o maior importador do mundo, devido a atrasos no manuseio de cargas nos portos, afetados pela disseminação do coronavírus, informou a FAO.

Por outro lado, o índice de preços do açúcar subiu 4,5% no mês, atingindo seu nível mais alto desde maio de 2017, principalmente por perspectivas de menor produção na Índia e prolongada seca na Tailândia – dois dos principais países produtores de açúcar.

A FAO também divulgou uma nova previsão para a produção mundial de cereais, dizendo que os mercados globais devem permanecer bem abastecidos, cobrindo confortavelmente a previsão de crescimento no consumo.

A previsão preliminar para a produção de trigo em 2020 é de 763 milhões de toneladas, praticamente estável em relação ao nível quase recorde registrado em 2019.

R7, com Reuters

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Saúde

Casos suspeitos de coronavírus no Brasil caem para nove

Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo

O número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil caiu para nove, enquanto outros 24 já foram descartados. No boletim anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde na quinta-feira, eram 11 suspeitos e 21 descartados. Os dados da pasta foram atualizados às 8h45m desta quinta-feira.

A nova cepa do vírus, identificado como 2019-nCoV, causa febre e problemas respiratórios, e já matou mais de 500 pessoas, quase todas na China.

Os casos suspeitos foram registrados em São Paulo (3), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (1), Rio de Janeiro (1) e Minas Gerais (1). Os descartados são de São Paulo (10), Rio Grande do Sul (5), Santa Catarina (3), Rio de Janeiro (2), Paraná (2), Minas Gerais (1) e Ceará (1).

Leia também: Governo vai gastar cerca de R$ 140 milhões com máscaras, luvas e outros produtos contra coronavírus

Dos 24 casos já descartados, sete deram positivo para o vírus Influenza B e quatro para o Influenza A, que causam gripe, totalizando 11. Quatro foram testados especificamente para o novo coronavírus, mas o resultado foi negativo. O restante deu positivo para outros tipos de vírus.

O Globo

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Polícia

Assassinatos de trans e travestis caem 24,5% no Brasil

Foto: Bandeira do Orgulho Trans

Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) divulgados no site da entidade, o número de mortes de pessoas trans caíram 24,5 % no ano de 2019, em relação a 2018, e 31% em relação a 2017.

São dois anos consecutivos da redução. Os números são divulgados todo ano no Dia Nacional da Visibilidade Trans. Os gráficos levam em conta mortes que não aparecem na mídia, ou seja relatos de ONGs e associações, até mesmo de pessoas físicas.

De acordo com o Guia Gay, questionada se esse método não desmoralizaria todo o processo de construção do mapa, uma das autoras do relatório, Sayonara Nogueira não respondeu a essa pergunta.

Vale lembrar que recentemente uma mulher trans foi impedida de usar o banheiro feminino em um shopping no estado de Maceió. A vítima do preconceito não deixou passar batido, e recebeu apoio nas redes sociais.

Observatório IG – BOL – UOL

Opinião dos leitores

  1. TODO SER HUMANO MERECE UMA VIDA DIGNA: UMA VIDA NA QUAL TENHA ASSEGURANDO TODOS OS DIREITOS QUE A DURAS PENAS FORAM CONQUISTADOS PELA VIDA EM SOCIEDADE.
    QUE BOM QUE OS IRMÃOS TRANSEXUAIS TIVERAM ÍNDICES ESTATÍSTICOS DE HOMICÍDIOS CONTRA OS QUE ASSIM SE DENOMINAM REDUZIDOS. QUE BOM! AFINAL, É UM DIREITO TÃO BÁSICO O DIREITO À VIDA.
    CUIDEMOS PARA QUE OUTROS SETORES SOCIAIS TAMBÉM CONQUISTEM ESSE PATAMAR MÍNIMO DE DIGNIDADE

  2. Deu bug na esquerda, defendem o governo do Irã que enforca os homossexuais em praça pública mas odeiam a Bolsonaro que reduziu a morte dos homossexuais em 24,5%.

  3. Moro 2022! Por isso que na Baderna petralhas matavam tantos homossexuais, eles se inspiravam no aliado irã e libia, homossexual lá são apedrejados até a morte, degradante e estarrecedor essas práticas que os petralhas incentivam.

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Segurança

Homicídios e outros oito crimes violentos caem no país 1º semestre

Foto: Tânia Rego/Arquivo/Agência Brasil

O número de homicídios caiu 22% em todo o país durante o primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. A informação foi divulgada nesta segunda-feira(14), em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com base em dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp).

O resultado já havia sido parcialmente antecipado pelo presidente Jair Bolsonaro, que, ontem (13), usou sua conta no Twitter para comemorar o que classificou como um dos pontos positivos de seu governo. Segundo o presidente, no primeiro semestre deste ano foram registrados 5.423 assassinatos a menos que no mesmo período de 2018.

Segundo o ministério, a redução no total de ocorrências também foi verificada nos outros oito tipos de crimes registrados na plataforma que reúne informações fornecidas pelos estados e pelo Distrito Federal, a partir de boletins de ocorrência das polícias civis.

Os casos de estupro caíram 12%. Tentativas de homicídio foram reduzidas em 9,4%. Também houve queda no total de latrocínios (-23,8%); lesão corporal seguida de morte (-3,2%); roubos contra instituições financeiras (-40,9%); roubo de carga (-25,7); roubo de veículo (-27%) e furto de veículo (-9,9%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao ministro Moro e aos profissionais da segurança pública nos estados!! Não fosse a fraca petista nas rédeas da segurança pública do nosso estado, localmente estaríamos num patamar bem mais avançado.

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Economia

Juros do cheque especial caem e do cartão de crédito sobem em agosto

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os clientes de bancos pagaram juros menores no cheque especial e taxas mais altas no rotativo do cartão de crédito, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Banco Central (BC).

A taxa de juros do cheque especial caiu 11,8 pontos percentuais em agosto, comparada a julho, e chegou a 306,9 % ao ano. Em 2019, os juros do cheque especial caíram 5,7 pontos percentuais. Apesar de estar menor, a taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais.

No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

Cartão de Crédito

A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 6,9 pontos percentuais em relação a julho, chegando a 307,2% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

No caso do cliente adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 289% ao ano em agosto, aumento de 5,3 pontos percentuais em relação a julho. A taxa cobrada dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 7,7 pontos percentuais, indo para 319,6% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.

Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, a taxa chegou a 177,3% ao ano em agosto, com aumento de 2,1% ponto percentual.

A taxa de juros do crédito pessoal não consignado chegou a 116,6% ao ano em agosto, com recuo de 2,6 pontos percentuais em relação a julho. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) recuou 0,2 ponto percentual, indo para 22,3% ao ano no mês passado.

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 0,1 ponto percentual em agosto para 52,1% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 18,9% ao ano, queda de 0,2 ponto percentual.

Inadimplência

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas e jurídicas subiu 0,1 ponto percentual para 4,9% e 2,9%, respectivamente.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito) os juros para as pessoas físicas subiu 0,4 ponto percentual para 8,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 8,6% ao ano.

A inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado permaneceu em 1,8% e a das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 2,2%.

Saldo dos empréstimos

Em agosto, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,325 trilhões, com expansão de 1,1% em relação a julho, de 2,1% no ano e de 5,1% em 12 meses. Esse saldo do crédito correspondeu a 47,2% de tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB) -, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.

Agência Brasil

 

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