Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
O mercado de trabalho formal no Rio Grande do Norte acelerou em agosto e, pelo oitavo mês seguido, registrou um saldo positivo. Foram criadas em agosto, 7.473 vagas com carteiras assinadas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho. Esse quantitativo é 75,46% maior que o saldo líquido registrado em julho deste ano, na série com ajuste (4.259). Já ante agosto de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus, quando foram criadas 3.951 vagas, o saldo foi maior em 89,14%. O resultado do mês passado decorreu de 19.127 admissões e 11.654 demissões.
Os dados mostram que o resultado é o melhor para o mês desde agosto de 2008, quando o saldo líquido foi de 8.691 vagas, na série histórica do Caged, iniciada em 2004. Os melhores saldos para o mês de agosto tinham sido registrados em 2008 (+8.691); 2009 (+7.499) e 2010 (+7.447). Natal, Mossoró e Parnamirim concentraram, no mês passado, 39,94% das vagas abertas.
Análise feita pelo Caged para o acumulado do ano (de janeiro a agosto deste ano) mostra que, na série com ajustes, as empresas criaram 23.957 vagas formais de emprego em todo o Estado. No período, foram 121.903 contratações e 97.946 desligamentos. No mês, o RN teve o quinto melhor saldo de emprego entre os estados do Nordeste, sendo superado pela Bahia (+17.882); Pernambuco (+17.215); Ceará (+16.507) e Paraíba (+9.485).
O painel de informações do Caged mostra que, em agosto, o saldo de empregos em Natal, capital do Estado, foi positivo em 1.929 postos formais, no quarto mês consecutivo com crescimento na geração de empregos. Foram 7.225 admissões contra 5.296 desligamentos. A cidade tem um estoque de 213.948 empregos com carteira assinada. Em Mossoró, segunda maior cidade do Estado, o saldo foi bem menor, 1.016 empregos formais, resultado de 2.559 admissões e 1.543 desligamentos. Em Parnamirim, o saldo foi de apenas 40 empregos formais, resultado de 1.346 admissões e 1.306 desligamentos.
No País, o Caged aponta um saldo positivo de 372.265 carteiras assinadas em agosto. Em julho, foram abertas 303.276 vagas. Também foi o oitavo mês consecutivo de abertura de postos de trabalho formal. O resultado do mês passado decorreu de 1,810 milhão de admissões e de 1,438 milhão de demissões. Em agosto do ano passado, já com o mercado de trabalho se recuperando dos efeitos da primeira onda da pandemia no Brasil, houve abertura de 242.543 vagas com carteira assinada.
O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, mas o resultado ficou acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de abertura de 330 mil postos – o intervalo das projeções ia de geração de 100 mil a 426 mil vagas. No acumulado do ano, o saldo do Caged é positivo em 2,203 milhões de vagas. No mesmo período do ano passado, sob efeito da pandemia, houve destruição de 849.387 postos formais.
Setores
A abertura líquida de vagas de trabalho com carteira assinada no Estado, em agosto, foi puxada pelo bom desempenho da indústria, setor que criou 2.590 vagas formais, seguido pela Agropecuária (+2.424) e Comércio (+1.182). O setor de Serviços que vinha liderando o saldo líquido nos últimos meses apresentou queda, registrando 720 vagas criadas, ante as 1.378 geradas no mês de julho.
No Brasil, a abertura líquida de vagas de trabalho com carteira assinada em agosto foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 180.660 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 77.769 vagas. Já a indústria geral abriu 72.694 vagas em agosto, enquanto houve um saldo de 32.005 contratações líquidas na construção. Na agropecuária, foram criadas 9.232 vagas no mês.
No oitavo mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 113.836 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Acre, que registrou a criação de 346 vagas em agosto. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.817 em julho, para R$ 1.792 em agosto, o menor valor dos últimos 12 meses.
Com informações de Tribuna do Norte
Governo em si não gera riqueza nenhuma, ao contrário, ele suga a riqueza produzida pelo setor privado e repassa quase totalmente para as corporações que atualmente abocanham quase que a totalidade dos recursos arrecadados pelo Estado. E ainda acham pouco e vivem acampando do Centro Administrativo, atrás de mais dinheiro.
O Estado não gera emprego. Só atrapalha!
O título da matéria tá errado. Quem gera emprego é o empresariado, o Estado só gera despesa, pois não produz nada. Parabéns aos empresários do RN.