Foto: Ilustrativa
Com uma queda de 7% no índice S&P as bolsas nos EUA, Nyse e Nasdaq, interromperam as negociações por 15 minutos nesta segunda-feira, 9, acionando o circuit breaker para evitar uma queda mais acentuada.
Os mercados de petróleo afundaram e as ações caíram após o repentino choque entre os maiores produtores de petróleo do mundo, que acabou dando aos investidores abalados pela crise do coronavírus um novo motivo para se preocupar com a economia global.
Cinco minutos depois do dia de negociação nos Estados Unidos ter começado, a queda no S&P 500 atingiu 7%, provocando uma parada automática das negociações por 15 minutos.
Após o “circuit breaker” ter sido ativado duas vezes durante a madrugada durante a negociação de contratos futuros, os índices acionários em Nova York voltaram a ter as negociações interrompidas logo após a abertura do pregão em Wall Street.
Nos minutos iniciais da sessão, os três principais índices acionários do mercado americano recuavam cerca de 7%, quando o mecanismo de interrupção foi acionado.
Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o Dow Jones operava em queda de 7,29%, aos 23.979,90 pontos, o S&P 500 recuava 7%, aos 2.764,21 pontos e o índice eletrônico Nasdaq cedia 6,86%, aos 7.987,44 pontos. A última vez que os índices fecharam em queda superior a 7% foi durante a crise financeira de 2008.
As bolsas da Europa também despencam até 11% com queda de mais de 10% das ações de petróleo. O movimento dos preços castiga as ações de energia europeias e pressiona os índices acionários do continente.
O índice DAX, da Alemanha, caia 8,03%, enquanto o FTSE 100, da Inglaterra, levou um tombo de 7,91%.
Queda do petróleo
A Arábia Saudita reduziu os preços do petróleo, abrindo o caminho para um forte aumento de sua produção em abril. A decisão dos sauditas, anunciada no fim de semana, veio após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e os aliados da Opep+ não conseguirem fechar um acordo na última sexta, 6, para cortar ainda mais a produção do grupo, como parte de uma estratégia para amenizar o impacto econômico do coronavírus.
A Rússia, líder informal da Opep+, não aceitou uma proposta da Opep de reduzir a oferta coletiva em mais 1,5 milhão de barris por dia./AFP e NYT
Estadão
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