Desde que assumiu o PR, o deputado João Maia tinha um carinho especial por Vivaldo Costa. A relação dos dois sempre foi amistosa, apesar de na época de eleição Vivaldo sempre criar algumas rusgas. Foi assim na eleição de 2006 quando ele ficou na primeira suplência, apesar de toda ajuda ofertada pelo presidente estadual do PR. Foi assim nas duas eleições de Bibi Costa pelo PR em Caicó onde em muitas situações Vivaldo era contra o que estava sendo posto. Foi assim, na eleição do ano passado na qual João Maia deveria ter tido com Vivaldo a mesma postura adotada em relação a outros correligionários, cobrando apoio do “Papa” para os candidatos do seu partido. Vivaldo não só não apoiou os candidatos majoritários apoiados por João Maia como pediu voto para os candidatos adversários do PR. João Maia, no melhor estilo mineiro, conduziu a campanha vendo Vivaldo espinafrar os seus candidatos.
Se João tivesse executado a Lei Maria da Penha eleitoral, isso não teria acontecido. Mas não executou e ainda ajudou Vivaldo. O resultado é que nem Vivaldo ficou no PR como também não segue mais a liderança do próprio João Maia.
Todos os olhos de Vivaldo agora são para o PSD e o vice-governador Robinson Faria.
Quando se fala na sucessão do ano que vem em Caicó aí é que não da para entender o comportamento de Vivaldo. Indiretas e recados para João Maia se tornaram comuns. Agora, Vivaldo fala até mesmo em encerrar o contrato da emissora de rádio que pertence a ele, arrendada a João Maia há alguns anos.
O presidente estadual do PR parece que está se cansando e essa semana mandou o primeiro recado pela imprensa para Vivaldo: que ele decida pelo partido dele, mas pelo PR quem decide é João Maia.
Essa novela está apenas começando. O final fica reservado para os palanques do ano que vem. Há quem garanta que se João Maia tivesse enquadrado Vivaldo Costa há mais tempo, a situação estaria diferente.
foi o combustivel do veículo para transporte? kkkkk inacreditável!