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Prefeitura inicia obras de recuperação do calçadão de Ponta Negra

Inicio das Obras de recuperação do calçadão de Ponta Negra - Foto Alex Régis SECOM (12)

A tão aguardada recuperação do calçadão da Praia de Ponta Negra começou nesta quinta-feira, 18, com a instalação do canteiro de obras e início do estocamento das pedras que servirão para os serviços de enrrocamento aderente de todo o trecho afetado pela erosão das chuvas. O prefeito Carlos Eduardo acompanhou o início das obras em companhia do secretário Rogério Mariz e de demais técnicos da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi).

“A obra começa hoje e tem um prazo de cinco meses para recuperar o nosso mais belo cartão postal da cidade. Todo o esforço e dedicação serão empreendidos para que esse prazo seja antecipado em até quatro meses”, disse o prefeito Carlos Eduardo. “As secretaria municipais de Mobilidade Urbana (Semob) e de Serviços Urbanos (Semsur) saberão disciplinar o trecho das obras para que ela não seja interrompida e a gente tenha o quanto antes a nossa praia de volta”.

Segundo informou na ocasião o secretário adjunto de Obras da Semopi, Tomaz Neto, as obras propriamente ditas do enrocamento de pedras estão previstas para serem iniciadas na próxima quarta-feira, dia 24 e tem um prazo de execução contratual para seis meses embora a empresa Camillo Collier, responsável pelos serviços, já sinalize que deverá executá-la em cinco meses. Dentro do mesmo prazo e associado ao enrocamento, será executado também a pavimentação do calçadão.

Com a conclusão do enrocamento e da recuperação do calçadão virão às obras definitivas cujo estudo técnico será contratado ainda este mês, revelou Tomaz Neto. “Esse estudo irá definir a obra de engenharia de proteção contra a erosão na praia que poderá ser espigão ou engorda, ou os dois juntos”. Para tanto, revelou que já estão disponibilizados junto ao Ministério da Integração R$ 17,6 milhões para os estudos e a obra definitiva. No enrocamento serão gastos R$ 4,7 milhões e na recomposição do calçadão, R$ 1,5 milhão.

O paredão de proteção contra as marés, formado pela aderência de pedras (enrocamento) será implantado entre o Morro do Careca e a Rua Pastor Rodolfo Beuttemuller numa extensão de 2 quilômetros e a uma altura de 2,5 a 3,75 metros, explicou o engenheiro responsável pela obra, Luís Augusto de Góis.

Segundo ele, serão utilizados 20 mil metros cúbicos de pedras para o enrocamento e a mesma quantidade de areia para a engorda da praia. O trabalho será executado com a ajuda de uma escavadeira hidráulica e duas pás carregadeiras. “Provavelmente depois de 30 dias a empresa deverá duplicar o efetivo de máquinas visando reduzir o prazo de execução para cinco meses. Estarão envolvidos direta e indiretamente cerca de 50 pessoas e o trabalho será executado de acordo com o horário e a altura da maré.

Com o início dos trabalhos foi interditada uma parte da Avenida Erivan França e a Rua Pastor Rodolfo Beuttemuller. Durante a execução das obras não será permitida a subida de veículos no trecho final da Avenida Erivan França. O fluxo de veículos na ladeira que permite a saída da praia será feito em mão dupla. Os motoristas de veículos e a população serão orientados pelos agentes de trânsito da Semob.

Foto: Alex Regis

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Geral

Ministério Público Federal diz que é preciso um estudo antes da reconstrução do calçadão de PN

Saiu no Dn Online:

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) ratificou, perante a Justiça Federal, os pedidos da ação cautelar proposta pelo Ministério Público Estadual em razão do aumento das marés que acabaram por atingir a faixa de areia da Praia de Ponta Negra, o calçadão e as escadarias de acesso à praia, deixando o local em estado de completa desordem urbanística e ambiental, com exposição de risco à saúde e à vida das pessoas que passam pelo local.

A referida ação foi proposta inicialmente perante à Justiça Estadual que declinou da competência para a Justiça Federal, passando o Ministério Público Federal a integrar o processo. Além da preservação do meio ambiente, para justificar a presença do MPF/RN na ação e sua tramitação na Justiça Federal entende a Procuradoria da República que as alterações na zona de praia, no caso do acréscimo de areia para aumentar a largura da praia, ou no mar territorial, com a construção de espigões de pedra, vão afetar o patrimônio da União em locais onde não houve cessão de área ao município.

O Ministério Público Federal ratificou os pedidos já feitos no processo, requerendo a confirmação da liminar concedida pelo juiz estadual, que nomeou equipe de peritos para realizar laudo pericial em até 60 dias, necessário à realização das obras emergenciais de contenção e reparo das áreas atingidas pela erosão, incluindo o calçadão de Ponta Negra. Além disso, no prazo de 20 dias deverá estar pronto o laudo pericial para prevenção de riscos iminentes, tais como desmoronamentos e tombamentos.

O Município de Natal deverá ainda depositar em juízo o valor necessário ao pagamento dos honorários periciais e se abster de realizar qualquer reforma no calçadão, antes da homologação do laudo. Sem prejuízo das obras emergenciais, outros estudos serão desenvolvidos pela equipe, no prazo de um ano, sobre a situação da erosão, progradação e dinâmicas marinhas da Praia, de forma a encontrar a solução definitiva para o problema de erosão na Praia de Ponta Negra.

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Denúncia

[FOTO] Trecho do calçadão da Av. Roberto Freire, em frente ao Praia Shopping, está destruído. Vários pontos estão deteriorados

Foto:@FernandoVillar_

Vários pontos do calçadão de Ponta Negra estão destruídos.

A deterioração afeta tanto o trecho da orla, quanto o da Av. Engenheiro Roberto Freire como esse da foto acima localizado em frente ao Praia Shopping, uma via de grande circulação de pessoas.

No dia 05 de março, a prefeitura de Natal anunciou obras de recuperação do calçadão, mas o trabalho foi interrompido no último dia 07 e não tem previsão para conclusão.

Opinião dos leitores

  1. Não sei de quem foi a idéia de colocar essas pedras numa calçada de pedrestes, além de falta de durabilidade, é péssimo caminhar sobre esse tipo de calçamento, de

  2. É impressionante.. estive em Savador, João pessoa e Recife… as orlas são impecáveis… conservação, iluminação, até ciclovias tem, exceto de SSA.

    Aqui em Natal é uma vergonha!

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