Política

Candidaturas para Câmara e Senado começam a se definir

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Várias pautas ficaram pendentes no Congresso, mas o assunto principal entre parlamentares neste fim de ano são as eleições para o comando da Câmara e do Senado. As movimentações começaram depois de um impasse jurídico, que resultou na decisão do Supremo Tribunal Federal de impedir a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) nas presidências das duas Casas, respectivamente.

Na Câmara, Maia decidiu escolher Baleia Rossi (MDB-SP) como seu sucessor. O objetivo de Maia e Rossi é construir o discurso de uma candidatura que garanta uma Câmara independente do governo federal, com pautas que vão além dos interesses do presidente Jair Bolsonaro.

Maia conseguiu, até agora, o apoio formal de 11 partidos: PT, DEM, PDT, PSB, MDB, Cidadania, Rede, PV, PCdoB, PSDB e PSL. Esses partidos representam 269 deputados. A candidatura de Rossi, com apoio de Maia, é vista na Câmara como uma oposição ao governo federal.

Já o candidato apoiado pelo governo é Arthur Lira (PP-AL). Lira tem, até agora, o apoio de PL, PSD, Solidariedade, Patriota, Avante, Pros e PSC.

Lira defende uma “socialização” das pautas e dar voz a todos os deputados. O PP é um partido do chamado “centrão” e Lira é um dos expoentes desse bloco. Como o apoio formal do partido não garante que todos os seus deputados sigam a mesma orientação, Lira busca o voto de deputados de partidos que apoiam Rossi. Até deputados de oposição estão sendo procurados pelo candidato do PP.

Existem outras candidaturas de menor expressão, como do deputado Capitão Augusto (PL-SP). Outros nomes podem ser oficializados até fevereiro. Talvez não sejam tão fortes a ponto de vencer a eleição, mas podem roubar votos importantes de Lira e Rossi.

Senado

No Senado, o cenário é ainda mais incerto. O único nome que surgiu como provável candidato é Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Pacheco deve ser a escolha de Alcolumbre após o STF inviabilizar sua candidatura, mas o atual presidente do Senado ainda não anunciou oficialmente o apoio a nenhum candidato.

Um dos fiéis da balança, por enquanto, é o MDB. O partido é dono da maior bancada da Casa, com 13 senadores, e pretende lançar um candidato, mas fará internamente uma prévia antes de decidir quem disputará a cadeira de presidente do Senado – e do Congresso. A ideia do partido é não chegar “rachado” no dia da votação, como ocorreu na última eleição para a presidência da Casa. Por isso, a intenção do partido é apoiar integralmente o candidato que sair dessa “prévia”.

Entre os nomes mais cotados estão o de Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso; Simone Tebet (MDB-MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a comissão mais importante da Casa; e Eduardo Braga (MDB-AM), líder do partido no Senado. O MDB só definirá o nome do candidato na segunda quinzena de janeiro. Na última eleição, de 2019, Tebet já havia se colocado como candidata, mas recuou para apoiar Alcolumbre.

Existem outros partidos cujos movimentos são importantes. Um deles é o Podemos, dono da terceira maior bancada do Senado, com dez parlamentares. O partido divulgou nota em meados de dezembro afirmando “unidade” na disputa à presidência. Ou seja, o partido ainda não sabe se lançará seu próprio candidato ou apoiará alguém, mas seja qual for a decisão, os seus senadores estarão unidos.

O PSD tem a segunda maior bancada do Senado, com 11 parlamentares, e também não decidiu o que fará. Mas, a exemplo do Podemos, deverão se manter unidos. De acordo com o assessor de um senador do partido, o candidato escolhido para ter o apoio do PSD terá os 11 votos.

As eleições, tanto para presidente da Câmara quanto do Senado, ocorrem dia 1º de fevereiro, data em que os parlamentares retornam do recesso de final de ano.

Agência Brasil

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Política

PARNAMIRIM: Câmara empossa prefeito Taveira e a vice Kátia Pires nesta sexta-feira

FOTO: ASCOM

A Câmara dos Vereadores dará posse ao prefeito reeleito, Rosano Taveira e a vice Kátia Pires nesta sexta-feira, 1º de janeiro. A solenidade será realizada no Bouganville Recepções, localizado na Avenida Comandante Petiti, 263, Centro, a partir das 18h30.

Com o objetivo de evitar aglomerações neste período de pandemia, a solenidade será restrita a 70 pessoas e estará aberta apenas às pessoas convidadas e devidamente credenciadas para o evento.

Mais cedo a partir das 16h30, na Câmara Municipal haverá a solenidade de posse dos 18 vereadores eleitos para a legislatura dos próximos quatro anos. Em seguira, será realizada uma sessão solene para a escolha do presidente e da nova mesa diretora. A cerimônia também obedecerá a todos os protocolos de segurança e prevenção contra a Covid-19.

Histórico:

Coronel da reserva da Polícia Militar, Taveira, nasceu em Natal no dia 4 de maio de 1957. Antes de chegar à Prefeitura de Parnamirim, exerceu o cargo de chefe da Casa Militar. Na gestão do governador Garibaldi Alves e atuou à frente da secretaria de Trânsito e de Iluminação Pública. Em seguida, foi vereador por três mandatos, tendo sido o mais votado em 2000. Eleito em 2016, quando disputou pela primeira vez o executivo municipal, Rosano Taveira foi reeleito no último dia 15.

Confira a lista completa dos 18 vereadores eleitos em Parnamirim:

Wolney França (PSC)

Diogo Rodrigues (PSD)

Prof. Ítalo (PSDB)

Carol Pires (DEM)

Irani Guedes (REPUBLICANOS)

Afrânio Bezerra (AVANTE)

Fativan Alves (PV)

Léo Lima (PSC)

Binho de Ambrósio (SOLIDARIEDADE)

Michael Borges (AVANTE)

Gustavo Negócio (REPUBLICANOS)

Rhalessa de Clênio (PTB)

Vavá Araújo (PP)

Eder Queiroz (PSC)

Thiago Fernandes (SOLIDARIEDADE)

Marquinhos da Climep (AVANTE)

Diego Américo (PSL)

Gabriel César (PSL)

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Política

Bloco de Maia decide que Baleia Rossi será o candidato à presidência da Câmara

Foto: Michel Jesus – 8.abr.2019/Câmara dos Deputados

Presidente nacional do MDB e líder do partido na Câmara, o deputado federal Baleia Rossi (SP) foi o escolhido para ser o candidato oficial à presidência da Casa do bloco comandado pelo atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A decisão foi sacramentada em uma reunião na tarde desta quarta-feira (23) entre lideranças dos 11 partidos que compõem o bloco. São eles: DEM, PSDB, MDB, Cidadania, PSL, PT, PCdoB, PDT, PSB, PV e Rede.

O anúncio oficial do nome de Baleia deve ser feito ainda nesta quarta-feira por Maia. O emedebista venceu a disputa interna com Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que não teve apoio interno da sua própria legenda.

Ainda na segunda-feira (21), a CNN noticiou que o parlamentar do MDB despontava como o nome favorito para ser o candidato do bloco.

No último fim de semana, Baleia levou Maia para um encontro com o ex-presidente Michel Temer, uma das principais lideranças do MDB. Os três conversaram sobre a sucessão na Câmara por mais de duas horas no sábado (19), no apartamento de Temer, na capital paulista.

Quem é o candidato de Maia?

O candidato que tem a benção de Rodrigo Maia em seu bloco é Baleia Rossi, como gosta de ser chamado Luiz Felipe Baleia Tenuto Rossi, de 48 anos, e nome mais provável de seguir para a disputa em segundo turno. Deputado federal em segundo mandato, ex-vereador de Ribeirão Preto e ex-deputado estadual, Baleia também é o presidente nacional do MDB.

O deputado é o autor da proposta de reforma tributária (PEC 45/2019), que ele encabeçou a pedido de Maia e tem protagonismo na Câmara dos Deputados. Baleia tem uma agenda reformista e é muito próximo do atual presidente da Casa.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Independente dos nomes da disputa sabemos que os dois lados são representados por implicados em investigação referente à recebimento de propina. No entanto Baleia Rossi, por ser oposição à Bolsonaro tem a minha preferência. É um perigo concentrar mais poder nas mãos de um sujeito incompetente, desonesto, abaixo da linha de mediocridade e criador de confusão como o Bozo.

  2. Rapaz… no atual governo federal a disputa está entre Arthur Lira e Baleia Rossi?
    Aquele pessoal da camisa verde amarela, "patriota" , que deseja sair armado por aí, deve sentir um orgulho enorme das opções.
    Cada dia melhor.
    Parabéns!

    1. Travar a pauta econômica. Assim Bolso não ganha popularidade.
      Sem isso, sem reeleição. Que se dane o povo. Viva as corporações do atraso.
      Quem sabe um novo presidente, apoiado por essas corpoorações do atraso
      venha a fazer as reformas.

    2. As pautas econômicas são ótimas, né? Só destruição. Redução de direitos. E Ainda vemos gente besta torcendo por isso. Sem a alienação, o que seria dos políticos?

    1. Já estamos cheios de baleias, ratos gabirus e quadrilha de ladrões. Basta!!!!!!!!!!!!

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Polícia

Presidente da Câmara do Rio assumirá prefeitura do Rio interinamente

Foto: Marcos de Paula 22-12-2017 / Agência O Globo

Com a prisão do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), o presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Felippe (DEM), assumirá interinamente a prefeitura do Rio. O vice-prefeito Fernando Mac Dowell morreu em maio de 2018.

O vereador Jorge Felippe está em seu sétimo mandato na Câmara do Rio. É o atual presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro pela oitava vez consecutiva.

Crivella (Republicanos) foi preso na manhã desta terça-feira. O político era investigado em um inquérito que ficou conhecido como o QG da Propina — um esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura. Além de Crivella foram presos Rafael Alves, homem de confiança do prefeito e apontado como operador do esquema, e o delegado aposentado Fernando Moraes.

O próximo na linha sucessória da Prefeitura do Rio seria o vice-prefeito, Mac Dowell, eleito na chapa de Crivella em 2016. Ele faleceu aos 72 anos, devido a complicações decorrentes de um infarto agudo do miocárdio. Ele dera entrada na unidade no dia 13 de maio de 2018 e chegou a passar por uma angioplastia coronariana de emergência, mas não resistiu.

‘QG da propina’

Crivella foi preso a três dias do Natal e a nove do fim de seu mandato. O político era investigado em um inquérito que ficou conhecido como o QG da Propina — um esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura.

Revelada com exclusividade pelo GLOBO em dezembro, a investigação QG da Propina teve como alvo o governo Crivella e está baseada na colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela operação Câmbio, Desligo no ano passado.

Na delação, homologada pelo Tribunal de Justiça do Rio, Mizrahy se referiu a um “QG da propina” dentro da Riotur e apontou Rafael Alves, homem de confiança do prefeito, como operador do suposto esquema.

O Globo

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Finanças

Câmara de São Paulo aumenta em 46% salário de Bruno Covas e amplia teto do funcionalismo

Foto: Andre Bueno/CMSP

Em uma sessão extraordinária convocada para a manhã desta segunda-feira, 21, os vereadores de São Paulo aprovaram, em primeira votação, um projeto de lei que concede aumento de 46% no salário do prefeito Bruno Covas (PSDB), passando de R$ 24.175,55 para R$ 35.462,00. O vice-prefeito e os secretários municipais também terão reajuste. Para ter validade, é necessário que o projeto passe por uma segunda votação, que deve ocorrer nesta quarta-feira, 23.

O salário do prefeito era visto como uma trava que impedia algumas categorias do funcionalismo público de receberem salários acima dos R$ 24,1 mil. Essas categorias vinham fazendo pressão junto a vereadores para a concessão do aumento. O salário do prefeito e do secretariado não tinha reajuste desde 2012.

A medida pode gerar um impacto próximo de R$ 500 milhões por ano, segundo estimativa feita pelo gabinete do vereador José Police Neto (PSD), que se opôs ao reajuste. Só na administração direta, contando ativos e inativos, há 1.873 pessoas que poderão ter o salário elevado, o que resulta em um gasto extra de R$ 274 milhões por ano. A eles, somam-se os funcionários de empresas públicas, como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da própria Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município (TCM) — órgão de fiscalização que não divulga o salário bruto de seu próprio pessoal, só o líquido. Esses gastos, somados, seriam da ordem de R$ 220 milhões, segundo a estimativa.

“Meio bilhão é o que o Covas conseguiu economizar com a reforma da Previdência”, apontou o parlamentar. Police Neto destaca, entretanto, que esse valor vai ser destinado só para uma cúpula de funcionários. “O que a gente mais discutiu nessas eleições foi a desigualdade. Essa medida que aprofunda as desigualdades é o que vai inaugurar a próxima gestão”, afirmou.

A Lei Complementar 173/2020, aprovada em maio pelo Congresso, que permitiu um socorro de R$ 125 bilhões a Estados e municípios para combater a crise do coronavírus, determinou que servidores públicos desses entes federativos não poderiam receber reajuste salarial até o fim de 2021. O projeto votado na Câmara Municipal respeita a norma federal, determinando que esse aumento só entre em vigor no dia 1º de janeiro de 2022.

Manobra

A votação se deu mediante a uma manobra conhecida na Câmara como “cavalo”, quando um projeto é usado para colocar outro em votação.

O texto usado como cavalo foi um projeto que estava parado desde 2018 e permitia aumento de 2,8% nos salários de alguns servidores do Legislativo. Esse texto parado recebeu uma redação nova (um projeto substitutivo), que mudou o tema da norma, e o colocou em votação sem que o novo projeto passasse pelas comissões de Constituição e Justiça, Administração Pública e Finanças.

Dessa forma, o texto foi colocado em votação sem a apresentação pública de nenhum estudo que mensurasse o impacto financeiro da medida, especialmente o quanto a folha de pagamento dos servidores vai crescer com a medida. Os vereadores das comissões se reuniram na própria sessão de votação e votaram um parecer conjunto pela legalidade do projeto.

Líder do governo na Câmara, o vereador Fábio Riva (PSDB) citou o fato de que o último aumento havia sido dado há oito anos e afirmou que a inflação apurada por diferentes índices havia variado mais do que o porcentual de aumento dado nesta segunda. “Hoje , com essa aprovação, o que estamos fazendo aqui é uma reposição inflacionária bem inferior a qualquer desses índices que norteiam essas questões”, disse. “É uma reposição inflacionária, uma vez que essa é uma questão imperiosa para o bom andamento da administração pública.”

A reportagem procurou Riva para saber qual seria o impacto financeiro do reajuste, mas ele não atendeu o telefone.

O salário do vice-prefeito eleito, Ricardo Nunes (MDB), que participou da votação, será de R$ 31.915,80 (hoje, é R$ 21,7 mil). Já o salário dos secretários municipais subirá de R$ 19.340,40 para R$ 30.142,70, um porcentual de reajuste de 55%.

A aprovação se deu por aclamação, com registro de votos contrários das bancadas do PSOL e do PT, e de parlamentares de direita, como Fernando Holiday (Patriota). “Só seria razoável aprová-lo se fosse feita de uma maneira conjunta para os servidores, ou pelo menos concomitante”, disse o vereador Eduardo Suplicy (PT). A segunda votação (final) do projeto deve ocorrer nesta quarta-feira, quando deve ser votado também o orçamento da cidade para o ano que vem.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Funcionário público tomou o orçamento público para si. São insaciáveis, quanto mais der, mais querem. São uma espécie de casta carregada pelos mais pobres. Alguém tem que mudar isso.

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Política

Baleia Rossi avança como favorito do grupo de Maia ao comando da Câmara

Foto: Michel Jesus – 8.abr.2019/Câmara dos Deputados

Presidente nacional do MDB e líder do partido na Câmara, o deputado federal Baleia Rossi (SP) despontou nas últimas horas como nome favorito para ser o candidato do grupo de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao comando da Casa, em 1º de fevereiro.

No fim de semana, Baleia levou Maia para um encontro com o ex-presidente Michel Temer, uma das principais lideranças do MDB. Os três conversaram sobre a sucessão na Câmara por mais de duas horas no sábado (19), no apartamento de Temer, na capital paulista.

Segundo interlocutores do ex-presidente, Temer “alertou” Maia da importância dessa eleição para o comando do Legislativo. O próximo presidente comandará a Câmara pelos próximos dois anos, que antecedem as eleições gerais de 2022.

A expectativa dos aliados de Maia é de que o anúncio do candidato oficial do grupo ocorra até quarta-feira (23). Falta apenas acertar detalhes com a oposição, que se reunirá nesta segunda-feira (21) para discutir se tenta oferecer um nome da esquerda para Maia avaliar.

A ideia da oposição também é apresentar uma “carta compromisso” com temas que querem ver aprovados no Congresso. Entre eles, a garantia da vacina contra a Covid-19 para todos os estados e reforço do Bolsa Família ou prorrogação do auxílio emergencial.

Após o encontro da oposição, Maia deve reunir ainda hoje todos os partidos do bloco na residência oficial. O grupo é formado por 11 siglas e, se confirmado em janeiro, terá direito a indicar quarto das seis vagas da Mesa Diretora, sem contar a presidência.

CNN Brasil

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Saúde

Câmara aprova MP com prazo de cinco dias para Anvisa autorizar vacina registrada fora do país

Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

A Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira (18) o texto-base da medida provisória que trata da compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

A proposta fixa prazo de até cinco dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial do imunizante aprovado em pelo menos uma de oito autoridades estrangeiras listadas (veja mais abaixo).

Para concluir a votação, os parlamentares ainda precisam analisar destaques, que são sugestões para alterar o texto. Depois, a matéria ainda terá que ser discutida no Senado.

Inicialmente, a MP foi editada pelo Executivo para garantir a participação do Brasil na Covax Facility, programa coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra o novo coronavírus.

O relator, Geninho Zuliani (DEM-SP), incluiu trechos mais abrangentes em relação à vacinação.

O texto aprovado pelos deputados não traz a exigência de que os vacinados assinem um termo de responsabilidade. O relator chegou a cogitar incluir isso a pedido do governo, mas acabou voltando atrás.

Proposta

O projeto diz que o governo, por intermédio do Ministério da Saúde, deve comprar e distribuir as vacinas registradas pela Anvisa, com preferência para as que sejam produzidas no Brasil, por empresa brasileira sediada no estrangeiro ou por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

O texto aprovado reforça que cabe ao Ministério da Saúde coordenar o programa de imunização e, caso haja omissão ou irregularidades nesse processo, os estados ficam autorizados a adotarem medidas necessárias para imunizar suas respectivas populações, “cabendo à União a responsabilidade por todas as despesas incorridas para essa finalidade”.

A MP também permite que o governo celebre contratos para comprar insumos e vacinas, antes mesmo do registro sanitário ou da autorização temporária para uso emergencial dos produtos.

Além destas, a compra de bens e serviços de logística, tecnologia da informação, comunicação e treinamentos destinados à vacinação também não precisarão seguir as normas impostas a licitações e contratos da administração pública.

Uso emergencial

A MP estabelece prazo de cinco dias para que a Anvisa conceda autorização temporária de uso emergencial para importação, distribuição e uso de qualquer vacina contra o coronavírus, contados a partir da formalização do pedido.

A autorização temporária, no entanto, só poderá ser feita com relação a vacinas já aprovadas por pelo menos uma das seguintes autoridades sanitárias:

Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos;

European Medicines Agency (EMA), da União Europeia;

Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), do Japão;

National Medical Products Administration (NMPA), da China;

Health Canada (HC), do Canadá;

The Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Reino Unido;

Korea Disease Control And Prevention Agency (KDCA), da Coreia do Sul.

Ministério da Saúde, da Rússia.

Uma lei aprovada em maio pelo Congresso– já estabelece um prazo de 72 horas para que agência brasileira autorize, de forma excepcional e temporária, a importação e a distribuição de medicamentos e insumos para o combate à Covid-19 registrados na autoridade de um desses países – Estados Unidos, Japão, China ou na agência da União Europeia.

A legislação em vigor, porém, é válida enquanto durar o estado de calamidade pública, isto é, até 31 de dezembro de 2020. Além disso, a atual legislação não fala explicitamente em “vacinas” e cita o registro por autoridades estrangeiras – o que, segundo a Anvisa, não vale para autorizações para uso emergencial.

Transparência

O texto da MP aprovada exige ainda que o Ministério da Saúde publique em seu site informações sobre:

quantitativo de vacinas adquiridas;

o laboratório de origem;

os custos despendidos;

os grupos elegíveis;

a região onde ocorreu ou ocorrerá a imunização;

informação e percentual sobre o atingimento da meta de vacinação;

dados sobre aquisição, estoque e distribuição dos insumos necessários à aplicação das vacinas.

Coordenação

O projeto determina que a imunização contra a Covid-19 será coordenada pelo Ministério da Saúde, ouvindo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Pela proposta, o plano nacional de operacionalização da vacinação contra a Covid-19 deve garantir:

a logística de aquisição de insumos, o sistema de informações;

a definição das estratégias de monitoramento e a avaliação da campanha;

a distribuição prioritária às unidades da federação seguindo critérios epidemiológicos;

o acesso aos grupos de risco definidos em ato do Ministério da Saúde, aos profissionais de saúde, de segurança pública e de educação;

a imunização segura, eficaz e gratuita da população que puder ser vacinada.

Covax Facility

O Covax Facility é uma aliança global, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em que os mais de 150 países participantes financiam o desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus. Os integrantes da coalizão poderão, depois, adquirir os imunizantes.

A adesão do Brasil ao programa é uma das frentes de atuação do país para a obtenção de vacinas contra a doença. O governo brasileiro também negocia a produção de três laboratórios: AstraZeneca (vacina de Oxford), Instituto Butantan e Pfizer.

Pelo texto, o governo fica autorizado a aderir ao consórcio para “adquirir vacinas seguras e eficazes contra a Covid-19”, mas não é obrigado a comprar nenhuma. A aquisição dependerá de análise técnica e financeira para cada caso, conforme a medida provisória.

G1

 

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Política

Confira a divisão de blocos na disputa pela sucessão de Maia na presidência da Câmara

Como funciona a eleição na Câmara. Data: 1º de fevereiro. Votos necessários para vencer: é eleito no primeiro turno o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos (257 do total de 513). Se nenhum candidato atingir essa votação, a disputa vai para o segundo turno, entre os dois mais votados. O voto é secreto. *12 deputados do PSL estão suspensos. Fonte: Câmara dos Deputados

Para barrar o flerte entre o deputado Arthur Lira (PP-AL) e a oposição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reuniu os partidos de esquerda nesta terça-feira (15) com o objetivo de evitar dissidências que possam fortalecer a candidatura do nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Maia convidou para uma conversa na residência oficial da Câmara líderes e dirigentes de PT, PSB, PDT e PC do B. Também estiveram presentes os dois nomes apoiados por Maia: o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da Maioria, e Baleia Rossi (SP), presidente do MDB.

Depois de vários adiamentos, a definição do nome de Maia deve sair até esta quinta-feira (17). O deputado minimizou a demora. “A eleição é em fevereiro”, disse. “Não acho ruim o presidente da República estar falando sozinho neste momento sobre a Câmara dos Deputados.”

Maia disse não ter pressa em fechar um nome e afirmou que isso pode ajudar a atrair mais partidos e apoio em torno de seu bloco.

O bloco de Maia é formado por seis partidos (PSL, MDB, PSDB, DEM, Cidadania e PV), que reúnem 159 deputados. No entanto, calcula-se que apenas metade da bancada do PSL esteja alinhada a esse grupo. O restante, aliados de Bolsonaro, deve apoiar Lira.

Além do PP, a campanha de Lira afirma ter votos de PL, PSD, Solidariedade, Avante, PSC, PTB, PROS e Patriota. Juntos, eles somam 170 deputados. Mas também contam com dissidentes da oposição e do PSL.

Cobiçada por Lira e Maia, a oposição soma cerca de 130 deputados, decisivos na eleição.

O voto é secreto. Por isso, a adesão de partidos a blocos não significa a garantia de votos. São necessários 257 do total de 513 para eleger, em fevereiro, quem comandará os deputados pelos próximos dois anos.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Tem como não amar a Folha de São Paulo? Coloca o PSL do lado de Maia e pões um asterisco: *Metade do PSL deve votar com Lira. KKKkkkkkk Porque não credita os votos no gráfico?

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Política

Após ser barrado pelo STF, Maia indica sucessores para comando da Câmara em lista com 5 nomes

Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados/Arquivo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de vetar a reeleição para o comando do Congresso lhe dá mais tranquilidade para votar a pauta de plenário este ano e que sua intenção já era trabalhar para eleger um sucessor para “manter a Câmara independente”, que “garanta a Câmara livre”.

“Eu sempre disse que meu projeto era construir a candidatura de um sucessor. Sempre disse que o meu caso divergia do caso do presidente [do Senado] Davi [Alcolumbre] e que na democracia a alternância de poder é muito importante”, afirmou, em entrevista à “Globonews”. “Se o Supremo decidisse que posso, mesmo eu trabalhando meu sucessor, sempre ia causar desconfiança de que poderia me candidatar lá na frente”, disse.

Maia afirmou que tem “quatro ou cinco candidatos” de seu grupo, que “estão trabalhando com mais afinco após essa decisão”, e listou-os: os presidentes do MDB, Baleia Rossi (SP), do PSL, Luciano Bivar (PE), e do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e os deputados Elmar Nascimento (DEM-BA) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Ele defendeu que o movimento de independência da Câmara é majoritário entre os deputados.

“Eu quero trabalhar a favor da Câmara dos Deputados, que durante muitos anos foi um apêndice dos governos. E que, modéstia à parte, desde a minha presidência, foi de bom diálogo e respeito ao Poder Executivo, mas de muita independência”, afirmou Maia.

O presidente da Câmara defendeu ainda que esse grupo não é contra o governo e inclusive defende a pauta econômica liberal, mas que a diferença seria em relação aos demais projetos. “Por que o governo quer interferir num processo onde todos os candidatos tem a agenda econômica parecida? Porque quer interferir na outra agenda”, disse.

Nenhum dos candidatos de seu grupo, destacou, colocará para votar a proposta de emenda constitucional (PEC) do voto impresso, uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro para contestar o resultado das eleições.

Maia destacou seguidas vezes durante a entrevista que a candidatura do seu grupo não pretende se posicionar como antagonista do presidente.

“Não queremos candidatura contra o governo. Queremos candidatura que priorize a pauta de modernização do Estado brasileiro, de respeito ao meio ambiente e que traga a sociedade. Essa pauta não é contra o governo”, afirmou Maia.

Ele disse que o governo, com essa decisão do Supremo, pode parar de trabalhar para travar a pauta da Câmara e se dedicar a votar os projetos na pauta. Ele afirmou que incluiu na pauta projetos de ajuda financeira aos Estados, a liberação do dinheiro de fundos públicos para pagar a conta da covid-19 e a modernização da lei cambial.

Também defendeu que é possível votar a reforma tributária até o fim deste ano, disse que está disposto a suspender o recesso em janeiro para votar as propostas e cobrou que o governo apresente seu parecer sobre a PEC Emergencial, de corte de gastos obrigatórios. “O ministro Paulo Guedes prometeu votar essa PEC em 5 de dezembro e não foi deste ano, foi de 2019”, disse Maia, criticando a estratégia do governo de começar a tramitação dos projetos pelo Senado.

Maia defendeu que o Supremo poderia autorizar a reeleição, assim como interpretou a Constituição em outras pautas importantes, como a prisão após condenação em segunda instância e as cotas para negros e mulheres nas eleições. “Muitos julgamentos fizeram a sua mutação [da Constituição] e precisam ser respeitados”, disse.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Nhonhom tá querendo inventar agora wue perdeu.
    Kkkkkkkk
    A lava jato vai te pegar botafogo, e vai ser quando acabar o foro, vai ter que vomitar a grana gastando com advogados caros.
    Kkkkkkkk
    Cadeia braba pra esse corrupto safado é o que ele merece.

  2. Começou a morte política deste senhor Maia!que o Rj comece em 2022 a sua última pá de terra em seu túmulo!

    1. nho nho acabou-se! kkkk ele ainda diz que não queria se reeleger….sei !

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Política

Rodrigo Maia diz que nunca teve intenção de disputar reeleição e defende retomada das votações na Câmara

Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista ao programa Em Foco com Andreia Sadi, nesta segunda-feira (7), que nunca teve a intenção de disputar a reeleição do comando da Casa.

Neste domingo (6), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu barrar a recondução ao cargo dos atuais presidentes da Câmara e do Senado, Maia e Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Na entrevista, Maia disse que sempre defendeu e respeitou os resultados dos julgamentos do tributal e que a decisão deste domingo reforçou seu plano de criar um sucessor para o comando da Câmara.

Questionado sobre quais são os cotados a ser esse candidato à sucessão, Maia citou os deputados Aguinaldo Ribeiro, Baleia Rossi, Eumar Nascimento, Luciano Bivar e Marcos Pereira.

De acordo com o presidente da Câmara, a decisão do STF deu mais “energia” aos deputados que articulam a disputa pelo comando da Casa.

Maia enfatizou que seu candidato vai representar o movimento de independência da Câmara dos Deputados. Segundo ele, a candidatura não será contra o governo, nem ninguém, mas a favor da democracia e do fortalecimento da Casa.

Retomada da pauta de votações

Ao longo da entrevista, Maia reforçou diversas vezes a necessidade de retomar a agenda de votações de pautas importantes na Câmara. As negociações estão há semanas sob os impactos do período eleitoral e da indefinição sobre se Maia e Alcolumbre poderiam se reeleger.

“Vamos agora acabar com as desculpas, sentar na mesa e aprovar o que é importante”, afirmou. Maia citou a chamada PEC Emergencial entre as pautas que devem ser priorizadas.

G1

Opinião dos leitores

  1. ????????????????????????????????????? eita aluado mentiroso, levou peia ele, Alcolumbre touros, Gilmar Boca Mole Mendes, LeleWandowiski, Tofolli Maria vai com as outras e o Carequinha de TEMER, UMA VERGONHA, o ar do STF ficou um pouco melhor, mesmo assim, o ambiente é cheio de pilantras.

  2. As críticas são válidas não importando de onde, até mesmo das viúvas do esquerdismo nababo que come das mesas capitalistas fartas de corrupção, porém cagam socialismo sem medidas. Agora dá crédito a esse fisiológico de carteirinha, aí seria admitir que a canalhice vale a pena. O Rodrigo Maia é uma das figuras mais perniciosas da política brasileira. Não merece crédito nenhum.

  3. Ohh! Menino bom, esse! Sem ter mais o que fazer, o que resta falar? Vai dizer que queria pra ficar mais queimado? Isso é o maior atraso para o Brasil. Deixa ele sair daí pra ver como vai mudar!

  4. Çei!!!
    Me engane que eu gosto
    Defende votar as reformas??
    E porque não colocou em pautas até agora??
    Palhaçada.

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Política

Mourão critica possibilidade de reeleição na Câmara e no Senado

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta sexta-feira (4) que a Constituição Federal é clara sobre a impossibilidade de reeleição no Senado e na Câmara dos Deputados em uma mesma legislatura. O tema está sendo debatido no STF (Supremo Tribunal Federal).

“Acho que a Constituição é clara, não pode. Eu acho que teria que mudar a Constituição, mas o Supremo tem, vamos dizer, tem o arbítrio para interpretar da forma que melhor lhe aprouver”, afirmou.

Também nesta sexta, Mourão disse considerar muito difícil que a reforma tributária seja aprovada este ano, apesar das promessas iniciais do governo, porque ainda não há um consenso sobre a proposta.

“Na minha visão eu acho complicado (aprovar esse ano) porque não há um consenso sobre qual é a melhor reforma”, disse o vice-presidente, um dos maiores defensores no governo da reforma tributária.

Mourão, no entanto, negou que o governo esteja travando a reforma tributária para evitar dar um palanque para uma eventual reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que desde o início encampou um projeto de reforma que está sendo tocado pela Câmara, independentemente da participação do governo federal.

“Eu não julgo que o governo esteja travando a reforma tributária. O que eu vejo que está acontecendo dentro do Congresso são dois fatores: o número 1 é essa questão da pandemia, em que o Congresso deixou praticamente de se reunir. E sem se reunir temas polêmicos praticamente não avançam”, disse o vice-presidente a jornalistas. “Em segundo lugar a disputa pela sucessão nas duas Casas. Ela foi deflagrado e a partir daí é um jogo lá dentro.”

Maia diz não ser candidato à reeleição mas, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve autorizar que ele e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), concorram a mais um mandato, o deputado pode tentar uma nova eleição, o que contraria os planos do governo de Jair Bolsonaro.

O presidente entrou no jogo da disputa eleitoral da Câmara em defesa do aliado Arthur Lira (PP-AL), líder do centrão que tem sido um dos principais nomes de apoio do governo Bolsonaro no Congresso.

Apesar de diversas denúncias de corrupção e de ser investigado por um esquema de “rachadinha” e funcionários fantasmas quando era deputado estadual em Alagoas, o governo continua bancando a aposta em Lira.

Mourão afirmou que não trata de questões de “expressão política” do governo, mas justificou a opção por Lira.

“Vamos colocar o seguinte: a gente tem que ter base dentro do Congresso, tem que ter relacionamento, então, as peças do tabuleiro são essas e nós temos que saber trabalhar com elas”, disse.

R7

Opinião dos leitores

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Política

Câmara decide derrubar veto de Bolsonaro à desoneração da folha de pagamento de empresas; texto vai ao Senado

Em sessão do Congresso Nacional, deputados decidiram nesta quarta-feira (4) derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de empresas. A matéria será agora analisada pelos senadores, ainda nesta quarta.

Votaram pela derrubada do veto 430 deputados. Outros 33 foram contra e houve uma abstenção. Se o Senado repetir a decisão da Câmara, o veto cairá; do contrário, será mantido.

Devido à pandemia, as sessões do Congresso Nacional estão acontecendo separadamente, entre Câmara e Senado. Por isso, os deputados votaram o veto de Bolsonaro antes dos senadores, que têm sessão marcada para as 16h desta quarta.

Bolsonaro vetou em julho o dispositivo — introduzido pelo Congresso — que prorrogava até o final de 2021 a desoneração da folha de empresas ligadas a 17 setores, entre eles call center, comunicação, tecnologia da informação, transporte, construção civil, têxtil, entre outras. Atualmente, as empresas desses 17 setores empregam mais de 6 milhões de pessoas.

Apesar de o trecho sobre a desoneração ter sido vetado, a palavra final cabe aos parlamentares. Deputados e senadores podem derrubar o veto do presidente e restabelecer o texto enviado à sanção.

O modelo da desoneração permite às empresas optar por contribuir para a Previdência Social com um percentual que varia de 1% a 4,5% sobre a receita bruta em vez de recolher 20% sobre a folha de pagamento.

A lei atual estabelece a prorrogação da desoneração até o fim de 2020. Se o Senado confirmar a decisão dos deputados e derrubar o veto, o regime de tributação será prorrogado até o fim de 2021.

A medida foi incluída durante a tramitação de um projeto que instituiu um programa emergencial de manutenção de emprego. Outros pontos dessa lei também foram vetados e ainda serão analisados pelos deputados.

Resistência

A votação foi adiada por vários meses pelo governo, que tentava fechar um acordo para compensar a derrubada do veto, dada como certa.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a sugerir a criação de um novo imposto como contrapartida à prorrogação da desoneração. A proposta gerou repercussão negativa entre parlamentares.

Na semana passada, ele voltou a dizer que, sem a criação de um novo imposto, não poderia levar adiante a discussão sobre desonerar a folha de pagamentos.

Outro veto derrubado

Durante a sessão desta quarta, os deputados também votaram pela derrubada de um veto de Bolsonaro ao dispositivo que desobriga, por quatro meses, estados e municípios de cumprirem metas com a União no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Vetos mantidos

Entre os vetos mantidos pelos deputados estão:

o veto que barrou a dedução da ajuda compensatória dos rendimentos tributáveis dos trabalhadores domésticos.

o veto ao trecho que previa o pagamento de auxílio emergencial para trabalhadores que receberam a última parcela do seguro-desemprego entre março e abril de 2020.

os vetos à lei que criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Um deles tratava do encaminhamento de informações pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil ao Banco Central.

o veto que previa que as instituições financeiras participantes do Pronampe não poderiam considerar a restrição ao crédito para conceder empréstimo.

os vetos de Bolsonaro a trechos de um projeto que suspendia, durante a pandemia, os efeitos previstos em contratos de dívida em caso de descumprimento de indicadores financeiros ou de desempenho.

o veto a um dispositivo que previa a distribuição de prêmios por rádios sem a autorização prévia do poder público. A justificativa para o veto foi que não seria possível fiscalizar eventual sonegação fiscal ou lavagem de dinheiro.

O veto 35, que estendia o pagamento do auxílio para o “pai solteiro”, foi retirado da pauta desta quarta-feira e será incluído na próxima sessão do Congresso.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Com a palavra a classe mepresarial bolsonarista!
    Deceriam reclamar neh?
    Essas coisas dão um nó na kbeça desse povo.
    KKKKKKKKLLLLLKLK

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Política

“Irei junto com nosso presidente trabalhar muito em prol do nosso país e do meu querido RN”, diz deputada Federal Carla Dickson, nova vice líder de Bolsonaro na Câmara

Foto: PROS-RN/Divulgação

A deputada Federal Carla Dickson é nova vice líder do Presidente Bolsonaro na Câmara dos deputados, a informação foi publicada na edição de hoje do Diário oficial da União. A partir de agora a deputada potiguar passa a integrar a equipe de líderes do presidente no congresso a vai defender ideias e projetos possam ajudar no desenvolvimento do país.

“ Para mim será um grande desafio, me sinto horada pelo convite e irei junto com nosso presidente trabalhar muito em prol do nosso país e do meu querido Rio Grande do Norte”

O nome da deputada foi escolhido pelo presidente, por causa de sua relevante atuação desde que assumiu a vaga na Câmara. Assim o estado se destaca na política nacional com dois ministros e uma vice liderança.

Opinião dos leitores

  1. Sou pelo Brasil, sou Bolsonaro. Agora o que tem de contra cheques nas redes sociais elogiando políticos para que os mesmos possam se destacar apenas nas palavras desses assessores, não está escrito, quem que for besta que caia nessas furadas, essa Carla Dickson, é cheia de estratégias, sempre cheia de pastores das igrejas, em especial a Assembléia de Deus, que de Deus só tem o nome. Esses pastores em época de política, expõe os fiéis para esses caçadores de votos possam prestar algum tipo de serviço e assim ganhar o voto. Esse povo não acredita num criador, pode ter certeza. DEUS NÃO É CORRUPTO!!!!!!! LEIAM LUCAS 4: 4-6, DANIEL 2: 44, E DEPOIS ME DIGAM SE ESSE POVO PERTENCEM AO CRIADOR. DESPERTA POVO, ACORDEM!!!!! JESUS QUANDO VEIO, QUEM ELE BUSCOU PRA SER SEUS APOSTOLOS? FORAM OS RELIGIOSOS? CLARO QUE NÃO!!!!! ESSE POVO USA O NOME DO PODEROSO PARA ENGANAR AS PESSOAS QUE NÃO BUSCAM A VERDADE. NÃO CRIAM NA PALAVRA DE HOMNS, MAS SIM NO ESPIRITO SANTO DO ETERNO!!!!!!!! QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA.

  2. O RN só tem a ganhar com essa deputada atuante. Apenas em três meses, já está representando muito bem nosso estado.??????????

  3. Ganha o RN com a escolha dessa brilhante Deputada. Parabéns Carla em poucos meses se destaca no cenário nacional.

  4. Carla Dickson fazendo um trabalho maravilhoso em tão pouco tempo. Excelente para o nosso RN! Apesar da oposição da desgovernadora, o nosso presidente está dando chances para o RN.

  5. Boa!!
    Tudo que for para destravar o país, toda ajuda é muito bem vinda.
    Aliás, era pra todos parlamentares pensarem assim.
    Jamais fazer como a então Senadora Fátima, que foi fazer almoço em cima da mesa do senado, pra essa semana fazer o que fez aqui no RN.
    A final, em qual das Fátimas acreditar.
    ( ) na Fatima do senado.
    ( ) Fatima governadora.
    ( ) ou em nenhuma das opções.
    Marque com um X.
    Mito 2022

  6. Eita que não me arrependo de jeito nenhum de ter votado em Bolsonaro, voto de novo.

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Judiciário

PGR diz que decisão sobre reeleição de Maia e Alcolumbre é da Câmara

Foto: Adriano Machado/Reuters

Em manifestação enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirma considerar que a decisão sobre permitir ou não a reeleição dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cabe ao Congresso, e não ao Judiciário. O parecer segue o entendimento da AGU (Advocacia-Geral da União).

O entendimento de que a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado é um assunto interno do Legislativo tem ganhado força entre diferentes alas do Supremo. Nos bastidores, a manifestação da AGU — seguido agora pela PGR — foi interpretada como um sinal de que o governo de Jair Bolsonaro não se opõe à recondução de Maia e Alcolumbre.

A eleição da cúpula do Congresso está marcada para fevereiro de 2021. O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, pretende levar o caso ao plenário do STF ainda neste ano, em sessão por videoconferência.

O parecer de Aras foi encaminhado nesta segunda-feira (21), ao Supremo. Na peça, o PGR defende a improcedência de uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) apresentada pelo PTB que tenta barrar antecipadamente a possibilidade de reeleição dos atuais comandantes da Câmara e do Senado.

“Não cabe ao Judiciário, ainda que pela via do controle abstrato de normas, substituir-se ao Legislativo a fim de definir qual o real significado da previsão regimental. Tal conduta representa inequívoca afronta ao princípio da divisão funcional de Poder”, diz o PGR.

No mês passado, em resposta à mesma ação movida pelo PTB, o Senado defendeu a legalidade da reeleição dos presidentes do Congresso. O documento, assinado pela Advocacia-Geral do Senado, cita que a regra proibindo a recondução teve como origem uma vedação criada ainda na ditadura militar.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Pera aí….
    Quem indicou o PGR?
    Como sempre, só sabe fazer zuada e nos bastidores tá td dominado.

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Judiciário

Escritório do deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, é alvo de operação do MP no PR

Foto: CNN

O escritório do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) em Maringá, no Paraná, foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (16) em operação do Ministério Público do Paraná. Barros é líder do governo na Câmara dos Deputados.

Segundo o analista da CNN Igor Gadelha, Barros não está em Brasília nesta quarta-feira. O parlamentar disse ao analista estar no Paraná acompanhando as convenções partidárias de aliados para escolha de candidatos a prefeitos nas eleições deste ano.

A ação, batizada de operação Volt, também cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos, eletrônicos, telefones celulares e eventuais valores em São Paulo, com apoio de policiais do Departamento de Operações Estratégicas (Dope).

Os policiais foram ao escritório de um empresário que é investigado por fraude em licitação. Os investigadores querem saber a relação dele com Barros. Ao todo, são cumpridos oito mandados de buscas com ajuda da Polícia Civil.

As investigações começaram em 2019 e apuram a compra de usinas eolicas, entre 2011 e 2014, em contratos firmados pelo deputado com uma empresa do setor de energia e que teriam facilitado o desvio de verbas públicas.

Em nota, o deputado Ricardo Barros afirmou que está “tranquilo e em total colaboração com as investigações”.

“O parlamentar reafirma a sua conduta ilibada e informa que solicitou acesso aos autos do processo para poder prestar mais esclarecimentos à sociedade e iniciar sua defesa. Ricardo Barros, relator da Lei de Abuso de Autoridade, repudia o ativismo político do judiciário”, diz a nota.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Para estar ligado ao Messias, só precisa parecer honesto, falar alguns jargões conservadores e liberais e ter laranjas por aí.

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Judiciário

MPRN obtém na Justiça condenação de ex-presidente da Câmara de Guamaré por envolvimento em esquema de corrupção

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) conseguiu, na 2ª Vara da Comarca de Macau, a condenação de Emilson de Borba pelo envolvimento no esquema de desvio de dinheiro público através de fraudes em licitações na Câmara Municipal de Guamaré.

A operação 10º Mandamento, deflagrada pelo MPRN em maio de 2019, também teve o objetivo de apurar crimes contra o patrimônio público no período em que Emilson de Borba esteve à frente da Câmara de Guamaré.

O Juízo da 2ª Vara de Macau condenou o ex-gestor com culpabilidade acentuada. Para o magistrado, o parlamentar “valeu-se da sua posição de chefe do executivo municipal para praticar as condutas, violando, assim, a confiança nele depositada pelos cidadãos de Guamaré/RN e por seus pares, agindo, desta forma, com dolo intenso”. O MPRN apurou que o patrimônio de Emilson de Borba teve uma evolução patrimonial descomunal nos anos entre 2015 e 2017. O patrimônio dele era de R$ 0 em 2015, saltou para R$ 354.517,59 em 2016 e de R$ 348.000,00 em 2017.

Emilson de Borba foi condenado a uma pena definitiva de 06 anos de reclusão 120 dias multa pela prática do crime peculato (art. 312 do Código Penal), e de 02 anos e 11 meses de detenção e 130 dias multa pelo crime de fraude à licitação (art. 90 da Lei nº 8.666/1993)

O delito de peculato (art. 312 do Código Penal) consiste apropriação ou desvio de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, realizado por funcionário público, em proveito próprio ou alheio enquanto que a fraude à licitação compreende a frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório, mediante auste, combinação ou qualquer outro expediente, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação)

Na decisão, o magistrado reconheceu que, em relação ao delito de peculato, ocorreu continuidade delitiva (art. 71 do Código Penal), aumentando a pena base em 1/5, “vez que, embora os desvios fossem decorrentes de uma única causa (contrato administrativo), a conduta ilícita era renovada a cada pagamento feito pelo acusado, havendo, assim, tantos crimes quantos foram os desvios e não apenas um delito único, ocorrido quando da formalização do contrato administrativo”.

Por ter praticado o delito de peculato enquanto exercia a função de Presidente da Câmara, o juízo entendeu pela incidência da causa de aumento de 1/3 prevista no art. 327, §2º do Código Penal.

Em razão das condutas narradas acima, o juízo da 2ª Vara da Comarca de Macau condenou Emilson Borba em danos materiais, no valor de R$ 182.000,00 (cento e oitenta e dois mil reais), referente aos valores percebidos indevidamente, que lesionaram o erário.

Além disso, Emilson Borba também foi condenado em danos morais coletivos, no montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). De acordo com o magistrado, “as condutas praticadas pelo acusado geram um mal estar na comunidade, um prejuízo à moral coletiva dos indivíduos, enquanto cidadãos considerados. Ademais, traz também prejuízos materiais à coletividade, uma vez que as verbas desviadas em favor do condenado e de terceiros as foram em desfavor da sociedade de Guamaré/RN. Ademais, para configuração do dano moral coletivo é desnecessária a comprovação de dor, sofrimento ou abalo psicológico, notadamente porque o ofendido, nestes casos, é a comunidade”.

A condenação trata de crimes cometidos entre 2017 e 2018, período em que Emilson de Borba Cunha, conhecido por “Lula”, era presidente da Câmara Municipal de Guamaré.

Durante as investigações, o MPRN levantou que o grupo agia de forma estruturalmente ordenada com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas derivadas da prática desvios de verbas feitos por meio de contratos com sobrepreço celebrados através de licitações fraudulentas. Sistematicamente, parte do dinheiro público destinado pela Câmara Municipal às empresas acabava indo para as contas bancárias dos chefes do esquema.

Emilson de Borba atuava como mentor intelectual da organização em razão do alto cargo que ocupava. Ele ordenava a produção dos processos licitatórios fraudulentos e a comunicação com os empresários ganhadores das licitações, dispensas ou inexigibilidades fora das hipóteses legais, tendo, em várias oportunidades, sido usado como referência para concretização dos negócios ilegais.

Para cometer os delitos, a organização criminosa, além de ser formada por agentes públicos, era estruturada por “empresários” que criaram empresas “fantasmas”, que não possuíam em seus registros dados sobre funcionários ou veículos. A investigação revelou que a maioria dos “empresários” ganhadores das licitações tinha vínculo afetivo ou familiar com funcionários da Câmara Municipal de Guamaré. Verificou-se, ainda, que parte do dinheiro destinado às empresas era repassado para laranjas que integravam o esquema, como forma de mascarar o real destino do numerário.

O esquema

O MPRN constatou que no ano de 2017 foram feitas 79 contratações, das quais somente 18 foram precedidas de alguma licitação, ou seja, pouco mais de 20%. A maioria dos contratos foi feita a partir de dispensa: 53, que representa 67% do montante total da quantidade de processos licitatórios. As investigações comprovam que as licitações na Câmara Municipal foram feitas de forma esporádica e excepcional, quando deveriam ser a regra para contratação, o que fragiliza os controles públicos.

A partir das fraudes na origem das contratações, ficou demonstrado que várias empresas, cujos proprietários faziam ou fazem parte da organização criminosa, foram constituídas em datas próximas às contratações com o fim único de superfaturamento e desvio de verbas ou bens públicos.

As contratações eram direcionadas a parceiros do grupo de servidores capitaneado pelo então presidente da Câmara e as empresas que, em troca, pagavam propinas aos servidores com dinheiro advindo do sobrepreço dos contratos públicos. A maioria das empresas ganhadoras eram apenas de “fachada”, tendo sido criadas para exclusivamente concorrem e ganharem os certames licitatórios.

MPRN

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