Política

Candidato do PT alega estar doente e falta a debate em Minas

O candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, não compareceu ao debate que a Rede TV! promoveu na noite de domingo (22) em Belo Horizonte com os concorrentes ao Executivo estadual com representação no Congresso.

O petista alegou estar com faringite e que por recomendação médica não compareceu. À Rede TV!, segundo a emissora, ele Informou a sua ausência às 20h, duas horas e meia antes do início do confronto eleitoral.

O seu principal rival, o candidato do PSDB, Pimenta da Veiga, reagiu à ausência do rival e disse que “uma rouquidão não é razão” para a ausência. Ele insistiu em fazer uma pergunta a Pimentel e, autorizado pela emissora, questionou se a ausência era para não responder sobre “gravíssimas denúncias” a que responde na Justiça.

Segundo pesquisa Ibope realizada entre 13 e 15 de setembro, Pimentel tem 43% das intenções de voto, e Pimenta tem 23%. O petista venceria no primeiro turno. O PSDB aumentou os ataques ao petista e levou para a propaganda eleitoral processos a que Pimentel responde na Justiça, acusações que ele nega.

Uma nota do comitê do candidato do PT pouco antes do início do debate informou o motivo da ausência médica e que Pimentel lamentava não poder participar. Ele também se desculpava.

“Pimentel cancelou compromissos nas últimas 48 horas para preservar a voz e comparecer ao programa, mas, por recomendação médica, também não irá ao debate. Pimentel lamenta a ausência, pede desculpas aos telespectadores, a seus adversários e agradece os esforços da RedeTV! e do portal iG pelo empenho em promover a discussão sobre o futuro de Minas Gerais”, diz a nota.

O petista se comprometeu a ir aos outros três debates na TV que acontecerão até a realização do primeiro turno, em 5 de outubro.

“UMA OVA, PIMENTA”

Pimenta, que representa os quase 12 anos das gestões do PSDB em Minas, virou alvo dos outros dois concorrentes presentes ao debate, Tarcísio Delgado (PSB) e Fidélis Alcântara (PSOL).

Ao debater com Fidélis sobre a questão dos professores estaduais, Pimenta disse que as críticas que fazem ao governo tucano são orquestradas pela oposição e, então, disse que o PSOL era uma “costela do PT”

“Candidato Pimenta, costela do PT, uma ova. Eu nunca fui filiado a outro partido além do PSOL”, disse Fidélis.

O candidato do PSOL repetiu a sua correligionária e candidata à presidência, Luciana Genro, em debate recente promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos bispos do Brasil), quando foi acusada pelo presidenciável tucano Aécio Neves de ser “limpa auxiliar do PT”. “Linha auxiliar, uma ova”, disse na ocasião

O PT foi o alvo permanente de Pimenta durante todo o debate.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Até parece que o cara iria faltar ao debate espontaneamente, por 'medo' de acusações.
    O PSDB ta perdido. Aécio saiu do governo de MG com supostos "mais de 80%" de aprovação, e o seu candidato amarga metade dos pontos percentuais do candidato petista!

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Jornalismo

Candidato do PT ao governo do Rio diz que PMDB ‘traiu’ Dilma

lindberg

O candidato do PT a governador do Rio de Janeiro, senador Lindbergh Farias, atacou duramente a gestão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), que teve apoio do PT por mais de sete anos. O senador também acusou o PMDB fluminense de “traição”- no Rio, a legenda lançou o movimento “Aezão”, de abertura do palanque do seu postulante ao Palácio Guanabara, Luiz Fernando Pezão, ao presidenciável tucano Aécio Neves.

 Lindbergh lembrou ainda que o ex-secretário de Governo de Cabral Wilson Carlos, tornou-se coordenador da campanha de Aécio no Estado. Pezão também apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff. “O governo Cabral começou bem, as UPPs também, e foram se perdendo”, disse o parlamentar, em sabatina promovida pelo SBT, Folha de S. Paulo e portal UOL, nesta terça-feira. ” Eles tiveram muitas oportunidades, (os presidentes Luiz Inácio) Lula (da Silva) e Dilma (Rousseff) liberaram muitos recursos.” Segundo Lindbergh, “o PMDB do Rio não tem postura correta com Lula e Dilma. É uma traição a quem sempre estendeu a mão. Vamos fazer uma campanha para Dilma ganhar a eleição.”

 Para Lindbergh, Aécio Neves “cometeu um erro grave no Rio de Janeiro: se aliou ao que tem de pior na política do Rio”. “Esse pessoal não tem voto. Acham que eleições se ganham só com dinheiro, e não é assim. Quem vai decidir a eleição será o povo” afirmou.

 Lindbergh acusou o grupo de Cabral, que renunciou ao governo em favor de Pezão em abril, de ter governado apenas “para o Rio do cartão postal”, a zona sul da capital, e esquecido o “outro Rio” a zona norte, os subúrbios e a Baixada Fluminense. Segundo ele, na zona sul do Rio, o índice de mortalidade é de 5,8 por 100 mil habitantes, enquanto em Belford Roxo, município da Baixada, é de 53 por 100 mil. O senador afirmou que o custo da expansão do Metrô de Ipanema à Barra da Tijuca será de R$ 8,5 bilhões, enquanto levar a Linha 2 da Pavuna à Baixada, uma distância de 300 metros, custaria apenas R$ 150 milhões.

 “O governo Cabral fez as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), agora as UPAs estão sem médicos”, criticou. Ex-integrante do movimento dos caras-pintadas que levou ao impeachment do presidente Fernando Collor em 1992, Lindbergh defendeu as manifestações iniciadas no Brasil a partir de junho de 2013, mas criticou a violência de manifestantes. “Derrubamos um presidente da República sem quebrar nada”, declarou. “Sou favorável às manifestações. Trouxeram uma pauta importante. Quando quebram, esvaziam. O quebra-quebra acaba atrapalhando”, disse.

 O parlamentar confirmou ter usado drogas quando era jovem e passava por uma fase “difícil”, depois de perder o pai. “Foi mais de 20 anos atrás. Tive um problema rapidamente superado. Um problema pontual”, afirmou. Ele se declarou contra a legalização da maconha e afirmou que o problema do consumo de drogas precisa ser enfrentado com mais força pelo governo. Lindbergh afirmou que “o cara com 18 anos acha que vence tudo”, inclusive a dependência química, e se incluiu nesse comportamento. Para superá-lo, defendeu o diálogo. “É convencimento. Acho que falta papo direto com a juventude. Não é só polícia, é um trabalho de prevenção.”

fonte: Estadão Conteudo

Opinião dos leitores

  1. Com o desespero já começaram a bater até nos ditos aliados!!!

    Uma coisa é certa o PMDB estará no próximo governo seja ele quem for, como sempre fizeram nas ultimas décadas !!!!

  2. BG BABÃO, NÃO PUBLICA NADA DO AECIPORTO, DO HELICOPTERO DA COCAÍNA, DA ENTREVISTA DO AÉCIO BÊBADO, SEMANA PASSADA! DILMA VAI GANHAR E VC E ESSES COMENTARISTAS BABCAS VÃO TER QUE ENGOLIR!!!

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