Diversos

Associação implantará caramanchão no Cajueiro de Pirangi; via será desobstruída em 45 dias

Por Yara Okubo, Gira Parnamirim

Divulgação/Tião Pereira
 Em 45 dias o Cajueiro de Pirangi poderá se estender pela Avenida Deputado Márcio Marinho sem interromper o tráfego de veículos pelo local. A alternativa encontrada foi a implantação de 24 vigas, numa área de 120 metros quadrados para a construção de um caramanchão, que permitirá erguer os galhos da árvore que hoje se arrastam pela área.

Depois de tanta polêmica, essa foi a alternativa encontrada pela Associação dos Moradores do Cajueiro (Amopin), comandada por Francisco Cardoso, para garantir o crescimento do maior cajueiro do mundo, sem causar transtornos ao tráfego de veículos e à comunidade.

Com recursos próprios, a Amopin está investindo R$ 120 mil para a implantação do caramanchão. “Conseguimos a licença do Idema e a Prefeitura de Parnamirim dispensou o processo de licitação devido à necessidade de se realizar logo a obra. Na próxima temporada, certamente estaremos livres dos congestionamentos”, disse o presidente da Amopin.

A avaliação do solo foi concluída essa semana pela Consultest – Controle Tecnológico. De acordo com o encarregado da empresa, Marcos Dias, uma equipe formada por três pessoas fez toda a sondagem da área onde serão instaladas as 24 vigas. “A sondagem é necessária para que o caramanchão seja erguido com segurança e não ofereça riscos para quem transita por aqui”, explicou.

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Jornalismo

Caramanchão que vai suspender cajueiro de Pirangi não ficará pronto para veraneio

O BG apurou. O caramanchão que vai suspender os galhos do maior cajueiro do Mundo localizado em Pirangi não estará pronto para o veraneio.

O prazo inicial para conclusão da estrutura que vai levantar os galhos do Cajueiro é de 45 dias, mas segundo Francisco Cardoso, presidente da Amopi (Associação dos Moradores de Pirangi do Norte), entidade responsável pelo custeio e execução das obras, vai haver atraso.

“É impossível realizar uma obra com essa complexidade nesse prazo sem prejudicar o cajueiro. O IDEMA já está informado sobre isso”, disse Cardoso.

Os transtornos no trânsito causados naquela área por esse problema devem continuar pelo menos até o carnaval.

De imediato o que será realizado é a retirada de um Oitizeiro e a poda de um cajueiro adjacente.

Essa primeira fase do projeto será realizada com dinheiro da Amopi, por isso não houve necessidade de licitação.

Tanto a construção do caramanchão quanto a retirada e poda das árvores em anexo estão sendo acompanhadas de perto pelo Ministério Público.

Caso o MP constate que a suspensão dos galhos do Cajueiro vai prejudicar a árvore, as obras serão paradas imediatamente e uma nova alternativa será pensada.

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