Segurança

Casa Branca diz que ataque à Sony é uma questão séria de segurança nacional

A Casa Branca disse que o ataque a sistemas de computadores da Sony Pictures foi realizado por um ator sofisticado e está sendo tratado como uma questão de segurança nacional séria. O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, disse que a investigação ainda estava em andamento e os EUA estava pesando uma resposta “proporcional” aos ataques.

“Há uma série de opções que estão sob consideração neste momento”, disse Earnest. O secretário americano de Segurança Interna, Jeh Johnson, fez comentários semelhantes anteriormente.

Em meio a ataques de hackers e ameaças de violência, a Sony Pictures decidiu cancelar a exibição do filme “The Interview”, sobre um plano de assassinato fictício do líder norte-coreano Kim Jong-un.

Autoridades norte-americanas concluíram que o governo norte-coreano em Pyongyang estava por trás do ataque de hackers, mas Earnest disse que não estava preparado para fazer publicamente essa declaração.

A Casa Branca disse que assessores de Inteligência do presidente Barack Obama, militares e a comunidade diplomática estão realizando reuniões diárias sobre a situação. Obama e sua administração estão “diretamente do lado de artistas e de outros cidadãos que buscam expressar livremente suas opiniões”, disse Earnest.

O episódio sem precedentes da Sony, que expôs uma coleção de documentos sensíveis, pode ser o ataque cibernético mais prejudicial aos negócios americanos. Não está claro os danos causados à empresa que enfrenta uma série de problemas após cerca de quatro semanas da primeira invasão por hackers.

Além dos danos na receita da bilheteria de “The Interview”, o vazamento de documentos pode prejudicar os cronogramas de produção, de acordo com especialistas. Haverá o custo de defender o estúdio contra ações judiciais por ex-funcionários que tiveram informações pessoais expostas e atores podem decidir trabalhar em outro estúdio.

Somado ao golpe financeiro, alguns analistas dizem que o episódio levantou questões preocupantes sobre a autocensura e se outros estúdios e empresas americanas também estão vulneráveis. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Quando Edward Joseph Snowden, um analista de sistemas, 3 ex-funcionário da CIA e ex-contratado da NSA 4 que tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana, revelou o episódio de ESPIONAGEM contra o ESTADO DE DIREITO, GOVERNO E NAÇÃO BRASIL, a Imprensa Brasileira inundou a praça com notícias contrárias ao Brasil e defendendo a ação do Governo Americano… Até… O Governo da Alemanha também ser alvo, e como vítima se pronunciar também publicamente como o Brasil já havia feito no plenário da ONU. E aí a mídia amestrada teve que engolir, reconhecer e mudar sua posição antes contaminada pela passionalidade emocional política.
    Quando o Brasil por meio de sua Diplomacia condenou os ataques de Israel e se solidarizou com o povo Palestino clamando por uma solução pacífica do conflito que é o foco mais importante das constantes guerras e existência do terrorismo internacional e desestabiliza todo o Oriente Médio, a Mídia em rede coordenada pela GLOBO, VEJA, ESTADÃO E FOLHA DE SÃO PAULO, condenaram em um único coro atacando a posição do Governo Brasileiro… Até que outras manifestações de peso vindo de países da Europa, inclusive do Parlamento Comum Europeu, AFIRMAR QUE ESTÁ AO LADO DA CAUSA PALESTINA e também condenar as ações violentas de Israel… E aí, novo recuo, novas desculpas e o reconhecimento que o Brasil também estava certo outra vez.
    Agora no episódio de reaproximação dos EUA e CUBA, onde houve um verdadeiro linchamento midiático e uso de maneira exagerada na campanha política, o que vão dizer agora essa rede de esgoto privado que defende interesses da elite representante de interesses internacionais de Multi e Transnacionais do Petróleo?

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