Cidades

Descaso: médico do caso Adrielly não comparecia a plantões há 5 anos e recebendo salário em dia

Até quando haverá este tipo de conduta na saúde pública do nosso país, isso mostra cada vez mais, a inoperância dos serviços básicos e garantidos em nossa Constituição Federal. E em todas as esferas da nossa sociedade, podemos encontrar descaso com a população, seja recebendo dinheiro público sem trabalhar, seja envolvimentos em fraudes de processos de licitação.

A Polícia Civil do RJ constatou apenas ontem que o neurocirurgião Adão Crespo dos Santos não comparecia ao trabalho no hospital Salgado Filho, no Rio de Janeiro, há cinco anos, mas continuava recebendo salário. Crespo estava na escala de plantão da noite de Natal, em que a menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, foi baleada na cabeça e teve que esperar por oito horas para ser operada, uma vez que o médico não apareceu no hospital. Ela morreu alguns dias depois .

Este blog estará atento, a esses casos que desabonam a conduta dos governos e a cada dia faz com que a população desacredite em seus governantes.

 

 

Opinião dos leitores

  1. Aqui no nosso RN tem muita gente nessa situaçao, recebendo sem trabalhar, alias nao sabe nem aonde eh a repartiçao que ta vinculado. Alo Ministerio Publico!!!

  2. Bruno, compartilho da mesma indignação. Sabe o que também me surpreende? "A Polícia Civil do RJ constatou apenas ontem…". Adentrando ao assunto vamos nos perguntar: aonde estavam os gestores, aonde estavam as chefias? Que competência têm para estarem aonde estão? Se são coniventes não estariam fazendo o mesmo? Ele será obrigado a devolver o dinheiro ganho indevidamente? É um nó crítico, é uma teia crítica…

  3. E quem disse que essa não é a regra entre os mercenários do jaleco? Receber ser dar os plantões, trabalhar carga menor, é assim que funciona. Ocorre que o corporativismo de branco não atua para punir esses casos. Quando um pai tomar para si a resposta e a reação que um irresponsável desse merece receber, isso diminui.

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