Por proposição do vereador Franklin Capistrano, a Câmara Municipal de Natal realizou, nessa segunda-feira (07), uma sessão solene em homenagem aos 100 anos de Dom Nivaldo Monte. Estiveram presentes na solenidade autoridades civis, militares e religiosas, além de representantes de diversas comunidades católicas da capital potiguar. Na ocasião, aconteceu o lançamento de um selo comemorativo pelos Correios para celebrar a memória do homenageado, que faleceu no dia 10 de novembro de 2006 e sepultado em Emaús, nos jardins do Mosteiro de Sant’Ana.
Foi exatamente no dia 15 de março de 1918 que nasceu, em Natal, um dos nomes mais importantes da Igreja Católica de Natal e do Rio Grande do Norte: Dom Nivaldo Monte. Desde março que familiares, amigos e a Arquidiocese de Natal promovem diversas atividades para marcar a celebração de 100 anos de nascimento do segundo Arcebispo Metropolitano de Natal.
“Solidário, devoto, de perfil curioso e conciliador, Nivaldo Edson do Monte foi um exemplo do “bom pastor”, sobre o qual nos fala os evangelhos cristãos, e fez parte daquele seleto grupo de pessoas que não se martirizaram nem titubeiam diante de questões existenciais”, afirmou o vereador Franklin Capistrano. “Ele sempre teve uma alma livre, cheia de encantamentos, um apaixonado amante da natureza, de sua terra e de sua gente; um servidor dos homens, um adorador de Deus”, acrescentou.
Em seu discurso, o superintendente Estadual dos Correios, Rodrigo Medeiros, falou que Dom Nivaldo é merecedor de todas as deferências por causa dos relevantes serviços prestados ao Brasil. “Selos são janelas abertas pelo mundo. Por meio desse pequeno pedaço de papel circulam informações do país para todo o planeta. E que bom que a mensagem de amor e esperança de Dom Nivaldo Monte poderá ser enviada para os confins da terra”.
O Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime de Vieira Rocha, lembrou que como padre, Dom Nivaldo fundou a Escola de Serviço Social, em 1945, primeira instituição de ensino superior em Natal, além de ser co-fundador da Rádio Rural de Natal, no ano de 1958. “Trata-se de uma história que ultrapassa as fronteiras do Rio Grande do Norte. Ele é um patrimônio do povo brasileiro”, finalizou.
Nunca vi um lugar pra ter tanta comemoração!!!
Não tem o que fazer, daí o jeito e conceder títulos e comemorações.