O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crimes apresentadas por partidos e parlamentares que pedem novos desdobramentos na investigação sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Entre as medidas solicitadas estão o depoimento do presidente, e a busca e apreensão do celular dele e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia.
Em despachos enviados nessa quinta-feira (21) à PGR, o ministro ressaltou ser dever jurídico do Estado promover a apuração da “autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’”.
“A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na “notitia criminis”, motivo pelo qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado”, escreveu o ministro do STF.
Os pedidos chegaram ao STF logo após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro deixar o governo afirmando que o presidente tentou interferir na PF e que Bolsonaro buscou informações de investigações em andamento na Corte.
É praxe que ministros do STF enviem esse tipo de ação para manifestação da PGR, que é responsável por propor investigação do presidente perante o STF. Celso de Mello é relator do inquérito proposto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que investiga os fatos narrados por Moro.
Aras já defendeu em outros pedidos feitos no mesmo inquérito por deputados que a competência para esse tipo de linha investigação cabe ao MPF.
Celso de Mello enviou os casos para análise da PGR e ressaltou que compete ao PGR analisar os fatos colocados. Não há prazo para Aras decidir sobre os pedidos.
Não há dúvidas, o ministro trabalha a serviço dos inconformados com um novo modelo de gestão do Brasil. Pode até ter canelada mas não há denúncias de desvio. Ao que parece quer incendiar a nação brasileira. Não é o fato de ter encaminhado esses pedidos para o PGJ, mas a velocidade que imprime, dando sinais claros que pretende provocar algo ainda com a caneta na mão. Quando se aposentar em novembro será abandonado pelos senhores a quem hoje serve. Será apenas mais uma voz na multidão. Da esquerda, claro.
O Ministro não decidiu nada. Ele recebeu uma ação e nela há o pedido de busca e apreensão do celular. Essa ação foi enviada à PGR que dará um parecer e só então haverá uma decisão!
Fica até difícil comentar essas notícias. A canalhice é tão grande, que a cada minuto esse “stf” demonstra claramente a sua posição comunista, e desafiando a CONSTITUIÇÃO, e o POVO
Esse velho gaga sai em novembro e quer deixar uma marca está causando uma crise institucional por nada, o celular de um presidente tem monitoramento da ABIN ou seja não fica nada nele e tudo é criptografado. Está fazendo uma bagunça pessoal
Concordo com o ministro no fato de que ninguém está acima da Lei. Mas, então, por que a mesma Corte negou a quebra do sigilo dos advogados de Adélio Bispo, protegendo, dessa forma, quem seria o mandante do atentado contra a vida do atual presidente? É para se pensar, não é mesmo?
Mas será possível, a PF aparelhada pelo teu presidente fez duas investigação e nao encontrou nada mas para quem acredita em terra plana e a ineficácia de vacinas, nao tem verdade q convença.É mais fácil acreditar em terra plana q a eficiência da PF aparelhada pelo presidente, o mais interessado.
Verdade pq todos do STF querem desmoralizar o Presidente Bolsonaro estão com medo de que ou será que tem obscuridade, logo antes a roubalheira corria solta e propina tb mas agora acabou será que estão sentindo falta de alguma coisa e querem a todo custo derrubalo, nem que por isso tenham que constrangelo é brincadeira esse nosso supremo!
Isso mesmo, negaram também investigações dos próprios membros do STF, Tóffoli Gilmar e familiares recentemente enrolados em falcatruas. É uma vergonha esses caras.
Quer dizer que quebrar o sigilo do celular do PR pode!! Mas de um bandido não!!! Outra coisa pq o coaf também não pode abrir o sigilo das movimentações financeira dos decanos, a justiça não é pra todos!
Qualquer advogado reiera deste patropi trabalharia de graça para o maluco Adélio Bispo, a troco de mídia nacional e mais nada.
Sua mão é um antro de bactérias. Você encosta nas barras do transporte público, pega em sua chave, troca dinheiro, espirra e tosse nela, entre outras milhares de coisas. Mas ao fim de tudo, você vai ao banheiro, lava com sabão, passa álcool gel e pensa que está livre dos germes. A história poderia ser essa, se não existisse o seu inseparável celular – que, provavelmente, nem sempre é higienizado.
Agora vamos à outra narrativa: seu celular é um antro de bactérias. Cerca de 17 mil bactérias passeiam pela telinha desse objeto aparentemente inofensivo. Achou o número alto? Uma pesquisa feita na Universidade do Arizona mostra que o seu vaso sanitário tem dez vezes menos germes do que isso. Pois é, seu celular é muito mais sujo que o seu troninho.
Bactérias como E. coli e Staphylococcus aureus já foram encontradas nos aparelhos. Elas são as responsáveis por causar, respectivamente, problemas no trato digestivo e infecções cutâneas. A segunda ainda pode evoluir para quadros de pneumonia e até problemas cardíacos.
Vírus da gripe normal podem ficar na tela do seu aparelho de duas horas até nove dias. Cientistas acreditam que o tempo de vida do coronavírus na superfície do celular seja parecido. Por isso, é indicado manter a limpeza do seu celular sempre em dia.
Para começar, lembre-se de tirar sua capinha, desconectar de possíveis cabos, desligar o celular e, se possível, tirar a bateria. Depois que ele estiver todo despido, passe um paninho desengordurante pela superfície – ou, se o estoque do supermercado estiver curto, pode ser um pano de microfibra umedecido com água morna e um pouco de sabão.
Depois, é hora de secar. Você pode tirar o restante da umidade usando outro paninho de microfibra ou até mesmo papel toalha. Simples. A Apple, inclusive, está recomendando ainda o uso de álcool gel 70% para a limpeza de produtos da marca. Mas não deixe de tirar o excesso e tome cuidado com entradas de carregador, fone e outras aberturas.
Mas não pense que acabou por aí. O celular está limpo, mas e a capinha? Ela também precisa ser higienizada.
Para as proteções de plástico, por exemplo, pode-se usar alvejantes a base de cloro. Caso sua capinha seja de borracha ou silicone, use detergente com água. E aquelas mais chiques feitas de couro, uma boa pedida é sabonete neutro misturado com água.
Há ainda uma maneira ainda mais tecnológica de deixar seu celular higienizado, mas essa custa um pouquinho mais caro. Você pode investir em um esterilizador germicida UV – uma tecnologia que lança luz ultravioleta sobre seu celular e mata as bactérias microscópicas. Alguns, de quebra, ainda carregam seu celular. É o caso do PhoneSoap UV, que custa U$80, o equivalente a R$400.
Mas vale lembrar de outras dicas básicas para evitar infectar o celular. Aguente a tentação de levá-lo para o banheiro, evite usá-lo no transporte público e, claro, não deixe de lavar suas mãos. Com essas medidas, você garante a sua segurança e de muitas outras pessoas.
Estudos apontam que os smartphones acumulam fungos, bactérias e vírus. E a preocupação sobre como fazer para limpar os celulares tem crescido com a pandemia de coronavírus.
Para o médico infectologista Caio Rosenthal, o celular pode, sim, ser um meio de transmissão do novo coronavírus, já que usamos os aparelhos com frequência e depois que tocamos em objetos como corrimãos, maçanetas.
“O aparelho pode ser um meio eficiente de transmissão, principalmente se emprestado a outras pessoas”.
Ao tossir, falar ou espirrar, por exemplo, o vírus se espalha por meio das gotículas, que são um “transporte”, e permitem ao vírus ficar em superfícies como maçanetas, apoios de transporte público, botões de elevadores, teclas de computador, celulares, entre outros.
A melhor maneira de se prevenir do novo coronavírus é usar água e sabão, ou limpar as mãos com álcool. Apesar disso, não é recomendável passar esses produtos diretamente nos celulares, por serem objetos eletrônicos.
O problema é que as telas sensíveis ao toque (touchscreen) dos aparelhos não são simplesmente vidro: elas contam com algumas tecnologias protetoras, como uma película oleofóbica, que permite manter o aparelho livre do óleo que nossas mãos geram normalmente.
Isso inclui ainda tablets e computadores com telas sensíveis ao toque. Esses equipamentos passam por processos químicos para garantir resistência e funcionamento do touchscreen.
Por causa disso, o uso de alguns produtos químicos, como cloro, água sanitária ou álcool líquido com alta concentração, podem danificar a tela do smartphone. Existem lenços específicos, que podem ser usados para limpeza dos celulares, mas eles não têm características capazes de destruir vírus e outros microorganismos.
Recentemente, Apple e Samsung divulgaram recomendações do que usar e o que não usar na hora de limpar smartphones. Veja as recomendações das empresas.
O que é ideal:
Desligue o aparelho. É também necessário retirar a capa e desconectar cabos e acessórios.
Use álcool isopropílico com concentração 70%: ele é conhecido por quem trabalha com manutenção de eletrônicos porque sua composição tem pouca água, o que impede a oxidação das peças. A Samsung afirma que álcool etílico nessa mesma concentração também pode ser usado. Não é recomendável jogar o produto direto sobre o aparelho ou submergir o smartphone. O ideal é colocar o produto em um pano apropriado, como descrito abaixo.
De acordo com infectologistas, ambos os tipos de álcool são eficientes para matar a grande maioria dos vírus, inclusive o coronavírus.
Use somente panos macios, que não soltem fiapos: evite toalhas, lenços abrasivos, papel-toalha e itens parecidos. A Samsung recomenda usar um pano de microfibra, como os usados para limpar câmeras fotográficas.
Limpe a capinha: as capas de proteção são notórias por acumular sujeira. Se elas forem feitas de plástico, silicone, ou algum material semelhante, é possível usar água e sabão e deixar secar. Outros materiais, como couro, devem ser limpos com produtos apropriados.
O que NÃO fazer:
Não coloque nem borrife o aparelho com líquidos: mesmo o álcool, que evapora rapidamente, pode danificar partes sensíveis do aparelho, como as entradas de energia, de fone de ouvido ou os alto-falantes.
Não limpe o dispositivo enquanto ele estiver conectado à energia elétrica: essa é mais uma recomendação da Apple. Umidade e energia elétrica não combinam e é bom evitar riscos.
O Procon-SP divulgou um vídeo que orienta usuários a não atender chamadas com em que o próprio número aparece como remetente da ligação. O órgão enfatiza que se trata de um golpe em que hackers conseguem invadir o celular da vítima e roubar informações. O vídeo ressalta que eles precisam de apenas dez segundos para clonar o telefone.
O diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez, explica que o número de reclamações sobre o golpe têm aumentado. A orientação é recusar a ligação e entrar imediatamente em contato com a operadora de telefonia para relatar o ocorrido.
“Caso o consumidor constate pelo visor de seu aparelho que está recebendo uma ligação de um número igual ao seu, não atenda: informe sua operadora sobre o ocorrido e avise outras pessoas e amigos para que não caiam no golpe”, afirma Capez.
A ligação realizada com o próprio número do usuário é possível através de uma nova técnica de spoofing que permite ao hacker mascarar o número de origem com qualquer outro que desejar. O bandido escolhe o número da vítima para confundi-la e fazê-la atender a ligação.
A denúncia do MPF diz que as invasões de celulares de autoridades por parte do hacker Walter Delgatti Neto, o Vermelho, começaram pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Segundo o procurador Wellington Divino Marques de Oliveira, “a partir desse ponto, foi possível estabelecer uma sequência de diversos dispositivos invadidos”, inclusive o do presidente da República, conforme esquema abaixo.
O senador Flávio Bolsonaro também teve o celular invadido, de acordo com a denúncia do MPF.
O procurador afirma que os crimes começaram em março do ano passado e continuaram de maneira sistemática até a deflagração da Operação Spoofing, em julho.
Vermelho, destaca o MPF, tinha uma “vida voltada à prática de crimes, seja invadindo dispositivos móveis, monitorando comunicações de terceiros ou, mesmo, envolvido em fraudes bancárias e furtos eletrônicos mediante fraude”.
“Em resumo, foi uma vida voltada ao crime habitual.”
Esse diretor do INTERCEPT vai ter a cobertura de Gilmar Beiçola Mendes, ele não liberta tudo que não presta?
No país dele uma cadeia bem demorada seria o seu caminho, talvez aqui ela vá para uma, se for muitos bons rapazes vai ele a falar português com voz mais fina.
Poderia ter invadido celulares dos corruptos criminosos condenados pela lava jato, assim iria cometer um crime com propósitos nobres, e realmente iriamos saber como agiam os corruptos canalhas dessa esquerdalha, assim pelo menos estaria defendendo o pais dos crápulas petralhas, os vermes desse país. Ao invés disso, optou por tentar macular e confundir a imagem do que o país em toda sua história teve de mais digno e ético, que foi a lava jato. Por isso, deveriam era serem condenados a prisão perpétua
Você tem razão Sebastião, só tem um detalhe:
Se ele tivesse feito isso, as mensagens teriam sido proibidas de publicar pela justiça.
Se ele tivesse feito isso já estaria condenado pelos jornalistas, caído em desgraça no noticiário, estaria sendo atacado pela esquerda e seus seguidores, teria se tornado pessoa não desejada no Brasil.
Lembre-se que Adélio Bispo que tentou assassinar Bolsonaro, teve seus celulares e computadores protegidos por determinação judicial e logo tornaram o criminoso numa pessoa intocável. Que por 16 anos o país foi todo aparelhado e hoje estamos testemunhando isso.
Já imaginou postar uma foto no Instagram sem precisar instalar o aplicativo em seu smartphone? Sim, é possível. Apenas utilizando o Google Chrome em seu computador, um usuário consegue publicar na rede social por meio de um truque simples, que transforma a página da web da plataforma em uma versão para celulares. Veja como.
1. Para começar, abra o site do Instagram e entre em sua conta.
2. Logo que a página carregar, aperte F2 e aguarde até uma tela abrir no lado direito.
3. Clique no ícone de celular/tablet que se encontra ao lado esquerdo da tela.
4. Aperte o botão F5 para atualizar e página e aparecer a barra inferior do app com o ícone de sinal de “+”.
5. A partir do ícone, basta publicar a foto desejada em sua conta.
Educar um filho é difícil, você sabe. E a falta de tempo é inimiga da qualidade de vida dos pais e, consequentemente, das crianças. Nessa rotina desenfreada, os pequenos se tornam cada vez passivos: não brincam, mas veem vídeos de crianças brincando; não jogam videogames, mas ficam vidrados com youtubers que testam os jogos na internet. Tamanha inércia pode trazer consequências ruins na adolescência e vida adulta.
“A interação familiar está sendo substituída pelas babás do mundo virtual, o que traz distanciamento e isolamento na primeira infância (nos seis primeiros anos de vida), gerando consequências para o desenvolvimento infantil que podem chegar à vida adulta”, alerta a psicóloga familiar Danielle Trabuco.
Thaís Ribas, psicóloga especializada em infância, afirma que diversos motivos levam as crianças a serem passivas. Mas, segundo ela, a falta de disponibilidade dos pais para com os filhos é o que realmente culmina no uso exagerado da internet. Além disso, as atividades lúdicas diminuíram e, até por questões de segurança, o isolamento e a falta de espaços coletivos vêm impactando nas brincadeiras. “No entanto, pais, profissionais e educadores não podem enxergar a situação com normalidade”, afirma a profissional.
Quem faz diferente
É fato que a violência inibe os pais de liberar as brincadeiras na rua como era comum para as gerações anteriores. Mas driblar a inércia é possível. Sempre que pode, a administradora Ana Kishino, criadora do perfil @seliganamae, inventa maneiras criativas de se divertir com os filhos Felipe, 6 anos, e Rafaela, 2 anos 11 meses.
Já fez pescaria com tampinhas de garrafa, improvisou uma rampa de madeira para brincar com carrinhos, coloca colchões na escada que se transformam em escorregador e sempre que pode cria maneiras de incentivar a alimentação saudável de forma lúdica. “Esses passatempos fizeram parte da minha infância. Sempre quis mostrar ao Felipe e à Rafa que é fácil se divertir de forma simples. Nem sempre são necessários recursos tecnológicos ou brinquedos caros”, ressalta Ana, que ainda não limitou o uso da internet para os pequenos por não sentir necessidade. “Sei que terei que controlar um dia, pois as crianças realmente gostam do mundo virtual.”
É preciso que os pais participem
Fugir da passividade é um esforço coletivo da família. E para isso os pais precisam dar o exemplo. Proibir a internet e a TV não é a solução, mas se houver um equilíbrio mesclando jogos ou uma atividade física que proporcione prazer, todos saem ganhando.
Deborah Russo e sua família. Imagem: Acervo pessoal
Para a empresária Deborah Zanon Russo, 35 anos, de Curitiba, a preocupação com que os filhos fiquem muito parados é real. Mãe de Cauã, 8 anos, e Lara, 5 anos, ela procura estimular atividades como andar de bicicleta ou brincadeiras no parquinho do condomínio. Livros de pinturas, jogos, peças de montar também fazem parte da dinâmica. “Eles só podem usar a internet às terças, quintas e sábados, e mesmo assim, apenas se tiverem um bom comportamento. Caso contrário, perdem o acesso. O melhor é fazer um cartaz com uma rotina dos dias que são ou não permitidos. Também não deixo eles assistirem aos vídeos no YouTube, permito apenas aplicativos infantis próprios para a idade”, afirma.
Mais do que lazer, brincar é imprescindível para que as crianças construam suas identidades no futuro. Por meio da observação, expandem a criatividade, interação e constroem memórias positivas que serão pontes para lidar com as adversidades da vida. “Elas aprendem e internalizam regras, fortalecem noção de causa e consequências lógicas, que serão prósperas nas próximas etapas do desenvolvimento”, afirma Danielle Trabuco.
Os pais têm papel fundamental, pois precisam se conectar emocionalmente e fisicamente com os filhos. É preciso por algum momento abandonar os equipamentos eletrônicos e olhar para o que realmente importa. Caso contrário, as crianças de sentem deixadas de lado.
“É comum os pais chegarem ao consultório dizendo que não sabem o que se passa com as crianças, e ressaltarem que elas têm tudo. Eu pergunto: o que é tudo para você? As respostas são tablet, celular, boas escolas e cursos. Devolvo o questionamento: você já perguntou o que ele quer de você? Muitos ficam em silêncio. A maioria das famílias não oferece tempo de qualidade com as crianças”, ressalta Danielle. “É preciso aprender novas formas de educar, ser mais presente e praticar o diálogo. Ter um olhar cuidadoso para a saúde emocional e garantir o desenvolvimento nas próximas fases de forma mais tranquila”, completa.
Reflexos na vida adulta
A inércia na infância pode causar a chamada síndrome da passividade, ou seja, dificuldade em tomar atitudes, reforçando o comportamento submisso. “É um adulto que não luta pelos seus direitos porque tem medo de ser rejeitado ou repreendido; precisa de aprovação. Em vez de refletir a respeito da solução de um problema, fica nervoso e culpa os outros. Em casos mais severos, costuma reagir de forma agressiva diante às adversidades”, afirma Thaís Ribas.
Um novo tipo de “app espião” está afetando usuários brasileiros. Ele se passa por atualização do WhatsApp para se instalar no celular da vítima. Quando começa a funcionar, é capaz enviar informações confidenciais para os criminosos em tempo real, além de permitir acesso remoto ao aparelho sem que o dono possa ver. O malware, chamado de BRata, que foi descoberto este ano e já fez mais de 20 mil vítimas, foi divulgado nesta quarta-feira (28), durante a Conferência Latinoamericana de Segurança da Kaspersky, na Argentina. Em entrevista ao TechTudo, o diretor da equipe de segurança e análise da empresa Dmitry Bestuzhev, explicou como o app malicioso funciona e como fazer para se proteger.
O que o BRata tem de diferente
O software espião foi criado no Brasil, está todo em português e faz suas vítimas no país. Por isso, foi batizado de BRata: Brazilian RAT, sigla para Remote Access Tool, ou Ferramenta de Acesso Remoto, em português. Embora seja de um tipo de trojan (família de malwares que é velha conhecida dos pesquisadores de segurança), trata-se de “um trojan que espiona seu bolso”, como explica Dmitry.
“Este não é um trojan bancário clássico, que rouba informações de banco. Ele também permite espelhar a tela do celular infectado e tem total capacidade de espionagem do aparelho. Não é só sobre roubo de credenciais que estamos falando, mas sobre o roubo de qualquer informação disponível no celular da vítima”, destaca.
Para além dos danos financeiros, estão os prejuízos à privacidade dos usuários. Apps maliciosos como esses são capazes de ler e enviar mensagens, acessar a localização do usuário, ver fotos, ler o histórico de sites visitados, habilitar a câmera e o microfone do dispositivo e entrar nos aplicativos, inclusive, de banco, usando o login e a senha verdadeiros. “Neste cenário, podemos dizer que o BRata é muito interessante, único e também perigoso”, alerta Dmitry.
Como o aplicativo espião funciona
Para conseguir que os usuários baixem o app, os criminosos precisam disfarçá-lo de algo atrativo, como uma atualização de WhatsApp e enganar as lojas de aplicativos. A primeira ameaça foi detectada pela equipe da Kaspersky em janeiro deste ano, mas o pico de instalações aconteceu em junho, quando o WhatsApp avisou aos seus 1 bilhão de usuários que havia uma vulnerabilidade no app e que todos deveriam fazer o update urgente. Um programa falso conseguiu entrar na Google Play Store com essa “fachada” e foi baixado mais de 10 mil vezes — assim que foi avisado, o Google retirou o app do ar. Sem saber a maneira certa de atualizar o WhatsApp, muitos usuários clicaram em um desses BRatas. Pensaram estar se protegendo, mas estavam trazendo o inimigo para dentro de casa.
Aplicativo falso se passa por atualização do WhatsApp na Play Store — Foto: Divulgação/Kaspersky
Uma vez que o malware está hospedado no celular, tudo o que a pessoa faz no aparelho pode ser visto pelo criminoso. Quando o app do banco é aberto, por exemplo, o bandido consegue ver tudo que está sendo digitado no teclado, como os números de agência, conta e senha.
As informações são enviadas para um programa no computador do bandido, que espera o melhor momento, e usa o próprio smartphone da vítima para entrar no app e fazer transações — até mesmo escurecendo a tela para ocultar suas ações no celular. Com isso, o banco também não consegue detectar que houve uma fraude, já que o acesso foi feito de um aparelho legítimo.
Quando o golpe é concluído, o aplicativo malicioso é desinstalado do celular sem que o dono precise fazer nenhuma ação. Ou seja, quando perceber que algo de errado aconteceu em sua conta bancária já será tarde demais.
“Outra particularidade do BRata”, destaca Dmitry, “é que ele não é usado apenas por um grupo, ele está disponível para venda no mercado ilegal”. Com poucos cliques, qualquer pessoa mal-intencionada pode usar os apps de um celular remotamente. Qualquer pessoa mesmo: o software pode ser comprado pela Internet por cerca de R$ 3.000. “Quem pagar esta quantia, terá acesso ao programa, ao suporte técnico e mais informações”.
Anúncio na Internet oferece malware BRata por R$ 3 mil reais — Foto: Divulgação/Kaspersky
Como se proteger
Até o momento, 20 versões do malware “HEUR:Backdoor.AndroidOS.Brata” foram identificados pela empresa de segurança — todos voltados para Android, que representa 86% dos celulares no Brasil, de acordo com a empresa StatCounter. Além de ficarem hospedados na Google Play, os BRatas podem ser encontrados em lojas de aplicativos não-oficiais. O ataque também pode vir por outros meios: pode chegar por mensagens de texto no WhatsApp ou SMS ou em forma de notificação, quando o usuário entra em um site hackeado e recebe um aviso dizendo para instalar algo.
“Em todos os três casos”, explica Dmitry, “vemos uma coisa em comum: engenharia social. Nesse tipo de ataque, o que é explorado não é uma brecha do sistema, em si, mas a falta de informação das pessoas. Se os usuários souberem como esses truques funcionam, com certeza, podem se proteger melhor, pois não vão clicar, vão fechar a janela, rejeitar a mensagem, e pensar duas vezes instalar algo apenas porque está na loja de apps do Google”, aponta.
Cuidado com as permissões — Para que o aplicativo malicioso tome o controle do celular, primeiro, o usuário precisa aceitar as permissões exigidas pelo app, que podem ir desde acessar a agenda de contatos até ter status de administrador do aparelho. Quem quiser evitar a infecção do aparelho, então, deve analisar com cuidado todas as demandas do aplicativo e suspeitar, caso peça autorização para acessar alguma área que não é usada para o funcionamento do app.
Pense antes de clicar — URLs desconhecidas ou suspeitas devem ser evitadas mesmo que o link tenha sido enviado por um amigo ou familiar. O mesmo vale para as notificações que “saltam” na tela ao acessar sites e aplicativos.
Desconfie sempre — Embora os golpes estejam se tornando cada vez mais sofisticados, é comum que haja indícios da farsa. O BRata encontrado pela Kaspersky, por exemplo, estava disponível com a logo do WhatsApp em azul e o nome “Atualização Whats App V2.0”, além de ter sido criado por um desenvolvedor desconhecido (JCLAlpp) – se fosse o app verdadeiro, teria a chancela do Facebook, empresa dona do app de mensagens original.
“O crime organizado brasileiro é muito criativo”, alerta Dmitry. “Infelizmente, o BRata é o primeiro de tantos outros ataques que virão. Os criminosos estão livres, dificilmente serão pegos e vão inventar novas versões do golpe”, lamenta o especialista.
Muita gente deve ter acordado nesta quinta-feira, 25, com uma dúvida na cabeça: como se proteger da tática que teria sido utilizada, segundo a Polícia Federal, por criminosos para invadir os celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e de outros membros da Operação Lava Jato. A seguir, a reportagem do Estado dá dicas para quem quiser se defender.
A princípio, os quatro suspeitos teriam clonado os telefones das vítimas utilizando um serviço do tipo VoIP, que faz ligações telefônicas pela internet. O objetivo era conseguir acessar a caixa postal dos telefones dos usuários e, a partir dela, conseguir o código de acesso do Telegram das vítimas – segundo a PF, quase mil números foram usados pelos acusados.
Normalmente, quando um usuário solicita um novo código de acesso ao Telegram, ele recebe uma mensagem ou ligação. Para fazer com que o número caísse na caixa postal, os cibercriminosos inundaram os telefones das vítimas com ligações, também feitas por serviços de VoIP.
Da clonagem de número, não há como se defender
Dividindo o golpe em duas partes. A primeira delas é uma clonagem de número – algo a que todas as pessoas estão sujeitas e não há muito como se defender. É basicamente como uma versão virtual da clonagem de cartão de crédito: basta que o número exista e seja utilizado para que ele possa ser atacado.
Além disso, há um agravante: ao contrário do que acontece com cartões, no qual é possível dar dicas como “não fazer transações em lugares ou pontos de venda suspeitos”, o atacante do telefone celular precisa apenas saber o número para poder utilizá-lo ou invadi-lo.
Para a caixa postal, basta colocar uma senha
No entanto, é possível se defender da segunda parte: a caixa postal. Os criminosos conseguiram invadir a “secretária eletrônica” do celular das vítimas porque não havia senha.
“Devido à baixa utilização desse recurso, poucas pessoas se lembram de alterá-la ou até desativar o serviço de caixa postal”, diz Frederico Fortes, executivo da empresa de cibersegurança Fortinet. “Assim, elas ficam expostas com senhas padrão” – algo como 123456, que pode ser facilmente descoberto pelos hackers. (Nesse link, você pode aprender como fazer uma senha segura).
Para alterar a senha da caixa postal, é preciso consultar as regras com sua operadora. Cada uma delas tem códigos e comandos diferentes.
No caso da Claro, é preciso ligar para o número *100 ou para o próprio número de telefone. No atendimento eletrônico, esperar pelas opções Personalizar Secretária Claro, e daí alterar a senha. O usuário precisará digitar um código e esperar pela finalização. Também é possível, no mesmo menu, selecionar a opção “Acesso Direto” e depois, “Desativar Telefone”. Nesse caso, o usuário poderá desativar a caixa postal, se assim desejar.
Para quem é cliente da TIM, o número a ser utilizado é o *144 – e a senha é a mesma utilizada pelo serviço Meu TIM. Caso o usuário não tenha senha cadastrada nesse serviço, pode solicitar o envio de uma nova senha pelo mesmo número. A informação será enviada pelo SMS. É também pelo *144 que o usuário pode escolher desativar a caixa postal.
Para quem usa chip da Oi, o serviço de caixa postal está inicialmente desativado, por padrão. Para ativá-lo, é preciso ligar para o número *100. Quem quiser desativar pode ligar para *144 e selecionar a opção 3, de serviços. No mesmo menu é possível também alterar a senha.
Por fim, para os usuários da Vivo, é necessário ligar *555. Também é preciso ouvir no menu até achar a opção da Caixa Postal e encontrar a opção de alterar a senha ou desativar a conta, ao gosto do usuário.
Surpresa! O moro pediu para destruir as provas do crime. Segundo a nova visão de hackers, todos podemos ser considerados assim, basta ter uma conta em seu nome nas redes, com foto, e-mail e telefone.
Utilizando um celular com o Android ou o iOS, você pode consultar o sado do FGTS em questão de minutos. Confira como fazer!
Caso você já tenha planos ou esteja contando com este dinheiro, é uma boa ideia verificar quanto você possui em conta.
Felizmente, para fazer isto, não é mais necessário comparecer a algum lugar, pois existe um aplicativo oficial da Caixa, que lhe permite verificar tudo pelo celular, sendo que também é possível realizar a consulta do saldo do FGTS pelo PC. A seguir, veja como consultar o quanto você possui na conta para fazer o saque do FGTS.
Como verificar o quanto você possui na conta do FGTS pelo celular
Apesar de ser bem simples fazer a consulta do saldo do FGTS no celular, é necessário que você possua alguns documentos em mãos para cadastrar uma senha para o seu NIS. Veja como é feito o processo:
Acesse a Google Play ou a App Store e realize o download do aplicativo FGTS;
Ao abrir o aplicativo pela primeira vez, entre na opção “Para o trabalhador”;
Caso você não tenha uma senha para acessar o FGTS pela internet, toque em “Primeiro acesso”, leia os termos de uso e, estando de acordo, clique em “Aceitar” para prosseguir;
Informe o número do NIS, clique em “Continuar” e preencha os dados solicitados como nome do pai e da mãe, CPF, RG, título de eleitor e outros. Com tudo pronto, deslize a tela para baixo e toque em “Próximo”;
Defina a senha que deverá ser usada para fazer o acesso e consultar o saldo de seu FGTS.
Depois de ter feito o cadastro uma vez, o processo para consultar o saldo do seu FGTS pelo celular é bem simples, sendo feito em questão de minutos. Veja:
Abra o aplicativo do FGTS normalmente mais uma vez e escolha a opção “Para o trabalhador”;
Entre com o seu NIS e a senha definida. Se necessário, confirme o seu endereço;
A partir deste momento, basta ver o seu saldo na tela inicial do aplicativo ou, caso prefira, usar a opção de “Extrato”, que fica em seu menu principal.
Pronto! Agora, você já sabe como consultar o saldo do FGTS pelo seu celular Android ou iPhone.
gentes penitenciários apreenderam, nesta segunda-feira, um aparelho de telefone celular do tamanho da tampa de uma caneta. A apreensão foi feita durante uma inspeção geral na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense(RJ).
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o celular estava escondido no interior de uma cela da unidade penal. Além disso, a revista feita por 200 agentes, em parceria com a 3ª Promotoria de Justiça de Execução Penal do Ministério Público do Rio, encontrou outros 88 celulares, um roteador, seis chips, oito relógios e pouco mais de R$ 1,5 mil .
Os agentes apreenderam ainda 90 gramas de cocaína e 700 gramas de maconha.
O Antagonista apurou que o celular do ministro da Justiça, Sergio Moro, foi alvo ontem de invasão. O hacker conseguiu, inclusive, entrar no Telegram e enviar mensagens.
Moro cancelou a linha e pediu a abertura de investigação.
Ataques cibernéticos a integrantes ou ex-integrantes da Lava Jato se tornaram frequentes. No fim de abril, vários procuradores do MPF no Paraná foram vítimas.
O ex-PGR Rodrigo Janot também denunciou a invasão de suas contas de Twitter, WhatsApp e Telegram, via celular.
Esse tem coragem de mama numa onça pintada, olhe com quem esse maluco foi bulir.
Tá lascado coitado, pode comessar a tomar remédio pros nervos. Se descobrir, é xilindró, não tem pra onde correr.
O brilho da tela é um dos fatores responsáveis pelos casos de baterias de celulares que se esgotam em apenas algumas horas após a última carga.
É também uma causa, dizem os especialistas, da fadiga ocular, um reflexo da exposição excessiva da visão às telas de computadores, tablets ou celulares.
Pode até levar ao desenvolvimento chamado síndrome da visão de computador, caracterizada pelo ressecamento ou irritação dos olhos, entre outras coisas.
É por isso que o “modo escuro” se tornou tão popular entre os criadores de programas de computador e aplicativos para celulares. Este recurso permite escurecer o fundo de tela de um software ou até mesmo do aparelho inteiro, se ele tiver uma tela OLED.
Primeiro foram os aplicativos de serviços mais populares, como Twitter e YouTube, ou sites como o Reddit. Mas as grandes empresas de tecnologia se renderam à função.
O modo escuro está disponível nos sistemas operacionais Android, do Google, e iOS, da Apple, que são predominantes em celulares de todo o mundo. Também é possível ativá-lo em computadores Mac e em serviços e programas do Google, como Chrome, Maps ou Gmail.
“A diferença no consumo de energia é de aproximadamente seis vezes entre uma tela normal em brilho máximo e uma em modo escuro com intensidade máxima”, explica o site Lifehacker, que tem como referência testes realizados pelo Google com o celular Pixel e o sistema Android.
Também conhecido como modo noturno, esta função é útil para aqueles que usam a tela em ambientes de pouca luz, para usuários com deficiências visuais e para aqueles que passam muito tempo jogando videogames. Mas também ajuda a descansar os olhos de qualquer usuário.
Como ativar o modo escuro
Esta opção está disponível tanto para versões mais simples do sistema operacional do Google, como o Android Go e o Android One, quanto para alguns modelos com a versão mais recente do Android, a Pie.
No entanto, o Google já está trabalhando em um modo escuro aprimorado para sua próxima versão do sistema, o Android Q, previsto para agosto deste ano.
Enquanto isso, se você quiser ativar o “modo escuro” no seu celular Android, siga estes passos: ajustes > visor > modo noturno.
E se o seu celular for um iPhone? Vá em ajustes > geral > acessibilidade > adaptações de tela > inverter cores > inversão inteligente.
Usuários devem atualizar o WhatsApp para se proteger de hackers. Foto: Pixbay
O WhatsApp alertou todos os usuários sobre uma falha no sistema que permitiu que hackers tivessem acesso aos dados armazenados nos celulares. A única forma de se proteger do ataque, segundo a empresa, é fazer a atualização do aplicativo.
Para atualizar o app em celulares Android, acesse o Play Store e procure pelo WhatsApp na barra de buscas. Em seguida, clique no botão atualizar. O ideal é estar conectado com uma rede Wi-Fi ao invés de usar uma conexão 4G. Isso fará o download ser muito mais rápido.
Celulares com sistema operacional Android e iPhones devem ser atualizados. Foto: Reprodução
No caso dos iPhones, acesse a App Store e siga o mesmo passo a passo. Procure pelo WhatsApp na barra de buscas e clique em atualizar.
Como era o golpe?
Os hackers faziam uma ligação pelo WhatsApp para o telefone de uma vítima. Mesmo que a ligação não fosse atendida, um vírus era instalado no celular.
Em muitos casos, a chamada desaparecia do histórico do aparelho sem deixar nenhuma pista. Por isso, muitos usuários não suspeitavam que tiveram o aparelho invadido.
Foto: (Martin Parr / Magnum Latinstock/Reprodução)
O Instagram recebe 95 milhões de fotos por dia. São 1.100 novas imagens no sistema a cada segundo. Isso sem falar nos outros bilhões de cliques armazenados na memória dos celulares e que nunca verão a luz do dia.
Nunca se fotografou tanto, claro. No início do século 21, ainda estávamos presos à quantidade de fotos que cabiam num rolo de filme – o rolo podia abrigar 12, 24 ou 36 imagens. Logo, o momento de tirar uma foto era especial. E poucos se aventuravam a esticar o braço e tirar uma foto da própria cara. A chance de dar ruim era gigantesca.
As câmeras digitais acabaram com a limitação de poses. O celular realizou uma utopia: colocou uma câmera digital em cada bolso – ou quase isso: 60% dos brasileiros têm smartphone; entre os jovens adultos (18 a 34 anos), são 85%. Há quem não tenha onde morar, mas possua o seu aparelhinho, com uma câmera digital embutida que, há 20 anos, custaria US$ 5 mil.
E tome foto. De tudo. De todos.
Só tem um problema: esse hábito pode estar acabando com as nossas vidas – pelo menos com a forma como nos lembramos das nossas vidas.
E pode estar distorcendo nossas personalidades também. Feche a câmera do seu celular e vamos entender isso.
Lembranças incompletas
O celular é um HD externo do nosso cérebro. Uma extensão da nossa memória. E isso começou bem antes do celular. Desde sempre, a humanidade buscou formas de expandir a capacidade de guardar informação que trazemos de fábrica. Das pinturas rupestres (como as da página 62) aos livros e quadros, quase tudo o que entendemos como “cultura” vem do impulso de tornar a vida um fenômeno menos furtivo.
Quando você vive com uma câmera fotográfica de capacidade virtualmente infinita no bolso, no entanto, a tendência é que você se preocupe mais em registrar momentos do que em prestar atenção neles. Aí complica.
“Prestar atenção é fundamental para codificar informações na memória”, diz a italiana Giuliana Mazzoni, professora de psicologia da Universidade de Hull, no Reino Unido, e especialista no assunto.
1.100 fotos sobem para o Instagram a cada segundo.
Giuliana é um de vários psicólogos acadêmicos que amaldiçoam o hábito de tirar fotos – ao menos quando ele se torna uma compulsão. “Se você adquire esse hábito, seu cérebro pode começar a processar informações de forma mais superficial.” Resultado: memórias mais fracas, mais difíceis de acessar.
Ainda há relativamente poucos estudos sobre o tema. Um deles, conduzido por psicólogos de Yale, Wharton e outras universidades americanas, diz que o hábito de tirar fotos tem um detalhe positivo bastante óbvio: nos ajuda a lembrar de detalhes visuais. Mas prejudica outros aspectos da memória. No teste, 294 participantes foram convidados para ir a um museu. Parte deles pôde tirar fotografias ao longo da visita e a outra não. Quem levou uma câmera conseguiu se lembrar melhor de detalhes visuais das obras de arte, mas se saiu pior na hora de recordar informações a respeito do acervo que tinham ouvido durante a visita.
Outro estudo, feito pela psicóloga Linda Henkel, da Universidade Fairfield, nos EUA, é até mais pessimista. A conclusão ali é que não, tirar fotos não ajuda nem na retenção de memórias puramente visuais.
“As pessoas sacam sua câmera praticamente sem pensar, na esperança de capturar o momento, e acabam deixando de perceber o que está acontecendo bem ali, na cara delas”, disse Henkel à revista americana Psychological Science.
Henkel também levou um grupo de voluntários a um museu. Uma parte do pessoal estava munida de câmeras. A outra, sem nada. No dia seguinte, Henkel mostrou imagens de obras de arte aos participantes, perguntando se elas estavam ou não no museu. O grupo que tirou fotos teve mais dificuldade em reconhecer quais obras tinha visto.
“As pessoas delegam à câmera a tarefa de lembrar as coisas por elas. E isso tem um impacto negativo na forma como elas recordam suas experiências”, conclui a psicóloga.
4,2 bilhões – é a quantidade de curtidas que as fotos do Instagram recebem a cada dia.
Para Giuliana Mazzoni, a era da fotografia instantânea também pode ter reverberações em nossa personalidade. “As selfies e poses são planejadas, não têm naturalidade”, ela diz. “Se a gente se basear fortemente em fotos ao nos lembrarmos do passado, poderemos criar uma identidade própria distorcida com base na imagem que desejamos promover para os outros.”
Estamos todos fadados a virar zumbis sem personalidade, então? Claro que não. O fato é que ainda há muito o que pesquisar sobre o assunto. Por via das dúvidas, porém, vale lembrar: sua memória talvez agradeça se você parar e dar uma boa olhada no que vai fotografar antes de efetivamente apertar o botão.
É como num show. Em vez de assisti-lo pelo celular, gravando tudo o que está acontecendo, tente aproveitar um pouco mais o momento. No fim, a única memória que importa é aquela gravada nos seus neurônios. Você é feito delas, não da sua timeline do Instagram.
Antes, nos tempos de antanho, só quem fotografava era o fotógrafo, quer fosse amador ou profissional. A fotografia digital quebrou esse tabu, graças às tecnologia embarcada que simplificou o uso da máquina, mas ao mesmo tempo o ato de fotografar foi absurdamente banalizado.
Hoje todo mundo já nasce "fotógrafo", em que pese a ignorância quase generalizada em torno da linguagem fotográfica. É isso: o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.
O roteirista Carlos Henrique Lopes Crespo, de 49 anos, sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus na perna esquerda e nos dedos das mãos após seu telefone celular ter explodido e pegado fogo no início da tarde do sábado. Crespo estava com o aparelho, um Samsung modelo Galaxy A5 comprado em 2016, no bolso de sua calça jeans. O acidente ocorreu quando o roteirista estava no banco carona de seu carro, passando pelo Elevado do Joá, na Zona Oeste do Rio. A sua mulher dirigia o veículo.
— Escutei um barulho que chamou minha atenção e, quando olhei para a minha perna, vi que estava saindo uma fumaça preta. O celular estava no bolso, eu não estava usando nem carregando o aparelho. De repente, senti minha perna queimar e, no desespero, peguei o celular e acabei queimando as mãos. Joguei o telefone pela janela e, quando tirei a calça, ela estava com brasas, ou seja, estava claramente pegando fogo — relembra Crespo.
O roteirista foi levado por sua mulher para um hospital, onde recebeu atendimento. Ele teve alta médica na madrugada de domingo, mas precisou voltar à emergência no mesmo dia, com febre alta. No dia seguinte, foi ao hospital novamente para retirar as bolhas formadas pelas queimaduras. Agora, o roteirista faz curativos em casa duas vezes por dia.
— Eu e minha mulher estávamos no meio de um elevado, no carro. Poderíamos ter batido e até ferido outras pessoas. Minha mulher ficou sem saber o que fazer. A sensação era como se tivesse uma frigideira na perna. Foi desesperador — relembra.
O banco do carro do roteirista Foto: Reprodução
O aparelho que estava sendo usado pelo roteirista tinha sido emprestado a ele por sua mãe, já que o seu vinha apresentando defeito. Ele estava com o celular há poucos dias e não havia notado nenhum problema em seu funcionamento.
As feridas podem atrapalhar a vida profissional de Crespo. Freelancer, ele está com uma proposta para iniciar um trabalho este mês, mas não sabe se conseguirá fazer o serviço, uma vez que, além das queimaduras, tem sofrido com enjoos e mal-estar.
— Me senti personagem de fake news. A gente ouve essas histórias e acha que é historinha de WhatsApp. Não sei como vou lidar com celular a partir de agora. Estou assustado — afirma.
O roteirista teve queimaduras de segundo e terceiro graus Foto: Reprodução
Após o acidente, o roteirista fez uma postagem em seu Facebook relatando o que havia acontecido com ele. “Não é uma figura de linguagem. Ontem, meu celular explodiu. Ainda sem acreditar no que aconteceu”, escreveu ele no início do texto. O relato acabou chegando à fabricante Samsung, que entrou em contato com o roteirista. Nessa terça-feira, representantes da empresa estiveram na casa de Carlos Henrique.
Procurada pelo EXTRA, a empresa de tecnologia informou que realizará uma análise completa para determinar a causa exata do ocorrido. “Gostaríamos de assegurar aos nossos consumidores que seguimos os mais rigorosos padrões de segurança e controle de qualidade para garantir a melhor experiência com nossos produtos e serviços”, informou a Samsung em nota.
Não há dúvidas, o ministro trabalha a serviço dos inconformados com um novo modelo de gestão do Brasil. Pode até ter canelada mas não há denúncias de desvio. Ao que parece quer incendiar a nação brasileira. Não é o fato de ter encaminhado esses pedidos para o PGJ, mas a velocidade que imprime, dando sinais claros que pretende provocar algo ainda com a caneta na mão. Quando se aposentar em novembro será abandonado pelos senhores a quem hoje serve. Será apenas mais uma voz na multidão. Da esquerda, claro.
Kkkkkklkkkk! Só rindo!
O Ministro não decidiu nada. Ele recebeu uma ação e nela há o pedido de busca e apreensão do celular. Essa ação foi enviada à PGR que dará um parecer e só então haverá uma decisão!
Fica até difícil comentar essas notícias. A canalhice é tão grande, que a cada minuto esse “stf” demonstra claramente a sua posição comunista, e desafiando a CONSTITUIÇÃO, e o POVO
Celso de Mello comunista… Dói quando rio.
Pega fogo cabare
Vamos tomar Coca cola, se é ótimo prá o estômago do capitão…
Esse velho gaga sai em novembro e quer deixar uma marca está causando uma crise institucional por nada, o celular de um presidente tem monitoramento da ABIN ou seja não fica nada nele e tudo é criptografado. Está fazendo uma bagunça pessoal
Não vou dizer pega ? Cabaré em respeito, pois tem muito Cabaré muito mais organizado!
O pau ali só dá no coitado do Chico. O Francisco fica de boa.
Mas uma prova que tem política em jogo
Concordo com o ministro no fato de que ninguém está acima da Lei. Mas, então, por que a mesma Corte negou a quebra do sigilo dos advogados de Adélio Bispo, protegendo, dessa forma, quem seria o mandante do atentado contra a vida do atual presidente? É para se pensar, não é mesmo?
Mas será possível, a PF aparelhada pelo teu presidente fez duas investigação e nao encontrou nada mas para quem acredita em terra plana e a ineficácia de vacinas, nao tem verdade q convença.É mais fácil acreditar em terra plana q a eficiência da PF aparelhada pelo presidente, o mais interessado.
Verdade pq todos do STF querem desmoralizar o Presidente Bolsonaro estão com medo de que ou será que tem obscuridade, logo antes a roubalheira corria solta e propina tb mas agora acabou será que estão sentindo falta de alguma coisa e querem a todo custo derrubalo, nem que por isso tenham que constrangelo é brincadeira esse nosso supremo!
Isso mesmo, negaram também investigações dos próprios membros do STF, Tóffoli Gilmar e familiares recentemente enrolados em falcatruas. É uma vergonha esses caras.
Quer dizer que quebrar o sigilo do celular do PR pode!! Mas de um bandido não!!! Outra coisa pq o coaf também não pode abrir o sigilo das movimentações financeira dos decanos, a justiça não é pra todos!
Qualquer advogado reiera deste patropi trabalharia de graça para o maluco Adélio Bispo, a troco de mídia nacional e mais nada.