Saúde

Governo do Estado se reúne com centrais sindicais e afirma prioridade é salvar vidas

O fundamental para o Governo do Estado neste momento é salvar a vida das pessoas neste período de pandemia. A afirmação é da governadora Fátima Bezerra em videoconferência com representantes de centrais, sindicatos e federações de trabalhadores na agricultura do Rio Grande do Norte, no início da noite dessa terça-feira, 12.

Fátima Bezerra frisou aos representantes dos trabalhadores que o foco do Governo, além das ações no enfrentamento aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, é manter o calendário da folha pagamento dos servidores do Estado em dia. No prazo de quinze dias, uma nova reunião com os representantes dos trabalhadores será realizada por meio de videoconferência.

A videoconferência foi um espaço aberto pelo Governo do Estado para ouvir as demandas dos representantes do trabalhadores como sindicalistas e das federações da agricultura familiar, que temem pelo aumento do desemprego por causa das demissões ocorridas em setores diversos da economia e, também, do temor concreto que a Covid-19 acometa trabalhadores dos serviços essenciais e, também, aqueles que neste momento estão sem emprego.

Na conversa, a chefe do executivo estadual reafirmou que além da manutenção do calendário há uma preocupação com o que virá pós-pandemia. “Esperamos que esse tempo passe para que o equilíbrio das finanças volte e a gente possa retomar a nossa pauta que também é sagrada: quitar o passivo com o pessoal”.

“Quero deixar tudo muito claro aqui da realidade que nós estamos vivendo hoje”, complementou a governadora. Ela disse às lideranças sindicais e das federações que a queda da arrecadação em maio vai ser maior que a de abril, como reflexo necessário do isolamento que tem que ser feito para salvar vidas e cuidar da saúde da população. “Isso é um grande desafio”.

Para a governadora, a hora não é de flexibilizar as medidas para manter o isolamento social como forma de garantir que o menor número possível de pessoas adoeça de Covid-19. “Eu quero insistir: vamos cobrar de todos para que a gente possa ampliar o nível de cumprimento das medidas de isolamento social”.

Na luta contra o aumento do número de casos de Covid, Fátima Bezerra disse que o Governo está atento e que todas as ações no combate à disseminação do novo coronavírus no RN são tomadas de acordo com as orientações do Comitê Científico formado por profissionais da UFRN, Uern, Secretaria de Estado da Saúde Pública e outras instituições. “O que o Comitê disser nós faremos”, anunciou.

DIÁLOGO PERMANENTE

Sobre a videoconferência com setores representativos, Fátima Bezerra explicou que o diálogo do Governo com as categorias de trabalhadores e também do empresariado é permanente. “Mantemos o diálogo com todos que nos procuram. Essa é a nossa marca e nosso compromisso”.

O vice-governador Antenor Roberto destacou a importância do diálogo que o Governo vem mantendo com as diversas categorias, patronais e de trabalhadores, e destacou que a pauta que todos apresentam é de relevância ante as incertezas do futuro da economia pós-pandemia, diante do cenário de recessão e desemprego.

De acordo com o secretário-adjunto da Saúde, Petrônio Spinelli, que também participou da videoconferência, manter o distanciamento social neste momento da pandemia é vital para que aglomerações não reflitam em um aumento no número de casos da Covid-19.

Segundo o secretário Extraordinário para Gestão de Projetos e Metas de Governo e Relações Institucionais (SEGRI), Fernando Mineiro, esta foi uma reunião importante para o Governo do Estado que exerce, mais uma vez, seu protagonismo através do diálogo com todos os setores da sociedade. “Assim como (o Governo) já conversou com os setores empresariais, agora, ouviu também setores dos trabalhadores”, frisou Mineiro.

Também participaram da reunião, o secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Alexandre Lima e representantes do Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Comerciários, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte-FETARN, Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte-Fetraf/RN, CUT-RN e Intersindical do RN.

Opinião dos leitores

  1. A governadora Fátima falar que tá preocupada em salvar vidas, pq nunca se preocupou com a violência?? Mata muita mais do que o vírus chinês. Pensa que somos bestas!!

  2. Dra governadora mantenha essa posição de isolamento social. Não temos alternativa melhor no momento. Eu sei q a pressão é grande. Muita gente egoísta, muitas vezes movida por ideologias escusas. Vamos seguir em frente com o isolamento e vamos continuar salvando vidas.

  3. O governo estadual precisa prestar conta dos recursos recebidos do governo federal ! É muito cômodo decretar quarentena, pedir dinheiro a Brasília e não tomar nenhuma medida concreta.

  4. O brasileiro trabalhador, se não morrer de COVID, morrerá de fome!!

    Para esses esses governos de esquerda, quanto pior, melhor!! Lixos!!

    1. Essa governadora sempre foi e sempre será uma piada. Não sabe se expressar, não sabe se comunicar e muito menos administrar. Mais uma da laia do Luladrão

    2. Thiago, eu sou favorável à quarentena.
      Mas há estamos há dois meses e não parece estar sendo tão efetivo.
      Não vemos o governo do Estado fazer nada.
      Quantos leitos foram abertos?
      Dois meses de enrolação.
      O governo federal só mandando dinheiro e nada de hospitais.
      Não se vê nenhuma medida educativa.
      Como em Ceará Mirim.
      Eu defendo que os profissional dos serviços essenciais passem 15 dias confinados próximo ao local de trabalho para evitar contaminação em ônibus e levar para ou trazer de casa.
      Não vejo uma medida educativa tipo só vá ao supermercado uma vpor semana!!!
      Não fique nas calçadas batendo papo.
      Nessa pisada podemos passar 6 meses em "quarentena"

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Política

Centrais sindicais anunciam live no Dia do Trabalhador com Lula, FHC, Ciro Gomes e Dias Toffoli

Foto: Reprodução

As centrais sindicais estão anunciando a realização amanhã, dia 1º de maio, de uma live para a construção de uma “frente ampla em defesa da democracia”.

Devem participar Lula, FHC, Dias Toffoli e Ciro Gomes, além de outras “lideranças de diferenças orientações políticas e ideológicas”.

“A bandeira do Fora Bolsonaro será agitada com força no ato, que enfatiza a solidariedade de classes no enfrentamento da crise e foi precedido da coleta de alimentos e doações pelos sindicatos para distribuição aos mais pobres e necessitados”, diz o comunicado.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. A melhor coisa que podemos fazer é NÃO dar audiência a esses calhordas!!! Deixem que falem para as moscas!

  2. Que Maravilha..meu PRESIDENTE LULA..nao PERCO POR NADA…..❤❤❤❤? ADOROOOOOOOOOOOOO..ESSE SIM …UI PAPAI…SEMPRE LULA…

  3. Será que não vai ter uma LIVE na casa dos doidinhos e do pegador , Messias mais três doidinhos e o pegador.
    No final teremos a benção da galega linda e gente boa.

  4. Se juntar o dinheiro que esses patifes roubaram e deixaram roubar, só através de Corrupção, será um valor maior que 5 vezes o pib brasileiros, são esses os piores exemplos pra o país. Degradante logo esses participarem do dia trabalhador, por isso que esse país não prospera.

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Política

Centrais sindicais cobrarão compromisso de Dilma

A presidente Dilma Rousseff receberá nesta quinta-feira em São Paulo o apoio de lideranças das seis maiores centrais sindicais do País, mas no documento que será lido em palanque pelos sindicalistas, recheado de ataques à oposição e em especial à Aécio Neves (PSDB-MG), há também cobranças ao governo federal. O encontro acontecerá apenas algumas horas depois de seu principal opositor, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), discursar com sindicalistas da Força Sindical em porta de fábrica também na capital paulista.

Obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, o documento afirma: “desde já, cobramos compromissos expresso com os trabalhadores e suas centrais representativas de que será efetivamente estabelecido um processo permanente de diálogo sobre estas e outras questões relativas ao mundo do trabalho no País”.

Há um fato político importante por trás do documento. Ele é assinado pelos presidentes da CUT, UGT, CTB, NCST, CSB e pelo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves. Segunda maior central do País, a Força, com 1,1 mil sindicatos e quase 5 milhões de trabalhadores associados, está rachada: hoje cedo, sua liderança maior, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD), estava ao lado de Aécio em um comício na porta da fábrica da Voith, em São Paulo.

Além de Paulinho, o presidente da Força, Miguel Torres, também apoia Aécio. Na Força, outros dois vice-presidentes estão com o tucano: Antônio Ramalho, que representa os operários na construção civil de São Paulo, e Melquíades Araújo, que lidera os trabalhadores em alimentação em Minas Gerais.

Divisão é a norma entre as centrais sindicais nas eleições de 2014. À exceção da CUT, majoritariamente com o PT, e da CSB (a menor das seis), que funciona como braço sindical do PMDB, nas demais entidades os rachas são comuns. Além da Força, a UGT e a CTB também têm desenhos distintos. Seus presidentes estão com Dilma, mas integrantes das duas cúpulas estão com Eduardo Campos e Marina Silva, ambos do PSB. Já na Nova Central (NCST) o apoio da direção está dividido entre os três principais candidatos (Dilma, Aécio e Eduardo Campos).

O documento que as centrais sindicais apresentarão à Dilma hoje no Ginásio da Portuguesa ataca o PSDB. “Podemos dizer que o Brasil de Lula e Dilma é qualitativamente melhor e mais justo do que aquele da inflação, do desemprego, das crises econômicas, das políticas do FMI, da ‘privataria’ e da subserviência às políticas neoliberais”, dizem os sindicalistas.

Assinam o documento o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, da Nova Central (NCST), José Calixto, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto, e João Carlos Gonçalves, o número 2 da Força Sindical.

O ato de hoje começou a ser organizado em reunião entre dissidentes da Força Sindical e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Instituto Lula, há 40 dias. Na reunião, antecipada pelo Estado, os líderes da Força demonstraram descontentamento com a aliança da central estava com Aécio Neves, e afirmaram o desejo de apoiar, publicamente, a campanha da presidente Dilma Rousseff.

fonte: Estadão Conteúdo

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