Saúde

Central de Transplantes do RN tem 296 pacientes na lista de espera

A coordenadora Central de Transplantes do RN, Raissa de Medeiros Marques, apresentou os dados mais recentes da lista ativa de espera para transplante no Estado, que totaliza 296 pacientes, dos quais 151 aguardam o transplante renal. As estatísticas foram apresentadas durante a audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa. O debate foi proposto pelo presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza e marcou o lançamento da campanha “Doe órgãos. Salve vidas”.

“A principal causa apontada de recusa das famílias à doação é o desconhecimento em vida do desejo de doar seus órgãos por parte do falecido, bem como outros fatores culturais, religiosos. Para rever essa realidade, são necessários apenas dois passos. O primeiro passo é, seja um doador. O segundo, avise a sua família”, explica a coordenadora.

O RN realiza hoje transplantes de rim e córnea. Até o ano passado também transplantava medula óssea. No primeiro quadrimestre de 2017 foram feitos 100 transplantes no Estado. Os números superam as parciais para o mesmo período de 2016, quando foram registrados 65 transplantes.

A lista ativa de espera para transplante no Estado totaliza 296 pacientes, liderada pela espera por transplante renal, com 151 pacientes. Os transplantes de córnea e medula óssea aparecem em seguida, com 123 e 22 pacientes, respectivamente. Quase metade das famílias de potenciais doadores de órgãos no RN se recusa a liberar a doação, índice que chega, atualmente, a 42%.

A campanha será veiculada em mídias tradicionais, digitais, móveis e fixas, como outdoors e back bus (ônibus), explicando como pode ser feita a doação, quando é indicado e orienta a família com informações que ajudam a desmistificar o tema, como a aparência física após o procedimento e os custos para arcar com a doação, que não existem.

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Diversos

Central de Transplantes do RN trabalha para aumentar doações de órgãos

A Central de Transplantes do Rio Grande do Norte, através da Organização de Procura de Órgãos (OPO) viabilizou, entre os dias 3 e 9 de maio, quatro doações de múltiplos órgãos e uma doação de córneas. O gesto de solidariedade das famílias vai beneficiar pessoas que estavam na fila de espera por órgãos.

Atualmente, o estado do Rio Grande do Norte realiza transplantes de rins, córnea, e medula óssea. A lista ativa de espera para o transplante renal conta com um total de 151 pacientes inscritos. Já a lista de espera por um transplante de córnea é de 123 pacientes e 22 pacientes aguardando um transplante de medula óssea.

Em 2016 foram realizados 221 transplantes no RN, sendo 104 transplantes de córnea, 67 de rim e 50 transplantes de medula óssea. No Rio Grande do Norte, no ano de 2017, de janeiro a março, foram realizadas 15 doações de órgãos. “A participação da sociedade, por meio da conscientização e da doação de órgãos, é fundamental para elevar o número de transplantes no Estado e no país. Embora existam grandes desafios no cenário dos transplantes de órgãos, todos os esforços objetivam manter as conquistas alcançadas e garantir a efetivação dos serviços de transplantes no estado”, explica a coordenadora da Central de Transplantes do RN, Raissa de Medeiros Marques.

Apesar do número alto de notificações (44,2 notificações por milhão de habitantes em 2016), ainda há um número muito baixo de doações efetivas (11,3 pmp em 2016). Tal fato deve-se a um acréscimo no percentual de recusa familiar, que atingiu 52% do total das entrevistas realizadas, um índice muito alto se comparado ao índice nacional (43%).

A principal causa apontada de recusa das famílias a doação é o desconhecimento em vida do desejo de doar seus órgãos por parte do falecido, bem como outros fatores culturais, religiosos. Apesar disso, em 2016, o Estado conseguiu manter um patamar de doações(11,3 pmp) acima da média da região Nordeste, que teve taxa de 9,9 pmp.

“Temos trabalhado pra conscientizar a população e estimular que o assunto ‘doação de órgãos’ esteja cada vez mais inserido nos diálogos informais nas diversas famílias e grupos de amigos. Essas questões comprometem a vida e/ou a qualidade de vida de milhares de brasileiros que aguardam por um transplante”, explica a coordenadora.

O Brasil está em segundo lugar no ranking de doadores e transplante de órgãos, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

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Saúde

Central de Transplantes do RN realiza campanha de doação de órgãos

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Central de Transplantes, realiza a campanha estadual “Setembro Verde”, em alusão ao Dia Nacional de Doação de Órgãos (27/09). A solenidade de abertura da campanha será nesta terça-feira (1º), às 19h, no auditório da UNI-RN (Rua Prefeita Eliane Barros, 2000, Tirol).

Ao longo deste mês, serão realizadas ações de sensibilização junto à população e profissionais de saúde sobre a importância da doação de órgãos. Além disso, haverá treinamentos em doação e transplantes para profissionais de saúde, palestras e jornadas em doação de órgãos para profissionais de toda a rede do estado, como a do Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró, que ocorrerá no próximo dia 14, e a do Hospital Walfredo Gurgel, prevista para o dia 26. Outra atividade será a realização de uma caminhada, no dia 26 de setembro, partindo do IFRN em direção ao Parque das Dunas.

Em parceria com a Prefeitura de Natal, vários monumentos públicos estarão iluminados de verde, cor escolhida nacionalmente para representar a doação de órgãos. Também por meio dessa parceria, serão desenvolvidas várias ações nas unidades de saúde do município, através de profissionais já treinados pela Central de Transplantes para assistência ao paciente no pré e pós transplante.

Segundo a coordenadora da Central de Transplantes do RN, Patrícia Maciel, “essa mobilização em torno da doação de órgãos é fundamental para o sucesso desse trabalho, tendo em vista que em nossa legislação a doação de órgãos para transplante só pode acontecer mediante autorização familiar. Assim, provocar a conversa sobre esse tema em família é uma forma de incentivar que as pessoas comuniquem sua vontade de modo que os familiares tenham mais segurança e clareza no momento de decidir sobre a possível doação de órgãos de um ente querido”.

A coordenadora informa, ainda, que na solenidade de abertura da campanha será lançado o primeiro curso de pós-graduação em Transplante e Doação de Órgãos no estado, destinado a profissionais de saúde de nível superior e a profissionais ligados à Central de Transplantes do RN. Contando com 35 vagas, o curso está com inscrições abertas e terá início no próximo dia 18, na UNI-RN.

Números

Atualmente no Rio Grande do Norte, 42 pessoas esperam por um transplante de córneas e 237 por um transplante renal. O estado registrou até o segundo semestre deste ano 11,1 doadores efetivos por milhão de população (pmp), pouco abaixo da média nacional, que está em 13,4 doadores pmp. A taxa de recusa familiar, que era de 57% em 2014, caiu para 49%. De acordo com Patrícia Maciel, trata-se de “uma queda importante, mas ainda é necessário muito trabalho no sentido de uma redução cada vez maior, para que possamos aumentar o número de doações e, consequentemente, o de transplantes”.

O transplante renal vem obtendo desempenho cada vez mais expressivo. Em 2012, apenas 50% do rins captados no estado eram transplantados no RN. Esse número vem crescendo gradativamente e, no segundo trimestre de 2015, 100% dos rins captados no RN foram transplantados em potiguares.

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Saúde

Central de Transplantes do RN realiza mais uma captação de múltiplos órgãos

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Central de Transplantes do RN, realizou durante esta semana duas captações de múltiplos órgãos, somando nove captações desde o início deste ano.

Os procedimentos foram realizados no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), após declarada a morte encefálica de dois pacientes, um por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outro por Traumatismo cranioencefálico (TCE),  mediante autorização das famílias.

Os rins e as córneas irão beneficiar receptores do estado do Rio Grande do Norte, os fígados seguiram para os estados do Ceará e São Paulo, e o coração foi encaminhado para processamento no Banco de Válvulas Cardíacas, em Curitiba.

O processo de doação tem início com o trabalho da Organização de Procura de Órgãos (OPO), que faz parte da Central de Transplantes, junto aos hospitais, fazendo a busca ativa de pacientes que estejam em estado grave em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Ao encontrar os possíveis doadores, a equipe faz o acompanhamento do paciente até que se encerre o protocolo de morte encefálica.  Em seguida, a OPO procura entrevistar a família para obter a autorização da doação dos órgãos. A partir daí começa o trabalho da Central de Transplantes, que procede com a retirada dos órgãos e o posterior encaminhamento para os receptores. É importante lembrar que o procedimento só se concretiza se houver um consenso familiar em favor da doação.

De acordo com Mary Bruno, subcoordenadora da Central de Transplantes do RN, a doação de órgãos é um importante ato para salvar vidas. “É sempre importante conscientizar as famílias para a importância da doação de órgãos. Este processo não só transforma a vida das pessoas – como alguém que volta a enxergar após um transplante de córneas – como muitas vezes salva a própria vida de alguém”, disse.

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