Abrir a conta de energia elétrica e, em vez de um valor a pagar, constatar que tem créditos a receber. Parece um sonho para a maioria das pessoas, mas em vários países e em algumas cidades brasileiras, essa cena já é realidade. Largamente utilizada em alguns países da Europa, essa prática vem aos poucos se desenvolvendo no Brasil.
Entre as vantagens, a minigeração de energia elétrica proporciona economia dos investimentos em transmissão, reduz as perdas nas redes e os impactos ambientais, e melhora a qualidade do serviço de energia elétrica. Tudo isso sem pesar na conta de luz do consumidor, garante o diretor de energia eólica do CERNE, Milton Pinto.
E o Rio Grande do Norte é uma das apostas para a produção individual de energia. Porém, este tipo de produção energia ainda é limitado, por causa dos altos custos com equipamentos e instalação. Mas o superintendente do Sebrae/RN, Zeca Melo, acredita que ainda seja cedo para avaliar o impacto desta medida em nível local. Já para os empresários, a medida significa esperança de redução de despesas: Luiz Sérgio Barreto, diretor do hotel Vila do Mar, empreendimento localizado na Via Costeira, considera a regulamentação muito positiva. Ressalta apenas que ainda é necessário o barateamento dos custos com equipamentos.
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