Saúde

China relata primeiro caso em humano da cepa H10N3 da gripe aviária

Foto: Jin Hua – 23.dez.2020/VCG via Getty Images

Um homem de 41 anos na província de Jiangsu, no leste da China, foi confirmado como o primeiro caso humano de infecção com a cepa H10N3 da gripe aviária, disse a Comissão Nacional de Saúde da China (NHC) nesta terça-feira (1º).

O homem, residente na cidade de Zhenjiang, foi hospitalizado em 28 de abril após desenvolver febre e outros sintomas, informou o NHC em um comunicado.

Ele foi diagnosticado com o vírus da gripe aviária H10N3 em 28 de maio disse a NHC, que não deu detalhes sobre como o homem foi infectado com o vírus.

Segundo a autoridade sanitária, o paciente tem quadro estável e está pronto para receber alta do hospital. A observação médica de seus contatos próximos não encontrou nenhum outro caso.

A H10N3 é uma cepa do vírus de baixa patogenicidade, relativamente menos severa em aves domésticas, e o risco de se espalhar em grande escala é muito baixo, acrescentou o NHC.

A cepa “não é um vírus muito comum”, disse Filip Claes, coordenador de laboratório regional do Centro de Emergência para Doenças Transfronteiriças de Animais da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Apenas cerca de 160 casos do vírus foram relatados em 40 anos até 2018, principalmente em aves selvagens ou aquáticas na Ásia e em algumas partes da América do Norte, e nenhum caso foi detectado em galinhas até agora, acrescentou.

A análise dos dados genéticos do vírus será necessária para determinar se ele se assemelha a vírus mais antigos ou se é uma nova mistura de vírus diferentes, disse Claes.

Muitas cepas diferentes de gripe aviária estão presentes na China e algumas infectam pessoas – geralmente aquelas que trabalham com aves – esporadicamente.

Não houve um número significativo de infecções humanas com a gripe aviária desde que a cepa H7N9 matou cerca de 300 pessoas entre 2016 e 2017.

Nenhum outro caso de infecção humana com H10N3 foi relatado anteriormente em todo o mundo, disse a NHC.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O Bozo mais o Marinho e o Farias ja devem ta comemorando….a previdência vai ficar com poucos usuários logo logo.

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Geral

China passa a permitir três filhos por casal e impacto da “nova política” provoca questionamentos

Foto: © Ana Cristina Campos/Agência Brasil

O governo chinês anunciou hoje (31) que vai ampliar os limites da natalidade, passando a permitir três filhos por casal. A medida tem como objetivo combater o rápido envelhecimento da população, após os resultados dos últimos censos terem demonstrado um declínio dramático na taxa de natalidade no país mais populoso do mundo.

Ao fim de mais de 30 anos em vigor, a China aboliu, em 2016, a política do filho único. Os casais chineses passaram a ser autorizados a ter dois filhos, mas essa nova medida não conseguiu levar a um aumento sustentado da natalidade no país devido ao alto custo de vida nas cidades chinesas.

Segundo os resultados dos últimos censos, publicados em 11 de maio, a população chinesa cresceu ao ritmo mais lento das últimas décadas. Em média, houve um crescimento anual de 0,53% ao longo dos últimos dez anos, abaixo dos 0,57% registrados entre os anos 2000 e 2010. Os censos preveem que a população chinesa pode começar a cair já a partir do próximo ano.

Por esse motivo, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou “medidas para responder ao envelhecimento da população”, principalmente a ampliação dos limites da natalidade para três filhos por casal.

Segundo anunciou a Xinhua, a agência de notícias oficial chinesa, a mudança de política será acompanhada por “medidas de apoio, que irão melhorar a estrutura populacional do país, cumprindo a estratégia de lidar ativamente com o envelhecimento da população e manter a vantagem na dotação de recursos humanos”.

O governo chinês também concordou com o fato de a China precisar aumentar a idade de reforma para manter mais pessoas no mercado de trabalho e melhorar as pensões e os serviços de saúde.

Segundo os últimos recenseamentos, a população em idade reprodutiva diminui a um ritmo acelerado, enquanto a faixa etária dos 65 anos aumenta exponencialmente. Alguns investigadores chineses calculam que o número de pessoas em idade reprodutiva caia para a metade em 2050. Isso aumentaria a “taxa de dependência”, ou seja, o número dos que dependem de cada um trabalhar para gerar receita a fim de pagar as pensões, os impostos de saúde e outros serviços públicos.

Impacto da nova política

Alguns especialistas permanecem céticos em relação à nova medida, lembrando que a abolição da política de filho único teve pouco impacto no aumento da natalidade. Segundo os censos, o número de nascimentos caiu de 18 milhões em 2016 para 12 milhões em 2020.

Os casais explicam que são desencorajados a ter mais filhos pelo alto custo de vida, pela interferência nos seus empregos e pela necessidade de cuidarem dos pais idosos.

“Se o relaxamento das políticas de natalidade fosse eficaz, a atual política de dois filhos por casal deveria ter provado a sua eficácia”, disse o economista Hao Zhou à agência Reuters.

“As pessoas são desencorajadas não pelo limite de dois filhos, mas pelos custos incrivelmente altos de criar filhos na China. Habitação, atividades extracurriculares, comida, viagens e tudo o mais contribui para esse custo”, explica Yifei Li, sociólogo da NYU Xangai.

“Quem quer ter três filhos? Os jovens podem ter dois filhos no máximo. A questão fundamental é que o custo de vida é muito alto”, reitera Hao Zhou.

O número médio de filhos por casal caiu de mais de seis, na década de 60, para menos de três em 1980. Em 2020, o número médio de filhos por cada mulher chinesa era de 1,3.

Agência Brasil, com RTP

Opinião dos leitores

  1. Politicamente, uma ditadura comunista cruel, que adotou na economia o capitalismo em sua forma mais desumana. E é defendida pela esquerda brasileira. Por mais de 30 anos só permitia 1 filho por casal.

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Saúde

Comunidade de inteligência dos EUA analisa teorias sobre origem da Covid-19, entre elas, que o vírus teria ‘escapado’ de laboratório na China

Foto: Thomas Peter/Reuters 

O Escritório da Diretora de Inteligência Nacional (ODNI) dos Estados Unidos emitiu uma declaração pública incomum na quinta-feira (27) sobre o status de sua coleta de informações sobre as origens da pandemia de Covid-19, divulgando divisões dentro da comunidade de inteligência sobre se o vírus escapou de um laboratório na China ou ocorreu naturalmente.

A declaração segue uma ordem do presidente norte-americano, Joe Biden, na quarta-feira para a comunidade de inteligência redobrar seus esforços para descobrir a causa da pandemia nos próximos 90 dias.

A porta-voz da ODNI, Amanda Schoch, reiterou o anúncio de Biden de que a comunidade de inteligência ainda está trabalhando para determinar como o vírus se originou “mas se aglutinou em torno de dois cenários prováveis: ou surgiu naturalmente do contato humano com animais infectados, ou foi um acidente de laboratório”.

Schoch repetiu o que Biden disse na quarta-feira, que há uma diferença de opinião entre várias agências de inteligência e seus graus de confiança nas teorias.

“Enquanto dois elementos da Comunidade de Inteligência tendem para o primeiro cenário e um se inclina mais para o último – cada um com confiança baixa ou moderada. A maioria dos elementos dentro da comunidade não acredita que haja informações suficientes para avaliar uma como mais provável do que o outra”, disse Schoch.

A comunidade de inteligência sob a administração Biden tem sido notavelmente mais transparente sobre seu entendimento sobre certas questões-chave e está disposta a divulgar publicamente as diferenças de opinião entre as 18 agências de inteligência mais do que nos governos anteriores.

No início do ano, foram divulgados diferentes níveis de confiança entre as agências de inteligência sobre a existência de recompensas oferecidas pela Rússia ao Taleban para matar soldados americanos no Afeganistão.

A declaração de quinta-feira também é notável porque mostra que a comunidade de inteligência fez pouco progresso na determinação das origens do vírus desde sua primeira declaração sobre o assunto em abril do ano passado.

Em uma audiência no Congresso no mês passado, a Diretora Nacional de Inteligência, Avril Haines disse ao Comitê de Inteligência do Senado que as agências de inteligência dos EUA ainda não sabem “exatamente onde, quando ou como o vírus da Covid-19 foi transmitido inicialmente” na China.

Mas há uma nova pressão sobre o governo para resolver o problema depois que o Wall Street Journal e a CNN relataram novas informações que ressaltaram a plausibilidade da teoria do laboratório, bem como novos comentários de Anthony Fauci – o principal conselheiro médico de Biden – que reconheceu que ele e outros cientistas podem ter sido muito definitivos em declarações públicas anteriores descartando essa possibilidade.

Um relatório de inteligência dos EUA descobriu que vários pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, foram hospitalizados em novembro de 2019 com sintomas consistentes com Covid-19 e outras doenças sazonais – um novo detalhe sobre a gravidade e o momento em que seus sintomas.

A China relatou à Organização Mundial da Saúde (OMS) que o primeiro paciente com sintomas semelhantes aos de Covid foi registrado em Wuhan em 8 de dezembro de 2019.

O diretor do Laboratório Nacional de Biossegurança de Wuhan, que faz parte do Instituto de Virologia de Wuhan, negou veementemente o relatório, chamando-o de uma “mentira completa” para o tabloide estatal chinês Global Times.

Os legisladores no Capitólio também pressionaram Biden a se aprofundar na origem da Covid-19, já que o governo chinês afirma que o vírus se originou e se espalhou naturalmente.

A senadora democrata Patty Murray, de Washington, presidente do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado, pediu na quarta-feira “respostas claras” da comunidade de inteligência sobre as origens do coronavírus e disse que seu painel exploraria quaisquer opções adicionais que pudesse.

Também na quarta-feira, a legislação apoiada pelos senadores republicanos Josh Hawley, do Missouri, e Mike Braun, de Indiana, foi aprovada por consentimento unânime exigindo que o governo Biden, especificamente Haines, tire o sigilo de qualquer material relacionado às ligações entre o Instituto de Virologia de Wuhan e as origens da pandemia de Covid 19.

Enquanto isso, os EUA e seus aliados continuam a pressionar a China “para participar de uma investigação internacional completa, transparente e baseada em evidências e a fornecer acesso a todos os dados e evidências relevantes”. O governo chinês também resiste a se envolver na segunda fase de investigação da OMS.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Para o vagabundo-mor, todo dia é sexta-feira. #DireitaVagal

  1. Tem que ser feito por um laboratório de ciências científicas da china comunista, comunismo só trás merda,covid criado por cientistas comunistas para acabar com o mundo,ainda ficam conversando merda, safados, comunismo só faz merda

    1. Apoiado Max Dantas, essa corja de pilantras que adora viver das migalhas do estado, estão ficando sem discurso. Tudo leva a crer que essa teoria é verdadeira, brincar com isso não tem graça, taí o preço, inclusive, esses eternos defensores do comunismo deviam ir viver lá, país simpático, lindo, livre, precisando de trabalhadores, justo, eles, defensores dos regimes totalitários deviam saber que a coisa lá pega, destrói, manda para campos de concentração, humilha e envergonha a família.

    2. A China é mais capitalista e desenvolvida que o Brasil. Vão estudar.
      Comunismo acabou só existe na loucura de vcs!

    1. A canalhice de vcs chega a ser até engraçada. Kkkkkkkkk

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Saúde

Pesquisa da OMS sobre Covid-19 na China ignorou 200 páginas de informações

Foto: Costfoto/Barcroft Media via Getty Images

Dados chineses relacionando animais com o coronavírus, feitos na época em que a pandemia eclodiu, não foram considerados por cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investigaram as origens da Covid-19. A revelação foi feita por uma fonte à equipe à CNN.

Segundo a fonte, esses registros estão em um anexo de quase 200 páginas publicado junto com o relatório de março do painel da OMS, mas que recebeu pouca atenção dos especialistas globais na época. São dados importantes, porém, que podem reforçar as críticas à China por mais transparência e os pedidos para que a equipe da OMS volte ao país para mais estudos.

Nenhuma data foi definida para o retorno da equipe à China, mas a fonte disse que qualquer futura visita ao país (onde o vírus surgiu na cidade de Wuhan, província de Hubei, no final de 2019) deve envolver “grupos menores apoiando estudos específicos primeiro”. Um grupo maior, semelhante àquele de 17 especialistas internacionais que visitou a região em janeiro, pode chegar na sequência, acrescentou a fonte.

O anexo do relatório da OMS contém vários dados que fornecem uma visão intrigante da evolução do conhecimento da China sobre o vírus e o provável momento do seu surgimento.

O documento traz detalhes sobre o armazenamento e destruição pela China de amostras positivas de Covid-19 de humanos, além de revelar a ocorrência de um surto de influenza significativo em dezembro de 2019 (quando as primeiras infecções pelo coronavírus também foram detectadas), e que as primeiras pessoas a apresentar sintomas da nova doença tiveram contato com um total de 28 mercados distintos de alimentos e animais naquele mesmo mês.

Triagem de animais

A equipe espera esclarecer os dados no anexo do relatório da OMS, incluindo uma referência importante a uma grande triagem feita pelas autoridades chinesas em animais suscetíveis ao vírus. A operação teria acontecido na primeira semana de dezembro de 2019. O primeiro caso de um humano contaminado pelo vírus foi registrado no dia seguinte a essa triagem, ou seja, 8 de dezembro de 2019.

Na página 98, o anexo informa que no dia 7 de dezembro de 2019 foram coletadas amostras de 69 espécies de animais, entre macacos, cervos almiscarados da floresta chinesa, porcos-espinhos e ratos de bambu. As amostras foram testadas em fevereiro de 2020 para o vírus que mais tarde seria rotulado como SARS-CoV-2 e consideradas negativas, de acordo com uma declaração da Comissão Nacional de Saúde da China (NHC) em resposta à CNN.

A existência das amostras não havia sido divulgada publicamente antes do relatório da equipe da OMS. A fonte próxima ao painel da OMS disse que o momento coincidente da coleta da amostra e o surgimento da pandemia levou seus especialistas a comentar que o fato “é estranho”.

A inserção dos dados pode ter sido mal redigida, acrescentou a fonte. Segundo essa pessoa, o painel da OMS aceitou a explicação dos cientistas chineses de que era uma triagem de rotina, mas o painel queria examinar os dados brutos, já que essas amostras haviam sido claramente armazenadas.

Em seu comunicado, o NHC disse que as amostras citadas no anexo foram coletadas entre fevereiro e dezembro de 2019, pois “antes do surto de coronavírus, departamentos relevantes já monitoravam ativamente as principais doenças animais em fábricas de criação artificial de animais selvagens na província de Hubei”. Não está claro na declaração se as amostras testadas em fevereiro de 2020 foram apenas de 7 de dezembro, ou de um período mais amplo em 2019.

A declaração do NHC acrescentou: “Como parte da rede de vigilância ativa, as amostras de animais selvagens foram coletadas com base nas rotinas de atividades dos animais selvagens. Além da coleta e dos testes regulares, essas amostras foram armazenadas adequadamente conforme necessário. Após o surto de coronavírus, os pesquisadores conduziram testes retrospectivos para essas amostras.”

Excesso de mortalidade

A fonte próxima ao painel disse que a alta taxa de mortalidade em algumas regiões chinesas em janeiro de 2020 merece um exame mais aprofundado, pois poderia incluir os primeiros óbitos provocados pelo vírus. ­

“Os números dessa mortalidade excessiva surgiram na terceira semana de janeiro em Wuhan, e um pouco depois em Hubei, refletindo as infecções que aconteceram em algum momento da segunda quinzena de dezembro”, disse a fonte. “Isso mostra uma circulação substancial não detectada em dezembro em Wuhan e depois na província de Hubei”.

A fonte observou ainda que os dados mostram que a infecção provavelmente começou na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, e não em outras partes ao redor da cidade.

“Provavelmente já existiam alguns casos esporádicos em novembro [de 2019]”, escreveu. “Mas não em um número substancial, o que significa que começou a se espalhar muito lentamente e depois se expandiu também muito lentamente”.

A decisão da China de destruir as primeiras amostras do vírus também está exposta no anexo do relatório. Na página 116, o documento informa que as primeiras amostras de tecido de casos de Covid-19 de um importante hospital de Wuhan, o Xinhua, foram destruídas no início do surto. A fonte disse que o painel determinou que as amostras fossem destruídas no primeiro semestre de 2020 e isso foi “uma pena”.

O anexo diz que as leis de privacidade chinesas impediram que as amostras fossem retidas. A fonte próxima ao painel também aceitou a justificativa chinesa de não ter “centenas de milhares de amostras potencialmente vivas, guardadas em centenas de hospitais e clínicas” no momento em que seu sistema de saúde “estava sofrendo com o auge do surto”.

As tensões no sistema médico também são evidentes no anexo. O relatório afirma que o Hospital Xinhua teve um aumento de 40% nas “consultas ambulatoriais em clínicas com relatos de febre” em dezembro de 2019, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Vários dados no relatório e no anexo revelam um surto de gripe generalizado na província de Hubei e áreas circunvizinhas no final de 2019.

Documentos obtidos pela CNN revelaram um surto de gripe em dezembro de 2019, mostrando um aumento significativo em Wuhan, mas também em outras cidades de Hubei no final daquele ano. A causa e as consequências do surto de doenças semelhantes à influenza permanecem obscuras.

A fonte disse que o aumento mostrou que “houve um grande surto de gripe acontecendo mais ou menos ao mesmo tempo” do surgimento do coronavírus. A aparição simultânea do surto de gripe com os primeiros casos do vírus “explica as dificuldades de identificação dos casos da Covid-19 em dezembro e no início de janeiro”, disse a fonte. Ainda não está claro o impacto do pico de influenza na detecção dos primeiros casos do novo coronavírus.

Paciente zero?

Detalhes significativos também são fornecidos no anexo sobre o primeiro caso conhecido do vírus – uma pessoa que relatou sintomas da infecção em 8 de dezembro.

O anexo dá, pela primeira vez, maiores detalhes sobre o caso: seria um homem, contador que trabalhava para a empresa de sua família, e não tinha “evidências de exposições de alto risco (animais silvestres, ajuntamentos em massa, contatos com serviços de saúde, contato com indivíduo sintomático, viagem etc.)”.

Ele usava transporte público, mas não saiu de Wuhan e tinha um parente que trabalhava na área de saúde. O anexo diz que este primeiro paciente não frequentou o mercado de peixes e frutos do mar de Huanan, o ponto de comércio de animais que teria desempenhado um papel importante no surgimento da doença. Com um estudo mais aprofundado, a importância do mercado ficou menos clara.

Na página 178, o anexo diz que apenas um terço dos primeiros casos está associado a alguma exposição ao mercado, e cerca de um quarto desses relatou contato com outros 27 mercados. O primeiro paciente tinha um parente que visitou um “mercado de animais vivos”. Mas o próprio paciente não teve contato com nenhum desses mercados e, na verdade, apenas visitou um RT Mart (uma cadeia de supermercados comum) no distrito de Jiangxia, que ficava a mais de 20 quilômetros do mercado de Huanan.

A fonte disse que o fato de poucos casos iniciais estarem associados ao mercado de Huanan tornou mais difícil estabelecer o papel desse entreposto na disseminação inicial do vírus, mas “não o excluiu completamente como um ponto de introdução em Wuhan”.

Um desafio importante para a investigação foi saber como apenas casos graves do vírus teriam sido detectados no início de dezembro, ou seja, um pequeno subconjunto do total de pessoas infectadas. “No início de dezembro, eram dezenas, senão centenas de casos em todo o mercado que nunca teriam sido descobertos”, afirmou. “Eles poderiam nos dar pistas sobre o papel do mercado na cidade”.

A fonte disse que o painel queria maior acesso aos casos anteriores e informações sobre possíveis pacientes com Covid-19 menos graves, se disponíveis. “Tem sido difícil julgar sem ter um entendimento claro da conexão entre todos esses casos. Algumas dessas pessoas eram amigos ou colegas entre si. E passavam muito tempo juntos jogando cartas enquanto cuidavam de suas lojas. Outros não tinham nada a ver um com o outro”.

Em março, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, disse que a China elogiou a investigação da equipe da OMS. “A China sempre apoiou a pesquisa científica global sobre a origem do vírus e suas rotas de transmissão”, acrescentou.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tudo que for contrário ao MITO, não presta!!! Lembrando que os EUA, já vacinaram quase a metade da população. VIVA BIDEN!!!!

  2. Infelizmente não se pode confiar na Oms na coordenação mundial do combate a covid, muitos erros e erros deliberados !

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Geral

INFORMAÇÕES CONFLITANTES DA CHINA: Relatório de inteligência dos EUA aponta novos dados sobre origens da Covid

Mercado de frutos do mar de Huanan, em Wuhan, que foi fechado após surto de Covid-19. Foto: China News Service/ Global Times/ Reprodução

Um relatório da inteligência dos EUA descobriu que vários pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, adoeceram em novembro de 2019 e tiveram que ser hospitalizados. Um novo detalhe sobre a gravidade de seus sintomas que pode alimentar mais debates sobre as origens da pandemia do novo coronavírus.

Um informativo do Departamento de Estado divulgado pela administração do ex-presidente Trump, em janeiro, afirma que os pesquisadores adoeceram no outono de 2019, mas não chegaram a informar que foram hospitalizados. A China relatou à Organização Mundial da Saúde que o primeiro paciente com sintomas semelhantes aos de Covid-19 foi registrado em Wuhan em 8 de dezembro de 2019.

O periódico norte-americano “Wall Street Journal” divulgou, pela primeira vez, sobre o estudo de inteligência em torno das hospitalizações anteriores.

É importante ressaltar que o grupo de inteligência ainda não sabe qual doença acometeu os pesquisadores que foram internados. E ainda continua a ter pouca confiança nas avaliações das origens precisas do vírus, além do fato de que ele veio da China. “Afinal, ainda não há nada definitivo”, disse uma das pessoas que faz parte do grupo de inteligência.

VEJA MAIS: Diretor de laboratório de Wuhan diz que relatório dos EUA sobre vários pesquisadores hospitalizados em novembro de 2019 é “mentira completa”

A diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines, disse aos legisladores durante a Audiência Mundial de Ameaças no mês passado que “a comunidade de inteligência não sabe exatamente onde, quando ou como o vírus Covid-19 foi transmitido inicialmente”, uma avaliação que não mudou, disseram dois membros.

A inteligência atual reforça a teoria de que o vírus provavelmente se originou naturalmente, a partir do contato humano-animal. Mas isso não exclui a possibilidade de que o vírus seja resultado de um vazamento acidental do Instituto Wuhan, onde a pesquisa do coronavírus estava sendo realizada em morcegos.

A Organização Mundial da Saúde conduziu uma investigação sobre as origens da pandemia e concluiu em um relatório que o risco de um acidente era “extremamente baixo”. O relatório disse que não houve “nenhum relato de doença respiratória compatível com Covid-19 durante as semanas / meses anteriores a dezembro de 2019, e nenhuma evidência sorológica de infecção em trabalhadores por meio de triagem de sorologia específica para SARS-CoV-2”.

O ecologista de doenças Peter Daszak, que trabalhou na equipe da OMS, disse ao correspondente médico-chefe da CNN, Dr. Sanjay Gupta, em fevereiro, que “ainda não há evidências de que isso tenha vindo de um laboratório”. Ele observou que os pesquisadores foram testados e não foram encontradas evidências de anticorpos de Covid-19, e disse que o laboratório estava “muito bem administrado”.

“Não é um descarte completo dessa hipótese”, disse Daszak. “É uma conclusão extremamente improvável e existem hipóteses muito mais prováveis por aí.”

Mas a investigação da OMS foi amplamente criticada pelos EUA, Reino Unido e outros governos por seu acesso limitado a “dados e amostras originais e completos”.

Membros do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, que há muito tempo investigam as origens da pandemia, receberam um dossiê confidencial sobre o assunto na semana passada, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.

A fonte se recusou a dizer se o relatório de inteligência mencionando os pesquisadores hospitalizados foi discutido.

Funcionários da inteligência atuais e antigos dizem que a ideia de que o vírus foi acidentalmente liberado do laboratório de Wuhan é razoável, embora alertem que não há uma avaliação confiável sobre essa possibilidade.

Nos últimos dias do governo Trump, o ex-secretário de Estado Mike Pompeo se inclinou para a possibilidade de o vírus vazar do Instituto de Virologia de Wuhan, ou WIV. Apesar de a inteligência ser inconclusiva, Pompeo divulgou um informativo que dizia que os EUA tinham evidências de que os pesquisadores da WIV adoeceram no outono de 2019 com sintomas semelhantes aos da Covid-19 e que o laboratório, onde o coronavírus foi estudado em morcegos, tinha uma história da pesquisa militar.

O processo por trás da desclassificação da inteligência naquele informativo demorou muito, e certos detalhes foram apagados da versão final que foi lançada, disseram fontes familiarizadas com o processo à CNN.

Entretanto, a administração Biden não divulgou nenhuma operação de inteligência sobre as origens da Covid-19 e não indicou que planeja fazê-lo.

Um dos desafios para concluir qualquer estudo é o acesso ao próprio laboratório. A China atrasou o acesso a investigadores internacionais por meses após o surto inicial, garantindo que o laboratório tivesse sido profundamente limpo antes que qualquer análise forense pudesse ser feita.

Os investigadores também não foram autorizados a visualizar registros de dados originais, que os cientistas dizem que seriam essenciais para a compreensão das origens do vírus.

Um caminho para encontrar uma resposta seria executar o sequenciamento genético nas amostras originais nas quais a equipe do laboratório de Wuhan estava trabalhando. Mas “os chineses nunca permitirão isso”, disse uma fonte próxima da equipe de inteligência.

“Minha convicção pessoal é que nunca saberemos a resposta para isso”, disse a fonte. “E a resposta não será descoberta pela CIA, porque isso sugeriria que os chineses também estão investigando”, mas não estão, segundo a fonte.

“Se a resposta existe, ela não será encontrada pelo serviço de inteligência tradicional”, acrescentou.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Os EUA podem acusar, divulgar, protestar contra a china, por sinal os chineses são concorrentes dos americanos, e pouco ou quase nada os Yankees dependem deles, já nós, os brasileiros somos totalmente dependentes dos insumos pra combate ao covid e da vacina fabricada por eles, além do mais, são os maiores compradores dos nossos produtos. Portanto devemos ficar neutro nesse embate, mesmo sabendo do percentual enorme da culpabilidade chinesa nessa pandemia, logo o presidente e auxiliares tem que ficar pianinho, vai que a china promove uma retaliação ao Brasil por causa de uma declaração desse presidente imbecíl, quem vai pagar somos nós, pois sem vacina ficaremos ainda mais vulnerável ao covid, e sem a compra de bilhões de reais de produtos brasileiros, mais desemprego e crise econômicas. Portanto, aguardar o momento certo pra protestar e acusar, assim evitar de prejudicar mais ainda o povo brasileiro.

    1. Então, vc está dizendo que é legítimo a China chantagear o seu próprio país? Nós devemos nos ajoelhar para a China e agradecer por sermos chantageados? Vc é brasileira?

    2. Essa coisa chamada Dulce ainda não saiu das trevas, melhor se tivesse ficado sem escrever, daria menos dor.

    3. Dulce, é pq pro MINTO a gente ser capacho dos EEUUAA pode, levar bandeiras deles e de Israel para subir a rampa do planalto é sinal de nacionalismo também! Mas ele tem que passar pros asseclas cegos dele que somos uma “resistência” contra o comunismo chinês! Logo o Brasil, essa potência! KKKK. Essas citações a China estão mais pra “apito de cachorro” ou da megalomania do presidente inepto!

  2. Não, que isso, o vírus não veio da China, a cidade de Wuhan fica perto de Santo Antônio da Salto da Onça. Quem falar que o vírus é chinês tá errado e poderá sofrer sanções diplomáticas. Quer botar papinha na boquinha no neguinho é?

  3. Meu filho de 4 anos sabe responder ; o vírus saiu da CHINA , a CHINA coincidentemente tem A MAIOR QUANTIDADE DE IMUNIZANTE ( BASE DA VACINA) olha que sorte 🤦🏼‍♂️Olha o PIB da China em 2020 e 2021 , interessante 🧐

  4. Não se consegue investigar uma ditadura e, exatamente por isso, nenhuma delas merece confiança. É incrível ver brasileiros defendendo um país que está prejudicando todo o mundo (a dúvida é apenas se foi de forma intencional), que está lucrando com essa pandemia e ainda chantageando países com as péssimas vacinas que produz. Nessa epidemia, prosperou a hipocrisia em detrimento da verdade. Tempos estranhos.

    1. Por isso que os absurdos da ditadura militar, até hoje continuam no escuro.
      Hipócrita.

    2. Tem muito ex-guerrilheiro esquerdopata, que roubou, sequestrou e matou, inclusive com atentados terroristas, recebendo gordas indenizações até hoje. Mas, a Ministra Damares vem acabando a mamata.

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Geral

Desfiladeiros, colinas e mudança repentina de tempo: 21 atletas morrem em ultramaratona na China

Foto: Reuters/ cnsphoto/Direitos reservados

Vinte e uma pessoas morreram durante uma ultramaratona na província de Gansu, no noroeste da China. A corrida, de 100 quilômetros (km), começou no sábado (22) e, no caminho, os atletas contavam com desfiladeiros e colinas, em uma região a mais de mil metros de altitude.

De repente, o tempo mudou. Ficou extremamente frio e começou a chover forte granizo. Foi fatal para mais de duas dezenas de atletas. Quando a ultramaratona começou, o céu já estava nublado, mas não havia previsão do que poderia ocorrer.

Por volta do meio-dia de sábado, numa área montanhosa da prova, o clima sofreu uma alteração súbita. Toda a região por onde passavam os atletas foi atingida por uma mudança repentina de temperatura, que chegou a valores negativos, acompanhada de forte granizo. Alguns maratonistas falam em chuva congelante e um vendaval como nunca tinham visto.

“A chuva ficou cada vez mais forte”, disse à Reuters Mao Shuzhi, quando já tinha corrido 24 km. A atleta decidiu então voltar. Ela já tinha passado por experiências anteriores com hipotermia e não quis se arriscar.

“No início, fiquei um pouco arrependida”, disse. “Pensava que poderia ser apenas uma chuva passageira, mas quando vi os fortes ventos e a chuva mais tarde, pela janela do meu quarto de hotel, senti-me tão sortuda por ter tomada essa decisão”.

Pouco depois começou uma enorme operação de resgate, com mais de 1.200 pessoas auxiliadas por drones, com imagens térmicas, detectores de rádio e equipamentos de demolição, informa a Reuters.

Um deslizamento de terra dificultou os trabalhos.

No total, participavam da maratona 172 pessoas e 21 acabaram morrendo.

A organização da prova está sendo fortemente criticada por não ter um plano de contingência para eventualidades.

Agência Brasil, com RTP

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Saúde

Embaixador da China confirma envio ao Brasil de insumos para 16 milhões de doses de vacinas

Foto: © Reuters/Siphiwe Sibeko/Direitos Reservados

Governadores se reuniram hoje com o embaixador da China, Yang Wanming, que confirmou as duas remessas de IFAs em andamento destinadas ao Butantan e à Fiocruz, e que outras virão. Somadas, será algo suficiente para 16,6 milhões de doses de vacinas para os dois institutos, relatou o governador do Maranhão, Flávio Dino. A fabricação da Coronavac está parada por falta de insumos.

Duas horas depois de o governador conversar com o blog, o embaixador fez um tuíte:

“Na conversa com o Fórum dos Governadores informei a liberação dos novos lotes de IFA pra produzir no total 16. 6 milhões de doses da Coronavac e Vacina AstraZeneca, que chegarão no nos próximos dias”.

Também participaram da conversa o governador de São Paulo, João Doria, Wellington Dias, do Piauí, e Waldez Góes, do Amapá. Segundo Dino, o embaixador abriu outras possibilidades como a compra de vacinas já prontas, sendo que duas ainda estão em desenvolvimento.

-Como a gente não vê horizonte científico imediato para o fim desta pandemia, temos que olhar as opções para frente. A União Europeia já está fazendo reuniões sobre a vacinação de 2022/2023. Isso sugere, que diferentemente dos irresponsáveis do governo federal, temos que cuidar do emergencial e do futuro. A reunião foi útil para a garantia do emergencial e para o médio prazo para ampliar uma cesta de vacinas.

Para Dino, as reuniões dos governadores diretamente com o embaixador ainda são necessárias mesmo com a saída de Ernesto Araújo das Relações Exteriores, pois o presidente Bolsonaro continua ofendendo o país chinês.

– Externamos a solidariedade e desagravo diante das reiteradas ofensas ao povo chinês, para quebrar o mal-estar quando isto acontece. É uma forma de registrarmos formalmente que existe um comprometimento nosso da boa relação com a China. Talvez pela primeira vez na história a paradiplomacia está sendo tão necessária.

Com informações de Míriam Leitão – O Globo

Opinião dos leitores

  1. LEVE AQUELE BARBUDO NA CPI, FAÇAM ELE PASSAR VERGONHA, DESMORALIZEM AQUELE SAFADO QUE A GENTE LIBERA O IFA.

  2. Esses governadores são muito hipócritas e dissimulados. Citarsm a Europa? Pois essa coronavac, que eles tanto defendem, não é aceita por lá. Nem nos EUA. E o Brasil já é o 4° país do mundo em número de vacinas aplicadas. Estamos à frente de TODOS os países europeus, incluindo o Reino Unido, que é fabricante. As narrativas mentirosas estão todas caindo. E o Pazuello? Showwwww!

  3. Só para fazer a chamada correta: Após reunião com governadores, embaixador da China libera ao Brasil o envio de IFAs para 16 milhôes de doses da coronavac. Caso a reunião tivesse ocorrido com o bolsonaro, a chamada seria Bolsonaro consegue liberar… o governo federal é sim responsável pelas mortes que ocorrem no país. Com seus procedimentos, fez faltar a vacina Chinesa no paìs

    1. Ela mentiu?
      Se tem certeza que mentiu aponte aí qual a versão verdadeira.

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Geral

Brasil e China construíram relação de confiança, diz ministra Tereza Cristina, que destaca parceria no agronegócio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que Brasil e China compartilham, além de uma longa parceria no agronegócio, o desafio de dar qualidade de vida àqueles que vivem no campo, corroborando com os pilares de uma agricultura sustentável. A afirmação foi feita hoje (20) por videoconferência, durante o Seminário Brasil-China.

Tereza Cristina lembrou que o Brasil é responsável pela alimentação de mais de 1 bilhão de pessoas em 180 mercados, o que, segundo ela, significa que “a cada quatro pratos de comida servidos no mundo, um conta com ingredientes originários do Brasil”, e que a China é protagonista nessa inserção brasileira nas cadeias agroalimentares globais.

A ministra acrescentou que os dois países construíram “uma relação de confiança na entrega perene, com qualidade, inocuidade e sustentabilidade”, e que há condições de se ampliar e diversificar a oferta de produtos brasileiros para consumo da população chinesa.

“Nesse contexto, temos plena consciência de que os consumidores na China, assim como no Brasil, estão cada vez mais preocupados com questões sobre sustentabilidade”, acrescentou a ministra, ao lembrar que desde a década de 1970 a produção brasileira de grãos aumentou cerca de 400% enquanto a área cultivada cresceu apenas 40%.

Ela acrescentou que as mudanças climáticas afetam diretamente o agricultor, com “impactos nocivos à segurança alimentar e à preservação da biodiversidade”, e que, nesse contexto, é fundamental priorizar a redução das emissões globais de gases de efeito estufa, sobretudo de combustíveis fósseis.

“A sustentabilidade tem três pilares indissociáveis: o ambiental, o econômico e o social. Com nossos ganhos de produtividade conseguimos levar alimentos baratos ao mundo”, disse Tereza Cristina, ao destacar que o custo médio da produção brasileira “caiu pela metade em relação à década de 1970”.

“O Brasil, como a China, tem o desafio de melhorar a vida daqueles que vivem no campo, dando a eles condições semelhantes àquelas da população urbana. A China trabalhou arduamente para combater a pobreza extrema no campo ao longo dos últimos anos, alcançando grande sucesso”, completou a ministra.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Relação saudável entre paises tem que ser assim, vantajosa para ambos. Diferente de certos opositores, que agem como lacaios da China e querem lhe entregar o país, o governo Bolsonaro preserva a soberania nacional e os interesses do Brasil.

  2. Aí vem o “mito”, tratando com desdém e arrogância a China. Pelo amor de Deus!!! Haja paciência com esse mitorando.

  3. Sim, tem dólar sobrando e tá comprando as Cooperativa agrícola, a preço de Banana 🍌 e quando não compra ponhe laranja 🍊

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Política

Araújo nega que tenha entrado em atrito com a China; presidente da CPI insiste que ex-ministro “está faltando com a verdade”

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia abriu nesta terça-feira (18) sua terceira semana de depoimentos. Os senadores aprovaram rapidamente uma série de requerimentos de informações e de convocação para a CPI e discutiram algumas questões de ordem.

Agora, a CPI ouve o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, convocado por requerimentos apresentados pelos senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Proximidade com Trump não afetou negociações com Biden

Araújo negou que a proximidade da política externa de sua gestão com a implementada durante o governo norte-americano do ex-presidente Donald Trump tenha dificultado contatos e negociações com a atual gestão, de Joe Biden.

“Acredito que de nenhuma maneira nos prejudicou. Eu dizia na época que nossa aproximação, os acordos que negociávamos eram com os EUA e não com o presidente Trump, embora, claro, a boa relação entre os dois presidentes facilitasse o avanço desses entendimentos – e não havia porque não explorá-lo”, explicou à CPI.

“Mas com a mudança de governo nos EUA houve uma mudança de ênfase por parte do governo americano. Ainda na minha gestão já estávamos em contato muito estreito, fluído e frutífero com o novo governo americano para, digamos, rearmar a relação a partir dessas novas prioridades do governo americano”, completou.

Araújo nega que tenha entrado em atrito com a China

‘Não promovi atrito com a China’Em determinado momento, Calheiros afirmou que durante a pandemia foram testemunhados atritos com a China e perguntou se isso teria impactado na negociação de imunizantes contra a Covid-19.

“Acho que a descrição de aspectos de nossa política externa é uma visão que não corresponde à realidade do que foi implementado. Não houve um alinhamento com os EUA, mas uma aproximação. Mas seja com EUA ou qualquer outro país, só entramos em iniciativas do interesse brasileiro e que correspondessem aos nossos interesses de política externa”, disse Araújo.

“Jamais provi nenhum atrito com a China, seja antes ou durante a pandemia. De modo que os resultados que obtivemos durante a pandemia decorrem de uma política externa que foi implementada de acordo com os nossos objetivos, mas não era uma política de alinhamento automático com os EUA nem anti-multilateral e nem de enfrentamento com a China.”

Trechos:

Araújo: Não vejo hostilidade com a China. Nosso comércio com a China aumentou durante esse governo. […] Não se pode ver no comércio nenhum indício da piora da relação.

Presidente da CPI alerta que Araújo está sob juramento de falar a verdade e lembra artigo em que ex-chanceler fala em “comunavírus”: “Vossa Excelência está faltando com a verdade […] Nega aquilo que escreveu”.

Ernesto Araújo afirma que nada que tenha feito pode ser correlacionado com “percalços no recebimento de insumos”.

Orientações para o Itamaraty vieram do Ministério da Saúde

Questionado sobre a existência de diretrizes para a atuação internacional do governo em questões relativas à pandemia, Araújo afirmou que não existia um documento único, mas sim orientações de acordo com diferentes momentos e situações.

Ele disse ainda que sua pasta atuou, principalmente, sob orientações que partiram do Ministério da Saúde – comandado durante a maior parte do período da pandemia pelo general Eduardo Pazuello.

“Quase sempre, as recomendações que o Itamaraty recebeu vieram a partir do Ministério da Saúde, de acordo com o requisito do momento. Mas não tenho conhecimento de um plano único da dimensão internacional do enfrentamento à pandemia”, disse o ex-chanceler.

“Houve orientações, imagino que passadas ao Ministério da Saúde, mas não tenho conhecimento [das passadas à Saúde]. O Itamaraty, praticamente em todos momentos, atuou por coordenação com o Ministério da Saúde”, reforçou.

Araújo defende política externa diferente da anterior

Em sua fala de abertura, antes dos questionamentos do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Araújo fez um resumo de seu período à frente do Itamaraty.

Ele afirmou que pautou sua atuação em 4 dimensões: comércio Internacional e a inserção econômica, segurança e o combate ao crime organizado, o trabalho nos organismos internacionais e os relacionamentos bilaterais.

“O Itamaraty faz parte de um governo e a política externa deve fazer parte de um projeto escolhido nas urnas. É natural que um governo eleito com um projeto de mudanças profundas tivesse uma política externa diferente das anteriores, que correspondiam a outros projetos políticos”, disse Araújo.

Ele disse que, sob orientação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o objetivo da sua política externa era o de “contribuir para um Brasil grande, livre, consolidado como uma das grandes democracias do mundo, com uma economia de mercado mundialmente competitiva”.

Aprovação de requerimentos de convocação

A sessão da CPI foi aberta com a aprovação, de forma unânime, de dois requerimentos de convocação para a comissão: de Antônio Elcio Franco Filho, ex-Secretário Executivo do Ministério da Saúde, e de Hélio Angotti Netto, Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

Também foram aprovados 12 requerimentos de pedidos de informação. Eles são direcionados ao Ministério das Comunicações, ao Itamaraty, ao Ministério da Saúde, à Casa Civil, ao CONITEC e à Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência.

Um desses requerimentos também requer a gravação da entrevista do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten à Revista Veja.

Justificativas para a convocação

Marcos do Val e Alessandro Vieira buscam explicações sobre a condução da diplomacia brasileira durante a crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19.

De acordo com a Agência Senado, o requerimento de Marcos do Val aponta que Araújo “executou na política externa o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia, o que teria feito o Brasil perder um tempo precioso nas negociações por vacinas e insumos para o combate à doença”.

Já o senador Alessandro Vieira quer obter informações sobre a atuação da pasta em relação à aquisição vacinas e insumos pelo Brasil.

Na sexta-feira (14), o Ministério das Relações Exteriores enviou uma série de documentos e ofícios à CPI da Pandemia sobre como a pasta participou dos esforços do Brasil para adquirir vacinas, insumos e equipamentos para enfrentamento da Covid-19. A informação é do analista da CNN, Leandro Resende.

Com CNN Brasil e G1

 

Opinião dos leitores

  1. “Tudo agora é pandemia. Tem que acabar com esse negócio. Lamento os mortos, todos nós vamos morrer um dia. Não adianta fugir disso, fugir da realidade, tem que deixar de ser um país de maricas.”

  2. CPI da Cleptocracia, comandada por notórios corruptos, na qual chegou-se ao cúmulo de confessar que não tem por objetivo investigar desvios de verbas federais, como chegou a dizer a senadora Simone Tebet. Vagabundo inquirir gente decente é um absurdo com o qual apenas concordam os igualmente sem caráter.

  3. Essa CPI é totalmente desmoralizada, a começar pelos senadores que formam a mesa, todos tem processos a serem julgado no STF. O senador do PT é o recordista, são centenas de processos nas gavetas do STF. Renan Calheiros é conhecido nacionalmente por sua postura que não é exemplo nem para cachorro desorientado. O senador da Amazônia, responde a processo por corrupção na saúde, desvio de verba da saúde e está investigando verba da saúde. É uma vergonha geral essa CPI, uma palhaçada para criar versão da esquerda com mais e mais mentiras. Mas os idólatras dos corruptos deliram, batem palmas, ficam me êxtase com toda essa ilegalidade, imoralidade que expõe o Brasil a ser ridicularizado na europa quando falam dessa CPI.

  4. Onde foi que o mito arranjou esse ministro. O cara não sabe nem falar. É um gaguejado danado. Até Lula, semi-analfabeto e cachaceiro, fala com mais entendimento que esses ex-ministro.

  5. Nas hostes Bolsonaristas existe até quem dissemine que se tomar a vacina, o vacinado ficaria feito um robô comandado pela china. Pelo andar dessa cpi, estou vendo a hora bolsonaro fazer um Lockdown nacional, usar máscara, deixar de aglomerar evitando o risco de contágio, além de publicar vídeo contra o uso de cloroquina e ivermectina no tratamento do covid. Ou será se nessa cpi, os Bolsonaristas tem obrigação de negar tudo que eles recomendam e defendem? Ou será crime propagar as teses Bolsonaristas? Não tô entendendo nada. Rsrsrs

    1. A private de que ele está mentindo, ele mesmo dá, quando afirma que não tinha relação com o Trump e sim, com EUA, como então, afirma que essa relação mudou quando mudou o presidente? Essa é uma prova que a politica externa seguia os rumos ditados por Trump.

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Saúde

‘Questão contratual’, diz Queiroga sobre atraso na chegada de insumo da China ao Butantan

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atribuiu o atraso na entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) ao Instituto Butantan à “questão contratual”. Nesta sexta-feira (14), o Butantan anunciou a paralisação da produção da Coronavac por falta dos insumos, que aguardam liberação na China.

O país asiático tem dez mil litros do IFA prontos e aguardam liberação para embarque no Brasil. Até lá, o Butantan não tem como continuar a produzir o imunizante. Em evento de imunização de atletas olímpicos, Queiroga afirmou que “a questão do Butantan com a China é uma questão contratual.”

“Eu espero que [a entrega] desse suprimento de IFA ocorra normalmente e a produção se regularize pra que tenhamos também disponível a vacina Coronavac”, disse o ministro.

Mais cedo, em coletiva de imprensa, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que não há problemas com o contrato com a China e reduziu a expectativa de entrega de vacinas para este mês de 12 milhões para “pouco mais de 5 milhões”.

“Tínhamos a previsão de 12 milhões de doses em maio e vamos entregar pouco mais de 5 milhões. E, em junho, temos a previsão de 6 milhões [de doses]. Se o IFA chegar muito rapidamente, vamos cumprir. Vamos recuperar o cronograma de maio e cumprir o de junho. Do ponto de vista da nossa relação contratual, não temos problemas. O problema é com a liberação [dos insumos] que precisa acontecer o mais rápido possível”, disse Dimas em resposta à CNN.

Os dez mil litros de IFA que aguardam a liberação para embargue ao Brasil correspondem a 18 milhões de doses da Coronavac. Nesta semana, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) atribuiu o atraso na chegada dos insumos a “entraves diplomáticos” causados pelo governo federal.

Queiroga voltou a negar que haja “entraves diplomáticos” entre o Brasil e a China. “Nós temos relações muito boas com todos os países, inclusive com a China. É um parceiro comercial importante do Brasil. O Brasil integra um bloco econômico com a China chamado de Brics. Eu me reuni já, pelo menos duas ou três vezes, com o embaixador Yang Wanming [embaixador da China no Brasil] e não há nenhum problema diplomático do Brasil com a China”, disse Queiroga.

Na coletiva de imprensa desta sexta, Doria repetiu as críticas ao governo federal e fez um apelo aos chineses pela liberação de novos insumos. “Temos um entrave diplomático fruto de declarações desastrosas do governo federal e isso gerou um bloqueio no embarque desses insumos. É muito ruim quando um presidente da República agride um país. A má notícia é que a partir de agora o Instituto Butantan não pode processar novas vacinas”, disse Doria.

Procurado pela CNN, o Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota, que a pasta mantém tratativas com a China e “acompanha permanentemente o processo de autorização de exportação de IFAs, inclusive por meio da Embaixada do Brasil em Pequim”.

Segundo a pasta, as “autoridades chinesas comprometeram-se a fazer todo o possível para cooperar com o Brasil no combate à pandemia de Covid-19 e reiteraram que eventuais atrasos não são intencionais, dado que a China está exportando IFAs para diversos países”, o que tem gerado sobrecarga tanto na fabricação de vacinas e insumos quanto nos trâmites burocráticos necessários para liberação.

Paralisação momentânea na produção da Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta quinta-feira (13) que interromperá por alguns dias, na próxima semana, a produção da vacina contra Covid-19 até a chegada de uma nova remessa de insumo – prevista para o sábado (22).

A Fiocruz não informou se essa interrupção causará algum impacto nas próximas entregas das doses do imunizante ao PNI, do Ministério da Saúde, mas disse que, à princípio, o cronograma de entregas permanece semanal – sempre às sextas-feiras.

Nesta sexta (14), a Fiocruz entrega mais 4,1 milhões de doses da vacina ao PNI, totalizando 34,3 milhões de doses disponibilizadas ao Ministério da Saúde.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Isso é uma retaliação da China diante das acusações de bolsonaro contra aquele país. Nossa nação, é o único país do mundo que não pode falar da china, haja vista ser o maior comprador do mundo dos nossos produtos, além de único fornecedor de insumos pra tratamento e vacinas no combate ao covid. Logo temos um presidente imbecíl ou abobalhado, pois por mais que esteja claro que a China e a maior culpada por essa pandemia, essa não é a hora de tentar peitar a china, deixe ao menos salvar as vidas com as vacinas. O ômi burro

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Saúde

Butantan paralisa produção de vacina Coronavac e aguarda envio de insumo da China já separado ao país para retomada

Foto: CNN Brasil

O Instituto Butantan interrompeu a produção da Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, após atraso na entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), insumo fundamental para produção dos imunizantes.

Nesta sexta-feira (14), o Butantan entregou 1,1 milhão de doses da vacina, que já é parte do segundo contrato com o Ministério da Saúde, de mais 54 milhões de doses. Após isso, até o momento, não há novas previsões de entrega.

Dez mil litros do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) já estão prontos e separados na China para envio ao Brasil, o que possibilitaria a retomada da produção, mas o país asiático ainda não liberou o embarque desses insumos. Os dez mil litros de insumos que aguardam liberação correspondem a 18 milhões de doses da Coronavac, de acordo com o governo de São Paulo.

O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota, que a pasta mantém tratativas com a China e “acompanha permanentemente o processo de autorização de exportação de IFAs, inclusive por meio da Embaixada do Brasil em Pequim”.

Segundo a pasta, as “autoridades chinesas comprometeram-se a fazer todo o possível para cooperar com o Brasil no combate à pandemia de Covid-19 e reiteraram que eventuais atrasos não são intencionais, dado que a China está exportando IFAs para diversos países”, o que tem gerado sobrecarga tanto na fabricação de vacinas e insumos quanto nos trâmites burocráticos necessários para liberação.

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Uma ditadura cruel como essa China chantageando o Brasil, jogando com a vida dos brasileiros, e ainda vemos sujeitos por aqui defendendo essa atitude nojenta e desumana, contra seu próprio país. Tem que haver algo muito podre na cabeça desses canalhas.

    1. Pq será que a ‘ditadura chinesa’ tá chantageando o Brasil? Será pq o presidente só fala mrd sobre a ‘ditadura chinesa’ e não pensa na vida dos brasileiros. Se teus amigos falarem mal de ti, vc vai ajudá-los? Se ajudar é pq é idta.

  2. TEM QUE ACIONAR O BUTANTAN/DÓRIA NA JUSTIÇA, NÃO FOI ELE QUEM VIVIA PRESSIONANDO PARA COMPRAR A CORONAVAC DA CHINA?

    1. Não existe nada disso amigo….será que se alguém do Brasil falasse mal do Joe Biden a Pfizer não iria nos vender vacinas? É isso que dá o Doriana negociar com Ditaduras. Mas o calça apertada tem contrato assinado com Brasil. Tem que metê-lo nessa CPI de vagabundo…para explicar porque tá fazendo corpo mole….Lembra que o Butantan queria até exportar vacinas????

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Saúde

Produção da CoronaVac será paralisada nesta sexta, diz Butantan, que aguarda lote retido na China

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O Instituto Butantan vai suspender completamente a produção da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, por falta de matéria-prima nesta sexta-feira (13).

O Instituto aguarda a liberação pelo governo chinês de um lote com 10 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para retomar a produção.

No final de abril, o Instituto já havia suspendido o envase do imunizante na fábrica do Brasil, mas os setores de rotulagem e controle de qualidade ainda funcionavam para entregar as doses para o Ministério da Saúde.

Com a entrega estimada para esta sexta-feira (14) de mais 1,1 milhão de doses da CoronaVac para o governo federal, não há mais material para processamento em nenhuma etapa de produção.

De acordo com o Butantan, até a chegada de novos lotes do IFA, os setores vão assumir a produção da vacina da gripe.

O Butantan aguardava a liberação de ao menos 3 mil litros de IFA até o sábado (15). No entanto, o diretor do Instituto, Dimas Covas, afirmou nesta quarta (12) que não há mais previsão de quando a matéria-prima deve chegar.

“Até o final da semana passada, havia a perspectiva de autorização de exportação [do IFA] no dia 13. Na reunião de hoje [com o laboratório Sinovac], vimos que essa previsão não vai se cumprir. Portanto, não temos data neste momento para essa autorização. Estamos aguardando, isso pode acontecer a qualquer momento, mas por enquanto não há essa previsão”, disse em coletiva de imprensa na quarta-feira (12).

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. Ainda bem que o Brasil não ficou na dependência só do instituto Butantã. Entendo que Dimas Covas
    e Doria estão fazendo corpo mole, uma espécie de chantagem, para produzir as coronavacs. Teriam que ser chamados a CPI para explicar a morosidade uma vez que não estão cumprindo o contrato com o ministério da saude.

  2. BG
    E calçinha apertada por onde anda????, né “amiguinho” da ditadura chinesa, deve estar atrás das comissões($$$$$$$$$$$$) dos cretinos que arrasaram o mundo com esse virus. Bandidos.

  3. A fábrica de narrativas da esquerda faliu. Até a CPI tá sendo palanque pra Bolsonaro. Isso tudo é narrativa falida .

  4. Tem que abrir investigação contra o governador calça apertada. Isso é bem a cara dele. Quer instalar o caos! Pra atribuir culpa ao Governo federal; em especial ao Presidente Bolsonaro. Ele dá ordem para parar a produção, mesmo tendo ainda os insumos. Mal caráter! Na tentativa de criar dificuldades para a reeleição do Presidente. Somassr à ele, um monte de institutos de pesquisas, compradas, mostrando que o Bolsonaro está ameaçado nas próximas eleições. Mad, quem decide é o povo. E o povo continua dando demonstrações de apoio; onde ele chega a multidão é grande!kkkkk.

    1. Nada disso. Deixa com Bananinha , Ernesto Araujo e Bozo. São adorados na China. Chama também o Aécio pra conferir honestidade ao processo.

  5. O PCC, partido comunista chinês,ESTÁ ba ganhando e fazendo chantagem com vários países, inclusive o Brasil( Paraguai, Costa Rica, El Salvador, etc) , só libera os insumos para produção, se seguir parte de sua cartilha… os idiotas dd LULADRÃO e Bolsolouco ndm sabem do dque sd trata….inúteis!

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Geral

Autoridades da Austrália insinuam guerra com a China; relação entre os dois países está congelada há quase um ano, após pedido de investigação sobre origens da Covid-19

Foto: Frederic J. Brown/AFP via Getty Images

País com forças armadas muito menores e sem armas nucleares, a Austrália decidiu insinuar uma guerra com a China.

Em 25 de abril, a data simbólica do Dia de Anzac, quando a Austrália homenageia seus mortos na guerra, o recém-nomeado Ministro da Defesa, Peter Dutton, disse que um conflito com a China sobre Taiwan não deveria “ser descartado”, acrescentando que os australianos precisam ser “realistas” sobre as tensões na região.

Em outra mensagem durante o Dia de Anzac, a principal autoridade do poderoso departamento de Assuntos Internos da Austrália, Mike Pezzullo, disse a sua equipe que “nações livres” estavam ouvindo os “tambores da guerra” bater novamente.

Poucos dias depois, o primeiro-ministro Scott Morrison anunciou US$ 580 milhões em modernizações militares. Uma semana depois, vários jornais publicaram instruções confidenciais do major-general da Austrália, Adam Findlay, aos soldados das forças especiais, nas quais ele disse que o conflito com a China era de “alta probabilidade”.

A ideia de a Austrália travar uma guerra contra a China por conta própria é ridícula. No ano passado, os gastos militares da Austrália foram de cerca de US$ 27 bilhões, de acordo com o Instituto de Pesquisa Stockholm International Peace. Os gastos da China, no mesmo período, foram quase 10 vezes mais, estimados em cerca de US$ 252 bilhões, o segundo maior do mundo.

Além disso, a China é uma potência nuclear. Já a Austrália, não.

As relações entre Canberra e Pequim estão congeladas há quase um ano, desde que Morrison e seu governo enfureceram o governo chinês ao pedir publicamente uma investigação sobre as origens da pandemia de Covid-19. Desde então, as exportações australianas para a China – incluindo carvão, trigo e vinho – tem enfrentado muitos obstáculos.

O governo australiano se moveu para confrontar Pequim sobre as alegações de abusos dos direitos humanos em Xinjiang e Hong Kong, e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, se juntou à mídia estatal para destacar o fraco histórico de direitos humanos da Austrália sobre refugiados e indígenas australianos.

Mas muito da retórica de guerra da Austrália é na verdade impulsionada pela política interna, disse Yun Jiang, editora-chefe do Centro sobre a China no Mundo, da Universidade Nacional da Austrália. O governo de Morrison está sob pressão por causa das alegações de que tratou mal a campanha de vacinação contra a Covid-19 e pode estar tentando mudar o foco.

“Concentrar-se em um inimigo externo geralmente tem sido bastante eficaz para unir o sentimento público e se reunir em torno do governo”, disse ela. “Eu acho que é irresponsabilidade do governo falar sobre isso assim. Guerra é um assunto muito sério”.

As palavras do governo australiano, no entanto, podem refletir preocupações reais sobre a possibilidade de uma invasão chinesa em Taiwan – um conflito que poderia envolver toda a região da Ásia e até mesmo os Estados Unidos. Mas essa perspectiva aterrorizante, disse Yun, é provavelmente o motivo pelo qual outros aliados dos EUA, mais próximos da esfera de influência de Pequim, como a Coreia do Sul e o Japão, não estão ecoando a linguagem agressiva de Canberra.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A agressividade da política externa chinesa, as desconfianças quanto à origem do vírus da COVID e as acirradas disputas comerciais e tecnológicas entre a China e outros paises estão aos poucos acirrando os ânimos nas relações internacionais. O Mar da China é um barril de pólvora e os EUA estão de olho no que ocorre por lá. É bom lembrar que a Austrália é pais de língua inglesa e, caso venha a se envolver num conflito com a China, com certeza não estará só. Ai reside o perigo. Creio que o mundo está próximo de um grande conflito.

  2. A escalada de tensões entre a China e países circunvizinhos não vai cessar, ou arrefecer. Muito ao contrário: é evidente o aumento da instabilidade na região, e uma guerra não pode ser descartada. Caso a China invada Taiwan, é quase certo um conflito armado na região, que rapidamente evoluiria para uma Terceira Guerra Mundial. Tempos sombrios estão chegando. Podem tirar print do meu comentário: até 2023, uma guerra eclodirá na Ásia, provavelmente com reflexos globais.

  3. A CPI do covid 19 deveria começar pelo presidente da China. Eles quebraram as pernas fa economia mundial e venderam as muletas

  4. A China deveria ser retaliada pelo mundo inteiro. Deveria pagar por todo dando causado ao mundo, e o Partido Comunista Chinês sumir do mapa mundial.

    1. Pega uma arminha, c9le uma foto do Bozo e vá pra guerra palhaço.
      Só não vá ser um frouxo e arregão como o Bozo e sua Gadolandia.
      Muuuuuuuuu

    2. Deixa de falar bosta 💩 Samuel uel, babaca , palhaço é tu

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Política

Bolsonaro questiona “guerra química” com covid: “Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu seu PIB?”

Foto: Marcos Corrêa/Presidência

O presidente Jair Bolsonaro insinuou nesta quarta-feira que a China pode ter criado o novo coronavírus em laboratório como parte de uma “guerra química”. A afirmação contraria a Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirmou que o vírus provavelmente teve origem animal. Bolsonaro também disse que “não interessa” para a CPI da Covid saber quais deslocamentos ele fez pelo Distrito Federal durante a pandemia e que a comissão deveria convidar especialistas que defendem o “tratamento precoce” contra a Covid-19.

— É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu porque um ser humano ingeriu um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês — disse Bolsonaro, durante evento no Palácio do Planalto sobre o 5G.

Apesar do presidente não ter citado nomes, a China foi o único país a crescer durante 2020, com um aumento de 2,3% em seu Produto Interno Bruto (PIB). O coronavírus foi detectado inicialmente no país asiático, mas ainda há dúvidas sobre a sua origem.

Após realizar uma missão na China, a OMS divulgou em março um relatório que afirma que o novo coronavírus muito provavelmente foi transmitido de morcegos para os humanos por meio de um outro animal. A única exceção é a hipótese de que o patógeno teria escapado do Instituto de Virologia de Wuhan. De acordo com a missão de especialistas é “extremamente improvável” que isso tenha acontecido.

Durante o discurso, Bolsonaro reclamou de um requerimento aprovado pela CPI da Covid que pede os registros de todos os seus deslocamentos pelo comércio de Brasil e do entorno do Distrito Federal desde março de 2020. O presidente frequentemente causa aglomerações nesses deslocamentos, desrespeitando recomendações do Ministério da Saúde. Bolsonaro disse respeitar a CPI, mas afirmou que tem que dar “exemplo” ao estar com a população.

— Recebo agora documentos da CPI para dizer onde eu estava nos meus últimos fins de semana. Não interessa onde eu estava. Respeito a CPI. Estive no meio do povo. Tenho que dar exemplo. É fácil para mim ficar dentro do Palácio da Alvorada. Tem tudo lá.

VEJA MAIS: Autoridades da Austrália insinuam guerra com a China; relação entre os dois países está congelada há quase um ano, após pedido de investigação sobre origens da Covid-19

O presidente também disse que a CPI deveria convidar “autoridades” qu falem sobre o “tratamento precoce”, termo utilizado pelo governo para se referir ao uso de medicamentos que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19.

Na terça-feira, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta criticou, na CPI, o uso de cloroquina contra a doença e disse que essa foi uma das suas divergências com Bolsonaro.

— Junto aqueles que são isentos e apoiam a verdade, senadores, estamos sugerindo que seja convocado ou convidado autoridades que venham falar do tratamento precoce. Canalha é aquele que é contra o tratamento precoce e não apresenta alternativa.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Bg não esqueça de postar a outra fala do presidente falando do decreto dos governadores que acabam com a liberdade de ir e vir das pessoas que ele quer acabar com um decreto presidencial sem intervenção do judiciário.
    E o outro que ele informa que se o voto impresso for aprovado pelo legislativo nenhum outro poder irá modificar.
    É uma boa notícia para nossa população.

  2. O Bolsonaro não falou mentira, o que o mundo passa com milhões de mortes e vidas destruídas por desemprego e doenças psicológicas é incalculável, os chineses junto com a oms foram negligentes na informação desta doença.
    É muito estranho o mundo todo ter uma segunda ou talvez uma terceira onda de infecção e eles terem somente 6 mil óbitos.
    E nesse momento eles necessitam do Brasil para alimentar os seus habitantes, o Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos para china, se eles cortarem as compras terão muita dificuldade em conseguir em outros países, além de gerar um aumento absurdo nos preços dos produtos agrícolas e minerais.

  3. Essas ilações com intuito de incriminar a china, o único fornecedor de insumos de vacinas e tratamentos do covid, só mostra a intenção do presidente de que nossa nação sofra represálias chineses, cortando fornecimento desses componentes, dessa forma ele prejudica o nosso único meio de combate a doença nessa pandemia. Logo, demonstra total inapetência pra liderar nosso país ou total desequilíbrio emocional. que outra possibilidade poderá está tramando? Invadir a china e saquear a sua produção? Não duvido nada desse doido.

  4. Sensacional ver os comentários dos esquerdopatas, com ódio de tudo que Bolsonaro faz e diz. Eita que a falta de recurso público tem causado estragos……
    Nunca pensei presenciar o que a falta de corrupção institucional poderia fazer.
    Nunca imaginei que os seguidores de corruptos entrariam tão cedo em desespero psicológico.
    Chega a ser divertido as opiniões demonstrando a convulsão mental na constante incoerência lidando com as mesmas situações, revelando um estado de avançado deturpação mental. que perde todo sentido para uma ideologia .
    Só lembrando que as mortes tem que ser creditada na conta dos prefeitos e governadores, pois assim definiu o STF. Mas nem isso a esquerdalha é minimamente coerente para fazer. O que foi feito com os bilhões repassados aos estados para combater a pandemia?

    1. Sensacional é você achar que alguém vai ler seu comentário gigante. Parei no esquerdopata. Cara, se toca! Papo chato pra cacete e não arruma solução pra nada. É só apontar o dedo sujo igual o seu mito. As vezes, só pelo nome de quem está comentando é melhor pular e nem ler. Já sabe que daquele monte de letras nada se aproveita para uma conversação produtiva.

  5. Esse é o famoso incompetente que só serve para criar mais problemas para a própria nação. Quando está ruim, ele consegue piorar, quando o clima está tenso, ele consegue criar mais animosidade. Como pode, o Brasil hoje está dividido entre um ladrão contumaz “Lula”, um miliano despirocado “Bolsonaro”!

  6. O presidente JB precisa saber a diferença entre arma química e arma biológica. Vírus entra no rol de arma biológica.

  7. Me preocupa muito o ambiente de insegurança sanitária, política e de fragilidade institucional que vive o Brasil.
    Bolsonaro me provoca muita insegurança, medo e ansiedade, ele tem transtornos de temperamento, que provoca tensões e divisões na sociedade.
    Vivo com os dedos mis ouvidos esperando uma explosão. Tudo pode acontecer…

    1. Sério? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Bolsonaro provoca divisão na sociedade? Era ele que estava no governo quando dividiu branco e pretos, homo e heteros, pobres e ricos, esquerda e direita, corruptos e honestos? Fala sério kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Só não vai acontecer a explosão da corrupção.

  8. O MINTO é um gênio mesmo! Afinal, de um negacionista, terraplanista e olavista vocês esperam o que? O inepto tem que nos brindar com uma pérola dessas diuturnamente: guerra química! KKKKKKK

    1. Manoel F, vocês já taxaram Bolsonaro de tudo no mundo, mas ele não negocia a honra, não negocia a pátria, não saqueia os cofres públicos, não levou a falência as estatais, não transformou o Brasil no país da propina, não joga no time dos corruptos, não é favorável a deformação moral da família e não aceita banir os conceitos e a ordem social. Isso incomoda demais você e todos que estão ao seu lado torcendo pelos seus corruptos de estimação.

    2. Carlos, o que leva você a achar que compactua com corruptos? Eu votei no MINTO! Desde 2002 que sei que o PT não presta! Daí eu tenho que apoiar um cara que enriqueceu a si e a família com rachadinhas? Um presidente inepto que não fez NADA para evitar quase meio milhão de mortes de covid? Ou melhor, ele fez sim, agravou por sabotar vacinas e as medidas de mitigação da pandemia… Sai dessa dicotomia de que só existe pessoas a favor de Lulaladrão e do MINTO!

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Economia

China anuncia crescimento econômico recorde no primeiro trimestre

Foto: Economia G1

A China anunciou nesta sexta-feira (16) um crescimento econômico recorde no primeiro trimestre, de 18,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, em grande parte devido à base de comparação reduzida em relação ao começo de 2020, quando a pandemia paralisou a atividade.

Embora o salto do Produto Interno Bruto tenha ficado abaixo da expectativa do mercado de 19% em pesquisa da Reuters, os dados oficiais mostraram que esse foi o crescimento mais forte desde que os registros trimestrais começaram em 1992, depois de alta de 6,5% no quarto trimestre de 2020.

O PIB chinês no primeiro trimestre de 2020 havia caído 6,8%, o pior resultado econômico em 44 anos.

Em 2020, o país foi um dos poucos que registrou crescimento econômico, com alta de 2,3% no PIB.

Recuperada do impacto da pandemia, a China projeta um crescimento de pelo menos 6% este ano (dado mais modesto que as previsões dos economistas). O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um aumento de 8,4% do PIB da segunda maior economia mundial.

“A conclusão é que, com a economia já acima de sua tendência pré-vírus e o suporte sendo retirado, a recuperação da China pós-Covid está se nivelando”, disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics. “Esperamos que o crescimento trimestral permaneça modesto durante o resto do ano conforme o recente boom na construção e nas exportações perca força, levando a atividade de volta à tendência.”

Bolsa da China fecha em alta

As ações da China fecharam em alta nesta sexta-feira, com os investidores comemorando o crescimento robusto do PIB local, embora as preocupações persistentes com o aperto da política monetária tenham levado a uma perda semanal.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,4%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,8%.

‘Recuperação desigual’

O bom resultado se deve principalmente à base de comparação com o início de 2020, quando a economia chinesas estava paralisada pelo vírus, admitiu a porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas, Liu Aihua.

O resultado oficial do PIB da China provoca muito interesse pelo peso do país na economia global.

“As exportações foram o principal motor do crescimento no primeiro trimestre”, em particular de produtos eletrônicos (para o teletrabalho) e de equipamentos médicos aos Estados Unidos e à União Europeia, explicou à AFP o economista Rajiv Biswas, do IHS Markit.

Em março, as exportações chinesas permaneceram sólidas (+30,6% em ritmo anual), quando grande parte do mundo ainda estava muito afetado pela pandemia.

“Mas a recuperação continua sendo desigual, com o consumo das famílias em queda devido ao desemprego”, destacou recentemente o analista Qu Hongbin, do banco HSBC.

As vendas no varejo, principal indicador do consumo, subiram 34,2% em ritmo anual em março, contra 33,8% de janeiro-fevereiro (único dado disponível).

Mas alguns setores encontram dificuldades para retomar o nível pré-pandemia, como o transporte aéreo e ferroviário, que alcançam 60% no máximo de suas capacidades.

“A recuperação total do consumo das famílias depende da campanha de vacinação e de uma melhora do mercado de trabalho”, afirmou o analista da Oxford Economics Louis Kuijs.

A taxa de desemprego, calculada apenas para as zonas urbanas, foi de 5,3% em março, depois de atingir o máximo histórico de 6,2% em fevereiro de 2020 devido à pandemia.

Mas o quadro está incompleto: o desemprego não leva em consideração os quase 300 milhões de trabalhadores de origem rural, que foram muito afetados no ano passado pela epidemia.

A produção industrial chinesa progrediu em março 14,1% em ritmo anual, contra 35,1% de janeiro e fevereiro em conjunto (único dado disponível).

Os investimentos em capital fixo registraram crescimento de 25,6% desde o início do ano e até março.

G1

Opinião dos leitores

  1. A china tem uma dívida no mundo e precisa ser cobrada, os países ocidentais não vão deixar barato. Falo isso não contra o povo chinês, mas o governo.

  2. Praticamente todo os países do mundo tiveram quedas em seu PIB, menos a China, cuja economia está “bombando”. E o psicopata genocida Xi Jinping naturalmente deve estar rindo dos milhões de mortos, dos milhões que perderam seus empregos, das famílias que foram devastadas, dos negócios de milhões que foram à falência. É inacreditável a sede de poder desse SATANÁS.

  3. Interessante que esses esquerdopatas só defende país vagabundo comunistas e quando viaja não vai para esses países, acham muito bacana China, Cuba, Venezuela e etc, vão fazer o que vocês fazem aqui no Brasil pra vê o que acontece com vocês. Agora o povo desse países comunistas massacra o povo e esses esquerdopatas ainda defende.

    1. Lava tua boca ao comprar a China com esses paisecos. A China é uma potência, seu PIB ultrapassou os EUA . É uma potência econômica e celeiro dos maiores bilionários do mundo e maior comprador dos produtos do Brasil.

  4. Já era de se esperar, um país cria o caos e vende meia solução. A maioria dos Produtos de péssima qualidade.
    Produr

    1. Lava essa boca. Se não fosse a China teríamos hoje uma 10 mil mortes por dia e milhões de desempregados no campo.

    2. Caro propagador de besteiras que nunca se toda, cite aí dados que comprovam que o crescimento da china se deu pela venda de vacinas, se for assim os EUA, que também produzem e ainda a Rússia… vão ter o crescimento igual.

      Se não tem provas, PORQUE NÃO TE CALAS?

    3. Amigos Lico e Theboy, vocês ainda dão atenção à esse bolsoloide……..

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Saúde

50 MIL DOSES: Vacinas doadas pela China à Conmebol serão usadas para vacinar jogadores de elite

FOTO: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

A Conmebol vai distribuir 50 mil doses de vacina contra a Covid-19 – recebidas como doação da China, segundo a entidade anunciou nesta terça-feira – para vacinar jogadores da primeira divisão dos dez países que formam a confederação.

Como a intermediação da doação foi feita pelo presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, as vacinas vão chegar a Montevidéu em maio. E de lá serão distribuídas para as dez associações nacionais de futebol, como a CBF, por exemplo.

O plano da Conmebol é que as associações vacinem os times de primeira divisão. Além de jogadores, deverão ser vacinados dirigentes e membros das comissões técnicas, sobretudo os que mais participam de viagens.

A própria Conmebol vai reter um lote dessas vacinas para imunizar seu próprio pessoal – arbitragem, profissionais que participam da organização dos jogos, tanto de clubes como de seleções. O próximo torneio de seleções a ser organizada pela entidade é a Copa América, entre junho e julho, com partidas na Argentina e na Colômbia.

Procurada, a CBF ainda não se pronunciou sobre o tema.

A situação no Brasil não seria tão simples, segundo explica Daniel A. Dourado, médico e advogado sanitarista, pesquisador da USP e do Institut Droit et Santé da Universidade de Paris.

– Primeiro, a CBF teria que pedir autorização da Anvisa para poder receber a vacina Sinovac. E, mesmo assim, pela lei vigente (14.125, de 10 de março de 2021), todas as vacinas recebidas devem ser doadas para o SUS para serem usadas no Programa Nacional de Imunizações.

A Federação de Futebol do Equador, por exemplo, já anunciou que vai “imunizar todas as suas equipes de futebol profissional”.

Globo Esporte

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