Saúde

Intermediária da Covaxin recebeu de clínicas R$ 9,5 milhões como ‘adiantamento’ na expectativa da aprovação pela Anvisa, que não se concretizou

Emanuela Medrades, diretora da Precisa, depõe à CPI da Covid Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

A Precisa Medicamentos, empresa que vendeu a vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde, arrecadou pelo menos R$ 9,5 milhões vendendo o imunizante a 59 clínicas privadas no início do ano, segundo documentos obtidos pela CPI da Covid. As empresas pagaram um “sinal” de 10%, mas ficaram sem a vacina. Algumas buscam um ressarcimento, já que o prazo contratual para a entrega das doses, estipulado no final de abril, expirou.

Procurada, a Precisa não comentou o caso até a publicação dessa reportagem. Os negócios não foram adiante porque, além de a vacina não ter sido aprovada pela Anvisa, o Congresso não liberou clínicas privadas para vacinarem seus clientes contra Covid-19 até agora. O GLOBO ouviu donos de clínicas de vacinação, alguns dos quais pediram anonimato, sobre os contratos.

A oferta de Covaxin para clínicas privadas foi feita entre o fim do ano passado e fevereiro deste ano, antes do contrato com o Ministério da Saúde, agora investigado pela CPI e pelo Ministério Público Federal (MPF). Em 25 de fevereiro, o governo comprou 20 milhões de doses de Covaxin por R$ 1,6 bilhão, contrato suspenso após descumprimento de seus prazos pela Precisa Medicamentos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esquerdopata você é igualzinho essa mídia podre, só narrativas infundada, é igual ao circo da cpi, fatos concretos de corrupção nem uma, e vai acaba o circo da maneira que começou.

    1. Não sou esquerdopata, nem lulista, nem esquerdista… Parece que o único que defende governo de corruptos aqui é você! Por medo da CPI do “circo” que o MINTO das rachadinhas está colocando mais um CORRUPTO na Casa Civil: Ciro Nogueira! Contra fatos não tem narrativa mentirosa que se sustente né?!

  2. Essa grande imprensa, que de grande não tem nada, ainda tem a cara de pau de citar que o governo comprou e não recebeu, aonde não existiu compra nem pagamento. Essas narrativas já não cola mais, querem fazer o povo de trouxa, esse tempo já vai longe, acordem bando de ave de rapina.

    1. Pra configurar o tipo pena CORRUPÇÃO, não é necessário o recebimento da vantagem acordada. Pesquisa um pouco antes de falar tanta asneira igual o MINTO das rachadinhas faz…

    2. Não adianta, Manoel F…é LIMITADA a mente de quem vota 17…
      Não entendem e nem querem entender…🤷‍♂️

  3. Mais um artigo mentiroso da grande mídia militante. Ela NÃO VENDEU ao Ministério da Saúde pois não foi entregue nenhuma dose da vacina e não foi pago um centavo sequer. E as vendas a clínicas privadas não interessam ao governo. Essa cambada está mesmo desesperada. Lamento que coisas assim ainda sejam repercutidas.

    1. Vc está obtendo informações no lugar errado: O governo FEDERAL, através do ministério da saúde, fechou contrato para aquisição de 20 milhões de doses por R$ 1,6 BILHÃO em 25 de fevereiro de 2021 (obviamente por preço bem acima do que custava à época outras vacinas como a Pfizer , Janssen, etc). Pesquise antes de ficar fantasiando no seu “mundo encantado do MINTO das rachadinhas”. FONTE: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/02/25/ministerio-da-saude-assina-contrato-para-compra-de-20-milhoes-da-covaxin

    2. Na cara não, Manoel F…vai estragar o velório…kkkk
      Direita desonesta poderia ter dormido sem essa.
      Pahhh…🤡🤡🤡

    3. Repito: não foi entregue nenhuma dose e não foi pago nem um centavo sequer. Quanto ao preço, a própria empresa já disse, na CPI dos corruptos, que o valor ofertado do Brasil foi o mesmo praticado por outros países. Crie vergonha e deixe de mentir, rapaz.

    4. Sr Manoel creio que o senhor é muito desinformado. O MS não comprou a COVAXIN por recomendação do CGU. Tão simples fazer um Google e conferir.

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Política

Governo não impedirá vacinação contra covid-19 nas clínicas privadas, diz Bolsonaro

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (7), em sua transmissão semanal nas redes sociais, que o governo federal não impedirá a imunização contra a Covid-19 em clínicas privadas.

“Não vamos criar problema no tocante a isso aí. Quem quiser comprar lá fora e vender aqui, tudo bem. Da nossa parte, vamos oferecer de forma universal, gratuita e não obrigatória”, disse Bolsonaro.

Ao lado do presidente, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ponderou a prioridade dos contratos e da importação de vacinas será o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele citou, também, que as entidades privadas só poderão adquirir vacinas que sejam autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No começo da semana, uma associação de clínicas particulares anunciou um acordo para compra da Covaxin, vacina da indiana Bharat Biotech. O laboratório, no entanto, não faz testes no Brasil e tem um caminho mais longo antes da liberação.

Voto impresso

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a implementação do voto impresso, um sistema em que um comprovante em papel seria liberado em um recipiente acoplado à urna eletrônica após a votação.

Um projeto de lei aprovado nesse sentido não foi implementado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que o considerou inconsticional. Para que a regra valha nas eleições de 2022, Bolsonaro defendeu a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Bia Kicis (PSL-DF).

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Claro que não impeditá.
    O projeot é a privatização do Brasil.
    Parabéns ao pobre que apoiou… ou ao pobre que pensou que era da "classe média" e foi lá e apertou 17…

  2. O perigo é ter alguém do serviço público pra desviar vacinas pra vender, sei não viu, aqui, no Brasil, tudo pode acontecer. Não estou generalizando, mas tem gabiru no serviço público.

    1. Se os sabidões não pensaram nisso ainda, provavelmente terão essa ideia até lá. Brasileiro é mais malandro do q tudo nesse mundo

  3. O doidin está literalmente com a gota serena . É o fraco ! Primeiro ele quiz revogar a lei da oferta e da procura e está planejando reformular a lei da gravidade . O véio é duro ! É duro ! Pelas caridades ! Quem danada está dando o remédio desse papangú ! Pense numa criatura ! Chega Calígula! Arruma a mala ? aí ! Aí papai !

  4. Ôôôh véi macho!!!
    Isso é uma notícia Boa.
    Comprou, pagou, pode ir pra casa.
    Quando chegar estiver disponível pra minha faixa etária, vou lá e tomo.
    Sem reboliço, não quero saber se é esquerda, direita ou centro.
    Show!!
    Esse é meu Presidente.

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Diversos

Detran-RN altera exigência para credenciamento de clínicas

O Detran/RN modificou o processo de credenciamento de clínicas médicas responsáveis pelas avaliações psicológicas e de saúde. Através da Portaria 2175/2013, o órgão flexibilizou a exigência que tratava da distância mínima do local onde a parceira estaria instalada e a unidade de atendimento do Detran/RN a qual ela está vinculada.

Essa mudança abrange apenas os credenciamentos em Natal e define o raio de cinco quilômetros como máximo. Anteriormente, a restrição era que a clínica estivesse em uma distância limite de um quilômetro. A alteração busca ampliar o número de profissionais atuando nos testes psicológicos e de aptidão física e mental, diminuindo assim o tempo de espera do usuário, principalmente o candidato que reside no interior do Estado.

“Nas cidades do interior, já havíamos excluído a exigência da distância máxima de um quilômetro que a clínica deveria ficar em relação ao posto. É importante frisar também que não existe limite de vinculação a unidades de atendimento, podendo várias clínicas atenderem na mesma cidade, bem como instituições médicas de outros estados podem se candidatar” colocou o diretor-geral do Detran/RN, Willy Saldanha.

Atualmente 72 profissionais da saúde, dentre psicólogos e médicos, prestam serviços aos usuários. Ao todo, são sete clínicas cadastradas. “Quando assumi a direção do Detran, era apenas uma”, disse o diretor. Segundo o Supervisor da 1° Ciretran em Mossoró, Osnildo Morais, essa situação mudou o panorama das cidades em relação à demanda na realização de psicotestes.

“Com a chegada de mais psicólogos tem diminuído consideravelmente o tempo de marcação e realização de psicotestes em Mossoró. No momento, 9 psicólogos atendem a demanda de testes. Chegamos a situação de que exames que estavam marcados para dezembro podem ser reagendados para serem realizados antecipadamente”, destacou.

O credenciamento das instituições interessadas deve ser realizado através de requerimento anexado a documentação exigida pela Portaria 2.353/2012, publicada no Diário Oficial do Estado de 07/09/2012. O pedido deve ser protocolado na sede do Detran/RN, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 14h.

Assessoria

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Polícia

Bandidos fazem arrastão em clínica odontológica na Zona Sul

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Por Interino

Em meio a divulgação do aumento da violência urbana em Natal destacada pela Folha de S. Paulo na imprensa nacional, mais um caso de assalto com a população sob a mira de armas foi registrado.Por volta das 16h desta terça-feira, bandidos fizeram um arrastão em uma clínica de odontologia, Oral Estética, localizada na avenida Jaguarari, próximo a um posto de gasolina em Lagoa Nova, Zona Sul.

Segundo as primeiras informações da polícia, os bandidos renderam funcionários e clientes e realizaram um arrastão levando dinheiro e objetos pessoais .Alguns policiais estavam passando na hora do assalto, quando viram os bandidos levando o carro de um cliente, mas os policiais não conseguiram evitar a fuga.

insegurança_pública

Neste momento a polícia está realizando diligências para tentar localizar os bandidos que fugiram em um veículo. Testemunhas também estão sendo ouvidas na tentativa de localização dos assaltantes.

Segundo a matéria divulgada no último fim de semana pela Folha os casos de violência cresceram 1000% em Natal nos últimos 10 anos de acordo com as estatísticas. O que ratifica a situação alarmante e sensação de insegurança do natalense.

Fotos meramente iustrativas

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Saúde

Quatro clínicas oftalmológicas potiguares podem ter desviado R$ 1,8 milhão do Programa de Glaucoma do Ministério da Saúde

O Rio Grande do Norte é um dos cinco estados investigados pelo Ministério da Saúde (MS), que apurou um desvio no valor de R$ 30 milhões referente aos repasses para o Programa de Glaucoma. Segundo o ministério, R$1,8 milhão é o montante que deve ter sido desviado em quatro clínicas oftalmológicas potiguares. Além do RN, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Minas Gerais, receberam no período de janeiro de 2008 a junho de 2011, R$ 142,9 milhões em recursos destinados ao tratamento da doença. O valor corresponde a 66% da quantia gasta em todo o Brasil nesse período.

Apesar do nome das unidades em que foram encontradas irregularidades não ter sido divulgado, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) garantiu que o único caso constatado no estado foi encontrado em Assu – muito embora, o Ministério da Saúde tenha declarado que fez a auditoria em quatro clínicas. Um hospital oftalmológico no município realizou, em um período de apenas seis meses, mais de 192 mil procedimentos -alguns até no estado da Paraíba – e apresentou uma fatura ao MS no valor de quase R$ 10 milhões. Detalhe: a população do município contabiliza 55 mil moradores.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Domício Arruda, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), alertou a secretária quanto a quantidade exorbitante de procedimento realizados em Assu. A auditoria feita pelo órgão estadual constatou que uma única clínica atendia praticamente todo o Rio Grande do Norte. “A clínica conveniada ao Ministério da Saúde terceirizava os serviços em municípios por todo estado. Ela deveria atuar em Assu e nos municípios mais próximos que estavam pactuados”, explicou. O faturamento da rede de acolhimento da unidade aumentou tanto, que de dezembro de 2010 a junho de 2011, eles faturaram quase R$ 10 milhões. Alguns desses procedimentos foram feitos na Paraíba e enviados ao Ministério como se tivessem sido realizados em Assu.

Domício lembrou que o programa funciona sem intervenção da Sesap – todos os municípiosno estado têm gestão plena – e que a verba é repassada diretamente pelo Governo Federal. A unidade conveniada ao SUS faz a consulta, os exames e oferece um colírio ao paciente. Todo o custo do atendimento é pago pelo Ministério da Saúde. Para exemplificar o montante de recurso repassado, o secretário disse que o colírio mais barato pago pela União custa R$ 28. “Como eles compram em quantidade com certeza o valor deve ser bem menor”, opinou Domício.

Ao todo, o Ministério da Saúde encontrou 29 unidades, com algum tipo de irregularidade, nos cinco estados investigados. A medida adotada pelo órgão, desde fevereiro (final da auditoria) foi suspender preventivamente o pagamento referentes às consultas e tratamento da doença faturados nos estados. Porém, Domício garante que no Rio Grande do Norte os pacientes que precisam do colírio distribuído através da unidade de oftalmológica de Assu não serão prejudicados.

“Depois do alerta feito pelo Ministério, o hospital voltou a atuar somente onde estava habilitado e nós organizamos uma rede de assistência com outros prestadores”, declarou o secretário. Domício disse que conversou com os representantes da Prefeitura de Assu para garantir que se clínica não quiser mais continuar na cidade, a secretaria conseguirá outro prestador de serviço. Mas, apesar da garantia, todo estado tem apenas 10 unidades participantes do Programa de Glaucoma.

A Sesap disse que em janeiro de 2011 apenas 37 municípios tinham gestão plena na saúde, número que passou para 161 este ano, portanto, a responsabilidade sobre os recursos é dos municípios. Contundo, em casos como este, cabe ao gestor estadual coordenar como será organizada a rede de atendimento ao paciente.

Fonte: Diário de Natal

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Saúde

Apenas oito centros de estética em Natal tem alvará da Covisa

Tribuna do Norte

Seja motivada pela vaidade ou pela necessidade de se fortalecer a auto-estima, a preocupação das pessoas com a beleza tem crescido de modo acentuado nos últimos anos. Esse crescimento, além de contribuir para a elevação do padrão estético da população, serviu também para impulsionar todo um setor da economia voltado à beleza. Os centros de estética são um exemplo. Com uma vasta gama de serviços a oferecer, esses estabelecimentos brotam aos montes, em todos os cantos da cidade, prometendo resultados magníficos com o mínimo de esforço.

Adriano AbreuEm Natal, apenas oito centros de estética são regulares. Outras 28 estão em fase de regularização

O que preocupa, entretanto, é o fato de a maioria destes locais funcionarem hoje sem a permissão da Vigilância Sanitária. De acordo com dados da Covisa, apenas oito centros de estética possuem o alvará sanitário em Natal. Outros 28 solicitaram a regularização, mas ainda aguardam a liberação do documento. Para a enfermeira e integrante da equipe de fiscalização de serviços de saúde do órgão, Conceição de Maria Alves de Sousa, o número não chega nem perto de se equiparar ao verdadeiro montante de clinicas especializadas em beleza existente na capital. “O que nós notamos hoje é a proliferação da oferta destes serviços. Existe um centro de estética em praticamente cada esquina”, disse.

Segundo ela, a pequena quantidade de clínicas que funcionam atualmente com a devida permissão da Covisa pode ser explicada por pelo menos dois fatores. O primeiro deles é a breve existência da norma técnica que regulamenta o funcionamento dos estabelecimentos especializados em estética e embelezamento sem responsabilidades médicas. Instituída pelo decreto nº 9.229, a regra foi aprovada em outubro do ano passado.

“Apesar de nós termos divulgado a instituição da norma na época de sua aprovação, ainda existe gente do ramo que sequer sabe de sua existência”.

Além disso, ela também cita o fato do setor de fiscalização da Covisa ter uma equipe reduzida como outro aspecto que contribui para o baixo número de centros regularizados. “Contamos atualmente com dez pessoas para fiscalizar todos os locais que se enquadram no que chamamos de serviços de saúde. Isso inclui hospitais, clinicas de fisioterapia, odontologia, e etc. Enfim, é muita demanda para o nosso reduzido contingente, portanto, não temos condições de percorrer tantas clinicas como gostaríamos”, explica.

Fiscalização da Covisa é falha

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Bg, não canso de repetir: os jornais locais sempre deixam a desejar em suas reportagens!Apesar de conter algumas informações importantes a referida reportagem não  cita os nomes ou as ruas onde se localizam os centros de estética e nem o telefone da COVISA para uma possível consulta sobre os centros licenciados.

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