Saúde

Covid-19: Pesquisadores britânicos cogitam misturar vacinas para ver se combinação funciona melhor do que uma fórmula única

Foto: Thomas Peter / Reuters

Pesquisadores britânicos estão pensando em realizar testes que vão misturar duas vacinas diferentes contra a Covid-19 para ver se a combinação funciona melhor do que uma fórmula única. As fabricantes buscam diferentes abordagens para tentar encontrar uma substância eficaz que proteja as pessoas contra o novo coronavírus.

Algumas vacinas, como as da Pfizer e Moderna, usam partes do material genético chamadas mensageiros RNA ou mRNA para fazer o corpo produzir pedaços sintéticos do novo coronavírus e estimular uma resposta imunológica.

Outras substâncias, como da Johnson & Johnson e AstraZeneca, usam um tipo diferente de vírus chamado adenovírus para carregar fragmentos genéticos do novo coronavírus ao corpo.

A empresa de biotecnologia Novavax está testando uma vacina que utiliza nanopartículas semelhantes a pedaços do novo coronavírus junto a um adjuvante vegetal (espécie de reforço) para aumentar a resposta imunológica.

A maioria das vacinas requer duas doses para fornecer imunidade total. Apesar de a Johnson & Johnson ter começado a testar sua vacina contra a Covid-19 com dose única, a companhia já começou um novo teste com dose dupla.

Preocupações

Uma das preocupações é que, se mais de uma marca tiver a substância aprovada ou autorizada para uso público, será difícil para as pessoas saberem qual vacina receberam na primeira injeção. Será necessário manter registros cuidadosos para garantir que as pessoas recebam duas doses da mesma vacina, não de duas vacinas diferentes.

Mas os especialistas britânicos disseram que vão avaliar a possibilidade de testes nos quais as pessoas recebem duas doses de substâncias diferentes, para ver como elas funcionam.

“Pode ser que a combinação de duas vacinas diferentes dê uma proteção melhor”, afirmou Adam Finn, diretor do Centro de Vacinas Infantis da Escola de Medicina de Bristol.

Finn destacou também que ele e outros pesquisadores estão elaborando protocolos para um potencial ensaio clínico que vai testar a combinação de um tipo de vacina para a primeira dose e um segundo tipo para a segunda dose.

Uma combinação dos dois tipos de vacina pode gerar uma imunidade mais ampla, não apenas na produção de anticorpos, mas uma melhor produção de células imunológicas chamadas células T, disse Kate Bingham, que lidera a força-tarefa da vacina contra a Covid-19 do governo britânico.

(Com informações de Maggie Fox, da CNN, em Atlanta)

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Segurança

Secretário de Estado diz que EUA cogitam banir TikTok e outros aplicativos chineses

Foto: Reprodução

O Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse nessa segunda-feira, 6, que o país está “certamente cogitando” banir aplicativos de redes sociais chineses, como o TikTok. “Eu não quero me adiantar ao presidente (Donald Trump), mas é algo que estamos analisando”.

Parlamentares americanos mostraram preocupação com a segurança nacional por conta da utilização dos dados de usuários do aplicativo. Eles afirmaram ter receio quanto às leis chinesas que obrigam empresas nacionais a “apoiar e cooperar com o trabalho de inteligência controlado pelo Partido Comunista Chinês”.

O aplicativo do TikTok, que não está disponível na China, tenta se distanciar das suas raízes chinesas para garantir a adesão de uma audiência global e enfatizar a sua independência do país.

A afirmação de Pompeo também é feita no momento em que a tensão entre os Estados Unidos e a China aumenta, causada pela forma com que o país asiático lidou com a crise do novo coronavírus, suas ações em Hong Kong e uma guerra comercial que já dura quase dois anos.

O TikTok é propriedade da empresa ByteDance, sediada na China, e recentemente foi banido na Índia – assim como outros 58 aplicativos chineses – após um conflito na fronteira entre os dois países.

A Reuters divulgou nesta segunda-feira que o TikTok sairá do mercado de Hong Kong nos próximos dias, uma decisão tomada após a aprovação da lei de segurança nacional cujo objetivo declarado é reprimir “separatismo”, “terrorismo”, “subversão” e “conluio com forças externas e estrangeiras” no território semiautônomo.

O TikTok anunciou que vai parar de operar em Hong Kong “por conta dos acontecimentos recentes”. Outras plataformas como Facebook, Whatsapp, Telegram, Google e Twitter se recusam a fornecer informações de usuários a autoridades de Hong Kong. As empresas dizem que estão avaliando as ramificações da lei de segurança nacional./REUTERS

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Muitos apps americanos não entram na China, e os da China entram nos EUA.
    Trump tá é demorando pra tomar essa ação.

  2. Eita, piula: agora o Capetão Cloroquinildo vai fazer crtl+V crtl+C e aplicar aqui no Brasil.

    1. Faça seu cadastro e mande seus dados pro partido comunista chinês, quem sabe eles mandam um vírus chinês pra matar você, lá tem muitos pra você escolher

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