A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte – Coopmed-RN informa que a partir desta quinta-feira (1) irá paralisar parcialmente todos os serviços. A SMS e Prefeitura de Natal já foram notificadas quanto ao não cumprimento do acordo relativo ao repasse dos plantões e OGM, referentes a março de 2021.
A Cooperativa enfatiza que até o momento o repasse não foi efetuado e que a paralisação será iniciada partir das 07h deste 1º de julho, a qual deverá seguir as normas já instituídas pela Coopmed-RN.
Vale lembrar que nessa terça-feira(29), o Blog noticiou que a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do RN(COOPANEST – RN), emitiu comunicado informando que suspenderá, a partir do dia 1º de julho do corrente ano, os serviços prestados ao Município de Natal, atinente ao Contrato de Prestação de Serviços Médicos firmado para a execução de plantões nos hospitais da rede municipal de saúde, bem como para as cirurgias eletivas da rede complementar. A suspensão decorre do excessivo atraso no pagamento dos honorários médicos. (Veja mais detalhes AQUI).
Não entendi, “paralizar”, eles não são contratados do municipio celetista ou estatutários, não mantém vinculo laboral, e o horário de trabalho referente ao vinculo?
Fila de ambulâncias em um hospital de Lisboa ilustra as dificuldades vividas em Portugal. Foto: AFP
A atual situação de Portugal em decorrência do novo coronavírus é dramática.
O país europeu havia tido um relativo sucesso no combate à covid-19 durante a primeira onda da pandemia. Porém, os casos dispararam recentemente. Isso causou uma sobrecarga no sistema de saúde. Hospitais de campanha foram abertos e pacientes tiveram de ser transferidos a unidades de saúde em uma ilha portuguesa. Existe até um plano para enviar alguns doentes a outros países.
Nas últimas duas semanas de janeiro, Portugal registrou a taxa de infecção por covid-19 mais alta da União Europeia: 1.429,43 por 100 mil habitantes, segundo os dados do Centro Europeu para a Prevenção e controle de Enfermidades (ECDC, por suas siglas em inglês).
O país também tem a taxa de mortalidade mais elevada da União Europeia: 247,55 por milhão de habitantes.
Em janeiro, Portugal registrou os seus dados mais trágicos desde o início da pandemia: foram 5.576 mortos (44,6% do total registrado desde os primeiros casos) e 306.838 infectados (42,6% do total).
Dos primeiros casos registrados no início de 2020 até a última segunda-feira (01/02), Portugal já teve 12,7 mil mortos pelo novo coronavírus e 726,3 mil infectados.
As autoridades e especialistas em saúde atribuem o aumento de casos e mortes a dois fatores principais: a expansão da variante britânica do novo coronavírus, que é mais contagiosa, e um grande relaxamento do isolamento social durante as festas de fim de ano.
HOSPITAIS EM COLAPSO
Diversos pontos do país, de 10 milhões de habitantes, possuem hospitais em situação de calamidade. O cenário é particularmente dramático na região de Lisboa, que acumula a metade do total de infecções e mortes de Portugal.
Um exemplo da situação dramática são as imagens de filas de ambulâncias esperando durante horas que haja um novo leito para os pacientes com a covid nas unidades de saúde.
Na semana passada, três pessoas não conseguiram vagas em hospitais de campanha e tiveram de ser transferidos em um helicóptero à ilha da Madeira, em Portugal — o arquipélago está localizado a mais de 960 km da região de Lisboa, onde os pacientes estavam inicialmente.
O sistema de saúde pública de Portugal conta com 850 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinadas a pessoas com a covid-19. Há também 420 leitos para pacientes com outras doenças.
Com um total de 865 pacientes com a covid-19 recebendo cuidados intensivos e 6,8 mil em leitos clínicos, os hospitais portugueses estão sem leitos. Além disso, há também a escassez de médicos e enfermeiros.
Muitos profissionais de saúde portugueses foram para outros países europeus, principalmente o Reino Unido, onde existem salários melhores.
AS FESTAS DE FIM DE ANO, A “FADIGA PANDÊMICA” E A CEPA BRITÂNICA
Na primeira onda de casos, Portugal teve índices de covid-19 muito mais baixos que os países do seu entorno. Agora, o grande questionamento é: como o país chegou à situação atual?
Para especialistas em saúde pública há alguns fatores que explicam a atual situação. Entre eles há uma relação nas interações sociais durante as férias de fim de ano — período em que a movimentação era permitida em todo o território e não havia nenhum limite em relação às reuniões familiares — e a propagação da linhagem britânica do coronavírus.
“Em novembro, tínhamos valores aceitáveis de incidência de novos casos. Não havia cifras descontroladas”, explica Carla Nunes, diretora da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
“O que acreditamos que tenha ocorrido é que as pessoas fizeram pequenas alterações em seus comportamentos, no sentido de serem mais permissivas”, acrescenta Nunes em entrevista à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC).
Elisabete Ramos, professora do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Porto, ressalta que as atividades durante as festas de fim de ano, que ela destaca que são consideradas importantes para a cultura local, estão entre os fatores mais relevantes para explicar o aumento drástico de casos no país.
A especialista acrescenta que o cenário atual também é impactado pelo frio, que obriga as pessoas a fecharem os ambientes abertos que recebem o público — facilitando a transmissão do vírus.
Ramos aponta que também há uma “fadiga pandêmica” que faz com que as pessoas sigam menos as medidas restritivas.
“Todo mundo está cansado. Ainda que as medidas restritivas sejam semelhantes, não vemos nas ruas o mesmo nível de confinamento que havia em março passado”, explica.
“Esse é o lado ruim de termos tido bons resultados até agora: minimizamos a percepção do risco e acreditamos que podemos romper algumas regras porque não acontecerá nada”.
“(Os portugueses) foram muito responsáveis (na primavera) porque estavam em pânico com o que havia acontecido na Espanha e na Itália”, pontua Nunes. “As pessoas estavam dispostas a perder o que tivessem que perder porque era isso ou a morte. Essa percepção já não é mais assim”.
“Tudo isso se juntou com a nova variante, que nesse momento (de festas de fim de ano) não sabíamos da sua presença em Portugal”, completa Nunes.
Na época do Natal, muitos portugueses que migraram para o Reino Unido costumam voltar ao país de origem, assim como os britânicos que têm casas no país luso.
“No momento em que muita gente voltava, nos aeroportos (portugueses) não havia medidas específicas… o que estava ocorrendo estava um pouco escondido (sobre a nova variante)”, diz Nunes.
Em 28 de janeiro, o primeiro-ministro português Antônio Costa afirmou que a variante britânica do novo coronavírus já tinha uma prevalência de 32% em todo o país e somente em Lisboa correspondia a 50% dos casos.
Em meados de janeiro, Portugal suspendeu voos do Reino Unido e do Brasil, em razão da nova cepa do coronavírus descoberta no início do ano em Manaus (AM). Ao menos até o início desta semana, ainda não havia nenhum registro da variante brasileira ou da África do Sul em Portugal.
AJUDA INTERNACIONAL
A atual situação levou o governo português a pedir ajuda no exterior. O chamado já foi respondido pela Alemanha e pela Áustria.
O Ministério de Defesa alemão anunciou no domingo (31/01) que enviará uma equipe de médicos a Portugal.
Um avião com 26 médicos e enfermeiros e 50 respiradores artificiais seguirão em direção a Lisboa nesta quarta-feira (03/02), segundo um comunicado do ministério alemão.
Já o chanceler austríaco Sebastian Kurz anunciou que o país receberá pacientes portugueses que precisam de cuidados intensivos.
“É uma exigência de solidariedade europeia ajudar de forma rápida e sem burocracia para salvar vidas. A Áustria já aceitou pacientes em cuidados intensivos da França, Itália e Montenegro durante a pandemia. E agora também aceitará pacientes de cuidados intensivos de Portugal”, escreveu Kurz em seu perfil no Twitter.
O subsecretário de Estado e Saúde português, Antônio Lacerda Sales, admitiu na última segunda-feira a possibilidade de transportar pacientes para outros países, caso os hospitais de Portugal não possam atendê-los.
Os especialistas ouvidos pela BBC Mundo consideram que o sistema de saúde português reagiu bem desde o início da pandemia e somente no atual momento chegou ao seu limite.
“O déficit no sistema de saúde — como em relação a camas e profissionais de saúde — é comum a todos os países, porque o conjunto de necessidades é cada vez maior”, diz Ramos. “Com um impacto tão grande era fácil que nosso sistema ficasse pior”, completa.
“Mas, na verdade, tem se ajustado muito bem, porque ao longo do ano fomos encontrando soluções e somente neste momento está no seu limite”, acrescenta.
ENDURECIMENTO DAS MEDIDAS
Diante da atual situação, as autoridades portuguesas optaram por novas medidas de isolamento social para tentar frear a propagação da nova onda do coronavírus.
Desde 15 de janeiro, as autoridades reforçaram as medidas sanitárias país. No último domingo, as ações se tornaram ainda mais rígidas para assegurar que os portugueses fiquem em casa.
Os moradores só podem sair de suas residências para atividades como trabalhar — desde que não seja possível o teletrabalho —, comprar bens essenciais, ir ao médico, ajudar idosos ou dependentes, praticar esportes ao ar livre sozinho e fazer pequenas caminhadas, durante as quais é proibido ficar em parques ou se sentar em bancos.
O governo aumentou a vigilância policial e os agentes podem até exigir comprovantes de residência para que as pessoas comprovem que estão passeando nas proximidades de suas casas.
As escolas estão fechadas desde 22 de janeiro, quando foi ordenada a suspensão das aulas por 15 dias.
Além disso, os portugueses não poderão sair durante 14 dias por qualquer meio (aéreo, terrestre, ferroviário, marítimo ou fluvial), exceto para voltar à sua casa, se morar no exterior, ou para ficar perto de sua família.
A atual situação fez com que Portugal restabelecesse os controles das fronteiras terrestres com a Espanha. Apesar disso, os dois países garantem que não se trata de um fechamento de fronteiras, mas sim de estabelecer limites.
Em relação ao controle dos aeroportos, os viajantes de outros países com mais de 500 casos por 100 mil habitantes atualmente devem apresentar um exame PCR com resultado negativo realizado até 72 horas antes da decolagem e ficar em quarentena por 14 dias após chegar ao país.
Ao renovar o estado de emergência na semana passada, o presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, recentemente reeleito, apelou à responsabilidade.
“O que faremos até março determinará o que vai acontecer na primavera, no verão e, quem sabe, até no outono”.
O pior é que é!!!
Não precisa ser de esquerda ou de direita, é o óbivio meu caro. Ele negou a CIÊNCIA!!! Isso é de uma irresponabilidade tremenda. Ele foi e é o garoto propaganda do negacionismo, da gripezinha e por aí vai… daí mais de 250.00 mortes, com essa brincadeirinha de presidente. Poume-me de tamanha ignorância. É fato.
O consultor técnico, Nilson Queiroga, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Ônibus de Natal, Seturn, disse que as constantes paralisações de ônibus promovida pelo Sintro são arbitrárias. Elas estão acontecendo contrariando a lei de greve. A população não é avisada, nem as empresas. “Além disso existe decisão judicial proibindo o Sintro de promover paralisação das empresas de ônibus. Tem decisão neste sentido, mas infelizmente está havendo estas arbitrariedades, contrariando decreto estadual de não promover aglomerações, e é preciso que as autoridades de Natal tomem urgentemente providências para evitar estes abusos no transporte coletivo de Natal”, salientou.
Nilson Queiroga disse também que estas paralisações de ônibus promovidas pelo Sintro-RN vêm confirmar o alerta do Seturn, há bastante tempo, que o sistema de transporte por ônibus caminha para o colapso se nenhuma atitude for tomada pela Prefeitura Municipal de Natal, mas, segundo o consultor, infelizmente a Secretaria de Transporte de Natal vem fazendo ouvido de mercador. Sequer responde as notificações do Sindicato das Empresas.
“Logo no começo do ano o Seturn apresentou laudo técnico mostrando que a tarifa de Natal vinha sendo calculada errada desde 2016. E que os erros totalizaram um prejuízo acumulado dos exercícios de 2016, 2017, 2018 de R$ 92 milhões. Secretaria de Transporte de Natal reconheceu que o cálculo estava errado, reajustou a tarifa no final de fevereiro deste ano para R$ 4,35. Foi decretado este reajuste. E no dia seguinte o prefeito de Natal, Álvaro Dias, ouvindo os estudantes revogou o decreto prometendo compensações. O que se esperava que ele pelo menos retirasse o ISS na aplicação sobre a tarifa. E nada disto foi feito” relembrou Nilson Queiroga.
Veio a crise da pandemia. Nilson Queiroga salienta que a prefeitura decretou a limitação de 30% da frota em operação, o transporte de passageiros apenas sentado e isto aumentou o prejuízo das empresas. Logo no dia seguinte exigiu mais 46 reforços para garantir o transporte dos passageiros apenas sentados. Atualmente o sistema trabalha com uma frota de 45% dos ônibus para transportar apenas 30% do que se transportava em dias normais.
De acordo com Nilson Queiroga, diante desta crise e da omissão total da prefeitura de Natal, através da Secretaria de Transporte, as empresas de ônibus não têm como arcar com seus compromissos. “Estão com seus salários atrasados, foi negociado para terminar de pagar os salários de abril no dia 15 de maio e não tem como garantir a data-base dos trabalhadores em 1º de maio. Até abril as empresas pagaram os benefícios, mas já comunicou ao Sintro que a partir de maio não tem como garantir estes benefícios que eles estão cobrando e exigindo”, disse.
“Chegamos ao limite”. A expressão é do secretário de Planejamento e Finanças do Governo do Estado, o engenheiro químico Francisco Obery Rodrigues Júnior a respeito da situação financeira do Estado do Rio Grande do Norte. “O Estado não tem mais condições de suportar aumentos sistemáticos de pessoal e dos repasses para os demais Poderes acima da capacidade financeira”, completa ao falar, em entrevista para o Jornal de Fato e Portal Defato.com sobre o corte linear de 10,7 por cento no orçamento geral do Estado, que alcança o custeio do próprio Executivo, dos Tribunais de Justiça e de Contas, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público Estadual.
Depois de perder R$ 183,8 milhões no primeiro semestre, o Governo projeta perdas de mais de R$ 375,8 milhões no segundo semestre, o que, se confirmado, totalizará perdas de R$ 559,6 milhões em 2013. Até onde isso vai parar: cenas para os próximos capítulos.
Apesar do Estado ter quebrado, ainda tem gente do primeiro, segundo e ate do terceiro escalao, usando carros alugados sem nenhuma identificaçao, muitos pegando filhos em escolas, supermercados, indo pra casa de praia final de semana, e a gente pagando essa conta (da locaçao e do combustivel). O DESGOVERNO eh geral. Viva o RN!!
Seria bom guarda um dinheirinho para a publicidade, é tao chato ligar a tv e nao ver mais aquele rn lindo onde eu gostaria tanto de morar, alguem sabe onde ele fica?
Reportagem de Thyago Mecedo para o Portal BO mostra realmente o estado de falência da nossa polícia civil, poderíamos gastar menos com propaganda e investir mais na civil. Não é mesmo governante? Lamentável
A delegada Ana Cláudia Saraiva, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, afirma que uma das principais instituições da segurança pública “está à beira de um colapso”. A afirmação pode parecer clichê, mas preocupa diante das informações repassadas pela delegada.
“A Polícia Civil não tem mais condições de desenvolver seu trabalho de polícia judiciária. Estamos à beira de um colapso. Um conjunto de fatores faz com que cheguemos a essa conclusão, como a falta de efetivo, mas, principalmente, a falta de estrutura e condições de trabalho. E isso é um problema mais que político, é histórico”, destaca a presidente da Adepol.
De acordo com a delegada, uma das ferramentas básicas para o desenvolvimento do trabalho policial não existe na maioria dos municípios, que é a informatização. “Infelizmente, é triste dizer isso, mas, em pleno ano de 2011, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte não é informatizada. É impossível se pensar hoje em segurança pública sem um sistema integrado de informações. A maioria dos policiais, principalmente do interior, não têm como fazer uma consulta junto aos outros órgãos que compõem a segurança”.
Para Ana Cláudia Saraiva, seria necessário muito mais do que a convocação dos novos delegados, agentes e escrivães aprovados no último concurso da Polícia Civil. “O Rio Grande do Norte é um estado que só tem investido em contratação de pessoal de dez em dez anos. Isso é muito desproporcional ao aumento da população e do crime”, frisa.
Só quem conhece o dia a dia das DPs sabe que a PCRN tá vivendo o pior momento de sua história, falta tudo, efeito pra trabalhar, estrutura nas unidades de polícia, até higiene, é um caos total. O governo por sua vez diz não ter recursos pra investir na PC mas já gastou esse ano mais de 7 milhões em propaganda de seu desgoverno. Quem mais sofre com essa falta de segurança públiuca é o povo. tb quem mandou votar mal. O que mais falta pra governadora tomar vergonha é convocar os concursados e investir na segurança públiuca?
O natalense tem o que merece..
Pão e circo tá de bom tamanho.
Não entendi, “paralizar”, eles não são contratados do municipio celetista ou estatutários, não mantém vinculo laboral, e o horário de trabalho referente ao vinculo?
Isso mesmo! Tem mais essa! Médicos vão parar e não vão receber quem não for.Vale o protesto! Não tem quem aguente 4 meses sem receber
Alvaro Dias está de parabéns é um Pelé faz tudo errado e é aprovado.
Esse prefeito, Álvaro Dias, ainda por cima quer ser governador do Estado! Vá pagar as contas da prefeitura,
E esse prefeito Álvaro Dias ainda deseja ser governador do Estado! Vá pagar as contas da prefeitura.
Com a palavra o sr Prefeito e MÉDICO, Álvaro Dias.