Foto: Adema/Governo de Sergipe
O grupo de ações integradas para avaliar os impactos do óleo no pescado do Rio Grande do Norte inicia ainda esta semana o trabalho de coleta de material para análise nos laboratórios da UFRN. A equipe está definindo o protocolo de avaliação e também como serão feitas as análises físicas macroscópicas do pescado. A intenção é ter respostas mais concretas a respeito da segurança alimentar da população.
Inicialmente, o material biológico colhido passará por uma análise física e em seguida por uma análise química nos Laboratório de Ecologia Aquática e no Laboratório do Departamento de Oceanografia e Limnologia, ambos da UFRN, onde passarão por uma série de testes. Ainda não há um prazo definido para encerramento da investigação e divulgação de resultados.
A professora Liana de Figueiredo Mendes, docente do Departamento de Ecologia do Centro de Biociências (CB/UFRN) e uma das pesquisadoras envolvidas no grupo de ação, confirma que nesta etapa do trabalho serão colhidas amostras diversas de moluscos, crustáceos e peixes em vários pontos da orla do Rio Grande do Norte.
A ação integrada reúne representantes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), Marinha do Brasil, Defesa Civil, Ministério Público do Estado, municípios e Organizações Não-Governamentais (ONG’s) em torno de iniciativas que possam combater ou minimizar os danos provocados pelo óleo.
Com informações da UFRN
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