O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) criticou a discussão entre os candidatos à Prefeitura de Natal no atual processo eleitoral. O parlamentar acredita que os natalenses esperavam assistir a um debate de propostas e projetos para tirar a capital potiguar dos problemas em que se encontra, mas o pleito se transformou em uma “briga de comadres e em um ringue de vale tudo”.
“Não acredito que essa seja a discussão que a cidade merece, existem muitos problemas e não tenho visto por parte dessas candidaturas as propostas para resolver os problemas graves da cidade. Temos visto uma briga de comadres, um fuxico, um ringue de vale tudo que não é bom para a cidade. Acredito que a população certamente vai julgar e fazer seu juízo de valor sobre os acontecimentos recentes”, disse Rogério em entrevista na manhã desta quinta-feira (13) na 96 FM.
Sobre a possibilidade de existir uma polarização na disputa eleitoral de Natal, Rogério afirmou que este processo está sendo “forçado”. “A polarização me parece um tanto quanto artificial, forçada, há um jogo de provocação onde não vejo fundamento nesse processo de polarização. O que está havendo é uma briga de candinhas enquanto Natal está imersa em um mar de problemas”, disse o candidato minutos após admitir que acredita na realização de um segundo turno em Natal.
Ao longo da entrevista, Rogério aproveitou para apresentar as propostas de seu plano de governo “Transformar Natal”. Questionado sobre o atraso das obras de mobilidade urbana para a Copa, o candidato revelou que o problema tem que começar a se resolvido antes mesmo de assumir o cargo executivo.
“Eu acredito que não haverá dificuldades para repactuamos o projeto das obras de mobilidade, mas a primeira providência tem que ser feita antes de assumir o mandato reorganizarmos a programação da obra para que a cidade não perca os investimentos previstos”, disse.
No setor de mobilidade urbana, Rogério propõe priorizar o transporte coletivo, recuperando a malha viária mais utilizada pelos ônibus. O candidato também discutiu sobre a carente cobertura de saneamento básico na capital de potiguar.
“O governo municipal fez, em 2001, um contrato com a Caern, que dizia q em 2012 teríamos mais de 90% de área coberta, e hoje temos apenas 32.3%. Nós propomos repactuar esse acordo e cobrar da Caern suas responsabilidades”, finalizou.
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