Política

Moro critica omissão de governos anteriores no combate à corrupção

Foto: (Isaac Amorim/AG.MJ)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta quinta-feira (4), em Brasília, que os governos que antecederam a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto foram omissos em relação ao combate à corrupção.

Para ele, cabe ao governo federal, em qualquer tempo, encabeçar os processos de mudanças legais que se façam necessárias, o que, afirmou, não ocorreu antes no tocante ao enfrentamento ao pagamento e recebimento de propinas em troca de vantagens pessoais ou políticas.

“O que vimos no passado, especialmente em relação ao problema da grande corrupção, foi uma quase total omissão por parte do governo federal em apresentar propostas direcionadas a melhorar o quadro normativo em relação ao enfrentamento à corrupção”, disse Moro, ao participar da cerimônia de abertura da primeira reunião ordinária do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, realizada na Procuradoria de Justiça Militar.

Moro mencionou o assunto ao defender, para membros do Ministério Público, a importância da aprovação do projeto de lei que o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional, propondo mudanças em diversas leis com a justificativa de tentar reduzir a corrupção, os crimes violentos e a atuação de organizações criminosas.

Projeto tramita na Câmara

“As outras áreas não vão ser negligenciadas, mas este será nosso foco”, disse, comentando que, após algumas “turbulências iniciais”, o projeto de lei está tramitando na Câmara dos Deputados, que criou um grupo de trabalho para unificar as diversas propostas sobre o mesmo tema que já tinham sido apresentadas, como a do ex-ministro da Justiça do governo Temer, Alexandre de Moraes, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, a fim de tentar acelerar a tramitação da proposta no Congresso, senadores apresentaram projetos idênticos ao do Moro para que já comecem a ser debatidos.

“A ideia por trás deste projeto é mandar um recado no sentido de que o governo federal se posiciona desta e desta forma nestas questões. Isso eu acho que é algo importante”, acrescentou Moro, ao mencionar que, no passado, o governo federal agia “como se não tivesse nada a ver” com o enfrentamento à corrupção. Neste ponto, o ministro mencionou o ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage.

Criada como Corregedoria-Geral da União em 2001, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para dar “o devido andamento às representações ou denúncias fundamentadas relativas à lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público”, o órgão foi rebatizado em 2003.

“Deixavam o [ministro] Hage fazer o seu trabalho e [consideravam] suficiente apenas garantir a independência e a autonomia dos órgãos de investigação, persecução e julgamento. Ótimo, mas isso é um dever. O governo tem que fazer mais que isso. Ele tem que ser uma liderança em processos de mudança. Daí a importância simbólica deste nosso projeto”, pontuou Moro.

Sentenças condenatórias de segunda instância

Ele destacou a previsão da execução de sentenças condenatórias de segunda instância; a regulamentação dos procedimentos de escutas ambientais – ou grampos eletrônicos – em investigações criminais; a consolidação de um registro nacional de informações do perfil genético de criminosos; a regulamentação do trabalho de investigadores disfarçados em operações policiais e a aposta em ações integradas entre as forças de segurança federais, estaduais e o Ministério Público.

Apesar de o projeto proposto por Moro e encaminhado à Câmara dos Deputados pelo Palácio do Planalto estabelecer mudanças em mais de uma dezena de leis, o ministro o classifica como uma proposta “simples”.

“Temos outras ideias para o enfrentamento à corrupção, criminalidade organizada e crimes violentos, mas nosso propósito inicial foi apresentar um projeto relativamente simples. Se fossemos colocar tudo o que nós teríamos, o projeto ficaria muito longo e levaria a maiores dificuldades para enfrentar o problema”, disse Moro, lembrando que, paralelamente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública vem procurando viabilizar medidas que não dependam do aval do Congresso, como a unificação das pastas da Justiça e da Segurança Pública (desmembradas durante o governo Temer).

“Algumas pessoas são contrárias. Eu acho que foi uma medida oportuna, pois, nesta área, precisamos de um ministério forte. A separação, no fundo, tinha enfraquecido muito a área da Justiça – talvez nem tanto a Segurança Pública”, finalizou o ministro.

Agência Brasil

 

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Política

Câmaras se capacitam sobre Prestação de contas e combate à corrupção

Foto: Marcelo Barroso

Vereadores de várias regiões do estado estão participando de um curso sobre Peças Orçamentárias, Combate a Corrupção e Fiscalização das Contas do Poder Executivo realizado pela União dos Vereadores do estado (UVERN), com o apoio da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Tribunal de Contas do Estado e Federação das Câmaras Municipais (FECAM/RN). O presidente da Federação, Raniere Barbosa (Avante), que também preside a Câmara Municipal de Natal, compareceu ao primeiro dia do encontro que começou hoje e se estende até esta sexta-feira (20).

Na abertura do evento, Raniere destacou a força dos legisladores municipais na tomada de decisões políticas e destacou a importância de fortalecer as Câmaras com capacitação, como a que está acontecendo. “Autonomia gera força política e com debates qualitativos podemos fortalecer as Câmaras Municipais para que possam gerar maior transparência e instrumentalizar o poder legislativo nos municípios”, declarou.

O curso conta com cerca de 80 participantes e acontece no Hotel Maine. Neste primeiro dia, o advogado e consultor Aldo Araújo ministrou palestra sobre prestação de contas e procedimentos internos. “Tem que haver um relacionamento contínuo e permanente com os órgãos de controle. É importante haver análise de contas, procedimentos e investigações internas para manter o controle e evitar irregularidades e atos de corrupção”, disse o consultor.

Para o presidente da UVERN, Ednor Melo, o grande desafio para que isso ocorra é qualificar os parlamentares. “Mas só assim teremos parlamentos de alto nível, capazes de se tornarem independentes e fortes de forma autônoma. É com trocas de experiências como essa que nós estamos buscando esse objetivo”, enfatizou o vereador. O encontro continua nesta sexta com o tema Combate à Corrupção.

Opinião dos leitores

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Diversos

MPT/RN apoia campanha de combate à corrupção

ImageProxy

A partir de amanhã, 19 de agosto, as unidades do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT/RN), em Caicó, Mossoró e Natal, passam a coletar assinaturas destinadas à apresentação de projetos de lei de iniciativa popular com dez medidas de prevenção e de combate à corrupção. As medidas são apresentadas em campanha do Ministério Público Federal, exibida no último Fantástico (16), conforme pode ser visto aqui. A campanha está aberta à adesão de qualquer cidadão ou instituição, de acordo com o disposto no site: http://www.10medidas.mpf.mp.br.

Na última quinta-feira, 13 de agosto, o procurador-chefe do MPT/RN, Francisco Marcelo Almeida Andrade, recebeu a visita do procurador-chefe do MPF/RN, Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, e do procurador da República Victor Albuquerque de Queiroga, que explicaram as estratégias da campanha. “Daremos apoio irrestrito à campanha, de fundamental importância para banir mecanismos que beneficiam os corruptos e facilitam a impunidade, em todas as esferas de poder”, destaca o procurador-chefe Marcelo Almeida.

A procuradora regional do Trabalho Ileana Neiva, representante do MPT/RN junto ao Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO/RN), alerta que é preciso fechar todas as portas que levam à corrupção, a exemplo da ameaça da terceirização sem limites, prevista no PLC 30/2015, em trâmite no Senado Federal. Para a procuradora, “além de trazer enormes prejuízos aos direitos dos trabalhadores, a terceirização já é frequentemente utilizada como fio condutor da corrupção e da sonegação fiscal no país, mesmo atualmente restrita à atividade-meio”, explica.

Além da coleta de assinaturas dos próprios integrantes do MPT/RN e do público atendido pela instituição, uma Carta de Apoio será assinada e enviada aos representantes do Estado no Congresso Nacional. O modelo da carta contido no site da campanha foi ligeiramente alterado, para incluir a preocupação do MPT com relação à terceirização sem limites. A nova versão pode ser conferida aqui. A procuradora Ileana Neiva também enviou ofícios aos sindicatos de trabalhadores, como estímulo para que adotem iniciativa semelhante.

Em todo o país, o MPF espera coletar pelo menos 1,5 milhões de assinaturas, para subsidiar a apresentação dos projetos de lei de iniciativa popular. A meta inicial para o estado do Rio Grande do Norte é obter 50 mil até 7 de setembro, dia da Independência. Dessa forma, o MPT/RN irá disponibilizar fichas de assinaturas em cada uma de suas unidades (ver lista abaixo). No dia 4 de setembro, as fichas serão encaminhadas à sede do MPF/RN, em Natal, para totalizar as adesões obtidas, mas a campanha continuará, com o objetivo de atingir um maior número de assinaturas.

Se preferir, o cidadão ainda pode imprimir a ficha disponível aqui, colher assinaturas em sua comunidade, e levar a um dos pontos de coleta mais próximo. Conheça alguns destes pontos, na notícia veiculada pela Assessoria de Comunicação do MPF/RN:

“10 Medidas contra a Corrupção”: Entidades se somam à campanha do MPF no RN

Medidas propostas – As propostas legislativas buscam, dentre outras coisas: agilizar a tramitação das ações de improbidade administrativa e ações criminais; instituir teste de integridade para agentes públicos; criminalizar o enriquecimento ilícito; aumentar penas para corrupção de altos valores; responsabilizar partidos políticos e criminalizar a prática do caixa 2; revisar o sistema recursal e as hipóteses de cabimento de habeas corpus; alterar o sistema de prescrição; instituir outras ferramentas para recuperação do dinheiro desviado.

Edifício-sede da PRT-21 (Natal)
Rua Dr. Poty Nóbrega, 1941,
Lagoa Nova – Natal-RN
CEP: 59056-180
Fone: 84 4006-2800

Procuradoria do Trabalho em Mossoró
Av. Jorge Coelho de Andrade, 274
Pres. Costa e Silva – Mossoró – RN
CEP: 59625-400
Fone: 84 3422-2900

Procuradoria do Trabalho em Caicó
Rua Pedro Velho, 653
Centro ,Caicó-RN
CEP: 59300-000
Fone: 84 34174455

Opinião dos leitores

  1. Todos tem que apoiar essa campanha. Já é uma necessidade premente do cidadão de bem.
    Um país riquíssimo e um povo que paga uma das maiores cargas tributárias do mundo, mas nada nesse país funciona.
    Só vemos diariamente notícias que o glorioso Ministério Público pediu a cassação de determinado agente político por causa de desvio de verbas, aplicação irregular de verbas, entre outros descalabros.
    O corrupção deveria ser tipificado penalmente com uma pena pesadíssima e a pena deve, pelo menos, triplicar em cada reincidência.

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Diversos

MPF lança campanha internacional de combate à corrupção

Divulgada em 21 países, a ação vai mobilizar jovens a dizerem ‘não’ ao desvio do dinheiro público, além de conscientizar sobre a importância do Ministério Público no combate à corrupção

Vinte e um países unidos no combate à corrupção. Esse é o objetivo da campanha #CORRUPÇÃONÃO, realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em parceria com a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (Aiamp). A ação visa ampliar o debate sobre o combate à corrupção, além de conscientizar as pessoas sobre o papel do Ministério Público no enfrentamento a este tipo de crime.

A campanha #CORRUPÇÃONÃO tem foco na internet e visa atingir, principalmente, jovens de 16 a 33 anos. A ideia é explorar as redes sociais com o uso das hashtags #CORRUPÇÃONÃO e #CORRUPCIÓNNO. A escolha do público-alvo levou em conta o potencial mobilizador da rede e da indignação dos jovens em torno do assunto.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pesquisas recentes da Transparência Internacional apontam que os jovens são os mais incomodados com a corrupção. “Eles também são os mais dispostos a encarar as mudanças culturais necessárias ao enfrentamento da corrupção”, explicou. Ele ressaltou, ainda, que esta é uma oportunidade para reforçar o papel do Ministério Público brasileiro no combate à corrupção nas esferas cível, criminal e, ainda, na recuperação de ativos.

O lançamento da campanha, que terá versões em português e espanhol, será feito em todos os países participantes. Para o sucesso e o alcance do público durante os dois meses de duração, foram criadas diferentes estratégias de engajamento. “Nosso objetivo é atrair o público para, junto ao MPF, dizer ‘não’ à corrupção”, reforçou a procuradora da República Anna Carolina Resende, do Centro de Comunicação Integrada (CCI).

Os Ministérios Públicos dos países que integram a Aiamp têm forte atuação no combate à corrupção. A campanha foi um compromisso de Rodrigo Janot na gestão como presidente da associação. Durante a 22ª Assembleia-Geral da Aiamp, em novembro do ano passado, no Uruguai, ele apresentou três propostas de campanha publicitária. Por unanimidade, foi escolhida a opção de declarar “não à corrupção”, considerada a mais adequada em função da visibilidade e clareza da mensagem.

Engajamento – A campanha, que tem como foco a comunicação digital, contará com um hotsite, uma fanpage no Facebook, conta no Twitter e banners web. Entretanto, o suporte das mídias tradicionais é fundamental para fortalecer a mensagem da campanha. Para isso, foram produzidos vídeos e spots de rádio com duração de um minuto e de 30 segundos, mobiliários urbanos, cartazes e adesivos de veículos.

Desvio de verbas – O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirma que a corrupção é o maior obstáculo ao desenvolvimento econômico e social no mundo. A entidade estima que, a cada ano, pelo menos US$1 trilhão são gastos em subornos, enquanto cerca de US$ 2,6 trilhões são desviados. A soma é equivalente a mais de 5% do PIB mundial.

A campanha reforça que é preciso dizer ‘não’ à corrupção, por menor que ela seja, em todos os lugares: em família, nas ruas, nas conversas informais. Anna Carolina reforça que o sucesso do movimento #CORRUPÇAONÃO depende da participação de todos. “É importante destacar que comportamentos simples como furar fila, falsificar carteirinhas de estudante, ou subornar um agente de trânsito, por exemplo, também são atos de corrupção. Nosso objetivo maior é mostrar que a mudança ética em favor da sociedade começa nas atitudes de cada um”, explica.

Opinião dos leitores

  1. Ministério Público, Judiciário… Nenhuma instituição dessas tem a moral para levantar a bandeira #não corrupção.
    " Chegaria o dia em que sentiríamos vergonha de sermos honestos" Rui Barbosa.
    Chegou!
    Este tempo é hoje e o lugar se chama Brasil.

  2. Sinceramente, eu não vejo capacidade moral para qualquer órgão neste país combater a corrupção. Como um órgão que deveria se abster de qualquer ato imoral, mesmo que legal, vai ter credibilidade para combater a corrupção? Veja-se o caso do MPF, ganham um ótimo salário e, absurdamente, ainda ganham um auxílio moradia, e têm alguns pleiteando um auxílio creche.

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Judiciário

PGR reforça compromisso no combate à corrupção e cita pioneirismo do RN

Destacando o combate prioritário à corrupção como missão, função e destino do Ministério Público brasileiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, discursou na terça-feira, 9 de dezembro, na abertura da Conferência Internacional de Combate à Corrupção na sede da Procuradoria-Geral da República em Brasília. O PGR enalteceu, em seu discurso, o pioneirismo da PR/RN e da PR/GO na criação do Núcleo de Combate à Corrupção.

Confira o discurso completo de Rodrigo Janot clicando aqui.

Diante de uma plateia com representantes do Ministério Público brasileiro e de Ministérios Públicos da Europa, da Ásia, da África e de outras partes da América, além de ministros de Estado, magistrados, organizações e sociedade civil, o procurador-geral evidenciou os avanços do Brasil no combate à corrupção, com o fortalecimento das instituições, mas reafirmou a necessidade de trabalhar ainda mais. “A tarefa ainda é imensa: nosso país padece de vícios graves em seu processo de desenvolvimento. Queremos ir muito além do que fizemos até aqui. Queremos ter uma atuação profissional, coordenada e orientada por visões claras de estratégias e táticas”.

Para o procurador-geral, o dano causado pela corrupção ao País é grave. “Serviços mal prestados e obras mal executadas causam males muito tangíveis: a fiscalização desidiosa de hoje é a causa do acidente de amanhã; a obra mal executada de hoje também é a causa do desastre de amanhã”, asseverou. “Corruptos e corruptores precisam conhecer o cárcere e precisam devolver os ganhos espúrios que engordaram suas contas, à custa da esqualidez do tesouro nacional e do bem-estar do povo. A corrupção também sangra e mata”, cobrou.

“O Brasil ainda é um país extremamente corrupto. Estamos abaixo da média global, rateando em posições que nos envergonham e nos afastam de índices toleráveis”, analisou Janot e acrescentou: “Isso é culpa de maus dirigentes, que se associam a maus empresários, em odiosas atuações, montadas para pilhar continuamente as riquezas nacionais.” Também compondo a mesa de abertura do evento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reforçou a importância do combate à prática: “A corrupção é um fator de agravamento da exclusão social e combatê-la é uma tarefa inadiável”.

Portal de Combate à Corrupção – Organizado pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), que trata de combate à corrupção, e pela Secretaria de Cooperação Internacional da PGR, o evento também teve em sua abertura a apresentação da Campanha Publicitária de Combate à Corrupção da Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (Aiamp) e o lançamento do Portal de Combate à Corrupção do MPF, que tem como objetivo ser uma ferramenta a mais para que o cidadão identifique e possa atuar ativamente no enfrentamento da corrupção.

Ao acessar a página (www.combateacorrupcao.mpf.mp.br), o cidadão tem acesso a tutoriais das ferramentas de acompanhamento e controle, estatísticas dos processos, glossário da corrupção, além de linha do tempo com os principais casos (Mensalão, Lava Jato, Anaconda, Banestado, entre outros).

A ferramenta “Monitora” é o destaque dentre as funcionalidades apresentadas pelo portal. Por meio de gráficos, são mostrados os dados do combate à corrupção por Unidade da Federação, com as indicações de ações penais e de improbidade. O sistema é integrado ao Portal da Transparência do MPF e traz detalhes de cada processo (data de autuação, unidade do MPF responsável, órgão do judiciário, resumo).

Fonte: Secom/PGR

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Judiciário

Promotor critica: "MP não prioriza o combate à corrupção"

O POTI

O Ministério Público do Rio Grande do Norte não dá prioridade ao combate à corrupção. Esta é a opinião do promotor Emanuel Dhayan Bezerra de Almeida, que atua na 44ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, em Natal. O problema, para ele, é a estrutura existente para atuar na investigação desses supostos atos de improbidade. Em Natal, existem apenas cinco promotores para dar conta da demanda. Já no interior, o promotor de cada comarca acumula a função de Defesa do Patrimônio, tendo em vista que nos municípios não existe a especificação da Promotoria.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Concordo plenamente e uso o dito popular "tão se engasgando com mosquito e engolindo elefante" Vejam por exemplo do que tá acontecendo no Ministério dos transportes e DNIT. Tem muita coisa para ser investigada. Se comecar pelos editais dirigidos, inclusive por critérios ilegais com o crivo do TCU/TCE, já seria um bom começo. Para atuar ai precisar de pessoas experientes em licitação, fiscalização de obras, obviamente as honestas. O sistema CONFEA/CREAs são manipulados pelas grandes empreteiras/politicos para que não deem suporte necessário ação do MP. Infelizmente a desigualdade salarial entre um promotor e um engenheiro por exemplo é brutal. E o ministério público ainda joga os profissionais para os braços da corrupção quando joga pesado contra o piso salarial da categoria.

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