Economia

Comércio varejista brasileiro atinge maior patamar de vendas em 20 anos

Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve alta de 3,4% na passagem de julho para agosto deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), iniciada em 2000, ficando 2,6% acima do recorde anterior, de outubro de 2014.

Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, depois dos recuos de 2,4% em março e de 16,7% em abril, devido ao início das medidas de isolamento adotadas por causa da pandemia de covid-19. O estudo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

O varejo também registrou altas de 5,6% na média móvel trimestral, de 6,1% na comparação com agosto de 2019 e de 0,5% em 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, teve queda de 0,9%.

Na passagem de julho para agosto, cinco das oito atividades do comércio varejista tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (30,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,4%), móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,5%) e combustíveis e lubrificantes (1,3%).

Perdas

Ao mesmo tempo, houve perdas nos segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (-1,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-24,7%).

O varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e veículos/peças teve crescimento de 4,6% na comparação com julho deste ano, com altas nos materiais de construção (3,6%) e nos veículos, motos e peças (8,8%).

O varejo ampliado também cresceu 7,6% na média móvel trimestral e 3,9% na comparação com agosto do ano passado. Mas teve perdas de 5% no acumulado do ano e de 1,7% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal do varejo teve altas de 3,9% na comparação com julho deste ano, de 10,1% na comparação com agosto de 2019, de 2,4% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses. Já a receita do varejo ampliado teve altas de 5,2% se comparado com o mês anterior, de 7,7% em relação a agosto do ano passado e de 1% em 12 meses. Mas teve queda de 1,8% no acumulado do ano.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Para os que torcem para o quanto pior melhor e aqueles que fizeram piada da declaração do ministro Paulo Guedes dizendo que a recuperação da economia seria em "V", está aí a resposta.

  2. Então não foram apenas as exportações do agronegócio que melhoraram os índices econômicos, como alguns dizem em seus comentários!

    1. Vamos torcer para ñ ser um vôo de galinha sustentado pelo auxílio emergencial.

  3. O Véio Bolsonaro foi o grande responsável por não deixar a economia quebrar, como queria essa esquerda imunda, asquerosa e maldita.
    Mito 2022 , Flávio Bolsonaro em 2026 e Lula preso.

    1. fora Bolsonaro ! Sem futuro..mentiroso…ganhou pela fake news.. não foi para um debate, com medo…

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Diversos

Sindicato do Comércio Varejista de Materiais Ópticos do RN reivindica segmento entre serviços de assistência à saúde

Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico do Estado do Rio Grande do Norte – SINDIÓPTICA-RN, solicita ao Governo do Estado, seguindo os estados de São e Rio Grande do Sul, no retorno integral de suas atividades, como serviço essencial a saúde. Veja nota abaixo:

O Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico do Estado do Rio Grande do Norte – SINDIÓPTICA-RN é o legítimo representante do comércio varejista de material óptico, no Estado do Rio Grande do Norte, reconhecido pelo Ministério do Trabalho em 7 de março de 2006 por meio de Carta Sindical, que representa as empresas do varejo, respondendo por milhares de postos de trabalho formais.

As óticas são varejos relacionados a saúde dada pela classificação no item 2821 (óculos e lentes) do rol da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Para atender esta classificação mantem responsável técnico devidamente habilitado para o seu regular funcionamento e o aviamento exclusivo de receitas médicas.

Os serviços de saúde estão funcionando durante q pandemia e, dessa forma, estão sendo emitidas, pelos médicos oftalmologistas, as receitas oftalmológicas, que precisam ser aviadas em óticas, pois os usuários precisam fazer correção visual.

Por esse motivo o serviço de venda de material ótico deve ser classificado como DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE, pois tem a responsabilidade de oferecer QUALIDADE VISUAL a população, bem como os profissionais que trabalham na saúde e na segurança pública.

Esse entendimento está sendo compreendido por vários estados e municípios brasileiros, como o Estado de São Paulo e o Estado do Rio Grande do Sul, com várias cidades paulistas e gaúchas aderindo q esse entendimento de classificar o comercio de material tópico como de ASSISTÊNCIA A SAÚDE.

Natal, 06 de abril de 2020.
Sergio Menezes
Presidente do SINDIOPTICA-RN

Opinião dos leitores

  1. Ótimo precisamos retornar as nossas atividades, com todos os cuidados devido é claro, temos contas a pagar que não podem esperar.

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Economia

Comércio varejista registra a sexta alta consecutiva em outubro

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O volume de vendas do comércio varejista teve um aumento de 0,1% na passagem de setembro para outubro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a sexta alta consecutiva do índice, que acumula crescimento de 2,7% no período.

O varejo também teve altas de 0,4% na média móvel trimestral, de 4,2% na comparação com outubro do ano passado, 1,6% no acumulado do ano e de 1,8% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de setembro para outubro, seis das oito atividades pesquisadas tiveram aumento do volume de vendas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%), combustíveis e lubrificantes (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%), móveis e eletrodomésticos (0,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,3%) e tecidos, vestuário e calçados (0,2%).

Queda

Por outro lado, tiveram quedas os setores de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%).

Considerando-se o varejo ampliado, que inclui ainda os setores de materiais de construção e venda de veículos e peças, houve um crescimento de 0,8% de setembro para outubro. Os materiais de construção tiveram alta de 2,1% e os veículos e peças, de 2,4%.

O varejo ampliado também altas na média móvel trimestral (0,7%), na comparação com outubro de 2018 (5,6%), no acumulado do ano (3,8%) e no acumulado de 12 meses (3,8%).

A receita nominal do varejo cresceu 0,5% na comparação com setembro deste ano, 5,2% na comparação com outubro de 2018, 0,4% na média móvel trimestral, 4,7% no acumulado do ano e 5% no acumulado de 12 meses.

No varejo ampliado, a receita nominal também cresceu nos cinco tipos de comparação: 1,1% na comparação com setembro, 0,8% na média móvel trimestral, 6,6% na comparação com outubro do ano passado, 6,4% no acumulado do ano e 6,4% no acumulado de 12 meses.

Agência Brasil

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Diversos

R$ 42 MILHÕES: Fecomércio RN divulga estimativa de perdas para o comércio varejista em virtude da Copa

Com base em dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Fecomércio RN divulgou nesta terça, 20.05, uma estimativa de perdas para o comércio varejista potiguar em virtude dos horários diferenciados de funcionamento durante a Copa do Mundo Fifa 2014.

Um levantamento preliminar feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), desde a Copa de 2002, mostra que as vendas do comércio varejista restrito normalmente diminuem 0,7% no bimestre de Copa em relação a anos normais.  Nas contas do economista da CNC, Fabio Bentes, considerando esta premissa, o varejo nacional deixará de faturar R$ 1,5 bilhão em junho e julho deste ano.

“Projetando esta mesma perda e considerando que, entre junho e julho, em um ano normal, o setor de comercio varejista potiguar fatura cerca de R$ 6 bilhões, podemos dizer que deixaremos de vender algo em torno de R$ 42 milhões, nos meses de junho e julho, em virtude deste funcionamento diferenciado”, afirma o presidente da Fecomércio RN. Marcelo Queiroz.

Mas o número não é de todo negativo. “Eu já afirmei algumas vezes que, para o comércio potiguar, os ganhos com a Copa devem ficar aquém do que imaginávamos, por alguns motivos, entre eles a não efetivação de boa parte dos investimentos públicos, dos quais somos muito dependentes. Mas isso não quer dizer que a Copa seja negativa. Estas vendas a menos que estamos prevendo no comercio varejista devem ser compensadas com o movimento do setor de serviços (notadamente alimentação, hospedagem e lazer) e sobretudo com o projetado e desejado aumento de fluxo turístico que deveremos ter com o recall que o destino Natal deverá ter por estar se mostrando ao mundo com o evento. Além disso, alguns segmentos específicos do varejo, como o de TVs, fatura muito mais em função do mundial. Podemos dizer que este faturamento que deixa de existir entra na conta dos fatores sazonais aos quais todo o mercado está sujeito”, ressalta Queiroz.

Vale registrar que, segundo o que ficou definido em uma reunião relizada há cerca de quinze dias na sede da Fecomércio RN, o comércio da capital irá funcionar normalmente em dias de jogos na Arena das Dunas e terá horários diferenciados nos dias de jogos do Brasil (um deles no dia 12 de junho, Dia dos Namorados, uma das datas mais fortes do varejo no ano).

O presidente Marcelo Queiroz faz questão de pontuar que o fato de a Prefeitura de Natal não ter decretado feriado nos dias de jogos na cidade foi positivo. “Isto evitou que  as lojas tivessem que arcar ainda com despesas trabalhistas em dobro, entre salários e encargos, o que iria impactar ainda mais nos custos já altos das empresas”, diz Queiroz.

SOBRE O HORÁRIO DO COMÉRCIO EM NATAL

COMO SERÁ:

– DIAS DE JOGOS EM NATAL

TODO O COMÉRCIO FUNCIONA NORMALMENTE

– DIAS DE JOGOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA:

COMÉRCIO DE RUA : FECHA DUAS HORAS ANTES DE CADA PARTIDA E NÃO REABRE.

SUPERMERCADOS: FECHAMMEIA HORA ANTES DE CADA PARTIDA E REABRE MEIA HORA DEPOIS

SHOPPINGS: CADA SHOPPING IRÁ ESTIPULAR SEU HORÁRIO, MAS DE UMA MANEIRA GERAL FECHAM UMA HORA ANTES E REABREM UMA HORA DEPOIS DE CADA PARTIDA.

Opinião dos leitores

  1. Exclua-se da conta o "comercio de tvs", toda copa ele existiu mesmo sem sediarmos o mundial. Talvez seja ate mas fraco, devido a esperanca de alguns em "filar" um telão nos locais de grande concentração.

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