O maior cometa já descoberto viaja em direção à Terra, e é cerca de mil vezes mais maciço do que outros.
O cometa Bernardinelli-Bernstein é assim chamado porque foi encontrado pelo estudante de graduação do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Pensilvânia Pedro Bernardinelli.
À CNN, Bernardinelli afirmou que não há motivo para pânico, porque o cometa deve chegar no ponto mais próximo à Terra só daqui a 10 anos, e não vai colidir com o nosso planeta.
Ainda segundo o especialista, o cometa terá sua maior aproximação ao Sol em 2031, mas provavelmente será necessário um grande telescópio amador para vê-lo.
Há 13 mil anos, o impacto de um cometa teria exterminado muitas espécies de animais grandes e alterou os rumos da civilização humana. O acontecimento catastrófico foi estudado por um pesquisador da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que revisou os vários indícios do desastre, chamado de hipótese “Younger Dryas”.
O autor da pesquisa, Martin Sweatman, publicou sua revisão de estudos em maio, no jornal científico Earth-Science Reviews. Segundo ele, os registros anteriores da escala grandiosa do evento são, de fato, plausíveis, embora a teoria seja alvo de grande debate desde que foi proposta em 2007.
A hipótese diz que a colisão de uma pedra espacial com a Terra ocorreu antes do início do período Neolítico, resultando em uma mini era glacial que durou mais de mil anos. O acontecimento foi o mais devastador desde a extinção dos dinossauros, que ocorreu há cerca de 66 milhões de anos.
O choque do cometa acabaria tendo repercussões no modo como as sociedades humanas se organizaram, segundo o pesquisador. Para chegar a essa conclusão, ele analisou dados geológicos de quatro continentes, com foco na América do Norte e da Groenlândia. Isso incluiu a análise de fragmentos coletados da rocha e sua composição.
(Foto: Comet Research Group)
A pesquisa destacou haver níveis excessivos de platina na pedra espacial, além de substâncias que só podem derreter em temperaturas extremamente altas. Também foram detectados nanodiamantes, que existem somente em cometas e se formam durante explosões altamente energéticas.
Além de identificar tais indícios nos registros, Sweatman indicou que a colisão do nosso planeta com o objeto espacial afetou sobretudo o Crescente Fértil, no sudoeste da Ásia. Atualmente, a região abrange partes do Egito, Iraque e Líbano.
Depois do impacto, segundo o pesquisaddor, os antigos habitantes dessas localidades alteraram seus estilos de vida de caçadores-coletores e passaram a investir na agricultura e na criação de assentamentos permanentes. Todavia, Sweatman acredita que ainda são necessárias mais pesquisas para entender esses desdobramentos do “Younger Dryas”.
Ele também questiona se um antigo santuário na Turquia não teria alguma relação com o evento. “Esta grande catástrofe cósmica parece ter sido representada nos gigantescos pilares de pedra de Göbekli Tepe, possivelmente o ‘primeiro templo do mundo’, que está ligado com a origem da civilização no Crescente Fértil do sudoeste da Ásia. A civilização, portanto, começou com um estrondo?”, reflete, em comunicado.
Lendo os comentários anteriores, infelizmente, criou-se na nossa Pátria, essa rivalidade doentia, entre as pessoas… Branco contra negro, homem contra mulher, homossexual contra heterossexual, esquerda contra direita… Filho contra pais… Existe uma grande diferença entre adversários e inimigos… Somos um povo só, independentemente da posição política ou opções pessoais…
O negócio tá de um jeito, que se a pessoa falar que não gosta de “chuchu”, por exemplo, vai ser agredido de todas as formas, sendo taxado de preconceituoso, fascista, genocida e vão criar uma ONG para defender os direitos dos “chuchus”… Repito… Não somos inimigos…
Treze anos atras , Estados comprovaram que o caPTa, atingiu os cérebros dos parasitas, tornando-o em jumentos comedores de pão com mortadela estragada kkkkkk
Igual agora que o Bolsobosta, comeu o cérebro de muitos imbecis e que os fez comerem capim e serem semelhantes a fossas igual ao seu mentor, que qdo abre a boca, a cantiga sobe.
Astrônomos capturaram a melhor e mais próxima imagem do cometa interestelar 2I/ Borisov, um visitante que se originou fora do nosso Sistema Solar e que atualmente está passando por aqui. Este é apenas o segundo objeto interestelar a atravessar nosso Sistema Solar desde o ‘Oumuamua em 2017.
A imagem foi registrada por astrônomos da Universidade de Yale usando o espectrômetro de baixa resolução do Observatório WM Keck, no Havaí. Com isso, foi possível fornecer a visão mais próxima do cometa desde que ele foi observado pela primeira vez no fim de agosto.
Eles também criaram uma simulação para mostrar o tamanho do cometa em relação à Terra. A imagem revela que o cometa é 14 vezes o tamanho da planeta, e possui uma cauda que se estende por quase 160 mil quilômetros.
Foto: Ilustrativa
Em 8 de dezembro, o cometa passará a 305 milhões de quilômetros da Terra, no momento considerado o mais próximo em que ele estará do nosso planeta. “Os astrônomos aproveitam a visita do Borisov, usando telescópios como o Keck, para obter informações sobre a formação de planetas em sistemas diferentes dos nossos”, disse Gregory Laughlin, astrônomo de Yale.
Os cientistas acreditam que o cometa se originou em outro sistema estelar, mas que foi ‘expulso’ após quase se chocar com um planeta.
Desde sua primeira observação, os astrônomos aprendem novos detalhes. Por exemplo, eles descobriram que seu núcleo possui 1,6 quilômetro de largura, e começou a parecer mais “fantasmagórico” à medida que reage ao calor do nosso Sol. Além disso, foi observado que ele possui um tom avermelhado.
“O objeto terá seu pico de brilho em meados de dezembro e continuará observável com telescópios de tamanho médio até abril de 2020”, disse Dave Farnocchia, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Depois disso, ele só será observável com telescópios profissionais maiores até outubro de 2020”.
Foi determinado que o Barisov é um cometa dominado por poeira, o que é bastante comum. Tirando algumas pequenas particularidades, como sua órbita hiperbólica, o cometa é muito semelhante com os que são encontrados em nosso próprio Sistema Solar. Agora, as observações futuras pretendem definir sua rotação e trajetória exata.
Os cientistas podem estar mais perto do que se imagina de descobrir vida extraterrestre. De acordo com pesquisadores envolvidos na missão do robô Philae, que pousou no cometa Chury em novembro do ano passado, características do astro sugerem a existência de micro-organismos vivendo abaixo de sua superfície.
A crosta negra, rica em material orgânico, e lagos gelados encontrados pelo robô Philae seriam possíveis devido à presença de micróbios. Além disso, a nave espacial Rosetta, que orbita em torno do astro, teria encontrado aglomerados estranhos de material orgânico que se assemelham a partículas virais. Os dados indicam que organismos que contêm sais anti congelamento poderiam estar ativos em temperaturas abaixo de -40 graus, como as que aparecem no cometa. O astro possui áreas congeladas cobertas de material orgânico e os micro-organismos estariam envolvidos na formação dessas estruturas de gelo.
“ Cinco séculos atrás era uma luta para que as pessoas aceitassem que a Terra não era o centro do universo. Depois dessa revolução, nosso pensamento manteve a Terra no centro em relação à vida e à biologia. Isso está profundamente enraizado na nossa cultura científica e precisaremos de muitas provas para nos livrar disso”, afirmou o cientista Chandra Wickramasinghe, criticando a resistência das pessoas em aceitar que exista vida fora da terra.
Segundo os cientistas, as condições encontradas nos cometas podem oferecer o ambiente ideal para a vida de micróbios similares a extremófilos, organismos que sobrevivem em condições geoquímicas extremas na Terra. Os pesquisadores vão além, afirmam que os cometas podem ter ajudado a espalhar “sementes de vida” pela Terra e até mesmo em outros planetas como Marte.
“Isso não é facilmente explicado nos termos da química prebiótica. O material negro é constantemente reabastecido como se fosse fervido pelo calor do sol. Algo deve estar fazendo isso em um ritmo bastante produtivo”, afirma o cientista.
Ele terá sua máxima aproximação com o Sol no dia 28 de novembro, de acordo com declaração oficial da Agência Espacial Norte-Americana, a NASA.
O cometa só pôde ser visto a partir de 13 de novembro, onde atingiu 10 vezes mais brilho que o habitual. Isso porque o “derretimento” de sua cauda de gelo começou, o que permite a observação sem equipamentos sofisticados. Mesmo assim, não é possível enxergá-lo em todos os pontos da Terra.
Enquanto ele se aproxima de nossa estrela, será cada vez mais fácil visualizá-lo. Os astrônomos ainda não têm certeza se ele será sugado pelo Sol. Se conseguir “sobreviver”, poderá ser visto em todo o Hemisfério Norte.
Estima-se que no dia 28 desse mês, o cometa estará a 1.094.353,92 km do Sol, uma distância muito pequena, comparado aos padrões astronômicos conhecidos. Para que você tenha consciência do quão próximo ele estará, isso equivale a apenas 3 vezes a distância da Terra até a Lua.
Se tudo der certo e ele conseguir passar pelo Sol sem problemas, sua aproximação máxima com a Terra será no dia 20 de dezembro. Ele estará a uma distância de apenas 62.764.416 km.
O melhor horário para ver o cometa Ison nessa semana é das 4h30 até às 6h, olhando para a direção Leste. Se você tiver uma luneta, facilita a visualização. Geralmente ele aparece como uma estrela borrada com leve tom esverdeado.
Os cálculos indicam que seu “nascimento” se deu na nuvem de Oort, uma região com dezenas de trilhões de rochas. Essa nuvem localiza-se a 1 ano-luz de distância do Sol.
Em geral, cometas de longo período – aqueles que costumam levar mais de 200 anos para ir e voltar do Sol – costumam vir de lá.
Os pesquisadores acreditam que esse pode ser o cometa mais brilhante dos últimos tempos, ultrapassando a luminosidade do Hale-Bopp (que passou em 1997) e do famoso Halley (que passou em 1986), caso consiga continuar sua trajetória após se aproximar do Sol.
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