Educação

Comissão debate formas de garantir Educação Inclusiva nas escolas de Natal

Uma reunião da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, realizada nesta terça-feira (10), trouxe para o plenário da Câmara Municipal de Natal a discussão sobre a inclusão escolar na capital potiguar. O debate foi mediado pela vereadora Júlia Arruda e contou com a participação de gestores e professores das redes pública e privada de ensino, além das vereadoras Nina Souza e Carla Dickson e dos vereadores Franklin Capistrano e Preto Aquino.

Durante o encontro foram apresentados dados do último Censo Escolar, publicado em janeiro deste ano, com um recorte da educação assistiva na rede de ensino no Brasil. “O relatório mostra que ainda temos que avançar muito. A partir disso queremos saber como está a situação em Natal. Sabemos que existem dificuldades para receber e acolher pessoas com algum tipo de deficiência nas escolas públicas e particulares”, destacou a vereadora Júlia Arruda.

Segundo ela, é preciso ter em mente que o Rio Grande do Norte é um dos estados com maior número de pessoas com deficiência e qualquer mudança positiva na qualidade de vida desta parcela da população começa na educação. “Não podemos pensar em inclusão social sem que este conceito esteja completamente inserido nos alicerces das nossas escolas”, completou.

A chefe do setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, Suedna Varela, aproveitou para expor as medidas que a Prefeitura tem tomado para incentivar a inclusão nas unidades de ensino. “Mensalmente realizamos cursos de capacitação focados na educação inclusiva com os professores da rede. As novas escolas estão sendo entregues completamente adaptadas e as antigas estão passando pelo mesmo processo de adaptação”.

Tânia Scarsanella, da Coordenadoria de Interação da Pessoa com Deficiência (CORDE), falou sobre a relevância do debate promovido pelo Legislativo natalense. “O que está sendo tratado aqui é muito importante, haja vista que a escola é o início de tudo e a pessoa com deficiência precisa ter acompanhamento desde os primeiros anos de vida. Somos uma coordenadoria estadual com a função de realizar a integração das políticas públicas de diversas secretarias do Governo do Estado que tenham relação com a temática da inclusão”, explicou.

Juliana Pinheiro, do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual Iapissara de Aguiar (CAP), disse que a reunião da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência constitui uma oportunidade para que o Poder Público possa tomar conhecimento das dificuldades enfrentadas diuturnamente pelas instituições empenhadas na inclusão social. “Também é uma chance para mostrar à sociedade o que estamos fazendo, como trabalhamos e o que pretendemos alcançar”.

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