Diversos

Confusão marca entrega do relatório em comissão do impeachment

Antes de o relator da comissão de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), ler seu voto em sessão, deputados governistas tentaram fazer com que o advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, falasse em nome da defesa -o que causou tumulto.

Parlamentares pró-impeachment se levantaram em protesto -alguns gritaram xingamentos como “vagabundo”- e o presidente da Comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), disse que Albuquerque Faria poderia permanecer na comissão, mas não falar.

“O ministro José Eduardo Cardozo (AGU), ex-deputado desta casa, utilizou quase duas horas do tempo que foi concedido para a defesa”, destacou Rosso.

A confusão já atrasou em uma hora e meia a leitura na íntegra do relatório, de 197 páginas.

Do lado de fora da comissão, grupos contrários e favoráveis a Dilma faziam uma guerra de gritos de ordem. Para evitar briga, a Polícia Legislativa colocou barreiras de isolamento entre eles.

Os pró-governo gritavam frases como “não vai ter golpe” quando deputados passavam a caminho da comissão e chamavam os integrantes do grupo contrário de “coxinhas”.

Já a outra turma levantava cartazes pelo impeachment e gritava que “o Brasil não é Venezuela”. Havia cerca de 15 pessoas de cada lado.

INSCRIÇÃO

Antes mesmo de receberem o relatório, os deputados tiveram que decidir em qual lista de inscrição para o debate assinariam: contrária ou a favor do voto do relator.

Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) o procedimento “não tem lógica”. “Eu também fui contra isso. Deveria ter uma lista só de inscrições”, afirmou.

Ele, contudo, ponderou que “todo mundo já sabe qual é o parecer do relator” antes de recebê-lo. “Ele já abriu”, disse.

Um pequeno tumulto foi registrado na fila de inscrição para os debates sobre o relatório. Parlamentares da oposição acusaram deputados governistas de furarem a fila.

“Dá pedalada até na fila esse PT”, disse o deputado Lucas Vergílio (SD-GO), cobrando Wadih Damous (PT-RJ), que respondeu que estava esperando na fila havia mais de uma hora.

“Eu tava aqui desde 13h, rapaz, o que é isso?”, afirmou Damous.

A inscrição é para os debates que devem ter início nesta sexta (8) e terminam na segunda (11).

FIM DE SEMANA

Em reunião com líderes dos partidos antes da sessão, o presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), não conseguiu um acordo sobre se os debates sobre o relatório apresentado nesta quarta (6) vão se estender pelo próximo fim de semana.

Os membros da comissão começam a fazer suas observações no início da tarde de sexta (8). São 65 deputados membros e 65 suplentes, todos com direito a até 15 minutos de fala. Podem falar ainda os líderes dos partidos na Casa.

A ideia de Rosso é que todos possam falar até as 17h de segunda-feira (11), quando deve ter início a votação sobre o relatório. Para isso, considera continuar a sessão de debates no sábado.

“Eu não consigo compreender onde está na Constituição que o Congresso Nacional vai ser penalizado por trabalhar. Acho que a opinião pública quer exatamente que o Congresso trabalhe, inclusive no fim de semana”, disse o presidente da Comissão.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), porém, sugeriu que há a possibilidade de que os parlamentares governistas recorram ao STF se tomarem a decisão de estender o debate pelo fim de semana.

“Sábado e domingo é uma jogada que não estamos concordando. Não tem necessidade disso. A excepcionalidade é arriscada”, disse.

Folha Press

Opinião dos leitores

    1. O Brasil esta completamente parado por causa deles e por culpa sua Ele e Dilma sao dois grandes ladores e voce e uma simples mortadela imprestavel

    2. O Brasil está parado pois a turma de Ze Agripino, Aécio, Cunha & Globo estão boicotando o país pois ainda nao aceitaram a derrota nas urnas, midiota coxinha fascista

    3. O Brasil está parado por pura incompetência da nossa "presidenta" !!!

    4. Vai ter isto sim IMPEACHMENT e já antes que essa MAFIA acabe o País de vez..

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Polêmica

Comissão do impeachment: Relatório contra Dilma deve citar corrupção como “complemento”

Luz, câmera e ação Relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO) está sendo orientado a apresentar um parecer que, além de recomendar a admissibilidade da denúncia pelo crime de responsabilidade, carregue na tinta política. A avaliação é que as pedaladas e os decretos cumprem a parte técnica, mas não completam o “show”. O plano é citar casos de corrupção e problemas da gestão de Dilma como “complementos”, mas sem avançar o sinal para evitar contestações no STF.

Na mira O governo mapeou os cargos indicados por Arantes. Palacianos dizem que nenhum sobreviverá no posto caso o relatório seja favorável ao impeachment.

Burilando Auxiliares de Dilma passaram o final de semana debruçados sobre a defesa da presidente. Estuda-se expor um levantamento com decretos estaduais similares aos adotados pela petista — e que são base do pedido de impeachment.

Ó, céus Alguns aliados de Dilma, porém, recorreram ao expediente. Há temor de que o Planalto dê um tiro no pé.

Coisa linda Em jantar na quinta (31), Eduardo Cunha rasgou elogios ao pedido protocolado pela OAB. Interlocutores ficaram convencidos de que, se preciso, será aceito.

Tem limite Aliados de Temer dizem, contudo, que, se Dilma barrar o impeachment, tende a ganhar legitimidade para governar até 2018.

Lula lá Movimentos sociais farão novo ato contra o impeachment no dia 9 de abril, no Vale do Anhangabaú, em SP. Lula é esperado.

Aécio cá Um dia antes, a Força Sindical promoverá o seu ato na capital paulista. Lançará manifesto de apoio a um eventual governo Temer. Aécio Neves é aguardado.

Painel, Folha de SP

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Política

Comissão do Impeachment tem 31 contra Dilma e 28 a favor; conheça nomes

A Comissão Especial da Câmara que analisará o impeachment de Dilma Rousseff terá pelo menos 31 votos contrários ao governo. Outros 28 deputados querem enterrar o processo. O colegiado tem 65 membros.

É um resultado desfavorável ao Planalto, que precisava de maioria folgada na Comissão para ganhar tração e depois barrar o processo no plenário da Câmara.

As informações são dos repórteres do UOL André Shalders, Gabriel Hirabahasi, Guilherme Moraes e Mateus Netzel.

[Contexto: a comissão do impedimento votará um relatório que, mesmo rejeitando a cassação de Dilma Rousseff, terá de ser analisado pelo plenário da Câmara].

PRB, PMB e Rede Sustentabilidade ainda não decidiram como votarão. O deputado Édio Lopes (PR-RR) também não definiu posição. São 5 votos que, em tese, podem definir o resultado.

A reportagem não conseguiu determinar o posicionamento de Bacelar (PTN-BA).

A Comissão do Impeachment foi instalada na Câmara na tarde desta 5ª feira (17.mar). O comando da comissão deve ficar com Rogério Rosso (PSD-DF), como presidente, e Jovair Arantes (PTB-GO), como relator.

A tabela abaixo mostra o posicionamento de cada deputado da Comissão na data da instalação:

Comissao-impeachment-3

Uma vez instalada a Comissão, o rito do impeachment na Câmara é sumário. Dilma tem 10 sessões para apresentar seu pedido de defesa.

NÚMEROS DO PLANALTO

A coordenação política de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto telefona para dizer ao Blog que conta com, no mínimo, 34 dos 65 votos da Comissão Especial do Impeachment.

Segundo o governo, os seguintes votos contrários ao impeachment não estariam contemplados na apuração do Blog:

Édio Lopes (PR-RR)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Ronaldo Fonseca (Pros-DF)
Bacelar (PTN-BA)
Jhonatan de Jesus (PRB-RR)
Aliel Machado (Rede-PR)

APURAÇÃO DO BLOG

O Blog mantém os números apurados e descritos na tabela acima.

Leonardo Quintão (PMDB-MG) informou ao Blog que votará à favor do impeachment. Já a assessoria de Paulo Magalhães (PSD-BA) informa que ele votará com o governo. Os números permanecem, portanto, inalterados.

Blog Fernando Rodrigues, UOL

Opinião dos leitores

  1. Dra Zenaide calada, vá logo tratando de virar a casaca, porque se não a senhora nunca mais se elege. O povo do RN não aguenta mais tanto roubo e ainda ter autoridades concordando com essa safadeza. Cadê João Maia pra da lhe um puxão de orelhas? Pelo visto Jaime também tá contra né?

  2. O povo potiguar, especialmente o de São Gonçalo, precisa analisar melhor antes de escolher seus eleitos. Vide aí Alexandre Cavalcante, Poti Junior, dentre outros menos cotados, e agora, essa mulher, que só dá bola fora, se posicionando a favor do governo e contra a vontade explícita da maioria do povo brasileiro. Pede pra sair, Zenaide Calada.

  3. Isso é atitude de parlamentar que não tem compromisso com o povo, atenção eleitor do seridó que vergonha!!! é por essa razões que a região sofre sem crescimento e desenvolvimento

    1. Irmã de João Maia ex Dep Fed e ex candidato a Vice na chapa de Henrique nas eleições de 2014, é médica e casada com o Prefeito Jaime Calado de SGA,que vem a ser irmão do Vereador de Natal Fernando Lucena do PT….

    2. Pra quem não sabe a deputada federal Zenaide Maia é esposa do prefeito de São Gonçalo do Amarante.

  4. BG
    Essa senhora não representam os anseios do POVO POTIGUAR que esta na rua contra a CORRUPÇÃO e os desmandos deste DESGOVERNO MENTIROSO, portanto é bom ficar de olhos "nellla" nas próximas eleições inclusive em São Gonçalo do Amarante agora em 2016, onde o Povo deve dar seu troco a essa deputada descompromissada com a NAÇÃO BRASILEIRA E POTIGUAR que quer um País administrado por gente DECENTE.

  5. Parabens Zenaide! A Sra mostra q o q vale sao os 54milhoes de voto e nao 3 milhoes de opositores revoltados!

    1. Ela é cunhada do Vereador Fernando Lucena do PT….Tá tudo explicado!!!!

  6. Mais de 80% da população potiguar é a favor do impeachment. É lastimável saber que temos uma única representante (deputada Zenaide) na comissão e ela votará contra o impeachment! Ou seja, a favor de Dilma e Lula.
    Lembrando que ela foi a única representante do estado a votar contrariamente à redução da maioridade.

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Política

Câmara aprova comissão do impeachment

O plenário da Câmara elegeu a comissão especial que vai tratar do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. 65 deputados indicados pelos líderes dos partidos fazem parte da comissão. Ela será instalada ainda nesta quinta, às 19h, com eleição de presidente, relator e vice-presidentes.

A comissão foi eleita por 433 votos a favor e apenas 1 contrário. A votação foi feita de maneira aberta, segundo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A partir da instalação da comissão especial, a presidente Dilma terá dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa e o colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que tentará fazer sessões todos os dias da semana, inclusive segundas e sextas.

Com informações da Globo

Opinião dos leitores

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Judiciário

Fachin mantém voto secreto para comissão do impeachment

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Mônica Bergamo, Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. Já disse isso e vou repetir: O STF capitaneado pelos Ministros indicados pelo PT vão jogar a decisão no colo de Renan, aliado incondicional do PT. Isso é golpe, coisa de fascistas em ação.

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