Mesmo após 27 anos da adoção do real, muitas pessoas guardam em casa um punhado de cédulas e moedas dos antigos planos monetários do Brasil. O curioso é que, talvez por nostalgia ou por julgarem que no meio delas exista alguma moeda rara, poucas pessoas se desfazem dessas peças. A notícia ruim é que, em 99% dos casos, nenhuma dessas cédulas ou moedas tem algum valor. Mas tem aquele 1%… Como descobrir, então, se naquele velho cofrinho há algo valioso?
Não existe uma fórmula mágica para descobrir automaticamente se a sua moeda é rara ou não. O primeiro passo, portanto, é levantar informações sobre ela. O caminho mais fácil para isso é por catálogos de moedas.
Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira, diz que o erro mais comum das pessoas é achar que moeda antiga é sinônimo de valor. “Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação.”
Acostumado a avaliar moedas antigas, Pellizzari diz que são raras as pessoas que encontram moedas valiosas no cofrinho de casa. “Eu já recebi moedas para avaliar que custavam alguns milhares de reais. Mas é muito difícil alguém surgir despretensiosamente com uma peça rara.”
Caso uma pessoa queira a opinião de um especialista, Bruno indica o site da Sociedade Numismática Brasileira, que tem uma lista de lojas especialistas no Brasil que podem fazer isso.
Moeda mais valiosa
Segundo Pellizzari, a moeda brasileira mais valiosa é a Peça da Coroação, que é uma moeda de ouro de 6.500 réis feita em comemoração à coroação de D. Pedro 1º, em 1822. Acredita-se que foram cunhadas apenas 64 unidades. O imperador não teria gostado do resultado porque ele foi representado com o busto nu, como se fosse um imperador romano, quando ele queria ser representado em farda militar.
“Das 64 unidades, hoje são conhecidas apenas 16”, diz Pellizzari.
Foto: Reprodução
Ela foi a moeda brasileira mais cara já negociada em um leilão, vendida por cerca de US$ 500 mil nos Estados Unidos em 2014. No Brasil, algumas unidades estão em exposição pública no Museu de Valores, em Brasília, no Museu Numismático Herculano Pires (Itaú Cultural), em São Paulo, no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, e no Centro Cultural Banco do Brasil, também no Rio.
O que define o valor de uma moeda
O colecionador de moedas Plínio Pierry, criador da startup Collectgram, criada para ajudar colecionadores a encontrarem informações sobre suas moedas, dá uma dica valiosa na hora de oferecer suas peças no mercado e explica a diferença entre “preço” e “valor”.
“Uma moeda da Revolução Farroupilha terá mais valor e, por consequência, um melhor preço, se oferecida para algum colecionador do Rio Grande do Sul. Com a história da moeda em mãos, você conseguirá extrair mais argumentos de valor e chegar a um melhor preço”, afirma.
Pierry, no entanto, pondera que a tiragem das moedas pode influenciar muito no valor final. “Toda moeda tem uma quantidade finita de emissões e, quanto menos moedas emitidas em um determinado ano, maiores as chances de ela valer alguma coisa. No Brasil, uma moeda já é considerada escassa se foram emitidas menos que 1 milhão de unidades.”
Ele destaca, ainda, que moedas com erros de cunhagem também podem valer muito. Um dos casos mais emblemáticos é a moeda de 50 centavos de real que saiu estampada apenas com o número 5. “O defeito pode valorizar uma moeda comum. Os defeitos podem ocorrer tanto no design da moeda quanto na sua produção por alguma falha mecânica ou humana.”
Cédula de R$ 200 vale mais?
Os colecionadores de moedas e moedas celebraram a emissão da nova cédula de R$ 200. O dinheiro, no entanto, mesmo com pouca circulação, não é considerado raro por eles. A dica de Pierry é buscar pelas cédulas com a série AA, que teve 50,4 milhões de unidades emitidas.
“O ideal é buscar cédulas com numerações exóticas como palíndromos, sequenciais com mesmo número, numeração crescente ou decrescente, dentre outras.”
Algumas moedas valiosas
Veja AQUI(em matéria na íntegra) algumas moedas valiosas que podem ser encontradas em circulação.
Valioso é o voto do povo brasileiro, que os erros de 2018 são se repitam em 2022, estamos enfrentando uma verdadeira guerra mundial, os EUA já perderam mais pessoas pra Covid-19 do que seus heróis da segunda guerra e temos um presidente como Bolsonaro, é como se ele não reconhecesse a existência da guerra, oi seja, da pandemia. #Negacionistas
Fila de ambulâncias em um hospital de Lisboa ilustra as dificuldades vividas em Portugal. Foto: AFP
A atual situação de Portugal em decorrência do novo coronavírus é dramática.
O país europeu havia tido um relativo sucesso no combate à covid-19 durante a primeira onda da pandemia. Porém, os casos dispararam recentemente. Isso causou uma sobrecarga no sistema de saúde. Hospitais de campanha foram abertos e pacientes tiveram de ser transferidos a unidades de saúde em uma ilha portuguesa. Existe até um plano para enviar alguns doentes a outros países.
Nas últimas duas semanas de janeiro, Portugal registrou a taxa de infecção por covid-19 mais alta da União Europeia: 1.429,43 por 100 mil habitantes, segundo os dados do Centro Europeu para a Prevenção e controle de Enfermidades (ECDC, por suas siglas em inglês).
O país também tem a taxa de mortalidade mais elevada da União Europeia: 247,55 por milhão de habitantes.
Em janeiro, Portugal registrou os seus dados mais trágicos desde o início da pandemia: foram 5.576 mortos (44,6% do total registrado desde os primeiros casos) e 306.838 infectados (42,6% do total).
Dos primeiros casos registrados no início de 2020 até a última segunda-feira (01/02), Portugal já teve 12,7 mil mortos pelo novo coronavírus e 726,3 mil infectados.
As autoridades e especialistas em saúde atribuem o aumento de casos e mortes a dois fatores principais: a expansão da variante britânica do novo coronavírus, que é mais contagiosa, e um grande relaxamento do isolamento social durante as festas de fim de ano.
HOSPITAIS EM COLAPSO
Diversos pontos do país, de 10 milhões de habitantes, possuem hospitais em situação de calamidade. O cenário é particularmente dramático na região de Lisboa, que acumula a metade do total de infecções e mortes de Portugal.
Um exemplo da situação dramática são as imagens de filas de ambulâncias esperando durante horas que haja um novo leito para os pacientes com a covid nas unidades de saúde.
Na semana passada, três pessoas não conseguiram vagas em hospitais de campanha e tiveram de ser transferidos em um helicóptero à ilha da Madeira, em Portugal — o arquipélago está localizado a mais de 960 km da região de Lisboa, onde os pacientes estavam inicialmente.
O sistema de saúde pública de Portugal conta com 850 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinadas a pessoas com a covid-19. Há também 420 leitos para pacientes com outras doenças.
Com um total de 865 pacientes com a covid-19 recebendo cuidados intensivos e 6,8 mil em leitos clínicos, os hospitais portugueses estão sem leitos. Além disso, há também a escassez de médicos e enfermeiros.
Muitos profissionais de saúde portugueses foram para outros países europeus, principalmente o Reino Unido, onde existem salários melhores.
AS FESTAS DE FIM DE ANO, A “FADIGA PANDÊMICA” E A CEPA BRITÂNICA
Na primeira onda de casos, Portugal teve índices de covid-19 muito mais baixos que os países do seu entorno. Agora, o grande questionamento é: como o país chegou à situação atual?
Para especialistas em saúde pública há alguns fatores que explicam a atual situação. Entre eles há uma relação nas interações sociais durante as férias de fim de ano — período em que a movimentação era permitida em todo o território e não havia nenhum limite em relação às reuniões familiares — e a propagação da linhagem britânica do coronavírus.
“Em novembro, tínhamos valores aceitáveis de incidência de novos casos. Não havia cifras descontroladas”, explica Carla Nunes, diretora da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
“O que acreditamos que tenha ocorrido é que as pessoas fizeram pequenas alterações em seus comportamentos, no sentido de serem mais permissivas”, acrescenta Nunes em entrevista à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC).
Elisabete Ramos, professora do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Porto, ressalta que as atividades durante as festas de fim de ano, que ela destaca que são consideradas importantes para a cultura local, estão entre os fatores mais relevantes para explicar o aumento drástico de casos no país.
A especialista acrescenta que o cenário atual também é impactado pelo frio, que obriga as pessoas a fecharem os ambientes abertos que recebem o público — facilitando a transmissão do vírus.
Ramos aponta que também há uma “fadiga pandêmica” que faz com que as pessoas sigam menos as medidas restritivas.
“Todo mundo está cansado. Ainda que as medidas restritivas sejam semelhantes, não vemos nas ruas o mesmo nível de confinamento que havia em março passado”, explica.
“Esse é o lado ruim de termos tido bons resultados até agora: minimizamos a percepção do risco e acreditamos que podemos romper algumas regras porque não acontecerá nada”.
“(Os portugueses) foram muito responsáveis (na primavera) porque estavam em pânico com o que havia acontecido na Espanha e na Itália”, pontua Nunes. “As pessoas estavam dispostas a perder o que tivessem que perder porque era isso ou a morte. Essa percepção já não é mais assim”.
“Tudo isso se juntou com a nova variante, que nesse momento (de festas de fim de ano) não sabíamos da sua presença em Portugal”, completa Nunes.
Na época do Natal, muitos portugueses que migraram para o Reino Unido costumam voltar ao país de origem, assim como os britânicos que têm casas no país luso.
“No momento em que muita gente voltava, nos aeroportos (portugueses) não havia medidas específicas… o que estava ocorrendo estava um pouco escondido (sobre a nova variante)”, diz Nunes.
Em 28 de janeiro, o primeiro-ministro português Antônio Costa afirmou que a variante britânica do novo coronavírus já tinha uma prevalência de 32% em todo o país e somente em Lisboa correspondia a 50% dos casos.
Em meados de janeiro, Portugal suspendeu voos do Reino Unido e do Brasil, em razão da nova cepa do coronavírus descoberta no início do ano em Manaus (AM). Ao menos até o início desta semana, ainda não havia nenhum registro da variante brasileira ou da África do Sul em Portugal.
AJUDA INTERNACIONAL
A atual situação levou o governo português a pedir ajuda no exterior. O chamado já foi respondido pela Alemanha e pela Áustria.
O Ministério de Defesa alemão anunciou no domingo (31/01) que enviará uma equipe de médicos a Portugal.
Um avião com 26 médicos e enfermeiros e 50 respiradores artificiais seguirão em direção a Lisboa nesta quarta-feira (03/02), segundo um comunicado do ministério alemão.
Já o chanceler austríaco Sebastian Kurz anunciou que o país receberá pacientes portugueses que precisam de cuidados intensivos.
“É uma exigência de solidariedade europeia ajudar de forma rápida e sem burocracia para salvar vidas. A Áustria já aceitou pacientes em cuidados intensivos da França, Itália e Montenegro durante a pandemia. E agora também aceitará pacientes de cuidados intensivos de Portugal”, escreveu Kurz em seu perfil no Twitter.
O subsecretário de Estado e Saúde português, Antônio Lacerda Sales, admitiu na última segunda-feira a possibilidade de transportar pacientes para outros países, caso os hospitais de Portugal não possam atendê-los.
Os especialistas ouvidos pela BBC Mundo consideram que o sistema de saúde português reagiu bem desde o início da pandemia e somente no atual momento chegou ao seu limite.
“O déficit no sistema de saúde — como em relação a camas e profissionais de saúde — é comum a todos os países, porque o conjunto de necessidades é cada vez maior”, diz Ramos. “Com um impacto tão grande era fácil que nosso sistema ficasse pior”, completa.
“Mas, na verdade, tem se ajustado muito bem, porque ao longo do ano fomos encontrando soluções e somente neste momento está no seu limite”, acrescenta.
ENDURECIMENTO DAS MEDIDAS
Diante da atual situação, as autoridades portuguesas optaram por novas medidas de isolamento social para tentar frear a propagação da nova onda do coronavírus.
Desde 15 de janeiro, as autoridades reforçaram as medidas sanitárias país. No último domingo, as ações se tornaram ainda mais rígidas para assegurar que os portugueses fiquem em casa.
Os moradores só podem sair de suas residências para atividades como trabalhar — desde que não seja possível o teletrabalho —, comprar bens essenciais, ir ao médico, ajudar idosos ou dependentes, praticar esportes ao ar livre sozinho e fazer pequenas caminhadas, durante as quais é proibido ficar em parques ou se sentar em bancos.
O governo aumentou a vigilância policial e os agentes podem até exigir comprovantes de residência para que as pessoas comprovem que estão passeando nas proximidades de suas casas.
As escolas estão fechadas desde 22 de janeiro, quando foi ordenada a suspensão das aulas por 15 dias.
Além disso, os portugueses não poderão sair durante 14 dias por qualquer meio (aéreo, terrestre, ferroviário, marítimo ou fluvial), exceto para voltar à sua casa, se morar no exterior, ou para ficar perto de sua família.
A atual situação fez com que Portugal restabelecesse os controles das fronteiras terrestres com a Espanha. Apesar disso, os dois países garantem que não se trata de um fechamento de fronteiras, mas sim de estabelecer limites.
Em relação ao controle dos aeroportos, os viajantes de outros países com mais de 500 casos por 100 mil habitantes atualmente devem apresentar um exame PCR com resultado negativo realizado até 72 horas antes da decolagem e ficar em quarentena por 14 dias após chegar ao país.
Ao renovar o estado de emergência na semana passada, o presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, recentemente reeleito, apelou à responsabilidade.
“O que faremos até março determinará o que vai acontecer na primavera, no verão e, quem sabe, até no outono”.
O pior é que é!!!
Não precisa ser de esquerda ou de direita, é o óbivio meu caro. Ele negou a CIÊNCIA!!! Isso é de uma irresponabilidade tremenda. Ele foi e é o garoto propaganda do negacionismo, da gripezinha e por aí vai… daí mais de 250.00 mortes, com essa brincadeirinha de presidente. Poume-me de tamanha ignorância. É fato.
Funcionários do governo da Dinamarca abrem vala coletiva para depositar visons mortos em área militar perto de Holstebro. Foto: Morten Stricker/Dagbladet Holstebro Struer/Jysk Fynske Medier/Ritzau Scanpix/Reuters
Do ponto de vista da origem da transmissão, pesquisadores chineses identificaram que o novo coronavírus surgiu em morcegos, desecandeando uma das maiores pandemias da história da humanidade.
Um fenômeno chamado “transbordamento zoonótico” fez com que um tipo de coronavírus que acomete morcegos sofresse mutação e passasse a infectar humanos.
Mais recentemente, no início de novembro, o governo da Dinamarca anunciou o sacrifício de todos os visons de criadouro para erradicar uma nova mutação do coronavírus.
Até o momento, acredita-se que mais de 10 milhões da espécie tenham sido mortos, e a nova cepa é considerada ‘praticamente erradicada’, segundo órgãos de controle dinamarqueses.
A mutação havia sido encontrada em alguns animais e doze humanos, e os sintomas não eram muito diferentes da Covid-19 mais conhecida e nem mais agressivos. Mas, como medida sanitária, a primeira-ministra Mette Frederiksen decidiu ir em frente com o abate.
Cesar Alejandro Rosales Rodriguez, doutor em medicina veterinária (Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses) e professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, explica que a decisão pode ter sido um pouco precipitada, e que mais pesquisas sobre a mutação do SARS-CoV-2 poderiam ter sido feitas antes do abate.
“A medida parece drástica, mas é uma atitude relativamente compreensível devido ao momento de pandemia e alarde em que vivemos”.
O novo coronavírus, assim como uma série de outras doenças que conhecemos, são zoonose: doenças que podem ser transmitidas naturalmente de animais para humanos.
Essas enfermidades podem ser causadas por microorganismos como vírus, bactérias, fungos e protozoários.
Alguns exemplos, além do próprio SARS-CoV-2, são a tuberculose, que é uma mutação da bactéria causadora da tuberculose bovina, a teníase, famosa por ser transmitida pela carne mal-cozida de animais como o porco, e a leptospirose.
Elas podem ser transmitidas das mais diversas formas, a depender do organismo transmissor.
De espécie em espécie até os seres humanos
O fenômeno de quando um patógeno se adapta e é transmitido de uma espécie para a outra é conhecido como spillover pelos pesquisadores.
O ‘transbordamento’ ocorre por meio de pequenas mutações no microorganismo que tornam possível que ele infecte um novo hospedeiro.
Para que consiga fazer isso, tem que vencer diversos obstáculos. Entre eles, a quantidade de vírus presente no hospedeiro e o contato entre as duas espécies.
Esse último fator pode estar sendo facilitado pelas populações humanas. Especialistas indicam que um maior contato entre humanos e animais vertebrados pode tornar o caminho dos patógenos mais curto.
O contato é aumentado em diversas frentes. O consumo de carne de animais selvagens ou de origem não verificada podem ser facilitadores da contaminação por cepas de vírus e bactérias ainda inexploradas.
Pesquisadores da área da Biologia também alertam para a degradação de biomas como uma das causas do aparecimento de novas zoonoses.
Quanto mais as pessoas e cidades avançam para o terreno de vegetações, maior o contato entre os seres humanos e as espécies locais.
Além disso, quanto maior o desmatamento, chega-se mais próximo de áreas não exploradas, onde podem se esconder milhares de patógenos desconhecidos.
Controle e pesquisa
O número de potenciais zoonoses existentes na natureza é uma incógnita, mas Rodriguez destaca que muitos estudos estão voltados para assunto.
“Em todo o mundo existem órgãos especializados na fiscalização de novos patógenos e, no Brasil, apesar de não termos um órgão voltado apenas para isso, as universidades e institutos fazem pesquisas ostensivamente”.
As zoonoses são consideras, no Brasil, como um problema de saúde pública, portanto, são supervisionadas por órgãos da área.
Rodriguez destaca alguns mecanismos de controle nacionais. “Algumas doenças, quando diagnosticamos um novo caso, somos obrigados a reportar para órgãos da saúde. Tanto em humanos quanto em animais. Dessa forma, é possível manter um controle dos dados daquele patógeno no país”.
A vacinação e controle da saúde de animais domésticos e daqueles criados para o abate são essenciais para evitar novos casos de transmissão.
Já para os animais selvagens, a pesquisa e os avanços em tecnologias voltadas à saúde pública e são os agentes mais importantes para se evitar fenômenos do tipo.
Fórmula explosiva: O aumento do consumo de produtos de origem animal sem controle sanitário e clandestinamente.
Estamos pagando a conta por este descaso, antes de vc consumir alimentos animais de origem duvidosa lembre-se deste fator, um patógeno pode esta apenas esperando um hospedeiro acidental para se deaenvolver, pois ninguém sabe quem será a próxima vítima.
A Microsoft atualiza constantemente o Windows 10 para adicionar novos recursos ao sistema e também para corrigir possíveis falhas de segurança. Por sua vez, nesta semana, de acordo com relatos no próprio fórum da empresa, a última atualização do Windows começou a causar diversos problemas que vão desde a “tela azul da morte” até aplicativos que deixaram de funcionar corretamente.
Apesar de ainda não ter dado um pronunciamento oficial sobre os problemas vistos no sistema, a boa notícia é que existe uma forma fácil de remover esta atualização do Windows 10 sem realizar procedimentos que possam comprometer ainda mais o seu computador. A seguir, veja como remover a última atualização problemática do Windows 10.
Importante
Apesar do procedimento abaixo ser a forma oficial de remover atualizações do sistema e não oferecer grandes riscos, o Olhar Digital recomenda que você faça um backup de seus arquivos para evitar perder arquivos que sejam importantes ou novos problemas.
Esta atualização do sistema está disponível para as versões 2004 e 20H2 do Windows 10.
Como remover a última atualização problemática do Windows 10
O processo para remover a última atualização problemática do Windows 10 é bem simples e é realizado diretamente nas configurações dele. Confira AQUI em texto na íntegra.
Em um ano em que a principal recomendação foi “fique em casa”, o relaxamento das medidas de proteção contra a Covid-19 – com a retomada gradual dos serviços e a reabertura de alguns espaços públicos – está fazendo com que, ao primeiro sinal de céu azul e temperaturas em elevação, as praias sejam tomadas por multidões. Aglomeração, pessoas sem máscara e compartilhando copos e objetos têm sido rotina no litoral brasileiro, especialmente após o feriado de 7 de setembro.
Embora o Ministério da Saúde tenha publicado em junho no Diário Oficial da União uma portaria (nº 1.565) com orientações para retomada das atividades e convívio social seguro, o documento não traz recomendações sobre os cuidados na praia e dá a prerrogativa a estados e municípios de definirem suas próprias regras. “O importante é lembrarmos que o novo coronavírus continua circulando e adoecendo as pessoas e que o cuidado deve ser mantido, independentemente do local em que se está”, explica o infectologista Moacyr Silva Junior, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Bom senso e respeito à saúde individual e coletiva são fundamentais. Por isso, o uso de máscara e o distanciamento físico são atitudes que devem ser mantidas nas areias e calçadões das praias. Para ajudar a população a se proteger contra a Covid-19 e reduzir a propagação do vírus, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, elaborou uma cartilha com as principais recomendações para os banhistas. O órgão é um dos mais respeitados no mundo em prevenção à doenças.
Confira as principais dicas:
• Ambientes externos e abertos têm menos probabilidade de espalhar o vírus do que locais fechados. Mesmo assim, o risco existe e quanto maior a interação com pessoas que não são da sua família, maior a chance de contaminação.
• Prefira fazer as viagens para praia em carros particulares apenas com pessoas da sua família, que não tenham sintomas e nem a confirmação da doença.
• Não vá à praia e fique em isolamento se tiver qualquer sintoma de Covid-19 (dor de cabeça, febre, coriza, tosse, dor de garganta), se estiver aguardando resultado de exame ou resultado positivo para a doença.
• O risco de contaminação é mais baixo quando visitantes da praia ficam a pelo menos 2 metros de distância dentro e fora da água de pessoas com quem não vivem.
• Não compartilhe alimentos, bebidas, equipamentos (como guarda-sol, cadeiras de praia), brinquedos com pessoas com quem não convivem
• Leve para a praia álcool gel, sabonete e água doce para lavagem das mãos sempre que possível ou após encostar em superfícies tocadas com frequência por pessoas que não são do seu convívio, como cadeiras de praia. Lembre-se que desinfetantes para as mãos podem não ser tão eficazes se as mãos estiverem visivelmente sujas ou oleosas.
• Conheça e respeite as políticas estaduais e municipais para controle da Covid-19 sobre prática esportiva na praia, distanciamento físico, competições e festas.
• Lembre-se que, ao se proteger, você reduz as chances de propagação do novo coronavírus e protege outras pessoas.
“Não temos ainda como prever com certeza qual será o comportamento do vírus nas próximas semanas ou meses. Isso dependerá muito de como cada indivíduo está lidando com a situação. Apesar da redução de casos, as pessoas estão saindo para as ruas, mas não podem relaxar os cuidados”, diz o infectologista do Einstein.
Cristian, até onde eu seu a escolha da profissão é livre. Se a pessoa não quiser se expor que procure outra profissão. Quem quer ser médico e não correr o risco da profissão meu amigo…. da -lhe hipocrisia . Estamos em Guerra contra a "ciência " e seus hipócritas.
Ainda sim, você acha que é terrorismo? Você pode discordar dos métodos, criticar alguns artigos e a revisão pelos pares, mas chamar essa doença bem letal de terrorismo é um acinte contra a Razão.
Ainda insistem com esse terrorismo? Esse vírus tem baixíssima letalidade e as taxas de contaminação e óbitos estão caindo vertiginosamente. Por outra, falar em contaminação ao ar livre e sob sol escaldante é ridículo. E até no mar? Piada. A vida tem que seguir. A humanidade já convive com doenças muito piores.
Manjado golpe de clonagem do WhatsApp ainda continua fazendo muitas vítimas. Em destaque, um desses que a pessoa pega em sites de anúncios.
Conforme conversa anda, golpista tenta manipular usuário do aplicativo a mandar os 6 dígitos de validação pelo telefone. No exemplo abaixo, áudio que viralizou mostra quando criminoso é desmascarado por vítima em potencial, e ainda consegue falar sobre o “negócio”.
Rafael Lozano insiste que a mensagem importante aqui é: vidas podem ser salvas.
O renomado médico mexicano é diretor de sistemas de saúde do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME, na sigla em inglês) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, autor de um modelo que prediz como será a propagação da covid-19 em diversos países do mundo.
No fim de junho, foram acrescentados três cenários possíveis ao modelo matemático, que é uma das referências utilizadas pela Casa Branca para tomar decisões e traçar estratégias.
Os cenários levam em conta medidas adotadas por países ou regiões para projetar quantas pessoas serão infectadas ou morrerão da doença causada pelo novo coronavírus em 1º de outubro.
“Mais do que contar mortos, os cenários buscam quantificar quantas vidas podem ser salvas. Isso muda muito a mensagem”, afirma Lozano à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) por videochamada desde a cidade americana de Seattle.
A insistência de Lozano no enfoque otimista faz sentido. Em junho, América Latina e Caribe se tornaram o novo epicentro da pandemia, depois de China, Europa e EUA ocuparem esse posto.
Nos últimos 14 dias, o Brasil e outros países do subcontinente americano somaram 872 mil casos novos, pouco mais de um terço do total global (2,6 milhões), segundo dados do Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças.
Se formos considerar as mortes por covid-19 registradas no fim de junho, morriam cerca de 5 mil pessoas no mundo por dia. A cada 10 mortes, 2 ocorriam no Brasil e 3 em outros países da América Latina e do Caribe.
Segundo cálculos do IHME, em 1º de outubro, a América Latina e o Caribe (contando o Caribe inglês) somarão 438 mil mortes.
Mais especificamente, o Brasil deve superar 166 mil mortes e o México 88 mil, enquanto outros seis países ultrapassarão a barreira das 10 mil mortes: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala e Peru.
E esses números nem são os projetados pelo cenário mais fatalista.
O modelo
O IHME não é o primeiro nem o único instituto medindo o curso da pandemia de covid-19 a partir do número de pessoas suscetíveis à doença, daquelas expostas ao vírus, de infectados e de recuperados.
Mas a equipe do instituto vai além e está em contato com governos da Colômbia, do Peru, do Brasil, do Chile e dos EUA, entre outros tomadores de decisão.
“A grande vantagem do modelo que estamos usando é que nos baseamos em uma série de variáveis que ajudam não apenas a estabelecer dados concretos como também em que momento haverá uma demanda maior por leitos hospitalares”, diz Lozano.
Para isso, são levados em consideração “elementos como o número de pessoas que circulam pelas ruas, quando as normas de distanciamento social entraram em vigor e o grau de aceitação destas normas, ou que proporção da população usa máscara.”
Gráfico mostra mortes semanais por covid-19 no Brasil e no mundo. Foto: BBC News Brasil
Além disso, leva em consideração outros determinantes “menos tradicionais” entre modelos matemáticos, segundo ele, como densidade demográfica, perfis de mortalidade no país ou padrões sazonais de pneumonia — que atualmente estão no auge no hemisfério Sul.
Mas talvez o mais interessante seja como seu gráfico interativo simplesmente mostra o efeito que diferentes decisões políticas e individuais têm na trajetória da pandemia.
A Constituição russa só permite dois mandatos presidenciais, mas Vladimir Putin já está no quarto.
Quando o polêmico líder, hoje com 67 anos, chegou ao Kremlin, em 1999, não se imaginava que ele permaneceria tanto tempo no poder. Mas, contrariando prognósticos, em 31 de dezembro do ano passado, ele completou duas décadas governando a Rússia — direta ou indiretamente (ele teve de deixar a presidência para ser primeiro-ministro por um período, mas, na prática, continuou a comandar o país), apontam especialistas.
Com mão de ferro, relativo carisma, sob denúncias de coibir a imprensa e seus adversários e um discurso que causa incômodo no resto do mundo, Putin alçou altos níveis de popularidade internamente.
Mas há grupos que há anos pedem mudanças na Rússia.
“Os russos mais jovens, com mais educação e que vivem em grandes cidades como Moscou e São Petersburgo certamente se opõem a que ele siga governando”, diz à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Vladimir Gel’man, expatriado russo que ensina política russa na Universidade de Helsinque (Finlândia).
“Mas, por outro lado, Putin conta com o apoio da população mais velha, menos educada e de áreas periféricas”, agrega.
Resultados preliminares de um plebiscito concluído na quarta-feira (1/07) sobre reformas constitucionais indicam apoio da maioria da população a mudanças que permitiriam a Putin se manter no poder até 2036, o que significa que ele pode superar o tempo de permanência no poder do ditador comunista Joseph Stálin.
As reformas, se aprovadas, permitirão que Putin se candidate a mais dois mandatos presidenciais a partir de 2024 — que é quando acaba o mandato atual. Até a noite de quarta, com 85% das urnas contabilizadas, cerca de 78% dos russos apoiavam a medida, segundo dados do tribunal eleitoral russo citados pela France Presse.
A oposição, por sua vez, acusa o mandatário de tentar ser “presidente vitalício” do país.
Para além da popularidade, a BBC resume os cinco pontos-chave da longevidade de Putin no poder:
Esse ditador Vladimir Putin hoje é o homem mais perigoso deste planeta terra,uma ordem de ataque militar deste cidadão toda a humanidade,os animais terrestres,aquáticos e do ares,enquanto este Vladimir Putin estiver com o poder na Rússia,nós estaremos sempre correndo um imensurável risco da extinção de toda a vida biológica deste mundo.
Este Vladimir Putin tem ódio no coração ex agente da extinta kgp que era o antigo órgão estatal russo de espionagem,ele não aceita a queda da extinta União soviética,pelo qual esse cidadão quer controlar toda antiga área de influência soviética e criar a grande Rússia ou nova União soviética,e quer reeditar uma nova guerra fria militar e política com os EUA,só que a antiga União soviética e agora a nossa Russia não tinha e não tem a mínima condição de subsistência social e econômica para ela mesma enquanto mais impor um estilo de vida socialista e comunista totalmente inviável como se demonstrou no passado recente com a extinção da União soviética.
Só porque tem o poder belico nuclear;atômico e de hidrogênio muito mais destruidor do que a bomba atômica,esse país não passaria de um paiseco pouco relevante no cenário geopolítico internacional com uma economia obsoleta e atrasada com empresas com pouca importância na indústria tecnológica,científica e informacional no cenário global,por exemplo no Brasil ninguém sabe ou ouviu falar do nome de uma empresa,indústria oriunda da Rússia.
O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (24) a retomada das aulas presenciais a partir do dia 8 de setembro em toda a rede de ensino do estado. A medida vale tanto para a rede pública quanto a privada, da educação infantil até o ensino superior.
O plano prevê um retorno geral em três fases, em conjunto para todas as cidades, e considera que na data estimada o estado estará na fase amarela de flexibilização da economia há pelo menos 28 dias. A proposta ainda estabelece uma série de protocolos de higiene e distanciamento que devem ser cumpridos pelas instituições.
Quem deve voltar às aulas?
Creches
Educação infantil
Educação básica
Ensino superior
Cursos técnicos e profissionalizantes
Quando Voltam
Plano de retomada das aulas presenciais no estado de São Paulo — Foto: Divulgação/Governo de SP
A previsão do governo é de que todo o estado volte a ter aulas presenciais no dia 8 de setembro. No entanto, os seguintes critérios precisam ser cumpridos para que ela se mantenha:
Permanência de todas as regiões do estado por 28 dias seguidos na fase amarela (ou superior) do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena.
Que no anúncio de atualização do plano pelo governo no dia 4 de setembro se confirme a estabilização das áreas na fase amarela (ou superior).
Que a rede pública e privada apresentem protocolos de planejamento para o retorno.
Todos os alunos voltam de uma vez?
Não. A volta será feita em esquema de rodízio de alunos definido pelas próprias escolas e dividida em três fases de retomada:
Primeira fase: somente 35% dos alunos de cada classe poderão frequentar as escolas a cada dia. Ou seja, em um dia vai um grupo, em outro dia, vai outro. Mas a Secretaria não informou qual modelo de rodízio as escolas devem se inspirar.
Objetivo é garantir um distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes. O distanciamento tem exceções, como no caso da educação infantil e creches, em que não há como manter essa distância entre bebês e cuidadores.
Segunda fase: até 70% dos alunos poderão frequentar as escolas a cada dia.
Terceira fase: 100% dos alunos podem voltar às salas de aula.
O que define cada fase escolar?
Primeira fase: todas as regiões do estado deverão estar na fase amarela do Plano São Paulo por pelo menos 28 dias seguidos.
Segunda fase: 60% das regiões do estado deverão estar na fase verde do Plano São Paulo por pelo menos 14 dias seguidos.
Terceira fase: 80% das regiões deverão estar na fase verde do Plano São Paulo por pelo menos 14 dias.
Como deve ser o distanciamento?
Estudantes, professores e funcionários devem manter distanciamento de 1,5 metro entre si.
Horários de entradas e saídas serão organizados para evitar aglomeração, e serão preferencialmente fora dos horários de pico do transporte público.
Continuam proibidos: feiras, palestras, seminários, competições e campeonatos esportivos, comemorações e assembleias.
Intervalos e recreios devem ser feitos sempre em revezamento de turmas com horários alternados.
As atividades de educação física estão permitidas desde que se cumpra o distanciamento de 1,5 metro. Preferencialmente devem ser realizadas ao ar livre e com cuidando da higienização dos equipamentos.
Recomendado que o ensino remoto continue em combinação com a volta gradual presencial.
Como deve ser a higiene?
O uso de máscara é obrigatório para todos dentro da instituição e no transporte escolar.
Instituição deve fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) para os funcionários.
Bebedouro será proibido. Água potável deve ser fornecida de maneira individualizada. Cada um deverá ter seu copo ou caneca.
Banheiros, lavatórios e vestiários devem ser higienizados antes da abertura, depois do fechamento e a cada três horas.
Lixo deve ser removido no mínimo três vezes ao dia.
Superfícies que são tocadas por muitas pessoas devem ser higienizadas a cada turno.
Ambientes devem ser mantidos ventilados com janelas e portas abertas, evitando toque em maçanetas e fechaduras.
Como monitorar a saúde?
Profissionais e estudantes que pertencem a grupos de risco para Covid-19 devem permanecer em casa e realizar atividade remotamente.
Recomendação para os pais medirem a temperatura de seus filhos antes de mandá-los para a escola. Caso esteja acima de 37,5°, deve ficar em casa.
Recomendação para que as instituições meçam a temperatura das pessoas a cada entrada.
Uma sala ou área deve ser separada na instituição para isolar pessoas que apresentem sintomas até que possam voltar para casa.
Plano de retomada das aulas presenciais no estado de São Paulo — Foto: Divulgação/Governo de SP
Como recuperar o aprendizado?
O governo de São Paulo afirma que será feita uma avaliação individual dos estudantes para a recuperação do conteúdo que não foi aprendido durante o período de ensino à distância.
Escolas também deverão investir em acolhimento socioemocional e em programas de recuperação para alunos com dificuldades nas matérias.
Segundo o governo, o programa de recuperação terá material didático, “apoiado pelo ensino híbrido e com foco em habilidades essenciais”.
Será oferecido em 2021 o 4º ano do Ensino Médio optativo para os estudantes que quiserem se preparar antes do ingresso no ensino superior.
Até quando vai o ano letivo?
Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, ainda não há definição se o ano letivo será estendido. A previsão do governo é de que na rede estadual as aulas sigam até fim de dezembro, sem prorrogação.
Para encerrar o calendário, as escolas precisam cumprir 800 horas de atividades obrigatórias no total, e o Ministério da Educação autorizou que as aulas remotas sejam incluídas na conta.
“Não precisa cumprir 200 dias desde que cumpra as 800 horas de ensino e permite a educação à distância [nessas horas]. O que precisamos ver é a contabilização do número de horas e o presencial vai fazer diferença se começar em setembro ou não. Todas as redes vão ter que comprovar isso, inclusive as particulares. Nós da rede estadual estamos trabalhando para fazer o maior esforço possível para garantir que a gente termine em dezembro. Mas essa análise só poderá ser feita quando a gente concretizar que retornamos em setembro”, disse o secretário em entrevista à GloboNews.
Rossieli reforçou ainda a necessidade de férias para profissionais e alunos.
“A recuperação não se dará neste ano. Não adianta só estender mais um mês, mais dois meses. Nós vamos fazer uma recuperação de dois anos, até o final de 2022. Para recuperar prejuízos de aprendizagem pós pandemia. Não tem mágica para curto prazo. É importante que nossos profissionais tenham 15 dias de férias de verdade, porque eles também estão atravessando momento de estresse. O aluno também está vivendo um momento diferente”, disse.
Voltar às aulas é loucura total no momento ! Vcs mandariam seus filhos e netos ? Sabendo que as crianças não vão conseguir manter a distância, sabendo que as mesmas vão ter contato com professores que poderiam estar infectados, e assim transmitir para os pais e avós , sabendo que seriam em dias alternados apenas ou seja , péssimo aprendizado para justificar somente o lado financeiro das escolas ? Os pais e mães são contra essa ideia que vem das escolas particulares , em conluio com parte do MEC. Jogada financeira !
Quem recebeu o auxílio emergencial, mas não preencheu os requisitos para ter direito ao benefício de três parcelas mensais de R$ 600, poderá devolver os valores recebidos indevidamente. O Ministério da Cidadania disponibilizou uma página na internet com o passo a passo para a devolução.
Dados da Controladoria-Geral da União (CGU) mostram a existência de 206.197 pagamentos com indícios de irregularidade no recebimento da primeira parcela do benefício e 37.374 pagamentos com os mesmos indícios de irregularidade na segunda parcela. A CGU disse que os cruzamentos feitos, relacionados ao mês de maio, indicam a existência de pagamentos a 318.369 agentes públicos incluídos como beneficiários do auxílio.
O trabalho é fruto do acordo de cooperação técnica (ACT) firmado entre a CGU e o Ministério da Cidadania em abril, com o objetivo de evitar desvios e fraudes, garantindo que o auxílio seja pago a quem realmente se enquadra nos requisitos definidos para o seu recebimento.
A CGU informou que os cruzamentos de informações não conseguem especificar se as pessoas portadoras desses CPFs cometeram fraude ou se tiveram suas informações pessoais usadas de forma indevida.
“Já foram identificadas, por exemplo, situações como pessoas que possuem bens ou despesas que indicam incompatibilidade para o recebimento do auxílio, como proprietários de veículos com valor superior a R$ 60 mil; doadores de campanha em valor maior do que R$ 10 mil; proprietários de embarcações de alto custo; além de beneficiários com domicílio fiscal no exterior. Além disso, embora o público-alvo do programa inclua trabalhadores autônomos e microempreendedores individuais (MEI), foram identificados entre os beneficiários sócios de empresas que têm empregados ativos”, disse a CGU.
A CGU disse ainda que o montante de recursos envolvidos para os pagamentos feitos aos 318.369 servidores públicos, em maio, foi de R$ 223,95 milhões. “Na esfera federal, são 7.236 pagamentos a beneficiários que constam como agentes públicos federais, com vínculo ativo no Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape), e 17.551 pagamentos a CPF que constam como servidores militares da União, ativos ou inativos, ou pensionistas. Nas esferas estadual, distrital e municipal, foram identificados 293.582 pagamentos a agentes públicos, ativos, inativos e pensionistas”, informou.
Devolução
Após acessar a página, para devolução das parcelas recebidas fora dos critérios que permitem o recebimento do auxílio, basta seguir as orientações abaixo:
1. Informar o CPF do beneficiário que irá fazer a devolução;
2. Selecionar a opção de pagamento da GRU – “Banco do Brasil” ou “qualquer banco”.
Para pagamento no Banco do Brasil, basta marcar a opção “Não sou um robô” e clicar no botão “Emitir GRU”.
Para pagamento em qualquer banco, é necessário informar o endereço do beneficiário, conforme informações que serão pedidas após selecionar “Em qualquer Banco”, marcar a opção “Não sou um robô” e clicar no botão “Emitir GRU”.
De posse da GRU, é necessário fazer o pagamento nos diversos canais de atendimento dos bancos como a internet, os terminais de autoatendimento e os guichês de caixa das agências, lembrando que a GRU com opção de pagamento no Banco do Brasil só pode ser para canais e agências do próprio banco”.
Auxílio emergencial
O auxílio é um benefício do governo federal, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregado e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). De acordo com o ministério, será preciso gerar uma Guia de Recolhimento da União (GRU) para fazer a devolução.
Quem tem direito ao auxílio emergencial?
Tem direito ao benefício o cidadão maior de 18 anos, ou mãe com menos de 18, que atenda aos seguintes requisitos:
• Pertença a família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135,00);
• Que não esteja recebendo benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou outro programa de transferência de renda federal, exceto o Bolsa Família;
• Que não tenha recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
• Esteja desempregado ou exerça atividade na condição de:
– Microempreendedor individual (MEI);
– Contribuinte individual da Previdência Social;
– Trabalhador informal, de qualquer natureza, inclusive o intermitente inativo.
Quem não tem direito ao auxílio emergencial?
Não tem direito ao auxílio o cidadão que:
– Pertence à família com renda superior a três salários mínimos (R$ 3.135,00) ou cuja renda mensal por pessoa da família seja maior que meio salário mínimo (R$ 522,50);
– Tem emprego formal;
– Está recebendo seguro desemprego;
– Está recebendo benefícios previdenciários, assistenciais ou benefício de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família;
– Recebeu rendimentos tributáveis acima do teto de R$ 28.559.70 em 2018, de acordo com declaração do Imposto de Renda.
No Brasil, cerca de três meses após o início da adoção de medidas de isolamento e restrições de circulação e de funcionamento do comércio adotadas pelos estado e o pelo Distrito Federal, a maior parte das unidades da federação, de acordo com levantamento feito pela Agência Brasil, começam a afrouxar as regras ou a pelo menos definir planos para a retomada gradual das atividades econômicas, mantendo medidas de isolamento social.
Pelo menos 17 estados e o Distrito Federal publicaram medidas que permitem a flexibilização das normas que foram adotadas inicialmente, discutindo com prefeituras uma retomada gradual, dependendo da situação de cada região. Em pelo menos 14 unidades da federação, essas medidas estão em vigor. Seis estados estão discutindo, mas ainda não têm planos de retomada oficialmente publicados. Alagoas, Bahia e Mato Grosso do Sul estão na fase final e devem publicar os planos em breve. Espírito Santo, Roraima e Mato Grosso discutem as medidas.
As medidas de flexibilização são controversas entre especialistas. Por um lado, a crise econômica enfrentada pelas unidades federativas leva a uma reabertura, por outro, há ainda, no país, um crescimento do número de casos e de mortes por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Esta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o Brasil caminha para a estabilização e que precisa redobrar a cautela. O diretor executivo da OMS, Michael Ryan, alertou que uma estabilização pode se transformar em um aumento de casos, como visto em outros países.
De acordo com o balanço de sexta-feira (19) divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 1.032.913 pessoas infectadas pelo vírus e 48.954 mortes.
Quando a pandemia de coronavírus chegou e as fronteiras se fecharam em todo o mundo, BreAnne Henry descartou seus planos de viagem para a Irlanda e Portugal no verão do Hemisfério Norte.
No lugar disso, a fisioterapeuta de Calgary, Canadá, e o noivo vão se contentar com um plano B para as férias de julho: uma viagem de carro de sete horas para Kelowna, para conferir as vinícolas, as trilhas e as praias da região.
Mas até esse projeto é provisório, porque requer atravessar a divisa entre as províncias canadenses de Alberta e British Columbia e, pelo menos neste momento, cruzar as divisas é algo fortemente desaconselhado pelas autoridades de saúde pública.
“É aí que entra o plano C”, diz BreAnne Henry. “Obviamente, queremos seguir todas as regras estabelecidas pelo governo e, se apenas viagens essenciais entre as províncias forem autorizadas, vamos acampar em Alberta mesmo”, conforma-se.
Ficar perto de casa
Especialistas do setor de turismo sugerem que as pessoas voltem a viajar explorando atrações mais próximas de casa – de preferência, aquelas que ficam praticamente no próprio quintal.
“Mesmo quando os confinamentos forem suspensos, haverá uma tendência para as pessoas ficarem mais próximas de casa nos primeiros meses por estarem preocupadas com uma possível segunda onda da pandemia”, prevê Caroline Bremner, a chefe de viagens da Euromonitor International, uma empresa de pesquisa de mercado global sediada em Londres.
“Quando as restrições forem atenuadas, o passeio de um dia será a primeira atividade que vai renascer, pois as pessoas se sentirão livres para explorar suas regiões e aproveitar a natureza novamente”, opina Bremner.
Para o médico Griffin, “viajar de carro para destinos próximos pode ser uma opção para aumentar o controle que você e sua família têm sobre riscos potenciais, em comparação a viajar de avião ou transporte público”.
Essa viagem “hiperlocal” – explorando um bairro do outro lado da cidade ou lojas ou restaurantes recém-reabertos em uma cidade vizinha – ainda oferece uma sensação de aventura, como explica Jantine Van Kregten, diretora de comunicações da Ottawa Tourism, na capital do Canadá.
“Todos precisamos de uma mudança de cenário após dez semanas de confinamento. Uma das coisas divertidas é incentivar as pessoas a conversar com
amigos e parentes em sua própria cidade, visitar o bairro que eles conhecem bem e encontrar os restaurantes e lojas de que gostam”.
Quanto às viagens que exigem pernoites, é provável que os viajantes comecem a satisfazer sua sede de viajar reprimida com roteiros de carro, nos quais podem arrumar sua própria comida, carregar lenços umedecidos com álcool gel e dirigir em seus próprios veículos por algumas horas.
“Acho que a mentalidade das pessoas é essa: ‘Se acontecer alguma coisa, posso pegar meu carro e voltar para casa'”, avalia Van Kregten. “Não é preciso esperar um avião ou ter de reagendar voos ou outros métodos de transporte”.
À procura de espaços abertos
Dirigir para grandes espaços abertos, como o Grand Canyon, será mais popular do que o normal, pois a maioria das pessoas tenta manter distância umas das outras e ficar ao ar livre, onde o coronavírus é menos propenso a se espalhar.
“Nos EUA, com quase metade dos estados reabrindo, será possível pegar a estrada, levando em consideração o distanciamento social e a Covid-19 balizando a viagem”, opinou Bremner, do Euromonitor International.
Nas estradas que levam aos campos de batalha de Gettysburg, na Pensilvânia, o tráfego já aumentou. Mesmo que locais como o centro de visitantes e os banheiros tenham sido temporariamente fechados, a área de um hectare e meio que serviu
de campo de batalha durante a Guerra Civil norte-americana foi aberta para visitas autoguiadas.
“Ao gerenciar nossos canais de mídia social, recebemos mensagens de muitas pessoas de Harrisburg, Maryland, e de outros lugares distantes a uma hora ou mais de viagem, que vieram com seus filhos para conhecer essas áreas históricas, já que a maioria das crianças não está na escola no momento”, contou Natalie Buyny, do Destination Gettysburg. “Percebemos que muitas pessoas estão vindo com seus trailers para passar alguns dias e ficam animadas por estarem aqui”.
Locais populares onde as multidões se reúnem, no entanto, podem ser problemáticos, pela dificuldade de manter o distanciamento social. O médico Griffin sugere viajar para parques menos conhecidos ou ir a um lago com apenas sua família, em vez de visitar uma praia lotada ou entrar na aglomeração de turistas para ver o gêiser Old Faithful, em Yellowstone”.
Hotéis mais limpos e seguros
Os hotéis também estão se preparando para receber turistas. Por exemplo, o Hotel Figueroa, no centro de Los Angeles, oferece descontos para os californianos que podem provar que vivem no estado. Assim como hotéis em outros lugares, o Figueroa está fazendo de tudo para tranquilizar os hóspedes sobre o aumento das práticas de limpeza e higienização.
“Essa será uma grande preocupação para os consumidores”, diz Bremner. “Toda interação do cliente com o hotel e sua equipe precisará ser vista pelas lentes da Covid-19, ou seja, o distanciamento social nas salas de jantar, o álcool em gel para as mãos em toda a propriedade, máscaras para funcionários, portas que se abrem automaticamente etc.”
Os hóspedes também começarão a fazer o próprio check-in e outros serviços, sem depender de atendentes. Para Van Kregten, será essencial comunicar essas novas práticas. “Será o primeiro pensamento para a maioria das pessoas: ‘Se eu for, o que você está fazendo para me manter seguro?’ Acho que chegaremos a um ponto em que já entenderemos de antemão que as precauções existem e os hotéis estão fazendo tudo certo”.
Sem voar por enquanto
Embora as pessoas possam estar dispostas a fazer check-in em hotéis próximos e outras hospedagens durante a temporada, é menos provável que comecem a embarcar em voos para destinos estrangeiros.
“Em países como a Grécia, o setor já está se preparando para a temporada de verão a partir do início de junho”, diz Bremner. “Mas não é esperado que os consumidores realizem viagens aéreas internacionais a médio prazo.”
Muitas fronteiras, incluindo a que separa os Estados Unidos do Canadá, ainda estão fechadas para viagens não essenciais. Países como Espanha e Reino Unido estão permitindo a entrada de visitantes, mas exigem que eles cumpram quarentena por 14 dias após a chegada, o que torna as férias muito mais complicadas e caras.
Outras nações estão criando “bolhas de viagem” com seus vizinhos para permitir uma entrada mais fácil para os cidadãos – casos da Nova Zelândia e Austrália e dos países bálticos Estônia, Letônia e Lituânia.
BreAnne Henry passou boa parte do ano passado organizando sua aventura pela Europa em 2020. “Sou do tipo planejadora. Gosto de esperar algo que sei que vai acontecer”, contou.
Mesmo sem planos de decolar tão cedo, a fisioterapeuta canadense está ansiosa pela viagem alternativa que fará nas férias de verão.
“É uma chance de explorar nosso próprio país. Temos uma lista de caminhadas que vínhamos adiando porque normalmente no verão optamos por viagens mais longas. Esta é uma excelente oportunidade de transformar uma restrição numa bênção.”
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) Amira Hissa/PBH/Divulgação
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), começa nesta segunda-feira, 25, a começar a tirar a cidade da quarentena. Ele, no entanto, afirma que não dá para baixar a guarda: “Se todo mundo for para a rua, sem cuidado, a explosão de contaminação ocorre em duas semanas. Quem achou que estava tudo bem foi o prefeito de Milão, que abriu antes da hora e, depois, viu 14.000 caixões saindo da cidade”, afirmou o prefeito a VEJA.
Belo Horizonte foi a primeira capital brasileira a decretar isolamento social como forma de combate à pandemia do novo. Desde 18 de março, apenas atividades essenciais têm permissão para funcionar, o que incluiu a indústria de transformação, além de supermercados, farmácias, hospitais, serviços de transportes e entrega de comida.
O distanciamento precoce é considerada a principal razão do baixo número de mortes contabilizado na capital mineira até agora: 39. O recolhimento da população em casa, antes de o vírus circular livremente em um território, foi o que permitiu o chamado “achatamento da curva”, ou seja, a redução da velocidade de propagação do vírus, explicam os infectologistas. Foi o que aconteceu em Belo Horizonte, pelo menos por enquanto, que tem uma das menores taxas de letalidade do país.
A reabertura do comércio, a partir desta segunda, ocorrerá sob uma série de regras de horários de funcionamento e de distanciamento entre funcionários e clientes, além do uso obrigatório de máscaras e protocolos de higienização. A flexibilização ainda impede que pessoas que pertençam ao grupo de risco para Covid-19 voltem ao trabalho. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, sem uma vacina ou tratamento para a doença, é possível que a cidade tenha de conviver com alguma restrição pelos próximos dois anos.
Leia os principais trechos da entrevista:O que o senhor achou da declaração do governador Romeu Zema (Novo), que afirmou na rádio Jovem Pan que o senhor é um prefeito “fora da curva” e que toma “medidas extremas para chamar atenção”?
Considerei uma agressão gratuita. Parafraseando o Winston Churchill, em um livro atual para o momento que vivemos, o Memórias da Segunda Guerra Mundial, digo que o governador vai em um estranho paradoxo, decidido só a não decidir; resolvido só a não resolver; firme na deriva, sólido na fluidez, onipotente na impotência.
O governador também disse que a prefeitura de Belo Horizonte fez pouco em relação à pandemia.
Eu posso dizer que Belo Horizonte criou três centros para tratamento da Covid-19 para atender quem precisar de atendimento e todo mundo que precisou teve atendimento até agora. A taxa de letalidade da cidade esta em 2,81% de óbitos, enquanto o resto do estado está em 3,41%, e isso porque os números da capital estão ajudando a derrubar a letalidade do estado. Nós distribuímos 628 mil cestas básicas nesses dois meses, uma para cada aluno da rede municipal de ensino. A gente sabia que as pessoas iam ficar sem dinheiro para ir ao mercado. A nossa secretaria de Ação Social distribuiu tudo sem filas, porque nós temos o cadastro das pessoas das vilas, das favelas e fizemos a distribuição pelo CPF das pessoas, que retiraram as cestas nos mercados dos seus bairros. Nós compramos 2 milhões de máscaras laváveis para distribuir para as pessoas que mais precisam.
Belo Horizonte foi a primeira capital a decretar quarentena no país e agora está iniciando a abertura. Como foram essas tomadas de decisão?
A gente teve o primeiro caso confirmado em 16 março. Eu liguei para o meu secretário de Saúde, o Jackson Machado, que é médico, e pedi uma reunião com os melhores infectologistas que ele pudesse chamar. Fizemos a reunião no dia seguinte, ouvi tudo o que eles tinham a dizer e assinei o decreto de quarentena em 24 horas. Quem decidiu isso, portanto, foi meu secretário de Saúde, que entende do assunto, que está discutindo com infectologistas, epidemiologistas e, claro, todos nós da prefeitura. Eu não tenho capacidade para decidir e não vou fazer nada na base do achismo. Se fosse um caso de engenharia urbana, como aconteceu na tempestade que ocorreu aqui na cidade no início do ano, aí, sim, eu poderia decidir, porque sou engenheiro e conheço o assunto. Mas nessa pandemia a gente tem de ter juízo e tem de delegar para quem entende. A responsabilidade é minha, mas tenho de ouvir quem domina o assunto. Isso é ter autoridade. Isso é saber delegar. Quem sabe delegar não tem menos poder. Delega porque tem poder.
A quarentena deu tempo de Belo Horizonte preparar a rede pública de saúde?
Olha, não dá para achar que está tudo bem. Nós, em BH, até temos uma situação mais controlada de mortes, nossos leitos de UTI destinados a Covid-19 estão com 40% de ocupação, os de enfermaria estão com 34%, mas a explosão de contaminação ocorre em duas semanas, se todo mundo for para a rua, sem cuidado. Aí, não tem o que fazer. Quem achou que estava tudo bem foi o prefeito de Milão e depois viu 14.000 caixões saindo da cidade. Nós temos que estudar o que aconteceu em outros lugares para decidir como agir aqui. Temos essa sorte de estar atrás deles. Se não fizermos melhor, é burrice.
Como o senhor avalia a posição do presidente Jair Bolsonaro, que foi contra o distanciamento social desde o início?
Não vai ter um CRM (médico com registro no Conselho Regional de Medicina) que assine isso (acabar com a quarentena)! O isolamento social é uma unanimidade não só brasileira, mas unanimidade planetária. Até agora não ouvi falar de nenhum outro remédio para essa pandemia, que não seja o isolamento social. Se tivesse uma banca médica de um lado, dizendo uma coisa, e grupos de cientistas de outro, defendendo uma posição diferente, aí seria um assunto a ser debatido. Aí, sim, o presidente poderia e deveria fazer o debate e depois tomar sua decisão. Mas não existem dois lados. São médicos ingleses, italianos, franceses, americanos, brasileiros, todo mundo dizendo a mesma coisa: se quiser ter menos mortes, tem de fazer isolamento social. É uma decisão unânime pela vida. Só conheço um médico contra o isolamento, que é o Osmar Terra. Não tenho nada contra ele, mas se só ele estiver certo, vai ser o próximo Prêmio Nobel da Medicina.
“Quem achou que estava tudo bem foi o prefeito de Milão e depois viu 14.000 caixões. Nós temos que estudar o que aconteceu em outros lugares para decidir como agir. Temos essa sorte de estar atrás deles. Se não fizermos melhor, é burrice”
O senhor discorda, então, da postura do presidente?
Olha, nós temos de ter juízo. Ninguém é culpado do que está acontecendo. A economia já foi embora, e foi no mundo inteiro, não só no Brasil. Se o Bolsonaro entendesse que ele não é culpado pela pandemia e que ninguém vai culpá-lo pela crise econômica, ele daria um grande passo e passaria a lidar melhor com a situação. O problema é que a gente só ouve que é preciso abrir, abrir, mas não tem um caminho, uma metodologia criada pelas autoridades federais de como essa abertura pode ser feita com segurança. A gente só vê a guerra de que tem que abrir porque a economia está acabando. Todo mundo sabe disso. Agora o que eu não quero é levar para o caixão a culpa de ter deixado uma pessoa morrer porque não fiz o que sabia que precisava ser feito.
O senhor que dizer que não poderia ter deixado de decretar o distanciamento social, é isso?
Isso é uma questão matemática. O único problema da Covid-19 é que eu preciso ter leito de hospital para atender os que que tiveram as formas mais graves da doença, porque os graves precisam de tratamento específico e ficam muito tempo na UTI. Se eu tivesse leito para atender todo mundo que se infectasse de uma vez, não teria problema. Mas isso é impossível, por isso que fazemos isolamento: para diminuir a velocidade de infecção e dar conta de ir atendendo quem ficar grave. Se BH tem 2,6 milhões de pessoas e só 1% dos infectados precisassem ir para a UTI, eu precisaria ter 26.000 leitos. Se isso acontecer ao mesmo tempo, vai morrer um monte de gente que não morreria se tivesse atendimento adequado. E ter leito não é só ter equipamento, não. Inclui ter profissional preparado, porque para entubar um paciente, o médico precisa ter prática. Meu filho, que é médico, me contou como foi quando ele entubou uma pessoa pela primeira vez: passou o resto do dia no banheiro. E a gente já sabe que a qualidade do atendimento conta muito para salvar um paciente dessa doença.
O senhor que foi dirigente de futebol, presidente do Atlético-MG, é a favor da volta dos campeonatos?
Em Belo Horizonte, não volta. Não dá para pensar nisso agora. O futebol vai voltar quando o cinema, quando teatro puderem voltar. Essa frase é batida, mas vou dizer: futebol é a coisa mais importante entre as coisas menos importantes do mundo. Vai voltar com protocolo, com tudo certinho. Mas temos de preparar protocolo para tudo, para todas as áreas, para o comércio, para a escola, para tudo. Estamos fazendo isso por parte, com participação dos empresários da indústria, do comércio, com a área de saúde. Agora é hora de pensar em leito de hospital, em cesta básica, em máscara, em respirador, em equipamento de proteção individual para o médico, o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o fisioterapeuta. Não é hora de pensar em futebol.
O senhor sofreu muitas críticas por causa do isolamento por algum setor da sociedade?
No começo, vinha gente buzinar todo dia na porta da minha casa. Passaram duas semanas buzinando sem parar. Mas eu já disse que não tenho medo de buzina. Quem tem medo de buzina é cachorro distraído atravessando a rua.
O secretário de Saúde disse que a flexibilização será feita em etapas e pode ser interrompida se a pandemia se agravar. Quais são as condições para que a abertura ocorra?
A abertura vai depender do comportamento da população. Se o número de casos subir muito e a disponibilidade de leitos cair, vamos ter de dar um passo atrás ou mesmo fechar mais ainda, até o lockdown. Aqui nós olhamos indicadores, não tem nada na base do achismo. A equipe da vigilância sanitária fez um trabalho grande para que a gente permita que os estabelecimentos voltem a funcionar, mas tudo tem de ser seguido. Lá atrás, quando começamos as restrições, a vigilância inspecionou gôndolas de supermercados e identificou a presença do vírus. Depois, estabeleceram protocolo de higienização e testou novamente. Aí, já não encontrou mais o vírus. Ou seja, a gente tenta sempre aplicar conhecimento técnico para padronizar as ações.
“A abertura vai depender do comportamento da população. Se o número de casos subir muito e a disponibilidade de leitos cair, vamos ter de dar um passo atrás ou mesmo fechar mais ainda, até o lockdown”
O presidente Bolsonaro já disse que teme que a economia piore ao ponto de haver saques em mercados e lojas. O senhor também teme isso?
Acho que se a população tiver comida em casa e segurança de que estamos trabalhando com seriedade em uma situação que não é culpa de ninguém e que pode custar a vida de qualquer um de nós, não vai ter convulsão, nada disso. Mas nós precisamos estar lutando pela mesma causa, precisamos ter um norte.
Seria tão bom que os leitores que se acham intelectuais aqui do BG, lessem essa reportagem de um estadista, totalmente sereno e sábio com suas palavras. Uma vez vi o Kalil em outra reportagem questionado que por defender o isolamento e defender a vida aqui no Brasil é ser considerado comunista. O problema volto a repetir, acham que chamando alguém de esquerda pensam que é xingamento. A maior parte não sabe diferenciar esquerda de direita. Vai pelo debate super comprometido de face e whatsapp. Brasil se afunda pela própria ignorância!
Com 3,7 mil trabalhadores, Smithfield é a quarta maior empregadora de Big Sioux e também o local do maior surto de coronavírus nos Estados Unidos' (Foto: BBC)
Em uma fábrica de processamento de carne de porco em Dakota do Sul, o surto do coronavírus se espalhou na velocidade de um incêndio florestal, levantando dúvidas sobre o que a empresa fez para proteger os trabalhadores.
Mas como um foco de covid-19, em um dos Estados menos densamente povoados dos EUA, se tornou o maior da primeira economia do mundo?
Na tarde de 25 de março, Julia abriu seu laptop e acessou um perfil falso no Facebook.
Ela criou essa conta quando ainda estava na escola, com o objetivo de seguir secretamente os passos dos garotos por quem estava apaixonada.
Mas desta vez, depois de muitos anos, ela estava entrando na conta novamente para cumprir um propósito muito mais sério.
“Você pode investigar Smithfield?”, escreveu em um perfil chamado Argus911, o canal de denúncias no Facebook do jornal local, o Argus Leader.
“Eles têm um caso positivo (de covid-19) e planejam permanecer abertos”.
Por “Smithfield”, ela quis dizer a fábrica de processamento de carne de porco Smithfield, localizada na cidade de Sioux Falls, no Estado de Dakota do Sul. Ela pertence ao grupo Smithfield Foods, com sede em Smithfield, na Virgínia, tido como o maior produtor de carne de porco do mundo. Em 2013, ela foi comprada pelo grupo chinês WH Group, no que foi considerada – e ainda é – a maior aquisição de uma empresa americana por um grupo chinês.
A fábrica, uma enorme estrutura branca de oito andares, localizada nas margens do rio Big Sioux, é a nona maior processadora de carne de porco dos Estados Unidos.
Um dos maiores empregadores da cidade
Ao operar com capacidade total, a estrutura é capaz de processar até 19,5 mil porcos recém-abatidos por dia, cortando, moendo e transformando-os em milhões de quilos de bacon, salsichas de cachorro-quente e presuntos fatiados.
Com 3,7 mil trabalhadores, é também a quarta maiora empregadora da cidade, de 182 mil habitantes.
“Obrigado pela denúncia”, respondeu a conta Argus911, “qual era o emprego do funcionário que teve diagnóstico positivo?”
“Não temos muita certeza”, respondeu Julia.
“Tudo bem, obrigado”, disse Argus911. “Entraremos em contato”.
Às 7h35 da manhã seguinte, o Argus Leader publicou um artigo em seu site intitulado “Um funcionário da Smithfield Foods testa positivo para o coronavírus”.
O repórter confirmou com um porta-voz da empresa que um funcionário havia contraído o vírus e estava cumprindo uma quarentena de 14 dias em casa.
Sua área de trabalho e outros espaços comuns foram “completamente desinfetados”.
Mas a fábrica, considerada pelo governo Trump como parte da “indústria crítica” americana, continuaria totalmente operacional.
“A comida é uma parte essencial de nossas vidas, e nossos mais de 40 mil trabalhadores americanos, bem como milhares de pequenos agricultores e nossos muitos outros parceiros da cadeia de suprimentos são uma parte crucial da resposta de nossa nação a covid-19”, disse Kenneth Sullivan, diretor da Smithfield, em um vídeo postado em 19 de março justificando a decisão de manter a fábrica aberta.
“Estamos tomando as precauções máximas para garantir a saúde e o bem-estar de nossos funcionários e consumidores”, acrescentou.
No entanto, Julia ficou alarmada.
‘Meus pais não sabem inglês. Eles não podem se defender’
“Há rumores de que houve casos antes mesmo disso”, disse ela. “Ouvi falar de pessoas da Smithfield, especificamente, que foram hospitalizadas. Mas isso só é sabido pelo boca a boca.”
Julia não trabalha na fábrica. Ela é uma estudante na casa dos 20 anos, isolada em casa depois que sua universidade foi fechada devido à pandemia de covid-19.
Foram seus pais, funcionários da Smithfield, que lhe disseram o que estava acontecendo na fábrica naquele dia.
Julia faz parte do grupo chamado “Filhos de Smithfield”, descendentes de imigrantes de primeira geração e cujos pais são funcionários da fábrica, que denunciaram o surto.
“Meus pais não sabem inglês. Eles não podem se defender”, disse Julia. “Alguém tem que falar por eles.”
Sua família, como muitas em Sioux Falls, fez todo o possível para evitar o contágio. Os pais de Julia usaram todas as suas férias restantes para ficar em casa.
Depois do trabalho, deixavam os sapatos do lado de fora e tomavam banho imediatamente. Julia comprou bandanas de tecido para eles, para que eles cobrissem a boca e o nariz enquanto trabalhavam.
Para Julia, alertar a mídia era apenas um passo lógico na tentativa de mantê-los em boa saúde, criando pressão pública para fechar a fábrica e fazer com que seus pais ficassem em casa.
O primeiro foco nos Estados Unidos
Mas isso foi apenas o começo de quase três semanas de ansiedade, durante as quais seus pais continuaram a frequentar uma fábrica que sabiam que poderia estar contaminada pois não podiam perder seus empregos.
Não havia distanciamento social. Eles trabalhavam a menos de 30 centímetros de distância um do outro e de seus colegas. Entravam e saíam de vestiários lotados, corredores e cafés.
Durante esse período, o número de casos confirmados entre funcionários da Smithfield aumentou lentamente, de 80 para 190 e depois para 238.
Em 15 de abril, quando a Smithfield finalmente fechou sob pressão do governo de Dakota do Sul, a fábrica havia se tornado o foco número um nos Estados Unidos, com 644 casos confirmados entre funcionários e pessoas infectadas por eles.
Descobriu-se depois que as infecções oriundas da Smithfield foram responsáveis por 55% dos casos confirmados no Estado, que ultrapassou em muito os vizinhos mais populosos, se consideramos os números per capita.
De acordo com o jornal The New York Times, o número de casos originários da Smithfield Foods até excedeu os relatados no USS Theodore Roosevelt, o porta-aviões que teve mais de 600 membros da tripulação infectados, e na cadeia do condado de Cook, em Chicago, onde houve mais de 300 casos.
Esses números foram divulgados um dia após a morte do primeiro funcionário da Smithfield, em um hospital local.
“Ele pegou o vírus ali. Antes, era muito saudável”, disse sua mulher Angelita à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol.
“Meu marido não será o único a morrer”, acrescentou.
Relato angustiante. Imaginem casos como este acontecendo aos milhões, em todo o mundo. Enquanto isso, os canalhas do Partido Comunista Chinês se divertem com a desgraça que desencadearam.
Quando um vídeo de Naomi Campbell limpando o assento do avião e usando máscara e luvas foi compartilhado on-line no ano passado, ele chamou a atenção porque seu comportamento parecia exagerado. (“Limpe tudo o que tocar”, diz Naomi no vídeo.)
As principais companhias aéreas, incluindo a Delta Air Lines e a American Airlines, afirmam que limpam seus aviões em graus variados entre os voos, e que a higienização das cabines é uma prioridade. Mas alguns viajantes, incluindo aparentemente Naomi, preferem o conforto de saber que também tomaram medidas próprias para higienizar seu espaço no avião.
Houve uma atenção crescente a isso nas últimas semanas, com a disseminação perturbadora do novo coronavírus em todo o mundo.
– O avião e a poltrona são espaços públicos, e sabemos que os germes podem viver nas superfícies por um longo tempo. Portanto, não faz mal limpá-los – afirma Aaron Milstone, epidemiologista do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos.
Aqui estão algumas dicas para limpar seu espaço no avião e manter-se saudável num voo.
Mantenha as mãos limpas e pare de tocar seu rosto
– Limpar superfícies num avião não vai doer, desde que não lhe dê uma falsa sensação de segurança – explica Andrew Mehle, professor associado de microbiologia médica e imunologia da Universidade de Wisconsin Madison, enfatizando que a higienização de seu espaço no avião deve ser feita em conjunto com a lavagem das mãos e outras práticas recomendadas.
As partículas virais, o veículo de transmissão do coronavírus, devem viajar dentro do muco ou da saliva e entrar por olhos, nariz ou boca. Enquanto o coronavírus pode durar em superfícies como bandejas, monitores touch screen, maçanetas e torneiras – um estudo descobriu que outros coronavírus, como SARS e MERS permanecem em metal, vidro e plástico por até nove dias -, um desinfetante numa superfície dura, ou sabão enquanto lava as mãos, mata o vírus.
No entanto, a maioria das pessoas tende a tocar o rosto com mais frequência do que imagina. Fazer isso depois de tocar uma superfície atingida por gotas provenientes de espirros e tosses pode levar o vírus a ser transmitido.
Antes de mais nada: lave as mãos
– É muito importante pensar onde suas mãos estiveram e lavá-las sempre – diz Mehle.
Lave as mãos com água e sabão por 20 segundos ou tempo suficiente para cantar “Parabéns a você” duas vezes e, se isso não for possível, use uma quantidade generosa de desinfetante para as mãos.
Escolha um assento na janela
Um estudo da Universidade Emory, em Atlanta, descobriu que, durante a temporada de gripe, o lugar mais seguro para se sentar num avião é por uma janela. Os pesquisadores estudaram passageiros e tripulantes em dez voos de três a cinco horas e observaram que as pessoas sentadas nos assentos das janelas tinham menos contato com pessoas potencialmente doentes.
– Reserve um assento na janela, tente não se mexer durante o voo, mantenha-se hidratado e mantenha as mãos afastadas do rosto – orienta Vicki Stover Hertzberg, professor de bioestatística e bioinformática da Escola de Saúde Pública Rollins da Universidade Emory e um dos os principais pesquisadores do estudo. – Seja vigilante com a sua higiene das mãos.
Desinfetar superfícies duras
Quando chegar ao assento e as mãos estiverem limpas, use lenços desinfetantes para limpar as superfícies duras do assento, como o apoio de cabeça e braço, a fivela do cinto de segurança, o controle remoto, a tela, o bolso traseiro do banco e a mesa da bandeja. Se o assento for duro e não poroso ou de couro (natural ou sintético), você também pode limpar isso. Usar toalhas umedecidas em assentos estofados pode levar a um assento úmido e à propagação de germes em vez de matá-los.
– Não é ruim limpar a área ao seu redor, mas vale lembrar que o coronavírus não vai pular do assento e entrar em sua boca – explica Milstone. – As pessoas devem ter mais cuidado ao tocar em algo sujo do que colocar as mãos no rosto.
Os lenços umedecidos desinfetantes costumam dizer na embalagem quanto tempo uma superfície precisa permanecer úmida para que funcionem. Esse tempo pode variar de 30 segundos a alguns minutos. Para que eles funcionem, é necessário seguir esses requisitos de tempo.
Hertzberg acrescenta que, se houver uma tela sensível ao toque, use um lenço de papel ao tocar na tela. O uso de uma toalha ou lenço de papel garante uma barreira entre uma superfície que pode ter gotículas e as mãos, o que provavelmente chegará ao seu rosto.
– Alguém que está doente e tossindo pode ter tocado a porta e a torneira. Portanto, use lenços umedecidos no banheiro, toalhas de papel para abrir a porta e fechar a torneira, depois jogue no lixo na saída – diz Bernard Camins, diretor médico de prevenção de infecções do sistema de saúde do Hospital Mount Sinai, em Nova York.
Um assunto que anda bastante em alta é o modo escuro, que cada vez mais está chegando para diversos aplicativos. Assim como o seu nome sugere, quando está ativado, este modo troca as cores do programa para deixá-lo mais agradável de ser utilizado em um ambiente pouco iluminado ou a noite.
Por sua vez, quem ganhou o modo escuro de forma oficial foi o WhatsApp, que já estava trabalhando na função faz um tempo e havia deixado a mesmo disponível apenas em sua versão beta. A seguir, veja como ativar o modo escuro do WhatsApp no Android e no iPhone.
Como ativar o modo escuro do WhatsApp no Android
O processo para ativar o modo escuro do WhatsApp no Android é feito dentro de seu próprio aplicativo e só funciona a partir do Android 9 (Pie) em diante. Confira como fazer:
1. Abra a Google Play e certifique-se de que o WhatsApp está atualizado para a sua última versão;
2. Agora, abra o WhatsApp normalmente, toque no botão representado por “três pontos” e entre em suas “Configurações”;
3. Então, entre em “Conversas” e, em “Tema”, selecione a opção “Escuro”;
4. A partir desse momento, o WhatsApp já estará com o tema escuro aplicado.
Assim como acontece com outras atualizações para o aplicativo, a sua atualização está ocorrendo de forma gradual e o modo escuro ainda pode não aparecer para algumas pessoas.
Como ativar o modo escuro do WhatsApp no iPhone
Já o processo para ativar o modo escuro do WhatsApp no iPhone é feito de forma diferente, sendo necessário mudar uma pequena configuração no sistema, sendo que ela só funciona a partir do iOS 13. Veja:
1. Verifique na App Store se o WhatsApp está atualizado para a sua última versão;
2. Agora, entre nos “Ajustes do iPhone” e vá em “Tela e Brilho”;
3. Em aparência, selecione a opção “Escura”;
4. Ao voltar para o WhatsApp, você já estará com o seu tema escuro.
Pronto! Agora, você já sabe como ativar o tema escuro do WhatsApp de forma oficial, sem ter que recorrer a versão Beta do aplicativo ou outros meios
Valioso é o voto do povo brasileiro, que os erros de 2018 são se repitam em 2022, estamos enfrentando uma verdadeira guerra mundial, os EUA já perderam mais pessoas pra Covid-19 do que seus heróis da segunda guerra e temos um presidente como Bolsonaro, é como se ele não reconhecesse a existência da guerra, oi seja, da pandemia. #Negacionistas