Eng. Geraldo Filho – Foto Paulo Costa
Em uma sociedade corrida, onde a sensação é de um tempo cada vez mais escasso, profissionais procuram se especializar em diversas áreas para atender as necessidades do novo perfil do consumidor. E gerenciamento é a palavra-chave, ao qual entra a gestão de facilities – gestão de facilidades.
O especialista que se direciona para essa área interdisciplinar trabalha para garantir a organização e administração das atividades de um modo geral, sejam elas em empresas, clínicas, condomínios, escritórios, etc. O segmento, embora ainda pouco conhecido, surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 e despontou no Brasil em 2000. De forma conceitual, a gestão de facilities é quando uma empresa integra e centraliza todos os serviços de apoio à operação do contratante que abrange desde manutenção técnica, elétrica, hidráulica e civil até paisagismo, segurança, limpeza, transporte, fluxo de documentos, entre outros ofícios.
O engenheiro Geraldo Filho comenta como interliga as atividades dentro da área “Ao visitar alguns estabelecimentos, a exemplo de escritórios, salas comerciais, consultórios dentre outros, percebi a demanda em diversos setores. Assim, aplico a gestão de facilities para tratar de serviços como: plano de manutenção corretiva – que é o ‘famoso’ quebrou, ajeita; preventiva, indicado para prevenir que o equipamento quebre e a preditiva, essa está muito ligada a anterior, porém mais voltada a estudos. Deixe-me exemplificar: o ar condicionado tem 10.000 horas de vida útil, se ele funciona oito horas por dia, isso significa que vai “durar”, em média, quatro anos e sete meses, ou seja, a empresa consegue se programar para aquisição de outro e evita o risco de ficar no “prego”; e de infraestrutura, que são os serviços relacionados a pintura, infiltração, elétrica, hidrossanitária etc”, ilustra o engenheiro.
Para atuar como gestor é importante saber que existe uma legislação que rege cada área de facilities, e o profissional precisa dominar todas essas normas e leis, uma vez que o campo envolve economia, gestão estratégica e sustentabilidade nas empresas. No grupo de serviços de engenharia, ao qual se insere o profissional Geraldo, por exemplo, estão inclusos os negócios de manutenção técnica e realização dos projetos necessários às instalações e para operação das organizações, como: aumento do ambiente e construção de mais salas de reuniões.
Em Natal, o engenheiro explica que o setor ainda é pouco conhecido, uma vez que 90% das empresas têm contratos descentralizados ou possuem quadro próprio, ao qual, dependendo da demanda, os custos ficam altos para manter profissionais para cada área. E ele garante “são diversas as vantagens. Centralização dos serviços, programação de tarefas, custo benefício e funcionalidade. Algumas empresas aos quais oferecemos os serviços, já se beneficiam com a gestão”.
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