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EFEITO PERVERSO DA PANDEMIA: Estudo mundial constata o aumento explosivo de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes

ISOLADA - Longe dos amigos: no confinamento forçado, a vida dos pequenos ficou imprevisível e cheia de incertezas – Foto: ozgurdonma/Getty Images

As crianças e adolescentes vivem uma contradição nesta pandemia. Se eles são mais resistentes à ação nefasta do vírus do que os adultos, suas mentes estão entre as vítimas preferenciais do cenário atual. Um dos mais completos estudos já realizados sobre os efeitos da Covid-19 na saúde psicológica identificou o aumento explosivo de sintomas de ansiedade e depressão entre jovens, considerando desde a primeira infância até pouco antes de se tornarem maiores de idade. O levantamento coordenado pela Universidade de Calgary, do Canadá, compilou informações de 29 estudos que abordaram os desígnios mentais de 80 000 pequenos participantes de diversas partes do mundo, inclusive da América do Sul. O porcentual de jovens ansiosos saltou de 11,6% antes da pandemia para 25,2% agora — trata-se de um aumento superior a 100%. Para ficar claro: um em cada quadro jovens desenvolveu algum tipo de ansiedade enquanto o novo coronavírus se multiplicava pelo mundo. Os depressivos eram 12,9% nos tempos pré-Covid e são 20,5% atualmente.

Foto: Arte depressão

A juventude é um período único da vida. Nessa fase, são comuns rompantes de felicidade entremeados com momentos de angústia, tudo junto e misturado em uma sinfonia de pensamentos típicos da tenra idade. Os psicólogos dizem que, nesse período mágico, os jovens precisam de rotina, ordem e equilíbrio — tudo aquilo que a pandemia aniquilou de forma repentina. A vida ficou imprevisível, cheia de incertezas. Com as restrições de circulação, o convívio social foi abruptamente interrompido. Amigos de escola, colegas de clube, parceiros de baladinhas para os adolescentes, todos eles saíram de cena, e a tela do smart­phone, computador ou TV passou a ser, durante um bom tempo, o único ponto de contato com o mundo lá fora. “Estar socialmente isolado, afastado dos amigos, das rotinas escolares e das interações sociais revelou ser muito duro para os jovens”, diz Sheri Madigan, uma das autoras do estudo.

Foto: Arte depressão

Os meses de isolamento foram, de fato, terríveis. Rejane Tardelli, mãe de Maria Fernanda, de 12 anos, e João Guilherme, de 14, identificou uma mudança negativa no humor dos filhos desde o começo da pandemia. Para entender o problema, ela agendou consultas com uma psicóloga para toda a família — e, sim, a crise se devia ao isolamento imposto pelo vírus. Maria Fernanda conta que, com a suspensão da escola e das aulas de futebol, tênis e skate, a vida piorou. “Fiquei mais triste mesmo”, resume a garota. Ela teve de trocar o contato com amigos e colegas por brincadeiras com o cachorro e mais tempo on-­line, em sites como o YouTube.

A volta às aulas pode ser um antídoto contra a ansiedade e a depressão. As escolas obviamente favorecem o contato próximo entre os jovens, mas elas também estão atentas aos incômodos mentais. Segundo Claudia Santos Ferreira, psicóloga do Colégio Pensi, no Rio de Janeiro, a procura dos estudantes por conversas ou atendimentos cresceu de modo significativo desde o começo da pandemia, inclusive entre crianças com menos de 10 anos. “Entre nossos alunos, aumentaram muito as queixas daquilo que os menores chamam de tristeza e os mais velhos, de depressão”, afirma Claudia. “Eles têm falado frequentemente sobre dificuldades nas relações com os colegas, da sensação de isolamento e do frequente desinteresse pelos estudos.”

O fenômeno é notado em diversos colégios. Meire Nocito, diretora educacional do Visconde de Porto Seguro, de São Paulo, reforça o papel vital do retorno às aulas presenciais. “Na escola, o jovem tem autonomia, ao contrário do ambiente doméstico, onde fica muito vinculado à família”, diz. “Em tempos de pandemia, ele precisa estar em um lugar onde aprende a lidar sozinho com conflitos.” Brae Anne McArthur, uma das pesquisadoras que conduziu o estudo da Universidade de Calgary, concorda com esse ponto de vista. “Sabemos que jovens se dão bem com rotinas claras”, diz. “Por isso, o retorno à escola e a atividades extracurriculares é muito importante, podendo acrescentar mais pontos de apoio à saúde mental de crianças e adolescentes.”

A história ensina que as grandes crises costumam ser devastadoras para as novas gerações. Durante a II Guerra, crianças da então Prússia Oriental foram separadas de suas famílias e, para escapar da morte, vagaram por florestas durante meses. Devido aos hábitos selvagens que acabaram adquirindo, receberam o apelido de crianças-lobo. Durante anos, esses ex-andarilhos, mesmo depois de reintegrados à sociedade, conviveram com os danos psicológicos provocados pela experiência traumatizante. Um famoso estudo dessa época reforçou a importância da manutenção de laços familiares. Durante os confrontos, milhares de crianças foram retiradas de Londres e outras cidades para morar em lares adotivos no interior da Inglaterra. Segundo a pesquisa, os jovens que ficaram com suas famílias, mesmo debaixo de bombardeio, eram mais “felizes” — na medida do possível, ressalte-se — do que os exilados.

O curioso é que, na pandemia do século XXI, muitos laços familiares foram revigorados graças ao confinamento forçado. Para muitas famílias, o período dentro de casa ajudou a aproximar pais e filhos. “Algumas crianças relataram que essa fase trouxe aspectos positivos e oportunidade de crescimento”, diz Guilherme Polanczyk, psiquiatra de crianças e adolescentes e professor da USP. Isso certamente ocorreu em muitos lares, mas o quadro geral mostra que a pandemia provocou estragos que deverão ser duradouros. Na psicologia, um evento traumático ocorrido hoje vai reverberar apenas amanhã, em um processo que pode levar meses ou anos. Seja como for, apenas o futuro será capaz de dimensionar o real estrago provocado por um vírus que obrigou a sociedade a se reorganizar, alterando hábitos enraizados. É certo que as crianças e adolescentes sofreram, só não se sabe exatamente quanto. Mas é certo também que vão se restabelecer.

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Diversos

CGU constata situação legal na contratação da Liga pelo Governo do RN

A Controladoria Geral da União no Rio Grande do Norte (CGU/RN) apresentou o relatório final de avaliação da contratação emergencial da Liga Norte-Riograndese Contra o Câncer realizada pela secretaria estadual de Saúde (SESAP/RN). O intuito da contratação foi ampliar os leitos hospitalares disponíveis para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do Coronavírus.

O objetivo do relatório da CGU foi avaliar a conformidade do uso de recursos financeiros federais para implementação e operação da Unidade de Contingência do Hospital Luiz Antônio (UCHLA) para COVID-19, em Natal, cuja contratação foi formalizada por meio de dispensa de licitação, visando disponibilizar 20 leitos de UTI – Adulto e 20 leitos de enfermaria.

A equipe da CGU buscou responder às questões de auditoria que indagavam sobre a conformidade quanto à utilização dos recursos transferidos com base no Contrato nº 07/2020 em relação à execução da obra da UCHLA, à aquisição de equipamentos, ao controle patrimonial praticado pela LIGA e ao pagamento de diárias nos leitos de UTI e de enfermaria da Unidade.

Segundo o relatório, as atividades de auditoria ocorreram de forma regular, sem nenhum tipo de restrição à equipe ao acesso às instalações físicas da Unidade ou a documentações vinculadas a esse Contrato. Algumas questões relacionadas a ajustes na prestação de contas do Contrato, identificados ao longo do trabalho e detalhados, foram corrigidas pela LIGA.

O relatório final sequer apresentou recomendações ao Governo do RN, pois “não há situações apontadas, cuja competência para adoção de medidas seja dos gestores federais”. Além disso atestou “que não foram observadas desconformidades materialmente relevantes nesta execução contratual até o encerramento deste trabalho”.

O relatório informou ainda que não foi possível acompanhar a etapa de transferência patrimonial dos equipamentos, insumos e materiais remanescentes da UCHLA ao Estado, após o recente fechamento da Unidade, além da devida distribuição desses itens às unidades usuárias da rede pública, “o que representa outra fase relevante para o desfecho satisfatório de todo o processo”.

Contratação da LIGA Norte-Riograndense contra o Câncer

O relatório da CGU/RN lembra que entre as várias ações necessárias, o Governo do RN considerou a implementação de um Hospital de Campanha, a exemplo do que vinha ocorrendo em todo o Brasil, tendo sido realizado um Chamamento Público, que deveria provocar o recebimento de propostas de preços para a contratação de instituição, com a qual seria celebrado contrato emergencial para implementação e gestão de um Hospital de Campanha no Estádio Arena das Dunas, com cem leitos.

Contudo, após a efetivação do chamamento, mesmo após a republicação, concluiu-se pela recusa de habilitação de todas as propostas, de modo que o certame foi declarado fracassado.

Diante desse cenário, como instituição de referência na região, a LIGA Norte-Riograndense contra o Câncer manifestou interesse em firmar parceria com a SESAP/RN para a implantação, estruturação e gestão de 60 leitos que seriam regulados pela rede estadual de saúde.

A LIGA é uma instituição sem fins lucrativos, que atua no Estado do Rio Grande do Norte desde 1949, reconhecida pelo acolhimento, atenção multidisciplinar, além de ser especializada em oncologia, tendo sido selecionada para auxiliar nos esforços de ampliação de leitos para combate à doença.

Desta forma, foi celebrado um Termo de Ajustamento de Conduta-TAC proposto pelo Ministério Público do RN, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho, destinado a delimitar os procedimentos para celebração do contrato que seria pactuado entre o Governo do RN, por intermédio da Sesap/RN e a LIGA. Assim, com fundamento no art. 4º da Lei nº 13.979/2020, foi realizada a contratação direta emergencial, o que resultou no Contrato nº 07/2020, firmado entre a Sesap/RN e a LIGA, em 29.04.2020.

Opinião dos leitores

  1. Absurdo.Uma instituição como a Liga e os picuinhas querendo a todo custo prejudicar a população procurando o que não existe.

  2. Aí tudo bem, e o paradeiro dos R$ 5 milhões de reais do povo do RN. Vai ficar por isso mesmo??

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Diversos

CGU constata superfaturamento de R$ 6 milhões em locação de bodyscans e tornozeleiras no RN

 Foto: Seap/Divulgação

Uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) constatou irregularidades em contratos de locação de tornozeleiras eletrônicas e escâneres corporais para presídios do Rio Grande do Norte. Dentre as irregularidades apontadas, está a locação de bodyscans com prejuízo potencial de R$ 6 milhões por falta de estudos preliminares.

Os trabalhos de campo aconteceram de 24 de outubro a 6 de novembro de 2019. Foram fiscalizados o uso de R$ 5.545.428,00 – recursos federais transferidos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) ao Estado do Rio Grande do Norte.

Todos os detalhes aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Sem querer contar esse segredo, mas já contando, os presos por mais pobres que pareçam, pagam muito bem aos advogados para ficarem soltos… e são valores bem altinhos…. por isso é que tem tanto assalto, roubo e sequestro por aí.. é pra manter o padrão de vida no crime….

    1. Boa!

      Em alguns casos quem geralmente paga o pato são os pais, avós…, tiram de onde não tem e passa necessidade.

    1. Concordo, tem um mercado gigantesco que se alimenta da violência e criminalidade. A omissão do Estado com a violência interessa ao próprio Estado. Quem tiver sabedoria, ligue os pontos e descubra.
      Dica: a saúde sofre do mesmo mal, a cura da aids é menos lucrativa do que os atuais tratamentos.

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Diversos

Auditoria constata indícios de sonegação de impostos em programa Restaurante Popular

Fotos: Divulgação

A Controladoria Geral do Estado e a Secretaria de Estado da Tributação renovaram, na manhã desta segunda-feira (13), os temos de cooperação técnica firmada em janeiro de 2019, responsável, entre outros feitos, pela minuta de criação do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi). Uma série de auditorias também foi implementada ao longo do ano.

A mais recente constatou indícios de sonegação no programa Restaurante Popular a partir de notas fiscais pagas pelo Governo do Estado, mas que foram canceladas ou devolvidas pelos fornecedores, reduzindo os tributos federais e estaduais a serem recolhidos. A soma até o momento chega a R$ 15,9 milhões. “Essa soma deve aumentar uma vez que as investigações continuam”, ressalta o controlador-geral do Estado, Pedro Lopes.

Desse montante, R$ 1,58 milhão já foi reconhecido como valor sonegado de ICMS e será devolvido ao cofre estadual. O restante está em análise. Apenas uma empresa é responsável por R$ 10,6 milhões em notas fiscais canceladas ou devolvidas.

“Essa parceria com a SET foi extremamente proveitosa. Conseguiremos recuperar milhões de reais ao cofre do Executivo Estadual apenas com esta auditoria e pretendemos ainda dialogar com o Tribunal de Contas para também investigar as operações de pagamento realizadas pelos municípios potiguares”, adianta o controlador-geral.

Pedro Lopes lembra ainda que, a partir da parceria Control-SET também foi elaborado projeto de Lei Anticorrupção de Pessoas Jurídicas, entre outras ações contra a prática de corrupção, que se encontra atualmente na Assembleia Legislativa. E destaca também a elaboração do escopo do principal programa de incentivo industrial do Estado, o Proedi, que já atrai mais empresas, gerando renda ao Estado por meio de mais empregos.

“Seguiremos este ano com uma cooperação mais aprimorada e o mesmo objetivo de melhorar a arrecadação pela via indireta, primando pelo rigor na fiscalização das práticas tributárias ilícitas, seja por parte do poder público ou da iniciativa privada”, conclui.

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Economia

Procon Natal constata redução significativa no preço da cesta básica

Foto: Divulgação

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal – Procon Natal – identificou redução no preço médio da cesta básica no mês de agosto, nos principais estabelecimentos comerciais da cidade e constatou variação negativa pelo terceiro mês seguido.

Enquanto no mês passado nos hipermercados a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 274,77, em julho era de R$ 275,33. Já nos mercadinhos enquanto tem agosto foi de R$ 249,01, no mês anterior a cesta básica custava R$ 251,97. Isso representa uma economia para o consumidor natalense de R$ 0,56 centavos de reais na cesta básica de um mês para o outro nas grandes redes de hipermercados e supermercado, e de R$ 2,96 na cesta básica dos mercadinhos.

Diante disso, o Núcleo de pesquisa comprova que a cesta básica do mercadinho é a melhor opção aos consumidores natalenses. O Procon identifica uma economia na cesta básica dos mercadinhos em relação aos hipermercados e das grandes redes supermercados de R$ 25,76, o que que representa uma variação de 10,34% no custo de uma para a outra.

O Instituto comprova, ainda, que no mês de agosto o poder de compra do trabalhador com o salário-mínimo para suprir as necessidades alimentares básicas de uma família de 4 (quatro) pessoas durante um mês, em relação à cesta básica tem um custo de 30,93% e isso representa 60,57 horas de trabalho no mês. Já nos mercadinhos esse custo no mês foi de 28,04% e em horas de trabalho é de 54,89.

A análise é feita pelo Núcleo de pesquisa na cesta básica dos natalenses em 40 (quarenta) itens divididos por grupos de: mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza. Eles realizaram o levantamento nas quatro semanas de agosto junto a seis hipermercados, quatro supermercados, e dez supermercados de bairro, denominados de mercadinhos, contemplando as quatro zonas de Natal.

Para ver a pesquisa completa, você acessa www.natal.rn.gov.br/procon

 

Opinião dos leitores

  1. Por outro lado os preços dos combustível dispararam, subiu demais, estão lá em cima.
    O governo anunciou esse aumento? Alguma mídia noticiou o aumento dos preços nas refinarias?
    O litro de nossa gasolina chega a ser R$ 0,20 mais cara que o preço praticado em outros estados do nordeste. O RN não tem solução, continua perdendo terreno e deixando de evoluir pelas taxas mais altas e preços abusivos em quase todos os setores.

    1. FAMOSO ICMS DO NOSSO ESTADO QUE E MAIS ALTO DO QUE OS DEMAIS, POR ESSE MOTIVO A AMBEV TAMBEM DEIXOU O RN INDO PARA A PB.

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Economia

PROCON NATAL constata redução nos preços dos combustíveis após redução nas refinarias

Pesquisa realizada no dia 03 de junho de 2019 em 70 postos da cidade do Natal, nas quatro regiões da cidade e encontrou redução nos preços da gasolina. O percentual reduzido foi na ordem de -5,79%. O preço médio da gasolina nas bombas em maio era de R$ 4,866, enquanto na nova pesquisa o valor médio encontrado foi R$ 4,584, ou seja, uma redução no preço médio encontrado de uma pesquisa para outra de R$ -0,282 centavos. O diesel comum também teve o preço reduzido de R$ 3,761 para R$ 3,754 com uma diferença de R$ -0,007 centavos de reais.

O Núcleo de pesquisa do PROCON NATAL acompanha mensalmente os preços dos combustíveis na cidade do Natal devido à política de preços aplicada pela estatal brasileira com reajustes de maior periodicidade, ou seja, a qualquer tempo com a variação da moeda internacional. Este formato tem sido aplicado desde 3 de julho de 2017.

No mês de maio de 2019, houve diversos reajustes, mas no mês de junho os preços dos combustíveis apresentam queda após a redução aplicada nas refinarias. Sendo assim o núcleo de pesquisa observou que o preço nas bombas para o consumidor natalense se encontra em queda e orienta aos motoristas que mesmo com preços em baixa não deixem de consultar a página do PROCON, uma vez que o a pesquisa encontrou postos com preços acessíveis e os que oferecem um valor melhor estão listados no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon.

Opinião dos leitores

  1. Baixou muito né ??? pra todo mundo comentar com felicidade!!!! esse só pode ser dono de posto…!!!!!

  2. Ninguém vai comentar????????????????.

    Quando sobe, não falta quem não fale em cartel, ximgamento a os donos de postos.
    Cadê os comentários?

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Diversos

Pesquisa do PROCON Natal constata que não houve reajuste no preço do gás de cozinha

O Procon Natal, Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal, realizou pesquisa no último dia 11 de fevereiro nas quatro regiões administrativas da cidade e passou por 20 pontos de venda do gás de cozinha, constatando que, apesar do aumento anunciado na refinarias no último dia 4, os preços para o consumidor final foram mantidos. Os locais escolhidos levam em consideração o porte do estabelecimento e o registro de licenciamento de comercialização desse produto fixado e identificado junto com a placa de preço.

Os bairros onde a pesquisa do Procom Natal foi realizada foram Potengi, Pajuçara, Rocas, Neópolis, Ponta Negra, Pitimbu e Quintas, contemplando todas as regiões da cidade. A pesquisa identificou que em 55,0% dos estabelecimentos pesquisados esse produto é vendido abaixo da média constatada pelo núcleo de pesquisa do PROCON NATAL. Ou seja, mesmo com o aumento anunciado pela Petrobras no dia 04 de fevereiro nas refinarias, a pesquisa não identificou aumento nos estabelecimentos de venda. Foi constatado ainda que 30,0% desses estabelecimentos reduziram seus preços para um valor menor que R$ 65,00. Na pesquisa anterior os preços marcavam R$70,00. A Petrobras realizou dois aumentos para o gás de cozinha, um no dia 06 de novembro de 2018, de 8,5% nas refinarias e, mais recentemente, de 1,4%, mas não foram repassados ao consumidor final.

A pesquisa realizada pelo Procom Natal encontrou média de preço nesta última análise de R$ 66,85 no botijão GLP (gás de cozinha) de 13 kg. O maior preço encontrado foi de R$ 70,00 e o menor preço de R$ 63,00, nas vendas à vista. A variação entre o maior e o menor preço é de 11,11%. Já a variação entre a pesquisa anterior e a atual foi de -2,12%, uma vez que a média anterior foi de R$ 68,30. Na média, o preço do botijão GLP de 13 kg no cartão foi de R$ 69,25 e na pesquisa anterior era de R$ 69,30 e isso equivale a uma variação de -0,07% de uma pesquisa para outra. A pesquisa também encontrou o menor preço no cartão de R$ 65,00, e o maior de R$ 75,00, sendo uma variação entre o maior e o menor preço de 15,38%. Em Reais essa diferença de uma pesquisa para outra é inferior a R$ 1,4 e R$ 0,05, respectivamente.

O PROCON NATAL disponibiliza a pesquisa na íntegra aos consumidores em sua página virtual no site, www.natal.rn.gov.br/procon, apontando o preço do botijão de 13Kg mais barato, as médias, as variações e o desvio padrão encontrado, e orienta aos consumidores que utilizem a pesquisa para economizar ainda mais na hora da compra. O endereço dos estabelecimentos pesquisados e os preços praticados à vista e no cartão estão na pesquisa completa.

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Economia

PROCON Natal constata manutenção no preço dos combustíveis, apesar do aumento nas refinarias; veja ranking com os postos mais baratos da cidade

O PROCON NATAL (Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal) realizou pesquisa de combustíveis na segunda quinzena de novembro, constatando que houve variação mínima nos preços, tendo os valores permanecido quase inalterados. A estabilidade dos preços se deram em meio à décima terceira semana seguida de aumento determinado pela Petrobras em razão da política de preços da companhia ter adotado o sistema de paridade com o mercado internacional desde 2017.

De todos os combustíveis pesquisados, apenas o Diesel teve variação média para mais acima de 1%. O PROCON NATAL recomenda aos consumidores no entanto que que sempre pesquise antes de abastecer porque se o preço de um mês para outro não mostrou grandes alterações, foram encontradas enormes diferenças entre os postos mais baratos e os mais caros.

A pesquisa completa e um ranking com os postos mais baratos da cidade podem ser encontrados na página:www.natalrn.gov.br/procon.

Opinião dos leitores

  1. Os postos não reajustaram os preços pq a Petrobrás já voltou a reduzir o preço da gasolina, ontem, sexta.
    Se os postos tivessem repassado ao consumidor todas as baixas q a Petrobrás deu no preço da gasolina, está deveria está sendo vendida na casa de R$ 3,65/L.
    A cadeia distribuidoras/postos aumentaram seus livros de R$ 0,54/L de gasolina para R$ 0,93, e a mídia não explora isso.

  2. E o gás natural veicular ninguém comenta nada, passou de RS 2,90, antes da greve dos caminhoneiros, pra RS 3,50, já está mais caro que um litro de álcool, qual seria a justificativa se é que ela existe ?

    1. Privatizar a Petrobrás, pelo menos o país não precisaria investir capital que poderia ser usado em infraestrutura, evitaria a corrupção sistêmica dos petralhas, sem contar que com o dinheiro da privatização daria um fôlego, além do mais geraria imposto de produção, uma dádiva!

    2. Zeca, nao fala besteira. A gasolina sai da refinaria por 1,4 reais. O resto q vc paga é imposto federal e estadual (30% só de icms no RN).
      Procura saber quanto a BR dá de lucro ao país além de patrocinar nossa cultura e o social.
      Os corruptos precisam ser presos. 99,9% da empresa são honestos e trabalhadores.

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