Diversos

Governo do RN lança edital para contratação de consultorias para atuação na Sesap

O Estado do Rio Grande do Norte está sendo beneficiado por uma doação do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – Banco Mundial para execução do Projeto de Fortalecimento Institucional Estratégico da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Norte (IDF Grant nº TF 014559). O serviço será destinado a melhoraria da gestão e da capacidade institucional da Sesap, através do investimento nas áreas de gestão de Recursos Humanos, aquisições e gestão financeira. Apesar de a Sesap ser a beneficiária direta deste investimento, o projeto que será conduzido e monitorado pela Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças – SEPLAN, através da Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP.

Para dar início ao atendimento do acordo com o Banco Mundial, o Governo do Estado está lançando um edital para seleção e contratação de 05 (cinco) consultores individuais, para atuação na Sesap. Os consultores selecionados devem possuir conhecimentos específicos nas áreas de Gestão de RH, Gestão Financeira, Aquisições, Gestão de Ativos e Planejamento Processos.Inicialmente, os trabalhos dos consultores terão como meta a implementação de uma Avaliação Rápida e a produção de um Plano de Ação (RAAP), de forma a executar medidas necessárias para restabelecer o controle da gestão em áreas críticas da saúde estadual.

A segunda etapa dos trabalhos consistirá na elaboração de uma estratégia a ser aplicada pela Sesap.Os cinco consultores serão selecionados de acordo com os procedimentos estabelecidos nas Guidelines do Banco Mundial: Diretrizes para Seleção e Contratação de Consultores Financiadas por Empréstimos do BIRD e Crédito e Doações da AID pelos Mutuários do Banco Mundial.

Os interessados deverão ter formação superior em administração pública, contabilidade, economia, ou áreas afins, com pelo menos oito anos de experiência profissional relevante na área do setor público. A contratação terá duração de seis meses.Maiores informações podem ser obtidas através do telefone (84) 3232-1818, email:[email protected], ou na UGP/SEPLAN, localizada no Centro Administrativo no horário das 10h às 17h. As inscrições se encerram às 17h do dia 20 de setembro de 2013.

Clique no link abaixo e veja o Edital:

https://docs.google.com/document/d/1KXpqJX6DhYMy0_gCh2IAjrUr9uHXPpHlRDbBhwkuxx8/edit
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Política

Mais um Ministro enrolado. Agora é Fernando Pimentel

A sucessão de crises que ceifou sete cabeças do ministério de Dilma Rousseff mostra que, no fim das contas, tudo é uma questão de compostura.

Mal comparando, o ministério está para um governo assim como a comissão de frente está para uma escolar de samba.

Noutros tempos, as escolas escalavam para as comissões de frente os seus membros mais experimentados e respeitados. Hoje, vale tudo.

Os ternos brancos foram substituídos ora por fantasias exóticas ora pela nudez. As cartolas usadas para saudar o público deram lugar aos mais variados adereços.

O risco de um vexame é enorme. Acontece algo parecido nos ministérios. A maioria dos ministros vale pela alegoria partidária que representa, não pela biografia.

As legendas trocam posições na Esplanada por votos no Congresso à luz do dia, na frente das crianças. O anormal, por corriqueiro, tornou-se a normalidade.

Pois bem. Até aqui, as crises moeram ministros herdados de Lula. Neste domingo (4), de repente, foi às manchetes uma encrenca diferente.

O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) apareceu de ponta-cabeça numa notícia do repórter Thiago Herdy.

Ficou-se sabendo que Pimentel possui uma empresa de consultoria, a P-21. Entre 2009 e 2010, o ministro faturou cerca de R$ 2 milhões.

Nessa época, Pimentel estava sem mandato. Deixara a prefeitura de Belo Horizonte e ainda não virara ministro.

Eis dois clientes do consultor Pimentel: a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e a construtora mineira Convap.

A reportagem insinua que a remuneração da federação veio sem a necessária contraprestação de serviço.

De resto, sugere que a construtora foi beneficiada com negócios na prefeitura, graças à influência de Pimentel.

O ministro negou as ilegalidades. Disse que o trabalho foi regular e que os impostos foram recolhidos.

Ainda assim, Dilma chamou Pimentel a Brasília neste domingo. Queria conversar antes do primeiro dia útil da semana.

Por quê? “A presidente Dilma pediu que eu agisse com transparência e normalidade porque eu não tenho nada a esconder”, disse Pimentel.

“Não feri nenhum preceito ético ou moral. Estou perplexo com tamanho espaço para um assunto privado.”

Entre todos os ministros, Pimentel é o mais próximo a Dilma. Militaram juntos. Na definição de José Dirceu, foram companheiros de armas.

Pimentel não deve o ministério a Lula. Tampouco deve a nomeação ao PT. É ministro da cota pessoal de Dilma. Daí a pressa em prover explicações.

Pimentel disse ter prestado três consultorias. Segundo ele, somaram R$ 1,9 milhão. Descontados os impostos, levou ao bolso R$ 1,2 milhão em 24 meses.

“Isso dá cerca de R$ 50 mil por mês. É uma remuneração compatível com o mercado de executivos”, declarou o ministro.

Ele circunscreve os contratos à esfera privada: “Conheço todas as empresas de Minas. Esta é a vantagem de eu ter ficado 16 anos na prefeitura de Belo Horizonte.”

Aos que enxergam na sua consultoria uma semelhança com o caso que retirou Antonio Palocci da Casa Civil, o ministro responde:

“Não vou julgar o Palocci. O caso dele é o caso dele. Eu trabalhei, emiti nota fiscal e paguei os tributos.”

De novo: no fim, tudo é uma questão de compostura. Cansada de alegorias, a arquibancada pede a sobriedade dos ternos de linho branco na comissão de frente de Brasília.

Josias de Souza

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Finanças

Só em consultorias e projetos para a Copa no RN, já foram gastos R$ 22 milhões

No projeto apresentado nesse vídeo, pouca coisa vai  ser aproveitado. Mas custou o olho da cara. Segue reportagem da Tribuna do Norte:

Os gastos com a Copa do Mundo 2014 no Brasil fluem como um rio que corre ao encontro do mar. Até a realização do mundial, serão gastos aproximadamente R$ 5,07 bilhões somente com a construção dos estádios/arenas multiuso. As  obras, porém, serão produtos finais de uma engenharia superdimensionada e, de acordo com especialistas, dispensáveis à maioria das cidades-sede. No Rio Grande do Norte, o dispêndio começou ainda em 2009 e já soma cerca de R$ 22,3 milhões três anos antes dos jogos. São consultorias, projetos executivos, publicidade.

Já as obras, se resumiram a derrubada de uma creche e ao cercamento do estádio Machadão e entorno. Somente o Governo do Estado, gastou cerca de R$ 13 milhões com a confecção de projetos básicos e maquetes virtuais em terceira dimensão que acabaram se tornando inúteis. Mesmo com o cancelamento dos contratos – orçados em R$ 27,47 milhões – com as empresas Populous Arquitetura Ltda e Stadia – Projetos, Engenharia e Consultoria Ltda, o Estado arcou com uma despesa de cerca de R$ 10 milhões. O custo foi confirmado pelo secretário extraordinário da Copa do Mundo 2014, Demétrio Torres.

Para o chefe da Controladoria Geral da União – Regional Rio Grande do Norte, Moacir Rodrigues de Oliveira, a fraqueza dos projetos básicos contribuem para os sucessivos gastos com consultoria. “O que a gente percebe são fragilidades nos projetos básicos que não tem contemplado a obra como deveria”, afirma. Além disso, segundo ele, a má  contratação dos planos gráficos e descritivos repercutem na convocação de empresas de consultoria e na renovação dos certames através de aditivos que infringem a Lei das Licitações ( nº 8.666/1993).

(mais…)

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Finanças

As con$ultoria$ de Palocci

No Blog do Vicente, no Correio Brasiliense, está uma lista de vinte empresas, as quais ele teve acesso, que Palocci prestou consultoria.

Segue a lista: Itaú Unibanco, Pão de Açúcar, Íbis, LG, Samsung, Claro-Embratel, TIM, Oi, Sadia Holding, Embraer Holding, Dafra, Hyundai Naval, Halliburton, Volkswagen, Gol, Toyota, Azul linhas aéreas, Vinícola Aurora, Siemens, Royal Transatlântico. Além dessas, o Banco Santander também já confirmou que Palocci deu consultoria para a instituição.

O Blog fazendo uma pesquisa achou um dado interessante: nas empresas relacionadas acima, três fizeram negócios com dinheiro do BNDS. Vejam a triangulação: a Embraer vendeu seis jatos ao Santander, que financiou – numa situação inédita no Brasil – os mesmos, a Azul linhas aéreas, com dinheiro público. Todas, clientes de Palocci. Tá tudo em casa, não?

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