A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 0,2% no país na passagem de setembro para outubro deste ano e chegou a 93,3 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. É a terceira alta consecutiva do indicador, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Na comparação com outubro de 2018, a expansão foi ainda maior (7,7%). De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a ICF tem refletido uma melhora gradual da economia, “com inflação baixa, juros primários em queda e a reação do mercado de trabalho”.
Na comparação com setembro deste ano, cinco dos sete componentes da ICF tiveram alta, com destaques para a compra de bens duráveis (3,1%) e perspectiva profissional (0,7%). Os dois componentes em queda foram perspectiva de consumo (-1,7%) e emprego atual (-0,4%).
Mais de dois milhões de brasileiros têm traços de dependência da bebida alcoólica (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O índice de consumo de álcool no Brasil é mais alarmante do que o do uso de substâncias ilícitas, segundo o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa revelou que mais da metade da população brasileira de 12 a 65 anos declarou ter consumido bebida alcoólica alguma vez na vida.
Cerca de 46 milhões (30,1%) informaram ter consumido pelo menos uma dose nos 30 dias anteriores. E aproximadamente 2,3 milhões de pessoas apresentaram critérios para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa.
O levantamento que ouviu cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, entre maio e outubro de 2015, é apontado como um dos mais completos por sua abrangência. Pesquisadores da fundação afirmam, inclusive, que os resultados são representativos inclusive de municípios de pequeno porte e de zonas de fronteira.
Álcool e violência
A relação entre álcool e diferentes formas de violência também foi abordada pelos pesquisadores que detectaram que, aproximadamente 14% dos homens brasileiros de 12 a 65 anos dirigiram após consumir bebida alcoólica, nos 12 meses anteriores à entrevista. Já entre as mulheres esta estimativa foi de 1,8%. A percentagem de pessoas que estiveram envolvidos em acidentes de trânsito enquanto estavam sob o efeito de álcool foi de 0,7%.
Cerca de 4,4 milhões de pessoas alegaram ter discutido com alguém sob efeito de álcool nos 12 meses anteriores à entrevista. Destes, 2,9 milhões eram homens e 1,5 milhão, mulheres. A prevalência de ter informado que “destruiu ou quebrou algo que não era seu” sob efeito de álcool também foi estaticamente significativa e maior entre homens do que entre mulheres (1,1% e 0,3%, respectivamente).
Percepção de Risco
A percepção do brasileiro quanto às drogas atrela mais risco ao uso do crack do que ao álcool: 44,5% acham que o primeiro é a droga associada ao maior número de mortes no país, enquanto apenas 26,7% colocariam o álcool no topo do ranking.
Segundo coordenador do levantamento e pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz, Francisco Inácio Bastos,os principais estudos sobre o tema, como a pesquisa de cargas de doenças da Organização Mundial de Saúde, não deixam dúvidas: o álcool é a substância mais associada, direta ou indiretamente, a danos à saúde que levam à morte”, afirmou Bastos.
“Tanto o álcool quanto o crack, porém, representam grandes desafios à saúde pública. Os jovens brasileiros estão consumindo drogas com mais potencial de provocar danos e riscos, como o próprio crack. Além disso, há uma tendência ao poli uso [uso simultâneo de drogas diferentes]. Por isso é tão importante atualizar os dados epidemiológicos disponíveis no país, para responder às perguntas de um tema como o consumo de drogas, que se torna ainda mais complexo num país tão heterogêneo quanto o Brasil”, advertiu.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, entre fevereiro e abril de 2019, economizou mais de R$ 900 mil em combustível, segundo dados da Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos, que faz o gerenciamento compartilhado da frota com a Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). Com maior controle, fiscalização, identificação da frota e estabelecimento de cotas, o Estado reduziu em 230 mil litros o consumo de combustível no posto interno, em relação ao mesmo período do ano passado.
O posto interno abastece praticamente toda a frota que atende a Região Metropolitana de Natal. O consumo diário de combustível na unidade interna de abastecimento, que antes variava entre 15 e 16 mil litros, passou a ser de 10 a 12 mil litros/dia.
A redução é fruto da intensificação no trabalho de controle e fiscalização, resultante dos procedimentos adotados após a publicação do Decreto Nº 28.700, de 24 de janeiro de 2019, que dispõe sobre o cadastramento da frota veicular do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte e estabelece a gestão compartilhada da fiscalização e do controle do uso de veículos oficiais.
De acordo com a Coordenadoria do Patrimônio da Searh foram estabelecidas cotas para uso diário e semanal dos carros. Os veículos operacionais, que fazem parte da frota de secretarias como Segurança e Saúde, são abastecidos diariamente. Já os veículos administrativos têm cota semanal. As cotas foram estipuladas com base no consumo médio de um período de seis meses do ano anterior.
A partir de 15 de fevereiro de 2019, final do prazo para que os órgãos do Executivo Estadual se adequassem ao que foi estabelecido no Decreto, a Searh e a Sesed intensificaram o trabalho de fiscalização e controle de toda cadeia que envolve o abastecimento de veículos do Estado.
Deveria começar por ela, que tem carro e usa o oficial. SE os funcionários, vão de transporte públicos ou seus próprios carros, para que gestores , secretários, assessores, deputados, juízes, desembargadores etc, não usam os seus?.
Confira na íntegra o posicionamento da Sociedade Vegetariana Brasileira:
Em março de 2014, o Promotor de Justiça do MP/RN Silvio Brito promoveu uma degustação da carne de dois jumentos abandonados na beira das estradas do estado, com a intenção de estimular este hábito cruel e assim exterminar milhares de jumentos. O promotor chegou a sugerir, ainda, que a carne fosse utilizada para alimentar presidiários.
Estes animais já sofreram demais e continuam sofrendo. Pessoas que os criaram e exploraram para carga agora querem promover seu extermínio. É inadmissível que se adicione ainda mais um tipo de carne ao cardápio do brasileiro, condenando animais de mais uma espécie a sofrer e morrer para atender a interesses dos seres humanos, quando até o Ministério da Saúde pede aos brasileiros que comam menos carne. E, pior, é contra a atribuição constitucional do poder público de proteger os animais.
Assim, solicitamos ao Procurador-Geral de Justiça a suspensão imediata da iniciativa de condenar esses animais ao abate e o encaminhamento dos jumentos abandonados para adoção por fiéis depositários e santuários que se comprometam a cuidar e preservar a vida destes animais.
Certos do posicionamento de V. Exa. em favor dos animais, desde já agradecemos.
Para:
Silvio Britto, Promotor de Justiça do MP/RN Rinaldo Reis (Procurador-Geral de Justiça do MP/RN), Procurador-Geral de Justiça do MP/RN Exmo. Sr. Rinaldo Reis, Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN),
Em meados de março de 2014, conforme amplamente noticiado em rede nacional, o Promotor de Justiça do MP/RN Silvio Brito propôs o consumo de carne de jumento como solução para a população errante de jumentos nas estradas do estado, tendo inclusive promovido um “almoço experimental” para degustação de pratos feitos com a carne de dois jumentos retirados das estradas. O promotor chegou a sugerir, ainda, que a carne fosse utilizada para alimentar presidiários.
Veja notícia veiculada em rede nacional: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/03/promotor-propoe-abate-de-jumentos-para-consumo-apos-acidentes-no-rn.html
Além de ser contra a atribuição dada ao poder público pela Constituição Federal de “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”, a atitude do referido promotor vai na contramão da conscientização da sociedade de que os animais devem ser cada vez mais respeitados e ter suas vidas preservadas.
Estes animais já sofreram demais.
É inadmissível que se adicione mais um tipo de carne no cardápio do brasileiro, condenando os animais de mais uma espécie a sofrer e morrer para atender a interesses dos seres humanos.
Assim, solicitamos ao Procurador-Geral do Estado a suspensão imediata da iniciativa de condenar esses animais ao abate e o encaminhamento dos jumentos abandonados para adoção por fiéis depositários e santuários que se comprometam a cuidar e preservar a vida destes animais.
Certos do posicionamento de V. Exa. em favor dos animais, desde já agradecemos.
Uma ideia exdrúxula (de Jumento), tratando de algo que venha de "qualquer um do povo", movido pelo senso IN-comum. Mas, considerando-se que esta indicação parte de um "Servidor Público", e mais gravoso, um DEFENSOR DA LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA, Fiscal dos INTERESSES COLETIVOS E DEFESA DO MEIO AMBIENTE, incluindo-se a FAUNA E FLORA…
Essa proposta é de uma grosseria, animalidade, imbecilidade, desumanidade e outros tantos adjetivos negativos, que entristecem os cidadãos que veem o MP como aliado das causas em defesa dos injustiçados e não como seu algoz. Pois esse parece não ser o papel constitucional dado aos senhores Promotores.
Precisa-se dizer alguma coisa ainda?
Mais uma prova de que o Ministério Público do RN tem especialistas em fazer nada ou em APARECER. Realmente é um caso de extrema importância para o RN e para o mundo à questão do JUMENTO. Vergonhoso um funcionário público, que exerce a função de promotor público distender seu tempo, ganhando uma fortuna por mês, para se ocupar com um assunto desses. Meu Deus, onde vamos parar?
Agora Falando sério precisamos urgentemente arranjar uma nova aptidão econômica para os nossos irmãos Jumentos, pois sem isso a espécie está fadada a extinção ou virar no futuro animais de zoológico( não sem antes sofrer todo tipo de judiação e maus tratos nas margem das BRs da vida) pois com certeza será exterminada da nossa natureza. Agora se tiver uma finalidade econômica podem ter certeza que criações privadas se encarregarão de cuidar dos nossos irmãozinhos. Agora não podemos é permitir que esses animais sejam abandonados nas BRs sofrendo todo tipo de mal trato e causando inúmeros acidentes com pais de família. Que os ecoxiitas de plantão apresentem uma alternativa racional para a preservação da espécie.
Interessante que os ecoxiitas midiáticos nunca se interessaram pela causa dos jumentos que a décadas perambulam pelas BRs, passando fome e sede, morrendo atropelados a míngua, sendo vítimas das maldades de nós humanos e servindo de cobaias para crianças perversas, agora foi só a mídia falar em abate racional, que surgiu uma penca de ecoxiitas teóricos urbanoides, criticando a proposta sem ao menos apresentar uma solução para o problema. Pura hipocrisia e desconhecimento de causa!!!!
A atitude do Promotor foi bem intencionada, mas gerou uma ideia na cabeça de muitos aqui do sertão, que tá liberado comer qualquer jumento. Eu já soube de vários churrascos de jumentos em Janduis, Patu e Caraúbas. Depois da atitude e palavras do promotor, meia dúzia de papudinhos se reúnem e matam um jumento pra tomar com cana. Sem qualquer inspeção sanitária.
O Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína, conforme resultado de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os dados do estudo – que ouviu 4,6 mil pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país – foram apresentados nesta quarta-feira, 5, na capital paulista.
Os resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos. Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 150 mil, o equivalente a 1%.
De acordo com o relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes usaram cocaína.
O levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal (cheirada) é a mais comum. Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas já a experimentaram na vida e, somente no último ano, 2,3 milhões fizeram uso. Entre os adolescentes, o uso é menor, 316 mil experimentaram durante a vida e 226 mil usaram no último ano.
A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet.
Para promover os pratos da marca chinesa Corelle, que tem como grande diferencial a sua resistência, a agência Grey – China – criou uma vending machine (aquelas máquinas norte americanas que deixam os chocolates e salgados caírem na frente do comprador) que entregava os pratos comprados como uma máquina comum, deixando cair. Isso mesmo. Os pratos caem na frente do consumidor.
Assim, depois que a pessoa pegava o prato percebia a qualidade do produto. Confira o vídeo:
No Brasil, 1,5 milhão de pessoas usa maconha diariamente. O índice de dependentes deste tipo de droga chega a 37%. E os homens usam três vezes mais a maconha que as mulheres. Os dados constam do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas – Uso de Maconha no Brasil, realizado pelo Instituto Nacional de Políticas de Álcool e Outras Drogas (INPAD) da Unifesp, em 149 municípios em todo o país, apresentados nesta quarta-feira pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
De acordo com Laranjeira, o consumo entre adolescentes cresceu 40%, principalmente no sexo masculino, entre 2006 e 2012. E eles experimentam a droga cada vez mais cedo, antes dos 18 anos. Isso pode levar a ter surtos psicóticos na vida adulta.
– O índice de dependência também nos chamou atenção, 37%. Eu achava que ficaria em torno de 20%. Algo muito sério em termo de saúde pública, já que faltam programas e centros de tratamentos para usuários de droga no país – explica o psiquiatra. Segundo ele, dos 1,5 milhão de usuários diários de maconha, cerca de 500 mil são adolescentes. No grupo de jovens, os índices de dependência alcançam 10%. – Destes 500 mil, estima-se que 50 mil podem ficar psicóticos e vão precisar de tratamento psiquiátrico. Uma grave questão de saúde pública. Qual o impacto desse aumento do ponto de vista da saúde mental dos adolescentes? – diz Laranjeira.
A pesquisa aponta que 62% revelaram ter usado a maconha pela primeira vez antes dos 18 anos. E ainda que 7% da população adulta (8 milhões de pessoas) já provaram a droga. E 3% (3 milhões de pessoas) admitiram o uso no último ano. – Quando a pessoa admitia ter usado no último ano, era entregue uma segunda parte do questionário dentro de um envelope, para abordar o uso diário. Desta forma aumenta a confiabilidade – explica Laranjeira.
As entrevistas foram realizadas em domicílios, com 4.607 pessoas com idade a partir de 14 anos. Os questionários foram respondidos de maneira sigilosa.
O índice de dependência – 37% – surpreendeu o especialista. – Eu achava que ficaria em torno de 20%. Claro que, no Brasil, o consumo não é algo estrondoso como nos Estados Unidos, Canadá e alguns países europeus. Mas cada país tem que buscar a solução – avaliou o psiquiatra. Enquanto no Brasil 3% admitem ter usado a droga no último ano, nos EUA o percentual é de 10% e no Canadá, 14%. Na Itália, 11%.
Contra a legalização
A discussão em torno da legalização do uso da maconha também foi abordado na pesquisa da Unifesp. A maioria – 75% – não concorda. Já 11% concordam e 14% dizem ainda não ter uma opinião formada.
– Quem defende a legalização não nos dá a resposta sobre como tratar os dependentes – aponta Laranjeira.
Para ele, mais provável é que tenha havido um aumento do consumo de maconha nos últimos anos após o que ele chamou de “ frouxidão” legislativa. No Brasil, o porte de drogas, mesmo que para consumo próprio, é crime, mas o usuário é punido com penas restritivas de direitos, e não da liberdade.
– Os países com menor consumo de maconha, como Suécia e Japão, têm mais rigor e restrições. A solução não é colocar os usuários na prisão, mas nesses lugares há uma certa intolerância com o consumo. Que tipo de país queremos? – questiona o psiquiatra.
Um dos eventos religiosos e festivos mais importantes do Estado terminou no último final de semana, atraindo milhares de pessoas para a região do Seridó. Nos dez dias da Festa de Sant’Ana, o consumo de água em Caicó foi elevado em 30 milhões de litros, segundo dados da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Para evitar que houvesse problemas no abastecimento, a empresa potiguar de saneamento acionou a captação de água da adutora Manoel Torres (Piranhas-Caicó), garantindo que não faltasse água nas torneiras de caicoenses e turistas.
De acordo com o gerente da Caern no Seridó, José Nilson Araújo, a Companhia manteve equipes de plantão durante toda a Festa de Sant’Ana e, graças ao incremento na produção, não houve problemas de abastecimento durante os dias do evento. “Tomamos todas as providências necessárias para garantir o abastecimento da população e, praticamente, não registramos ocorrências de falta d’água”, explica o gerente. Para atender ao aumento da demanda, a Caern captou 250 mil litros de água por hora, 12 horas por dia, durante todos os dez dias da festa da padroeira dos caicoenses.
O volume de água captado pela Caern foi suficiente para garantir que não faltasse o produto para as mais de 20 mil famílias de Caicó, além dos turistas que desembarcaram aos milhares na cidade. A estimativa da prefeitura é de que o município tenha recebido cerca de 60 mil turistas durante o evento que já entrou para o calendário religioso e festivo do Rio Grande do Norte.
Esgotos
Além de contar com uma rede reserva de abastecimento, que é ativada sempre que necessário – em caso de estiagem prolongada ou eventos de grande fluxo de pessoas, como o carnaval ou a Festa de Sant’Ana – a Caern está ampliando a rede de esgotamento sanitário de Caicó. Juntas, as obras de saneamento executadas pela Companhia totalizam investimento de R$ 44,9 milhões.
No início deste mês, a Caern concluiu a implantação do sistema de esgotamento sanitário do conjunto Nova Caicó, beneficiando cerca de 270 famílias caicoenses.
O consumo de água nos municípios atendidos pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) atingiu a marca de 9,7 bilhões de litros em junho, o maior volume já registrado pela empresa de saneamento comparado ao mesmo mês de anos anteriores. O resultado representa um aumento de 11,95% no consumo em relação ao mês de maio e chamou a atenção dos técnicos da Caern, uma vez que índices superiores a nove bilhões de litros normalmente são registrados nos meses de verão.
Em junho, os potiguares consumiram 1,2 milhão de litros de água a mais que o mês de maio. Entre as principais cidades do Estado, Mossoró foi a que apresentou o maior percentual de aumento no consumo. No sexto mês do ano, os mossoroenses consumiram cerca de 146 milhões de litros de água a mais que o registrado no mês anterior, uma alta de 15%. Este volume seria suficiente para abastecer uma cidade inteira do porte de Assú durante mais de trinta dias.
Em volume consumido, o topo do ranking continua sendo ocupado por Natal. No mês passado, o volume de água faturado pela Caern nas zonas Sul, Leste e Oeste da capital foi de 2,7 bilhões de litros, 1,2 bilhão de litros a mais que o verificado em maio. Já na Zona Norte foram 932,5 milhões de litros consumidos em junho, índice 11% superior ao utilizado no mês anterior.
Curiosamente, o aumento da utilização de água em Natal coincidiu com o início da temporada de chuvas quando, tradicionalmente, o consumo cai. Alguns fatores podem ter contribuído para a alta, entre os principais, o período de recesso escolar e o aumento do uso de chuveiro elétrico. “Quando está chovendo, a gente normalmente toma banhos quentes, mais demorados, para passar o frio”, afirma a dona de casa Socorro Souza, moradora do conjunto Cidade Satélite. Já no interior, o aumento era esperado, uma vez que a maioria dos municípios potiguares enfrenta período de estiagem prolongada.
Outras cidades
Embora em menor escala do que em Natal ou Mossoró, o aumento do consumo de água aconteceu em todas as regiões do Estado. Em Caicó, o volume consumido foi de 271,3 milhões de litros em junho, 18,2 milhões a mais que o registrado em maio. Em Pau dos Ferros, o índice saltou de 103,2 milhões para 121,9 milhões. Areia Branca e Macau consumiram cerca de 7 milhões de litros a mais cada uma. Apesar do aumento, a Caern garante que possui volume de água suficiente para abastecer à população. Entretanto, alerta para a necessidade de utilizar o líquido de forma racional, evitando desperdícios, como forma de garantir que não falte água para ninguém.
As informações são alarmantes e estão na Agência Brasil. A venda de agrotóxicos no Brasil em 2010 teve um aumento de 190% em comparação a 2009. Isso significa que cada brasileiro consome cerca de cinco quilos de venenos agrícolas por ano. Os dados fazem parte de um estudo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), baseado em informações disponibilizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O estudo foi apresentado hoje (16) na Cúpula dos Povos pela médica sanitarista Lia Giraldo da Silva Augusto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Ela credita o aumento na venda dos agrotóxicos ao bom momento do mercado agrícola, puxado principalmente por uma forte demanda chinesa. O produto que mais recebe venenos é a soja transgênica, que precisa do glifosato para produzir, em um tipo de “venda casada”, explicou a pesquisadora.
“Este ano a Abrasco decidiu construir um dossiê sobre o tema do agrotóxico e os impactos na saúde e no meio ambiente. O trabalho marca os 40 anos de Estocolmo [primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente], os 20 anos da Eco92 e os 50 anos do lançamento do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson.”
Segundo a médica, o uso de agrotóxicos no Brasil faz parte do modelo produtivo adotado na agricultura nacional. “Este modelo da agroindústria é todo sustentado no pacote da revolução verde, que é baseada em uma agricultura químico-dependente. O agrotóxico é parte desse modelo. Por causa disso, desde 2008 o Brasil ocupa o primeiro lugar no consumo de agrotóxicos, segundo dados levantados pela Abrasco junto à Anvisa.”
Os dados podem ser acessados na página da Abrasco.
O potencial de consumo no Rio Grande do Norte cresce acima da média nacional. À exemplo da previsão de despesas com viagens, outros 20 itens analisados pelo Índice de Potencial de Consumo (IPC Maps 2012) tiveram incremento na previsão para 2012 em comparação com os gastos em 2010. O consumo global dos potiguares deverá chegar a R$ 34,411 bilhões este ano, de acordo com IPC Maps.
Os itens que mais cresceram no Estado, neste período, foram o potencial de consumo com viagens (45,5%), gastos com veículo próprio (38,4%) e comer fora de casa (29%). Na média nacional, a variação nos mesmos itens, nos últimos dois anos, foi de 25%, 22% e 19%, respectivamente. Com a melhoria no poder aquisitivo, se criam hábitos de consumo diferentes, explica o coordenador da pesquisa Marcos Pazzini. “Há uma maior folga no orçamento para realizar sonhos, como viajar, trocar ou comprar um carro, que antes não era feito. Isso gera um deslocamento das despesas para bens que não são de primeira necessidade”, analisa.
A justificativa apontada pelo estudo é que no Rio Grande do Norte, a saída de domicílios das faixas de menor renda para as maiores ocorrem de forma mais intensa. “Isso causou um dinamismo no potencial de consumo em todas áreas maior que o verificado na média do país”, analisa. A tendência, segundo Pazzine, é de manutenção desse crescimento puxado pelo cenário econômico favorável, oferta de emprego em alta e queda das taxas de juros.
O calculo do potencial consumo analisa o PIB Nacional, com base nos dados de 2011, divulgados em março pelo IBGE, sob a ótica do consumo final das famílias. Ou seja, quanto a população usou de dinheiro para viver no Brasil no último ano. Com isso é feita a projeção para 2012 levando em consideração a expectativa de crescimento da economia e a taxa de inflação para o período. O resultado considera ainda a quantidade de domicílio por classe econômica na área urbana e na área rural de cada município além de Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE.
A Comissão de Juristas do Senado, que discute mudanças no Código Penal, aprovou nesta segunda-feira proposta para descriminalizar o porte de drogas para consumo próprio. Pelo texto, não haveria mais crime se um cidadão fosse flagrado usando entorpecentes. Atualmente, a conduta ainda é considerada crime, mas sujeita à aplicação de penas alternativas.
Os juristas, porém, sugeriram uma ressalva para a hipótese do uso de drogas. A pessoa poderá responder a processo caso consuma “ostensivamente substância entorpecente em locais públicos, nas imediações de escola ou outros locais de concentração de crianças ou adolescentes ou na presença destes”. Nessa hipótese, o usuário ficará sujeito a cumprir uma pena alternativa. A pena envolveria uma advertência sobre os efeitos do consumo de drogas, prestação de serviços à comunidade ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
O relator da comissão e procurador regional da República, Luiz Carlos Gonçalves, disse que o colegiado deu um passo para propor o fim da dúvida sobre se o porte de drogas para uso próprio é um ato criminoso ou não. Ele disse que a legislação atual, a Lei 11.343/2006, não é clara o suficiente nesse aspecto. A comissão sugeriu que a quantidade estipulada para consumo próprio será aquela em que a pessoa se valeria para uso durante cinco dias.
Tráfico
Os juristas decidiram que, pela proposta, o simples fato de ser realizada a venda de uma substância entorpecente seria considerado tráfico de drogas. “Se a pessoa é surpreendida vendendo, não importa a quantidade, é tráfico”, disse o relator. A comissão vai discutir nesta tarde se cria a figura de tráfico de drogas com maior ou menor potencial lesivo, com penas diferentes para variados tipos de substâncias.
O conselho tem até o fim de junho para apresentar uma proposta de reforma do Código Penal ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá à Casa decidir se transforma as sugestões dos juristas em um único projeto ou as incorpora em propostas que já tramitam no Congresso.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), da Câmara dos Deputados, aprovou proposta que prevê a elaboração de um cronograma de redução progressiva do consumo de combustíveis por veículos fabricados no País.
O relator, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), acatou parte do PL 4928/09, do deputado Fábio Faria (PSD-RN), que traz um cronograma de execução em relação aos carros produzidos em 2009, alcançando redução de 40% em 10 anos.
“Os veículos representam parcela significativa do consumo de combustíveis fósseis e no Brasil, têm maior responsabilidade pelo efeito estufa que a produção industrial. O objetivo desta proposição é reduzir, num prazo factível, o consumo médio da frota de veículos que circula no país, reduzindo assim a poluição do ar”, justifica Fábio Faria.
Pelo texto do substitutivo aprovado na CMADS, esse calendário deve ser estabelecido por meio de regulamento com participação dos setores industriais. O Projeto encontra-se agora na Comissão de Minas e Energia e será relatado pelo deputado César Halum (PSD-TO).
A Guarda Municipal do Natal em parceria com a Polícia Militar deu continuidade na manhã desta quinta-feira (19) a operação Natal Feira Segura, que tem como objetivo inibir a criminalidade nesses locais, além de coibir o comércio ilegal de produtos clandestinos.
A intervenção aconteceu na feira livre do Conjunto Panorama na zona norte da cidade e contou com um efetivo de 40 homens entre guardas municipais e policiais militares. A ação foi coordenada pelo subcomandante de Segurança da GMN, Carlos Cruz, e o pelo major PM, Manoel Kennedy, que organizaram as guarnições de forma a fechar todas as saídas da feira livre para que os agentes averiguassem os suspeitos e localizassem os produtos comercializados sem notas fiscais.
A operação teve um saldo de apreensão de vários telefones celulares, relógios, aparelhos eletroeletrônicos e duas motocicletas de 50 cilindradas. Três pessoas foram detidas para averiguação e alguns suspeitos tiveram que ser abordados no intuito de detectar armas ou drogas. Todo o perímetro da feira livre foi patrulhado a pé pelos agentes da GMN e pelos policiais militares.
O titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), Carlos Paiva, participou efetivamente da ação e garantiu que a intenção é levar segurança ao cidadão que frequenta as feiras livre da capital, inibindo o comércio de produtos suspeitos de furto ou roubo. “Com a Guarda Municipal e a Polícia Militar nas feiras estamos levando segurança à população, na medida em que afastamos a criminalidade que vinha agindo nesses setores”, disse.
Todo o material apreendido foi registrado na 9ª Delegacia de Polícia no bairro de Panatis. Para que a mercadoria venha a ser liberado é preciso que os ditos proprietários apresentem a documentação legal dos produtos.
A Guarda Municipal, a COVISA e a Companhia Ambiental da Policia Militar precisam mostrar esta eficiencia nas barracas e ambulantes das praias dos Artistas, do Meio, do Forte e da Redinha.
É terra de ninguem, sem lei e sem ordem
Alias o BG precisa ir lá conferir e fazer uma fotos para postar.
A area mais suja, poluida, imunda, sem ordem, sem lei e bagunçada começa em frente ao posto dos bonbeiros até a estatua de Yemajá.
Uma pesquisa divulgada hoje para saber quem come mais chocolate trouxe números interessantes. Entre os públicos que mais consomem o produto, destacam-se os jovens e pessoas consideradas despreocupados (na faixa etária de 12 a 24 anos, solteiros ou separados, que não são responsáveis diretos por outros moradores do domicílio), dos quais 81% declararam ter consumido chocolate. Por estado civil, as solteiras aparecem como maiores consumidores (79%) nos últimos sete dias.
No total, as mulheres são responsáveis por 55% do consumo de chocolate e os homens, por 45%. Desses, 67% dos que têm filhos em casa apreciam o produto. Porém, quem não tem filho em casa come mais (69%). Entre os solteiros, 75% consumiram chocolate nos últimos sete dias, enquanto que entre os casados foram 64%.
O levantamento ouviu 20.736 pessoas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.
O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (4) um conjunto de medidas para reduzir as taxas de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas.
Para financiamento de bens e serviços de consumo –por exemplo, eletrônicos, computador, materiais de construção e pacotes de viagem– os juros médios serão reduzidos em 45%.
Já o financiamento de carros, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, terá queda de pelo menos 19%, segundo o BB. O cliente poderá financiar a aquisição de um veículo com taxa de juros a partir de 0,99% ao mês.
O BB vai também aumentar em R$ 26,8 bilhões os limites de crédito para micro e pequenas empresas, e em R$ 16,3 bilhões os limites para pessoas físicas.
As novas medidas devem entrar em vigor nas agências do banco a partir do dia 12.
“Vamos reduzir os spreads, aumentar a oferta de crédito, estimular o uso consciente do crédito e ainda atrair novos clientes”, disse o presidente do BB, Aldemir Bendine. Segundo ele, a decisão é possível graças aos baixos níveis de inadimplência.
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