Economia

Aproveite as dicas do Procon Natal para evitar dor de cabeça durante ou após as compras

Nesta quita-feira (15) é comemorado o Dia do Consumidor. O Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal  (Procon Natal) aproveitou a data comemorativa para lançar em seu site dicas para que as pessoas não tenham dor de cabeça durante as compras.

Segue a lista divididas por tipos de consumo:

Bares e Restaurantes
-O cardápio ou a tabela de preços deve ser exposto na porta de entrada;
-Lembre-se que o pagamento dos 10% do garçom não é obrigatório. Quem escolhe se quer pagar ou não é o consumidor;
-Deve haver aviso da cobrança do Couvert Artístico na entrada ou em local visível, bem como no cardápio;
-A emissão de nota fiscal é obrigatória. Não emití-la é sonegar impostos. Ela também é a sua garantia e prova de compra;
-O numero do órgão de defesa do consumidor deve estar em local visível;
-O consumidor deve exigir um bom atendimento em todo e qualquer lugar. Caso encontre algum problema, denuncie ao Procon Natal.

Supermercados
– Verifique se o preço do produto no caixa bate com aquele na gôndola. Se estiver diferente, o menor é o que vale. Sempre
– Esteja atento à validade e qualidade do produto. Jamais compre latas amassadas ou estufadas, ou demais produtos com embalagens violadas
– Todo supermercado com 6 caixas ou mais deve, obrigatoriamente, ter embaladores. 1 para cada caixa. (Lei Municipal 209/02)
– Todo supermercado também tem que ter instalada uma balança padrão, para que os consumidores possam aferir o peso das mercadoria embaladas (Lei 4597/95)
– Pesquise pelo menor preço sempre. Consulte as pesquisas de Cesta Básica do Procon, divulgadas semanalmente em nosso site e na nossa sede.

Dia das Mães
– Na compra de confecções e peças de vestuário em geral a etiqueta deve constar composição do produto, forma de lavar e forma de passar;
– Troca de mercadorias duráveis com defeito, como roupas e eletrodomesticos, pode ser feita em até 90 dias. Mas não vá usar a roupa antes;
– O preço à vista no dinheiro deve ser o mesmo do cartão de débito ou ainda de crédito, quando para o vencimento;
– Compras feitas pela internet e telefone podem ser trocadas por motivo de arrependimento em até 7 dias após o recebimento do produto;
– Evitem o consumo exagerado. Comprem apenas aquilo que cabe no seu orçamento e, quando possível, fujam das compras parceladas;
– Nunca é demais lembrar: sempre peça a nota fiscal. Ela é sua prova e garantia de compra. Qualquer problema, venha no Procon Natal.

Informática
-Procure sempre lojas idôneas, que estejam há muito tempo no mercado e que tenham referências;
-Peça a ajuda de amigos ou parentes que entendam de informática, para escolher as melhores peças;
-Anote sempre o número do modelo e pesquise na internet por avaliações de usuários antes de comprar;
-Procure saber se o produto tem assistência técnica em Natal, como determina o CDC;
-Escolha uma maquina que corresponda às suas necessidades. Nem para mais (subutilizada), e nem para menos (dor de cabeça);
-Procure saber se há prazo para troca em loja, caso haja algum problema. Não é obrigatório, mas muito útil;
-Sempre peça a nota fiscal, ela é sua garantia e prova de compra.

Material Escolar
– A escola só pode incluir na lista de material escolar produtos didáticos, que constituem instrumentos de trabalho para o aprendizado do aluno. Qualquer material para uso da escola ou de uso coletivo deve ser responsabilidade do próprio estabelecimento (Lei Municipal 6044/10);
– A escola não pode exigir que a agenda do aluno seja comprada no próprio estabelecimento, exceção feita à educação infantil. Ela, a escola, pode oferecer isso como opção, mas se o aluno quiser adquirir outra agenda em outro local, ele tem toda a liberdade para fazê-lo;
– A escola não pode exigir a aquisição de produtos de uma determinada marca ou determinar o local para a compra (alguma livraria ou na própria escola). Isso contraria a lei citada e o Código de Defesa do Consumidor, e deve ser denunciado aos órgãos de defesa do consumidor;
– Desta forma,a escola não pode exigir que os pais comprem o material escolar na própria escola; esse pode ser um serviço opcional, nunca obrigatório. A escola deve disponibilizar lista de material para os pais, para que estes comprem onde quiserem.
-Informe-se com a escola sobre a possibilidade de adquirir, de imediato, somente a quantidade de material a ser utilizada no primeiro semestre. Isso, além de reduzir a despesa, possibilita planejar com mais tranqüilidade a aquisição do material referente ao segundo semestre. Tal parcelamento também está previsto na Lei Municipal 6.044 de 2010.

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Turismo

Brasileiro vira ‘sacoleiro global’

Está no Blog de Josias de Souza

Em campanha, Barack Obama mandou desburocratizar a concessão de vistos a turistas brasileiros. A crise e os números ajudam a entender o gesto. O Ministério do Turismo prevê: 4 milhões de brasileiros devem viajar ao exterior nos próximos seis meses.

Tomado pelos hábitos, o turista brasileiro revela-se um insensato com cartão de crédito. No estrangeiro, acomoda as compras acima de qualquer outro objetivo.

Em 2011, a brasileirada torrou no exterior US$ 22 bilhões –33% a mais do que gastara em 2010. Só os chineses (US$ 55 bilhões, aumento de 38%) superaram os patrícios, autoconvertidos em sacoleiros globais.

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Jornalismo

Petrobras já importa 70 mil barris de gasolina por dia

Shutter Stock
Quando o assunto é petróleo, os holofotes estão concentrados na queda de braço que Rio e Espírito Santo travam com o resto do país pela bolada dos royalties.

Longe dos refletores, a Petrobras lida com uma encrenca tão mais inflamável quanto invisível: cresce no Brasil o volume de gasolina importada.

Neste mês de dezembro, o volume diário de gasolina comprada no estrangeiro para abastecer os carros dos brasileiros foi a 70 mil barris por dia. Um recorde.

Em entrevista à repórter Leila Coimbra, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informou:

1. Em 2010, último ano do segundo reinado de Lula, a Petrobras importava uma média diária de 9 mil barris de gasolina.

2. Em 2011, a média diária foi, até novembro, de 45 mil barris. Em dezembro, como já mencionado, escalou a casa dos 70 mil barris/dia.

3. Passadas as férias de verão, período de muitas viagens, a Petrobras espera que o volume caia em março. Estima que, em 2012, a média diária será de 55 mil barris.

“O consumo subiu 19 por cento em 2011 e sobre este valor ainda teremos um incremento de 21% no próximo ano”, disse Paulo Costa.

Por quê? “[…] Em função do aumento da frota de carros, da redução da mistura de etanol na gasolina de 25% para 20%…”

“…E também por conta da quebra da safra de cana que deixou os preços do etanol desvantajosos em relação aos outros combustíveis.”

Há mais. Ainda que desejasse, a Petrobras não conseguiria levar às bombas toda a gasolina que os automóveis passaram a beber.

Segundo o diretor da Petrobras, a estatal roça o limite de sua capacidade de refinar petróleo, transformando óleo bruto em gasolina.

As refinarias da Petrobras atingiram 91% da capacidade de produção. Há pior: não há perspectiva de elevação do potencial de refino em 2012.

A próxima refinaria a entrar em operação é a Abreu e Lima, de Pernambuco. Se tudo correr bem, começará a operar em 2013. E vai produzir diesel, não gasolina.

Josias de Souza

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Comportamento

Brasileiros deixam de beber e comprar roupar para gastar com viagens

Foi-se o tempo em que os grandes sonhos de consumo do brasileiro estavam dentro de casa. Uma pesquisa da Nielsen sobre as intenções de gastos no fim de ano mostra que o consumidor está em busca de “experiências”. No topo da lista dos produtos e serviços com os quais os brasileiros pretendem gastar mais dinheiro do que em 2010 estão as férias, citadas por 29% dos entrevistados. Na lista de prioridades do brasileiro, viajar vem antes de comprar roupas (26%), eletrônicos (25%) e livros (24%).

A pesquisa da Nielsen, que mede a intenção de gastos de fim de ano em diversas partes do mundo, mostrou que os brasileiros estão entre os mais otimistas no planeta: 21% dos consumidores do País pretendem gastar mais neste fim de ano do que no mesmo período do ano passado. Na média da América Latina, este índice não passa de 15%, enquanto nos Estados Unidos somente 6% planejam aumentar os gastos no fim de ano. Na Europa, onde vários países passam por uma severa crise econômica, a média não é superior a 5%.

O consumidor brasileiro, afirma Mário Ruggiero, diretor comercial da Nielsen, está se distanciando de produtos básicos e buscando um consumo mais sofisticado – as viagens de férias, diz ele, são um dos indicadores dessa tendência. “Neste ano, houve uma desaceleração do crescimento dos bens de consumo de massa, como a cerveja e o refrigerante, e um investimento maior em entretenimento, como as viagens”, ressalta.

Bem-estar. Para o economista Ernesto Lozardo, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a mudança de bens tangíveis (roupas, produtos eletrônicos e de tecnologia) para intangíveis (férias) está intimamente ligada ao ganho de poder aquisitivo da população nos últimos anos. “É um indicativo de que o brasileiro já está atingindo um nível de satisfação de bens materiais, com uma série de confortos domésticos. Agora, começa ir atrás de comprar o próprio bem-estar.”

Como ter dinheiro para pagar uma viagem de fim de ano é símbolo de status, o diretor da Nielsen diz que as férias com a família podem ganhar prioridade mesmo frente ao consumo de alguns itens de tecnologia.

“A viagem é um símbolo de ascensão social. As pessoas hoje já têm a possibilidade de pensar o que era inimaginável até pouco tempo atrás, como viajar para o exterior. É um símbolo de migração para outros tipos de consumo”, afirma Ruggiero.

Outras categorias de produtos que têm crescido nos últimos tempos – como seguro de vida e seguro-saúde – reforçam a corrida pela conquista de novas categorias de consumo, na opinião de Lozardo, da FGV.

“Isso reflete também que o brasileiro ainda está confortável em programar gastos, pois confia que a situação macroeconômica vai continuar favorável”, aponta o economista. “Enquanto essa redoma de confiança não se romper, o risco de recessão no Brasil é pequeno”, afirma o economista.

De avião. O músico pernambucano Jorge Cavalcanti, 69 anos, usou o parcelamento da companhia aérea Gol para que a esposa Edeltrude, 41 anos, pudesse ver a mãe pela primeira vez em 32 anos. Ele, a esposa e o filho Filippo, 6 anos, vão voar para Recife neste fim de ano e “esticar” a viagem até Garanhuns, onde Cavalcanti visitará o pai, hoje com 96 anos. “O meu pai eu vi há quatro anos. Ele está bem de saúde e ainda vem para São Paulo sozinho de vez em quando”, explica.

Para garantir a viagem em família, o músico conta que ele e a esposa juntaram “tostões” ao longo do ano e conseguiram poupar a metade dos R$ 2 mil que gastaram nos três bilhetes. Como a companhia aérea parcela no cartão de crédito sem juros, o casal dividiu o restante do valor em dez prestações. “Vamos ficar dez dias viajando”, diz Cavalcanti, que deixou os detalhes do fechamento do negócio para a mulher. “Eu ganho o dinheiro, mas é ela quem cuida das contas.”

Atendimento presencial. Embora saiba que a maior parte das pessoas que viajam com frequência de avião comprem as passagens pela internet, o músico disse que prefere não se arriscar, inserindo o seu cartão de crédito na internet.

Cavalcanti, que optou por comprar os bilhetes no quiosque da Gol na estação de metrô da Praça da Sé, no centro de São Paulo, diz que a conversa com o atendente da companhia aérea dá a impressão de uma compra mais segura.

Outro cliente que visitou o quiosque da Gol na Praça da Sé, o digitador Lupércio Andrade, de 49 anos, se enquadra na “turma dos desconfiados”. Permaneceu poucos minutos falando com o atendente para se informar sobre uma passagem para Foz do Iguaçu (PR) – sua ideia era usar alguns dias de folga para comprar presentes de Natal em Ciudad del Este, no Paraguai.

Mas achou as passagens aéreas a R$ 250 caras demais. “Acho que ainda prefiro ir de ônibus. Custa R$ 120.”

Estadão

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Jornalismo

MP, Decon e Procon apreendem 2 toneladas de produtos impróprios para consumo no Carrefour da Zona Norte

Quatro funcionários do supermercado Carrefour estão neste momento prestando depoimento ao delegado Sílvio Fernando, da Delegacia do Consumidor (Decon). Eles estão sendo questionados sobre a apreensão feita pelo Ministério Público, Decon e Procons Municipal e Estadual de 2 toneladas de produtos impróprios para o consumo no Carrefour da zona Norte. Para se ter ideia do problema, produtos perecíveis que deveriam estar a 12ºC negativos foram encontrados armazenados a 5.9ºC

A ação conjunta foi realizada na tarde desta sexta-feira (4). Entre os produtos apreendidos estão carnes bovinas, carnes suínas, frangos, cortes de frango, produtos prontos congelados e pizzas.

A Decon quer ouvir ainda os depoimentos do gerente e do coordenador do setor de carnes do estabelecimento. O delegado tem em mãos três dvds com gravações sobre as condições do local. O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) fará a perícia no local. Os funcionários da empresa estão acompanhados de um advogado e não quiseram falar com a imprensa.

Mais detalhes em instantes

Opinião dos leitores

  1. eu sabia que isso ia acontecer!!! não falo nada sobre os produtos industrializados, mas as carnes de lá é horrível!!! qdo chega em casa com a carne parece que esta podre o cheiro é horrível!!!! nunca mais comprei carne do carrefour!!

  2. Colocam os preços dos combustiveis do posto deles lá em baixo e a qualidade dos produtos do supermercado é essa.  Não tem formula magica, eles perdem de um lado e querem ganhar de outro.

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Finanças

Brasileiros já deixaram no Exterior U$$ 10 bi esse ano

Folha.com

O gasto dos brasileiros com viagens internacionais atingiu valor recorde de US$ 10,2 bilhões no primeiro semestre, segundo dados do Banco Central. Isso representa um aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2010.

Essa elevação se deu apesar do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nos gastos com cartão no exterior, que subiu de 2,38% para 6,38% no final de abril. O objetivo do governo era reduzir o endividamento dos brasileiros.

(mais…)

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Saúde

Cocaína além de deixar a pessoa burra, mata. Só isso!!!

Cientistas da Grã-Bretanha encontraram grandes anomalias no cérebro de pessoas viciadas em cocaína. Exames cerebrais mostraram grande diminuição da massa nos lóbulos frontais, região responsável pela capacidade de decidir, pela memória e a atenção. De acordo com os especialsitas, essa diferenciação poderia explicar o comportamento compulsivo normalmente associado ao consumo da droga.

De acordo com Karen Ersche, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e coordenadora do estudo publicado na revista Brain, quanto mais tempo um indivíduo consumir cocaína, maior será seu déficit de atenção. A procura pela droga também tende a ser mais incontrolável com o passar do tempo. “A maioria dos consumidores de cocaína são pessoas inteligentes, que, apesar disso, chegam a todo tipo de extremos para comprar a droga, mesmo colocando em risco trabalho, profissão e família”, diz Karen.

Na pesquisa, a equipe de cientistas examinou os cérebros de 60 indivíduos dependentes de cocaína e os comparou com os de 60 pessoas que não tinham nenhum histórico de consumo de drogas e identificou as grandes anomalias. Além da redução da massa na crosta orbitofrontal, as outras áreas afetadas são a ínsula, que desempenha um importante papel na aprendizagem e na sensação de ansiedade, e o cíngulo, responsável pelos processos emocionais e pela atenção.

(Com agência Efe)

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Finanças

Economia continua aquecida

– O Estado de S.Paulo

Os freios aplicados à economia brasileira estão funcionando muito suavemente, a julgar pelos últimos indicadores de produção, consumo e emprego divulgados pelas entidades empresariais e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O comércio varejista vendeu em abril 0,4% menos que em março, descontados os fatores sazonais. O emprego industrial diminuiu 0,1%, isto é, permaneceu praticamente estável, como no mês anterior, quando a variação foi nula. Os dois levantamentos foram divulgados na sexta-feira pelo IBGE e combinam muito bem com o panorama apresentado na mesma semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI): aumento de 1,5% nas horas de trabalho, manutenção da massa de salários e ligeira diminuição do uso da capacidade instalada – de 82,4% para 82%, um nível ainda elevado por qualquer padrão.

Mas os dados mais interessantes para se avaliar a desaceleração dos negócios são os números acumulados tanto neste ano quanto em 12 meses. Por esses dados é mais fácil perceber o vigor da demanda remanescente depois dos aumentos de juros e das medidas de restrição ao crédito impostas até o fim de abril.

Nos primeiros quatro meses do ano o comércio varejista vendeu 7,6% mais do que um ano antes, em volume, e faturou 12,6% mais, descontada a inflação. Em 12 meses, o volume vendido foi 9,5% maior que o do período anterior, e o faturamento real, 13,7% mais alto. A pequena contração do volume, entre março e abril, foi a primeira depois de 11 meses de crescimento.

(mais…)

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