Saúde

Pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue após 30 dias, diz médica do Hospital Sírio-Libanês

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue, se respeitarem um período mínimo após a melhora completa de sintomas. Para que estejam habilitadas a doar, é necessário que aguardem 30 dias depois que todos os indicativos da doença tenham desaparecido, conforme explica a médica hemoterapeuta Roberta Fachini, do Hospital Sírio-Libanês.

Em entrevista concedida à Agência Brasil, a profissional destacou que, até o momento, não houve evidências científicas de que o Sars-CoV-2 possa ser transmitido através de transfusões de sangue. Mesmo assim, ressalta, os bancos de sangue e hemocentros têm tido cautela em relação ao assunto, como prevenção.

“Felizmente, esse vírus, apesar de ser detectado, por exames de biologia molecular, também na corrente sanguínea, não existe nenhuma comprovação científica de que essa quantidade de vírus seja capaz de infectar um paciente pela via transfusional. Mas, de qualquer forma, o critério de 30 dias após plena recuperação dos sintomas tem sido bastante aceito, é o praticado mundialmente, como critério de segurança adicional”, afirma.

“Considero que a medicina leva um tempo de amadurecimento. Assim como ocorre com as vacinas, só o tempo irá nos dizer se transmite ou não por transfusão. Nesse momento, se existir uma transmissão transfusional, tem sido muito incipiente, muito reduzida, porque não tem sido evidenciado isso por toda essa vigilância que a comunidade médica tem feito”, acrescenta, assinalando que, atualmente, o que se verifica é que o contágio está relacionado à interação com mucosas e a uma série de fatores imunológicos.

Por esse motivo, perguntas relacionadas à covid-19 tornaram-se praxe, sendo adicionadas ao questionário que já era feito anteriormente pelas equipes de triagem dos bancos de sangue. Durante a entrevista, os profissionais de saúde buscam saber se o potencial doador teve contato recente com alguém que teve o diagnóstico de covid-19 confirmado, ou seja, que testou positivo para a doença, o que pode, inclusive, identificar candidatos que possam ser assintomáticos. Para averiguar, indagam também se o voluntário apresentou febre nos últimos 14 dias, sintomas gripais, como falta de ar, tosse e coriza, perda de paladar ou paladar distorcido, perda de olfato e cefaleia.

“É diferente do risco de transporte ou do supermercado, que a gente não sabe se entrou ou não em contato com o vírus. Mas se teve alguém que trabalha com a gente ou da mesma casa, com diagnóstico recente, a gente pede que esse doador não doe nesse momento e aguarde um período de quarentena, para ver se vai manifestar algum sintoma ou não, que são os 14 dias de quarentena”, explica Roberta.

“E nesse momento, a gente orienta também que, caso nos dias pós doação, apresente qualquer sintoma de covid-19, com diagnóstico ou não, com sintoma suspeito, que avise imediatamente ao banco de sangue, porque muitas vezes a gente tem condição de bloquear algum hemocomponente produzido a partir da doação que ainda esteja em estoque”, disse.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Se não agir desta forma, vai ter um momento em que não terá mais doadores, aqueles que não se infectaram tem medo de doar.

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Judiciário

VÍDEO: Decisões do Supremo contrariam a Constituição, alerta Alexandre Garcia

 

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As recentes ações do Supremo Tribunal Federal (STF) estão gerando grande repercussão em Brasília nesta semana. Segundo o comentarista Alexandre Garcia, a situação do Brasil já está bastante complicada com a crise na área da Saúde e Economia, mas, ao que parece, o que preocupa ainda mais é a crise política. Ele lembra os episódios onde constaram um eventual pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro e, mais recentemente, a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril. “Se divulgou uma reunião reservada, que estava lá carimbada como secreta, sendo que haviam autorizado divulgar as partes que interessavam à queixa de Sergio Moro. Divulgaram tudo”, disse. Em decisão do ministro Alexandre de Moraes, foi deflagrada nesta quarta, 28, pela Polícia Federal o que eu chamo de ‘Operação Censura’. Alexandre, o mesmo ministro que há dois anos disse que quem não quiser sofrer crítica que não se meta em cargo político, mas o Supremo não gosta de crítica. O presidente [Jair Bolsonaro] é criticado o dia todo, só reage da boca para fora, nunca tomou nenhuma providência. Assim como os presidentes da Câmara e Senado. Mas só o Supremo que não pode [ser criticado]?”, completou Alexandre Garcia. Segundo o comentarista, essa ação do STF gera uma situação inusitada. “O queixoso [Supremo] abre o inquérito, investiga, vai julgar e vai punir. Nunca se viu coisa igual, e é por isso que a Procuradoria-Geral da República pediu ao ministro Facchin que o plenário se reúna e decida tirar essa história. Só que esse inquérito da tal fake news agride todos os princípios constitucionais das liberdades e garantias individuais, do direito de expressão, da ausência de censura, sob qualquer forma”. Segundo Garcia, a atuação do STF deixou Bolsonaro irritado e, nesta manhã, o presidente pediu independência e harmonia entre os poderes. “Está na hora de apaziguar. É muita crise junta e parece que falta sensatez nas decisões do Supremo, que são totalmente absurdas, pois contrariam a própria Constituição, sendo que o STF deve ser o intérprete da Constituição”, finalizou.

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As recentes ações do Supremo Tribunal Federal (STF) estão gerando grande repercussão em Brasília nesta semana. Segundo o comentarista Alexandre Garcia, a situação do Brasil já está bastante complicada com a crise na área da Saúde e Economia, mas, ao que parece, o que preocupa ainda mais é a crise política.

Ele lembra os episódios onde constaram um eventual pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro e, mais recentemente, a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril. “Se divulgou uma reunião reservada, que estava lá carimbada como secreta, sendo que haviam autorizado divulgar as partes que interessavam à queixa de Sergio Moro. Divulgaram tudo”, disse.

Em decisão do ministro Alexandre de Moraes, foi deflagrada nesta quarta, 28, pela Polícia Federal o que eu chamo de ‘Operação Censura’. Alexandre, o mesmo ministro que há dois anos disse que quem não quiser sofrer crítica que não se meta em cargo político, mas o Supremo não gosta de crítica. O presidente [Jair Bolsonaro] é criticado o dia todo, só reage da boca para fora, nunca tomou nenhuma providência. Assim como os presidentes da Câmara e Senado. Mas só o Supremo que não pode [ser criticado]?”, completou Alexandre Garcia.

Segundo o comentarista, essa ação do STF gera uma situação inusitada. “O queixoso [Supremo] abre o inquérito, investiga, vai julgar e vai punir. Nunca se viu coisa igual, e é por isso que a Procuradoria-Geral da República pediu ao ministro Facchin que o plenário se reúna e decida tirar essa história. Só que esse inquérito da tal fake news agride todos os princípios constitucionais das liberdades e garantias individuais, do direito de expressão, da ausência de censura, sob qualquer forma”.

Segundo Garcia, a atuação do STF deixou Bolsonaro irritado e, nesta manhã, o presidente pediu independência e harmonia entre os poderes. “Está na hora de apaziguar. É muita crise junta e parece que falta sensatez nas decisões do Supremo, que são totalmente absurdas, pois contrariam a própria Constituição, sendo que o STF deve ser o intérprete da Constituição”, finalizou.

Com Canal Rural

Opinião dos leitores

  1. Sra Soraya, não venha com mentiras diga a verdade, o governo federal não nomeou o Geddel para coisa alguma. falam que foi nomeado um ex assessor, ai eu lhe pergunto um filho tem responsabilidade se por ventura o pai fez durante a vida algum mal feito? a ponto de ser perseguido pro resto da vida como faz essa esquerda suja? da qual o que me parece a Sra pertence?

    1. aprenda a ler as reportagens meu caro , aí vc vem aqui e diz a verdade, pesquise e veja que vc está enganado com essa notícia, não direi aqui qual a verdade, prefiro que vc descubra e se retrate aqui.

  2. Esse é ministro ou candidato a ministro? o da PGR é candidato a STF, esse a comunicação do governo. É só se declarar adesão às irracionalidade do chefe, já recebe a candidatura pela boca do debilóide.

  3. BG
    A constituição está sendo rasgada constantemente por quem tem o dever de cumpri-la integralmente, isto é fato, só não ver quem não quer. O stf está querendo legislar,governar e fazer inquérito, julgar e condenar. A constituição de 1988 não lhes ortografaram estas tarefas.

  4. Vcs dos blogs fiquem espertos , se isso continuar o xadão chega né em vcs, proibindo e com mandatos de apreensão.

  5. Como "jurista" de reconhecida competência, Garcia é um jornalista cujo talento é apreciado pelos milicos desde os "anos de chumbo" da ditadura. Portanto, novidade zero.

  6. Que desonesto. Em nenhum momento se falou em investigar quem está CRITICANDO o supremo, e sim em investigar uma organização criminosa que cria, reproduz, infla e dissemina notícias falsas, além de ameças.
    Esse tipo de jornalista que tenta confundir a população não tem escrúpulos.

    1. Esse jornalista já era bolsominion antes mesmo dos bolsominions existirem!

    2. A verdade é que, apesar de todo o sensacionalismo barato, não existem provas de um ação organizada que trabalha para o "assassinato de reputações". Durante muito tempo reinou no Brasil um pensamento hegemônico esquerdista nas áreas educacionais, jurídicas e etc. A maioria dos que estão no STF são adeptos desse discurso marxista/gramsciano sendo que parte da sociedade acordou, evoluiu e não se deixa mais enganar. Somado a isso temos um maior acesso a informação proporcionado pela internet e mídias alternativas. No entanto, o supremo perdeu o "time" (tempo), não aceita críticas e não atende mais os anseios da sociedade, algo que, até pouco tempo, atingia apenas os políticos. Querem instalar um estado policialesco como meio de impor a sua narrativa em vez de fazerem uma autoavaliação. Estão remando contra a maré !

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