Tecnologia

Lei obriga operadoras no RN a garantirem pelo menos 80% da velocidade de internet contratada

Fotos: Assessoria de Comunicação

As prestadoras de Serviço de Comunicação Multimídia que atuam no Rio Grande do Norte deverão garantir a partir de agora uma velocidade média de conexão à internet banda larga ou móvel, tanto no download quanto no upload, de, no mínimo, 80% da velocidade contratada pelo assinante.

Uma lei neste sentido de autoria do deputado e presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira (PSDB) foi sancionada pela governadora Fátima Bezerra (PT) e publicada no Diário Oficial do Estado esta semana. Há a possibilidade de aplicação de multa em caso de descumprimento.

“Infelizmente, é prática comum no mercado que os provedores anunciem uma velocidade de conexão grande, mas, quando o serviço é contratado, constata-se que o serviço fornecido é muito inferior ao acordado e, até mesmo, ao valor mínimo estipulado pela ANATEL. Em tais casos, a prestadora acaba se justificando com o fato de que o contrato trata da velocidade máxima, e não média, e assim o problema permanece sem nenhuma solução devido a ausência de penalidades objetivas, problema agora solucionado”, disse Ezequiel Ferreira.

Segundo a nova legislação, a velocidade média de conexão de internet será obtida através da média aritmética simples dos resultados das medições de velocidade instantânea, realizadas durante um mês.

Na hipótese da velocidade média de conexão à internet estar abaixo de 80% da velocidade contratada pelo assinante, a prestadora contratada deverá realizar o abatimento automático referente ao valor proporcional do serviço não prestado, acrescido de multa no valor do 10% do total da fatura, já no mês seguinte, observado o período da reivindicação e ocorrência do dano ao consumidor.

Opinião dos leitores

  1. As leis como esta e não tem fiscalizações , não tem efeito algum. Vamos ver se muda alguma coisa é se a ANATEL, faz alguma coisa.

  2. Mais uma que não da liga.
    É a mesma coisa das demais, tipo o cara não passar mais que 10 minutos em filas de bancos.
    Papel cabe tudo.
    Quero vê cumpri.

  3. Já existe uma norma federal de 2015 que prevê a mesma coisa… Eh muita eficiência dessa assembleia viu!

  4. Mais uma lei para se juntar às muitas q já temos. Não se trata de criar. Se trata de fazer cumprir. O que não se faz nem se fará.

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Diversos

Empresa contratada pela Prefeitura de Natal para coleta de lixo hospitalar está inabilitada pelo CREA-RN

O Blog do BG teve acesso a uma certidão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA em que consta como inabilitada para diversos serviços a empresa ALPHA SERVIÇOS E CONSTRUÇÕES LTDA – ME contratada pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal para realização da coleta de lixo hospitalar no Município. Sem contar que o atual contrato de prestação de serviço foi firmado durante a pandemia.

Segundo o CREA consta que a empresa está inabilitada para coleta de resíduos, serviços de construção, imunização de pragas entre outros, o que impediria que o contrato fosse firmado com o Município de Natal.

Veja abaixo:

Foto: Reprodução

Opinião dos leitores

  1. Bruno Giovanni, jornalista bom é o que busca as entranhas do assunto. Essa empresa da Paraíba que vc…. tem muito a esconder. Objetivamente sobre o tema da Vossa “importante notícia” provavelmente amanhã o Sr terá a verdade sobre os fatos. Lembre que o CREA não foi ouvido/consultado sobre o assunto!

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Diversos

Empresa contratada sem licitação pelo governo para restaurante popular já enfrenta denúncias de irregularidades

A empresa que o governo do Rio Grande do Norte contratou sem licitação para quatro unidades de restaurantes populares, a Paisagem Comércio, já é alvo de denúncia em duas das quatro unidades que arrematou.

As denúncias foram feitas à Vigilância Sanitária sobre os restaurantes de Parelhas e de Pau dos Ferros. Ela ainda foi contratada para unidades em Parnamirim e São Paulo do Potengi. Os contratos somam R$ 1,7 milhão, para seis meses.

“Nosso pleito fundamenta-se no fato de que a nova unidade do programa entrou em funcionamento na presente data sem as condições de higiene necessárias, nem tampouco com o atendimento dos procedimentos operacionais padronizados […]. Fato grave que se observa é o de que a unidade não apresenta afixada em local acessível o ALVARÁ SANITÁRIO do local, de acordo com as exigências mais básicas definidas pelos órgãos sanitários, o que não pode ser acatado, sob pena de penalização da população que se utiliza dos serviços pertinentes”, diz trechos da denúncia.

De acordo com o edital de convocação da Sethas, através do qual as empresas convidadas para serem contratadas ofertaram preços, a conformidade sanitária do restaurante de acordo com as regras da Anvisa seria item imprescindível para a contratação.

Em entrevista à rádio 95 FM na noite dessa quarta-feira, o controlador-geral do Estado, Pedro Lopes explicou que contratações como a da Paisagem ocorrem como exceção, e não regra.

“Não conseguimos fazer a licitação e tinha que continuar a prestação de serviço e teve que haver a continuidade por contratação emergencial”, disse ele

Lopes explicou ainda que contratos foram assinados em 2014 e pela legislação só poderiam durar por cinco anos e estendido no máximo por mais dois. É em meio ao término desses contratos que o governo convocou empresas para contratação emergencial.

Segundo o controlador, o convite foi para 24 empresas, nove das quais já prestavam serviço para restaurantes populares. Das quais, cinco se habilitaram. Segundo ele, o critério escolhido foi o menor preço, que caiu à metade do comum, saindo de R$ 10,63 em média a refeição para R$ 5,80.

“Se tivéssemos mantidos os contratos que foram encerrados, iríamos pagar R$ 4 milhões. Com a contratação emergencial foi de R$ 1,7 milhões. Não é nosso desejo licitação emergencial, mas foi feita ampla pesquisa com 24 empresas”, afirmou ele.

Outras irregularidades

O Blog do BG revelou na quarta que a Paisagem Comércio já tinha longo histórico de descumprimento de regras no programa do restaurante popular.

Relatório produzido pela Sethas em 2019 traçou o histórico do cumprimento contratual da Paisagem Comércio e Serviços.

Segundo o documento que foi encaminhado para providências da secretaria, a empresa começou a descumprir normas em 2016 quando alterou o cardápio e ofereceu comida de qualidade inferior ao contratado em Santa Cruz, além de ter precariedade sanitária flagrante.

Sucessivos processos administrativos foram abertos contra a empresa para que ele regularizasse o serviço contratado pelo estado.

Algumas das 10 irregularidades listadas em auditoria da própria Sethas:

– 13 de junho de 2018: condições sanitárias precárias, estrutura física inacabada e risco à saude – Unidade São Gonçalo do Amarante.

– 15 de junho de 2018: irregularidades no transporte do alimento, falta de nutricionista, cardápio incompleto – Touros.

– 27 de junho de 2018: terceirização do contrato por falta de cozinha industrial, algo proibido, para unidades de Natal, Ceará-Mirim, Touros, São Gonçalo do Amarante e Goianinha.

– Impedir que fiscais de Sethas realizassem inspeção em veículo que estaria transportando alimentação para o restaurante de Ceará-Mirim, em 2018.

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Diversos

Empresa contratada por R$ 19 milhões pela PMN para terceirização de pessoal do Hospital de Campanha tem menos de 10 meses de fundação e 200 mil de capital social

A T&N saúde, empresa Contratada pela Prefeitura do Natal por R$ 19.158.626,40, sem licitação, em razão de decreto de calamidade pública, para ofertar profissionais terceirizados para o Hospital de Campanha foi fundada há menos de 10 meses e tem capital social de R$ 200 mil.

A T&N saúde, tem entre seus sócios, uma sócia que tem parentesco com sócios  da a empresa JMT serviço de locação de Mão de Obra, que tem contratos de terceirização em várias secretarias da Prefeitura Municipal de Natal.

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